quarta-feira, 31 de julho de 2013


NICOLA GENZIANELLA NO PQEDITORE!


O PQEditore nos apresenta a última parte dedicada à edição "A Freira", história de Claudio Falco e desenhada magistralmente por Nicola Genzianella.

Antes de saudar nosso Dampyr em ação em Nápoles, deixamos vocês com a entrevista do desenhista da Lombardia, que soube reconstituir de modo impecável a única grande cidade italiana patrimônio da humanidade. (UNESCO)

Nos fale de sua formação
Nicola Genzianella: Depois do liceu científico, frequentei a Escola de Quadrinhos de Milão de 1986 a 1998.

Em qual escola gráfica você se inspira
Nicola Genzianella: Ao fim dos anos 80, comecei a ler revistas como L´Eternauta e Comic Art, descobrindo autores incríveis que influenciaram muito meu modo de desenhar. Artistas como Alberto Breccia (o maior), De La Fuente, Jimenez, Moebius, Mandrafina, somente para citar alguns, e todos os mais famosos desenhistas da escola italiana dos anos 60, 70 e 80 como Toppi e Battaglia, Tacconi, Capitanio, Gattia, Giardino, Uggeri, Milazzo sem esquecer Di Genaro que tive também a sorte de tê-lo como professor por um ano na Escola de Quadrinhos.

Qual é a marca registrada de seus desenhos 
Nicola Genzianella: Sempre usei uma técnica mista em que prevalece o pincel... gosto do desenho realista e rico de detalhes.

Nos fale de suas primeiras experiências
Nicola Genzianella: Por sorte e infelizmente a minha primeira experiência foi com um episódio de Zona X da Bonelli; infelizmente porque há pouco tinha deixado a Escola e não tinha talvez a bagagem necessária para enfrentar uma edição assim, e, o resultado foi apenas discreto; talvez também por isso não tive um seguimento. As minhas experiências sucessivas foram no campo publicitário. De 1994 a 1997 aportei em "O Intrépido", aonde tive uma continuidade.
Como foi o primeiro encontro com a Bonelli
Nicola Genzianella: Na realidade o primeiro verdadeiro encontro com a Bonelli foi em 1988 porque a Série Zona X, que eu citei antes, em 1990, foi seguida do EPIERRE de Gianni Bono. Fiz testes de vários gêneros para Antonio Serra, que me direcionou a Boselli para Zagor, mas não foi imediatamente, isso só aconteceu no outono daquele ano; quando fui inserido no staff da recém nascida série Dampyr, onde continuo sempre com o mesmo entusiasmo já há 15 anos.

No que se refere à Dampyr, quais são seus personagens preferidos
Nicola Genzianella: São tantos! Além dos vários protagonistas (Harlan de modo particular), têm os coadjuvantes (malvados ou não), que entraram na série, que eu também contribui, seja para caracterizar ou criar, cito Mulawa e Milius de modo particular.

Dampyr se move em vários ambientes, quando trabalha usa fotografias e documentações
Nicola Genzianella: É fundamental! A atenção aos detalhes e documentações podem fazer diferença, sobretudo numa série como Dampyr, rica de citações históricas e referimentos geográficos. Boselli e os outros autores da série me fornecem sempre muitas fotos, mas eu procuro completar com livros fotográficos e procura na internet.

Fale-nos da história "A Freira", nas bancas esse mês
Nicola Genzianella: Um dos episódios mais fascinantes de desenhar, rico de atmosferas, detalhes e ambientações muito diversas. Sem contar, se passa na Itália, como na experiência que tive anteriormente, quando a aventura se passou em Palermo, me dediquei mais para não decepcionar o atento público dampyriano.
Sua relação com as novas tecnologias aplicadas aos quadrinhos
Nicola Genzianella: Pouco a dizer. O meu trabalho ainda é totalmente "artesanal"... uso o computador e internet somente para fazer buscas. Para mim, trabalhar sobre a folha de papel e ver a página que pouco a pouco ganha "vida" é uma sensação insubstituível... e então temos concretamente um original, que é o "cartão de visitas" de seu trabalho.

Nos fale de seus projetos futuros
Nicola Genzianella: Acabei a pouco uma mini-história de Tex, que sairá a cores, acredito em novembro. Atualmente estou trabalhando em um novo episódio de Dampyr que se passará no Egito. Paralelamente, prossigo com minha experiência nos quadrinhos franceses com um novo livro para a Dupuis, no qual ainda estou trabalhando.


Publico originariamente no site: http://pqeditor.altervista.org/

segunda-feira, 29 de julho de 2013



Amanhã nas bancas italianas: Maxi Dampyr 5.


MAXI DAMPYR 5
O COLECIONADOR
Roteiro: Giovanni Di Gregorio
Argumento: Giovanni Di Gregorio
Desenhos: Corrado Roi
Capa: Enea Riboldi

Entre as nuvens eternas das Highlands Escocesas, Harlan Draka e seus companheiros enfrentam aquela que parece ser uma aventura de rotina contra um bando de não-mortos que infestam um velho castelo... Mas nada é o que parece ser... Em um caos sem aparente significado, surgem seres vindos de um pesadelo, os Noturnos, que desaparecem ao bel prazer, bonecos vodu transpassados por agulhas, esfinges que propõem enigmas, etc... E a coisa mais estranha de tudo é que os adversários não mortos resistem à luz do sol! A verdade é que, sem perceberem, Harlan, Kurjak e Tesla caem no jogo de Alel, o Colecionador, um semi-deus imortal e invulnerável que possui e administra um universo somente seu, onde é absolutamente onipotente; tem o direito da vida, morte e transformação das criaturas que lá vivem. Para destruí-lo, devem pedir ajuda a uma bela demônio e um cavaleiro medieval saído das páginas de Ludovico Ariosto...

sábado, 27 de julho de 2013


Comentário do Blog Italiano "Il Catafalco" para Maxidampyr 4:


MAXIDAMPYR 4/2012
OPERAÇÃO VIPER / GRITO DAS PROFUNDEZAS / A ESSÊNCIA DA LOUCURA
Argumento e Roteiro: Diego Cajelli
Desenhos: Marco Santucci / Giuliano Piccininno / Alessandro Baggi
Capa: Enea Riboldi

OPERAÇÃO VIPER: Harlan e Kurjak embarcam para uma missão de socorro no Caribe; devem trazer a salvo um grupo de ecologistas, que estão conduzindo um experimento na Ilha de Cayo Estrelita, em dificuldades por causa de um furacão. As vítimas desconhecem fazer parte de um experimento financiado pela Temsek, a bordo do cargueiro de resgate começam a se transformar em criaturas monstruosas que, junto a borrasca em fúria, darão trabalho aos nossos heróis.

GRITO DAS PROFUNDEZAS: Se passaram muitos anos da migração dos puritanos para a costa leste dos Estados Unidos; mas os tesouros que ficaram no fundo do mar ainda são fonte de grande interesse. Nas costas do Maine, está em curso a recuperação do Graceland, um navio que afundou no século XVII, mas a ação parece impossível: uma misteriosa entidade malvada está fazendo vítimas tanto no fundo do mar quanto entre os habitantes do vilarejo. No local, para as investigações de praxe, Harlan combaterá sozinho um exército de mortos vivos guiados por um pastor que deve encontrar a paz entre os escombros do Graceland.

A ESSÊNCIA DA LOUCURA: A história se passa no sul da França, onde Louis Blanchard, um criador de perfumes artesanais muito renomado, leva uma vida tranquila até quando um antigo segredo começa a vir a tona, na forma de aterrorizantes alucinações. No curso de séculos os Blanchard, seguindo as indicações de um demônio, criaram a essência sublime, capaz de enloquecer os homens, sacrificando jovens mulheres. Antes que seja muito tarde, Harlan e Kurjak enfrentarão as forças infernais, para que abandonem seus planos para Louis Blanchard.

Inevitável não gostar dessa edição, cujas histórias são de um dos maiores autores italianos. Operação Viper é uma história plena de ação que se passa num local restrito e claustrofóbico, que faz a ânsia do leitor aumentar a cada página. Os desenhos de Santucci se encaixam perfeitamente nas idéias do autor, com criteriosa atenção aos detalhes e dinâmica das figuras. Já a ambientação de Grito das Profundezas rende homenagem a Stephen King e, foleando a história, temos alguns indícios de detalhes retirados da grande carreira do Rei dos Calafrios.

Depois de King é a vez da história A Essência da Loucura, que caracteriza-se por uma narração que muda a todo momento, passa do presente ao passado com contínuos flashback, bem como, nos levando para outras dimensões. A fantasia de Alessandro Baggi, o levou a dedicar horas a mais nessa história, para a acertar com o argumento/roteiro tão complexos, mas o resultado final ficou fantástico.

quinta-feira, 25 de julho de 2013


SIMPLESMENTE ESTONTEANTE!
Zarema, a bela vampira... por Mauro Laurenti.

terça-feira, 23 de julho de 2013


O COMEÇO DO FIM...

As imagens abaixo, retiradas de Dampyr 157 (A Fúria de Thorke), com belíssimos traços de Nicola Genzianella, marcam o princípio do fim de Thorke... Mulawa faz uma "viagem" a Dimensão Negra, correndo riscos inimagináveis, para "testar" o perigosíssimo demônio canibal, que encontra-se fragilizado! Tudo a pedido de Harlan Draka! Foi salvo por Khaled, seu neto (Mulawa o adotou). A partir de agora um grupo de amigos de Dampyr com poderes especiais, se juntarão e vão enfrentar Thorke no seu território, para eliminá-lo!

domingo, 21 de julho de 2013


O RETORNO DE LUCA ROSSI 
Depois do sucesso no exterior, o desenhista de Verona aporta novamente nas páginas de Dampyr, ilustrando uma aventura de se "degustar" à luz da lua...

A edição 161 de Dampyr, nas bancas italianas em 3 de agosto, traz de volta um dos traços preferidos pelos leitores do caçador de vampiros bonelliano: aqueles de Luca Rossi. Depois de uma longa e bem sucedida passagem por "House of Mistery" - coleção da linha Vertigo, editada pela DC Comics - e uma passada rápida no nono Dylan Dog Color Fest. p desenhista novamente faz dupla com Mauro Boselli em uma história de atmosfera carrregada, movimentada pela presença de lobisomens. Os homens-lobos são mais assustadores, desenhados magistralmente pelos pincéis de Rossi. Encontramos o desenhista para um papo, que nos levou a conhecer mais sobre o trabalho dele em "Mal provocado pela lua"...

Como foi seu retorno às páginas de Dampyr? Quanto é diferente um argumento bonelliano (melhor dizendo, "boselliano"!) em comparação com os que encontrou no mercado dos Estados Unidos?
Depois da experiência americana, tinha vontade de retornar ao gênero puramente horror. Me encontrar com velhos personagens fazer uma nova aventura de Dampyr foi decididamente estimulante. Sinceramente, não encontrei grandes diferenças, talvez por que tive a sorte de trabalhar com autores muito detalhistas e que construíram histórias adaptadas para meu tipo de desenho. A diversidade pode ser encontrada principalmente na narrativa: os argumentos USA eram pensados para 22 páginas mensais e então a estrutura narrativa era muito rápida, com tempo de trabalho muito curto. Em Dampyr seguramente os tempos são mais dilatados, com ritmo de trabalho que permite que você demore mais sobre os desenhos e se preocupe com os detalhes.

As criaturas monstruosas são uma das suas especialidades: Sobre quais características dos monstros você gosta de apostar, para torná-los particularmente aterrorizantes? 
Os meus monstros não são muito "reais". Procuro sempre transmitir o medo através de sorrisos deformados, olhos desproporcionais, corpos em posições irreais, elementos que possam criar a sensação de desordem, mais que o próprio terror. O efeito que eu quero passar é um tipo de percepção distorcida do desenho, amplificado pelo contraste do claro/escuro.

Se divertiu com os lobisomens de "Mal provocado pela lua", então? Em que modelo dessas criaturas lendárias tomou como modelo, para chegar a sua versão? 
Me diverti muito! O lobisomem é uma criatura que sempre me fascinou e que desejava realizar nas páginas de Dampyr. Para encontrar inspiração observei as ilustrações do grande Bernie Whightson e revi filmes como: "O Homem Lobo", "Um Lobisomem Americano em Londres", "Bad Moom", "Na Companhia dos Lobos". O resultado não me parece mal... julguem vocês!

E agora? O que te espera? 
No momento estou trabalhando em um história de Tex... um Tex mais escuro que o habitual. Em seguida... vou ter que pensar nas mudanças: um dos trabalhos mais duros que existem, para homem ou desenhista que seja!


                                                                  Entrevista de responsabilidade de Luca Del Savio 

Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

sexta-feira, 19 de julho de 2013


DAMPYR E PARDS
Desenho de autoria do novo desenhista do staff dampyriano, Daniele Statella, feito especialmente para a Riminicomix/2013. O desenhista estará no stand da SBE, onde autografará o mesmo.

quarta-feira, 17 de julho de 2013


CAPA O MAXIDAMPYR 5/2013!
Nas bancas italianas dia 30/07.


O COLECIONADOR

segunda-feira, 15 de julho de 2013



O QUE ESPERA POR DAMPYR...
DE AGOSTO A DEZEMBRO

Das Highlands escocesas à Irlanda, de um vale perdido em Abruzzo aos vulcões islandeses, terminando em Berlim, com a "volta a cena" de uma antiga inimiga, e também outros!

Caros apaixonados pelo horror "made in Bonelli", neste momento de calor e férias chegando, nos gostamos de recordar também os prazeres da noite. Não somente uma pizza com os amigos e um cocktail inebriante... mas também os agradáveis pesadelos e as descargas de adrenalina das atmosferas de calafrios de Dampyr. Em uma noite quente, com lua cheia, do agosto que se aproxima, se desenvolve "Mal Provocado pela Lua". Esse é o título da edição 161 da nossa coleção (nas bancas em 3 de agosto), onde teremos uma história de licantropia, que se passa nas Highlands escocesas. A história marca o retorno aos desenhos de Dampyr, do crepuscular Luca Rossi, depois do sucesso obtido no mundo dos quadrinhos americanos. Ninguém como ele consegue jogar com as sombras, consegue iluminar sinistramente toda página com seu mágico pincel!
Mas as surpresas de verão não acabam. Em setembro graças as atmosferas também fascinantes invocadas pela marca de Michele Cropera, nos transferiremos para uma outra ilha européia, a Irlanda. Ali encontram refúgio as três Guardiães da Lei, para defender ninguém menos que... A história (nas bancas em 5 de setembro), se intitula "O Filho de Joan". A Joan em questão, alguns de vocês seguramente se recordam, é Joan Dunne, a mulher que teve uma relação com o Mestre da Noite, Lord Mordha. Um romance que gerou... talvez vocês todos saibam: Qual é o fruto da união entre uma humana e um Mestre da Noite? Se responderam "um Dampyr" vocês acertaram! Naturalmente, que em torno da potente e jovem criatura já esteja se travando uma luta da qual também farão parte as potências infernais!
Com as primeiras névoas do outono, voltaremos a Itália, em um vale perdido em Abruzzo. Um lugar dominado pelo Mal e para onde está indo uma equipe de serial killers, com a intenção de comemorarem ao modo deles o "Halloween": este é o título da história, sanguinosamente ilustrada por Marco Santucci, que irá para as bancas em 03 de outubro.
Preparem-se, porque, sempre no mês de outubro (dia 22 para sermos precisos), será o momento do nono Dampyr Especial. Mais especial impossível, graças aos desenhos do artista que responde pelo nome de Paolo Bacilieri. A marca particular do desenhista de Verona, nos acompanhará até a Islandia, onde Harlan, junto com Gudrun Finngadottir, deverá reencontrar seu amigo pastor de Reyjkavik, rapitado pelas forças infernais. Uma história bizzara, suspensa entre a lenda e o horror, na qual conheceremos o mago islandês Galdra Loftur e desceremos como nossos heróis a misteriosa universidade do inferno, tornando-se, como os protagonistas da história, estudantes da Escola Negra!
Todas as edições anteriormente citadas são escritas por Mauro Boselli, mas o número 164 de Dampyr (previsto para 6 de novembro), verá o retorno de outro "papa" do personagem: Maurizio Colombo, ressucitado da sua letargia zumbi de sua cripta, sonhou para vocês o retorno da vampira de Berlim. Em "Lamiah vive!", verão, também graças as páginas do mítico Majo, uma outra alucinante descida nos abismos da capital alemã, entre obscuros meandros e monstruosos escravos do Mal!
Como presente de Natal, em 5 de dezembro, teremos "O fim da caça". Claudio Falco e Giuliano Piccininno nos oferecerão, finalmente, a cabeça de um misterioso Mestre da Noite, que apareceu algumas vezes. Daremos dois índicios, para entenderem do que se trata: a última história que vimos envolvido, foi em "Terra de Ninguém" e o seu não-morto mais famoso vive na Noruega...
Meses intensos, então, para Dampyr e os dampyrianos... curtam mais páginas inéditas!
 

sábado, 13 de julho de 2013


SAMAEL E TESLA!
Por Nicola Genzianella.

quinta-feira, 11 de julho de 2013



Comentário do Blog italiano para Dampyr 152.

RETORNO A SHEFFIELD
Argumento e Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Fabio Bartolini
Capa: Enea Riboldi 

O número 152 de Dampyr mostra a conclusão da história ligada à falecida Lisa/Ljuba, com a revelação do porque Jeff Carter disparou contra ela.
A detetive Ann Spade está correndo num parque de Sheffield, quando um grupo de criminosos tentam agredí-la, como policial ela sabe se defender muito bem, mas a intervenção de Jeff Carter será determinante para salvar-lhe a vida.

Ann é a detetive encarregada de encontrar Jeff Carter mas, os dois se apaixonam, agora, ela se sente impedida de prendê-lo. Jeff retornou a Sheffield, sua cidade natal e onde viveu (antes de se tornar num serial killer justiceiro) com o nome de Samuel Eardley, mas está ciente de que a polícia de todo o mundo o está caçando e os momentos fugazes de felicidade, aliás momentos secretos com Ann, serão os últimos.
Nos rastro de Jeff Carter também está Harlan Draka, sedento de vingar Lisa e por fim nos pesadelos que tanto o atormentam.
Enquanto isso em Praga, Nikolaus e seus amigos spocks estão à procura de uma menina loira, avistada perto da livraria de Harlan; se trata de Ljuba, o alter ego de Lisa, que poderá finalmente viver livre da maldição de Thorke.
Em Sheffield pouco antes de ser atingido por uma bala da polícia, Jeff Carter revelará a Dampyr o que Lisa lhe contou, o levou a tomar a trágica decisão.

Mauro Boselli conseguiu, com estas edições relacionadas ao assunto Lisa, manter-nos presos à leitura, para conseguirmos as revelações, e também conseguiu surpreender a todos com um final inesperado e comovente.
As páginas de Bartolini são práticas, o que às vezes podem dificultar a cena, mas em contrapartida são agradáveis por demais aos leitores. Muito interessante às ambientações em Praga e muito simpática a anciã (spock) à procura de Ljuba. Particularmente interessante é que foi o próprio Bartolini quem deu "a face" a Jeff Carter (por indicação de Boselli fez a face de Jeff, semelhante a do ator Hugh Grant) e, agora coube ao próprio Bartolini, desenhar sua morte.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Novo desenhista!


HARLAN, KURJAK E TESLA!
Por Daniele Statella.


domingo, 7 de julho de 2013

Direto do Blog Il Catafalco



Comentário do Blog italiano para Dampyr 151.
A BRUXA RAINHA 
Argumento e Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Fabio Celoni
Capa: Enea Riboldi

Ann Jurging, nos últimos tempos, está atormentada por angustiantes visões que parecem vir da vidente Claudine Bobash, que milagrosamente escapou da morte quando Dampyr matou a Rainha Bruxa Helena Markov, transferindo os poderes a Ann.

Ann pede ajuda ao amigo Harlan e, juntos se deixa levar pelas visões até uma ilha perdida no Mar Egeu.
Durante a viagem Claudine Bobash não para de atormentá-los, conseguindo fazer com que Ann retorne ao seu aspecto real, ou seja, aquele de uma velha senhora robusta.

Na ilha vulcânica teremos o encontro decisivo, onde Bobash, ajudada pelas Erinini, procurará, em vão, matar Ann para obter o poder da Bruxa Rainha.
Nesta aventura veremos, pela primeira vez, Dampyr em sérias dificuldades, profundamente triste pela perda de Lisa (morta por Jeff Carter em Dampyr 150), não consegue encontrar forças para ir em frente e se perguntará se vale realmente a pena continuar com sua luta contra os Mestres da Noite.
A escolha para desenhar as páginas desta aventura de Dampyr, suspensa entre antigos mitos, lugares mágicos e a crueldade do mundo real, de Fabio Celoni se revela ótima, considerando a notável versatilidade do artista, capaz de mover-se agilmente tanto no universo Disney quanto nos pesadelos de Dylan Dog.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Luca Rossi


LUCA ROSSI EM AÇÃO!
Moreno Buratini em seu facebook postou a foto abaixo. Luca Rossi que estava já há algum tempo sem desenhar Harlan Draka & cia, volta a série com uma história de lobisomem e que se passa na Escócia. 


quarta-feira, 3 de julho de 2013

A FREIRA


Amanhã nas bancas italianas: Dampyr 160.



Harlan está em Nápoles para enfrentar uma letal e belíssima "retornante"...
A FREIRA


Roteiro e argumento: Claudio Falco
Desenhos: Nicola Genzianella

Capa: Enea Riboldi

Nem sequer a morte trouxe paz para Agnese Ayala, jovem transformada em freira contra a vontade numa Nápoles de mais ou menos 1600, e que conheceu o amor de um fascinante Príncipe do Inferno. Obcecada por uma paixão que desafia o nada e o esquecimento. Agnese revive numa Nápoles de hoje para reencontrar seu amado, e mata com a ajuda de suas irmãs fantasmas. Entre ela e a última descendente dos Ayala, há somente Harlan, Kurjak e o simpático Dom Raffaele...

segunda-feira, 1 de julho de 2013


Claudio Falco nos conta como nasceu o episódio de Dampyr que vai para as bancas em julho - A Freira, ambientado na "sua" Nápoles. Mas vamos ouvir as palavras do autor e descobrirmos como será a nova aventura italiana de Harlan e seus companheiros caçadores de vampiros.
"RETORNO A NÁPOLES"
 Quando Mauro Boselli falou comigo pela primeira vez da possibilidade de que eu escrevesse, depois de sua "A Maldição de Varney! (Dampyrs 52 e 53), uma nova aventura de Dampyr ambientada em Nápoles, a minha primeira reação foi topar no ato... Cinco minutos depois comecei a suar frio, mas já não podia voltar atrás! Como lidar, com o "agravante" de ter nascido na cidade, o "terreno minado" das paisagens e das tradições de um lugar esculpido no imaginário coletivo por milhares de romances, filmes e peças teatrais? Como não cair na armadilha dos lugares comuns? E, sobretudo, onde encontrar uma idéia que me permitisse invocar o passado pleno de magia da minha cidade, mas que que já não tivesse sido usado muitas, muitas vezes?

Descartados a princípio os vários pontos conhecidos por todos, me vi encurralado num beco sem saída. Por sorte, para me tirar das dúvida em que me encontrava "apareceu" o fantasma de Marie-Henri Beyle. E este, me ofereceu algo, como na melhor tradição napolitana, me fez recordar de um livro, na época um autêntico best seller, atribuído (muito provavelmente sem qualquer fundamento, mas esta é uma outra história) a: "A Crônica do Mosteiro de Santo Arcangelo", extraída dos arquivos de Nápoles. Era a história que procurava, plena de sangue e mistério, escura e barroca, pronto, estava ali! Harlan e Kurjak já podiam partir para Nápoles. Por mais estranho que possa parecer a quem não nasceu por aqui, Nápoles, "o lugar do sol", é um lugar quase perfeito para uma história de horror. Os palácios do centro histórico, os becos, as vias Tribunali e Spaccanapoli que levam a época romana, a parte percorrível dos subterrâneos da cidade, fornecem uma gama de locais ideais.

Assim, "armado" de minha máquina fotográfica, fui dar uma volta para recolher documentações para Nicola Genzianella, o desenhista de Dampyr 160 (um italiano originário de Turim, que transportou para as páginas o "espírito" da cidade e me deixou na dúvida se não tem um antepassado napolitano). E então, Palácio Sangro Casacalenda foi transformado, na ficção, Palácio Ayala. Temos também o histórico Café, sempre usado como ponto de encontro dos intelectuais napolitanos, o Convento de São Gregório Armenio, a antiga Pizzaria, onde foi inventada a pizza Margherita e, obviamente, o Convento São Arcangelo. Seguramente não poderia faltar os coadjuvantes que animaram Dampyrs 52 e 53. Tive trabalho para dar novamente voz a Don Raffaele, a Almerinda e Piccerilli. A voz, eis o problema. Que voz dar aos personagens "locais"? Como dar a eles "voz" mas no rítmo próprio da lingua napolitana, sem exceder na utilização do dialeto local? Essa parte foi provavelmente a principal dificuldade na realização dessa história.

Dentro de pouco dias Dampyr 160 estará nas bancas. Eu só posso esperar (com uma ansiedade além do habitual), a opinião dos leitores.

Claudio Falco



Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it