quinta-feira, 31 de maio de 2012


LUCA RAIMONDO NO CARTOONMAG

LUCA RAIMONDO, DE MICKEY MOUSE À SERGIO BONELLI EDITORE
Olá Luca, seja bem vindo, poderia se apresentar aos leitores do Cartoonmag.
Me chamo Luca Raimondo, sou de Salerno e nesta (explêndia) cidade, vivo desde que nasci. De uma década para cá, sou desenhista de quadrinhos profissional, colaborando sobretudo com a Sergio Bonelli Editore.

De pequeno lia Mickey Mouse, também hoje é um amante dos quadrinhos? Também de mangá?
Sim, a paixão pelos quadrinhos manteve-se e creio que foi muito positiva, porque penso que escolher uma profissão que ao mesmo tempo é també uma paixão, é um privilégio. Naturalmente, o gênero dos quadrinhos mudaram com os anos, se de pequeno lia Mickey Mouse, na adolescência me direcionei para as produções Bonelli. Não me "liguei" nos mangás, exceto alguns autores, com características mais "ocidentais".

De onde provém sua paixão?
Imagino da propensão pessoal pelos quadrinhos. De fato, de pequeno, usei minha capacidade de desenhar mais para contar que para ilustrar.

Em 2002 chegou à Bonelli com Jonathan Steele, o que pode nos dizer a respeito?
Desde que me "bateu" a idéia de fazer quadrinhos profissionalmente, vi que a Sergio Bonelli Editore seria meu destino. Primeiro porque como disse, apaixonado, seguia de forma constante, diversas edições da Bonelli, mas também por causa do testemunho de diversos amigos que já colaboravam com a referida editora. Na prática, sondando o mundo dos quadrinhos internamente, me dei conta que Sergio Bonelli, foi o editor italiano que deu dignidade a profissão de desenhista de quadrinhos. Depois de muitos testes (em um período de crise para o setor até pior que a atual), a ocasião de publicar minha edição bonelliana me foi dada em Jonathan Steele. Federico Mamola (o autor) precisava de "reforços" no staff para garantir lançamentos mensais e as minhas páginas de teste, foram julgadas entre as "melhores", e, que atendia os propósitos da editora. Meu primeiro trabalho agrado muito a Sergio Bonelli (bondade dele), que me telefonou pessoalmente na minha casa, para me cumprimentar. Me disse para qualquer dia, dar um giro pela redação com minha edição, para pedir se algum personagem mais famosos que Jonathan Steele não estivesse precisando de mim. Incrível...

É um amante do horror, quanto há de você em Dampyr?
Há aquilo que como desenhista tenho o direito de poder me intrometer! Na verdade, desenhista não tem qualquer influência sobre o que esta sendo contado, devo-me atentar ao que quer o argumentista da edição que desenho e Mauro Boselli, que é o criador e responsável pela série. De modo geral, o meu trabalho consiste basicamente, em dar forma às idéias dos outros. Eu tenho somente a tarefa de redefiní-las, de dar veracidade a elas, de modo que o leitor possa usufruir da melhor maneira possível, a história contada.
Qual o personagem que gostaria de desenhar? 
Pouco tempo atrás teria respondido Dylan Dog. Mas a Bonelli me presenteou há pouco tempo, me confiando uma história curta do "indagador do pesadelo", que irá para as bancas em 2013, na série Dylan Dog Fest. Agora tem Diabolik. No futuro quem sabe, se entre um Dampyr e outro, me sobrar tempo e se a Bonelli não tiver nada contra...
Colabora com o mercado francês, quais são as diferenças em relação ao mercado italiano? 
Bom, em primeiro lugar preferi interromper a minha colaboração com o mercado francês. Por motivos logísticos há algum tempo, não estava mais conseguindo trabalhar nos dois mercados (italiano e francês), e, sendo fidelíssimo à Bonelli, preferi dedicar-me somente a ela. Contudo, voltando a sua pergunta, tenho a dizer que na França, há uma abordagem diferente em relação a quadrinhos. Enquanto que na Itália é ainda muito pouco valorizado, considerado prativamente como "coisa de criança" ou de nerds, na França, os quadrinhos, são considerados com livros desenhados. Na verdade, na França há uma gama maior do gênero que na Itália, ainda são incapazes de "germinar", senão com uma minoria de apaixonados. Na Itália, publicar histórias em quadrinhos mais "apuradas" significa ir de encontro ao suicídio editoral. So conseguem publicar essas histórias aqueles que conseguem fazê-lo com baixos custos de produção. 
Qual é o seu estilo?
Eu prefiro traços claros. Mas trabalhando num título onde as atmosferas tem sua importância e não podendo utilizar as cores, uso sempre dos tons escuros e suas nuances. Ao menos tento.

O gênero erótico te atrai, no futuro desenhará algo neste gênero? 
O gênero erótico é mais um passa tempo. Como a tradição de desenhista em quadrinhos italiano "requer". De fato, no passado (agora não é mais assim), o desenhista de quadrinhos antes de aportar em uma editora "importante", tinha apenas um modo de exercitar-se e ao mesmo tempo ser pago e ter seu trabalho publicado: quadrinhos para adultos! Quando chegou a minha vez de atuar nesse gênero de quadrinhos, tinham começado a parar de produzí-lo. Os títulos que hoje permitem aos jovens de aparecerem não existiam, alguns históricos estavam se encerrando, eu então, imigrei profissionalmente para a França, onde descobri que também o quadrinho erótico de lá, tem uma forma diferente de produção. Para se ter uma idéia, o papel das revistas eram especialíssimo. Eu não sei se no futuro desenharei mais histórias do gênero erótico. Penso que seja muito difícil, porque tem que ser um projeto de muitíssima qualidade, para me convencer. Além obviamente, de uma boa compensação financeira.

Próximos trabalhos? 
Para o futuro próximo prefiro dedicar-me a Dampyr, uma série que gosto muito de desenhar e que toda edição me permite mudar de lugar. As histórias dos protagonistas se passam em todas as partes do mundo. Eu não gosto de viajar, mas fazê-lo com os pincéis é divertido.

Um desejo seu para o amanhã? Onde podem seguí-lo nossos leitores? 
Meu desejo é poder ver meu trabalho melhorar dia após dia. E o seus leitores, bom, como digo sempre, para terem notícias minhas, não devem fazer nada que não seja, seguir Dampyr.

Obrigada pela cordialidade, disponibilidade e te desejo o melhor.
Obrigado a você.

Luca Raimondo nos presenteou com um desenho da nossa mascote Mira, muitíssimo gentil!!!
Entrevista feita por Veronica Lisotti, publicada originariamente no site: www.cartoonmag.it

terça-feira, 29 de maio de 2012


RELACIONAMENTO COMPLICADO!
Não é somente Harlan Draka que tem um relacionamento díficil com seu pai... Abaixo Stuart Morisson, está numa casa no meio dos campos escoceses... o senhor que atiça o fogo é seu pai. O princípe dos elfos. Ele apareceu para Stuart, para lhe dizer que sua mãe corre perigo no Byrstane Castle, devido a presença maléfica de Lourd Soules. O pai de Stuart lhe avisa que protegê-la, o mesmo não fará com Harlan e Maud, que lhe enfrentaram no passado. O encontro é um nova tentativa de aproximação do princípe em relação a seu filho.
Os traços são de Alessandro Scibilia na sua estréia no staff dampyriano (edição 140).

domingo, 27 de maio de 2012


APERTE O CINTO, SENHOR!
A cena abaixo, sempre acontece quando um avião vai aterrisar. Sorte de Harlan Draka, que a aeromoça lhe pediu para afivelar o cinto, pois estava sonhando com Lisa. Sua paixão... que está sob o domínio de Thorke, o responsável pelo canibalismo entre os homens. Ela é completamente esquizofrenica... mas Dampyr, não desiste de libertá-la de seu dono.
Traços de Arturo Lozzi - edição 85.

sexta-feira, 25 de maio de 2012


ESPORTE PREDILETO...
A mulher abaixo ficou belíssima nos traços de Alessandro Baggi. Na verdade, trata-se de Lady Nahema, que adora seduzir os homens. A bela demônio está prestes a seduzir Duarte, um desenhista amador, que está enfeitiçado por ela e tudo o que desenha se torna realidade. Como ele é morador de Barcelona, a bela cidade da Catalunha está ameaçada... pois os monstros que desenha numa história em quadrinhos de sua autoria, têm aparecido na bela cidade! Mas tudo é parte de um plano para atrair Dampyr para uma armadilha.
Imagens retiradas do Dampyr Especial/2011.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


DAL BUIO 144!
Na seção de cartas, Marco Santucci foi citado, pois será a história dele que abrirá o próximo Maxidampyr, que sairá no verão europeu:

"A ilustração que vêem abaixo, opera de Marco Santucci, faz parte de seu pequeno, mas rico Artbook, que contém também desenhos do seu Tex e de vários heróis dos quadrinhos (querem ver um pouco mais, podem fazê-lo acessando seu site: www.marcosantucciart.com). Santucci está para retornar entre nós com a história de abertura do próximo Maxidampyr, com textos de Diego Cajelli, onde o veremos em ação numa história que se passará num navio cargueiro invadido por monstros em plena tempestade... uma história de horror perfeita para os traços do nosso artista".

segunda-feira, 21 de maio de 2012



DAMPYR 144!
A edição 144 traz a história da Coroa de Ferro (que só termina na edição 145). Boselli em seu enredo coloca a linda Milão como pano de fundo de uma história que se passa na atualidade e no passado. Um homem que reencarna há séculos para proteger a Coroa de Ferro. Um demônio que a busca incessantemente pelo poder que ela transfere a quem a colocar na cabeça. Reza a lenda que o Imperador Constantino, Napoleão Bonaparte, entre outros a usaram. Edgardo Zani contato de Caleb Lost em Milão, ao receber uma carta de tarô, pede ajuda a Caleb, para localizar a Coroa. Mas o demônio das coisas perdidas, também está na "parada"... Harlan, Kurjak e Tesla, terão de enfrentar um perigoso inimigo... mas contarão com um ajuda inesperada: um outro Mestre da Noite, que quer a Coroa continue "desaparecida"!
Os magníficos traços são de Majo, que volta a série (em grande estilo) depois de uma longa ausência.

sábado, 19 de maio de 2012


CONVITE IRRECUSÁVEL!
Tesla faz um pedido a Kurjak: "Se ela a leveria para um passeio noturno de gôndola. Afinal, segundo ela estão num dos lugares mais romântico do mundo e seria um pecado não aproveitar". Kurjak concorda e Harlan libera "os pombinhos" para se divertirem. Dampyr e pards estão em Veneza, com a ajuda de Padre Alvise, investigar o desaparecimento de pessoas.
A página acima pertence a edição 143 - A Boneca Veneziana, cujos traços são de Alessio Fortunato (seu segundo trabalho dampyriano)

quinta-feira, 17 de maio de 2012


CHEGOU PERTO DEMAIS...
Dampyr e pards estão na África do Sul para investigar a possível ação de um Mestre da Noite. Assassinatos estão acontecendo e as vítimas aparecem sem sangue. Todos moradores do Distrito 6. O que por trás disso tudo é especulação imobiliária...fomentada por Victor Laforge, o Mestre da Noite. Mama Becky, contato de Caleb Lost, depois de uma conversa com o Detetive Stan Nuvuio, pede que intensifique as investigações. Esse entra ação e comenta com seu chefe o que pensa a respeito. O que o detetive não sabia é que seu chefe faz parte do esquema! Em contato com De Witte, o chefe de tudo em parceria com Laforge, decidem eliminar o detetive... para isso Laforge usa seus não-mortos e coloca a culpa numa gangue local!
Os traços são de Michele Benevento, que com essa edição, marca sua estréia no staff dampyriano.

terça-feira, 15 de maio de 2012


FABRIZIO RUSSO: "A MINHA FORMA DE COMUNICAÇÃO? OS QUADRINHOS!"
Hoje conosco, Fabrizio Russo, Ilustrador milanês. Obrigado por ter aceito esta entrevista.
Obrigado por me convidar.

Fabrizio em 1991 frequentou a escola de quadrinhos de Milão e seguiu as lições de Enea Riboldi, o que recorda daquele período?
Em 1991 tinha 21 anos, passou realmente tanto tempo e falando de recordações, começo a me sentir como aqueles coronéis da reserva, que nos bancos da praça, contam sobre aventuras do passado. Deixando a melancolia de lado, recordo com grande paixão, entusiasmo, a vontade de não parar de desenhar, tentar chegar a um nível de profissionalismo que me permitisse publicar. Recordo os primeiros fanzines realizados junto ao meu amigo e companheiro de escola, Maurizio Rosenzweig Enea, que só de conviver com ele, me fazia entender o que significa fazer profissionalmente este trabalho; às discussões sobre este ou aquele desenhista, qual o melhor, blá, blá, blá. Foram anos belíssimos, em que Dylan Dog estava no máximo de seu esplendor, vendendo 1.000.000 de exemplares. Os Dylan Dog Horror Fest... paro por aqui, senão vou chorar.
Em 1994 chegou a Bonelli em "Zona X" e realizou graficamente Robinson Hart em sete episódios da série que acabou. O que ficou desta experiência?
Na realidade em 1994, iniciei a colaboração com a Bonelli realizando duas histórias autoconclusivas de Vicenzo Beretta, depois desse acontecimento me propuseram trabalhar com Luigi Mignaco em Robinson Hart. Para mim foi uma oportunidade imperdível, porque Luigi na época já era um argumentista renomado e experiente, escrevia Mister No e Dylan, e depois porque estas minisséries, narravam as aventuras de um viajante no tempo, o que dava um enorme trabalho de documentação, graças ao qual meu nível de profissionalismo se solidificou.
Você e Dampyr, que relação existe entre vocês?
Estamos "namorando" há 10 anos e devo dizer que as coisas entre nós vão muitíssimo bem. Na realidade entre Zona X e Dampyr, aconteceram três histórias de Martin Mystere, mas o verdadeiro salto de qualidade, ocorreu com Dampyr. É uma série realmente desafiadora, não somente pelo estilo das histórias, a severidade de Mauro Boselli (graças ao qual melhorei muitíssimo), mas sobretudo pelo altíssimo nível de todos os desenhista do staff. Apenas chegado, tive que "enfrentar" profissionais como Majo, Andreucci, Luca Rossi, Genzianella, Maurizio Dotti, etc, asseguro que quando quando desenhava, minhas mãos tremiam!
Colabora com editora francesa Clair de Lune, com a qual adentrou no mundo dos polinésios da Ilha de Páscoa, é um gênero que te atrai? Nota alguma diferença em relação ao quadrinho italiano? 
Se você se refere a minisérie Rapa Nui (acabará em mais duas edições) da Clair de Lune, são flashbacks do tempo da colonização por parte dos polinésios da Ilha de Páscoa, mas são momentos ambientados num futuro próximo, 2050, e um pouco mais a frente, 2070, tem gênero histórico, fantasioso, uma mistura de tudo um pouco. Foi um projeto, um desafio, mas seguramente muito divertido, estimulante e gratificante de fazer. No que concerne ao mercado francês, digo, que são enormes as diferenças, se comparado com o italiano. Na França os quadrinhos são considerados "literatura ilustrada", as edições são sempre coloridas, o desenhista tem muito mais liberdade, pode dar algum "pitaco" na história, e sobretudo, quando te perguntam: "Trabalha com o quê?" Respondo... "desenho quadrinhos", não te falam... "Sim, ok! Mas isso é trabalho?"  
Prefere desenhar em preto e branco ou a cores?
Prefiro em preto e branco! Sou parcialmente daltônico... e também míope, como pode ver escolhi o trabalho certo para mim!

Em seu blog pode-se apreciar seu lado cômico, por alguns desenhos que estão lá, já pensou em criar um personagem cômico?
Na realidade, os desenhos humorísticos me servem para dar "umas férias" em zumbis, vampiros, fantasmas, etc. Na realidade não penso em um personagem humorístico meu, mas me seria prazeiroso ilustrar uma história usando um estilo menos realístico e mais informal... Quem sabe talvez em uma outra vida.

Você é leitor de mangá ou outros quadrinhos?
Ultimamente o tempo está curto, ultimamente estou concentrado nas produções francesas e claro leio Dampyr e outras produções italianas. Com relação a mangá, admito minha ignorância...dos japoneses gosto das artes marciais.

Se pudesse escolher um personagem para desenhar, qual escolheria?
Toda vida Tex ou Tenente Blueberry.
Quais são os valores educativos por de trás dos quadrinhos? Pode a arte dos "balões" ensinar qualquer coisa aos jovens?
Eu penso que os quadrinhos são sobretudo uma forma de comunicação que utiliza a linguagem figurada para contar histórias, é um instrumento, como tal pode ser usado de várias maneiras e para muitos fins. Resulta que os valores que estão por trás dos quadrinhos são muitos, educativos ou não... depende do tipo de escolha que se quer fazer. A arte dos "balões", pode ensinar a ler de uma maneira "relaxada". Penso nas histórias de Prat, o Ken Parker de Berardi e Milazzo só para citar três casos, que não podem ser considerados "romances ilustrados"? Estamos reduzidos infelizmente a Itália para dar mais dignidade aos quadrinhos, e chamá-los de "Grafic Novel" não me parece uma grande coisa.
Como vê daqui dez anos a situação dos quadrinhos na Itália?
Nada desesperador, penso que continuarão a existir, provavelmente voltados para um seguimento específico, o prazer que proporcionam hoje será menor, seguramente utilizaremos suportes digitais, mais para leitura que para realizá-los, mas não acredito na morte dos quadrinhos daqui a poucos anos.

Pode-nos antecipar seus próximos trabalhos?
No momento estou a pleno vapor desenhando Dampyr, cuja história que iniciei, deverá ir para as bancas em fevereiro de 2013, e tenho outros dois no arquivo, mas não tenho idéia de quando serão publicados. Nesse meio tempo, estou terminando o segundo volume de Rapa Nui para Clair de Lune, que deve ir para as bancas em outubro, gostaria de prosseguir com o trabalho na França, mas vamos ver, um passo de cada vez.

Quer agradecer a alguém?
Acho que sou uma pessoa iluminada, tenho a sorte de fazer o trabalho mais lindo do mundo e por isso, agradeço a sorte...mas isso faço todos os dias... Agradeço às pessoas que me suportam e frequentemente me suportam, e obviamente agradeço por esta oportunidade e pela hospitalidade.

Onde nossos leitores podem buscar mais informações a seu respeito?
Bem, podem me encontrar no http://fabrizioillustratore.blogspot.com ou no facebook: Fabrizio Russo Illustratore.


Matéria publicada no originariamente no site: www.cartoonmag.it

domingo, 13 de maio de 2012


COMENTÁRIO DO BLOG "DEL CATAFALCO"
Comentário do Blog italiano para Dampyr 145.

O DEMÔNIO DAS COISAS PERDIDAS
Argumento e Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos:
Majo
Capa:
Enea Riboldi

A edição 145 de Dampyr (abril/2012), contém a conclusão da aventura passada em Milão, por Harlan Draka e seus fiéis companheiros.



Enquanto o Senhor Zani lê as páginas do diário dos Barelli, o violonista amigo de seu pai, Harlan e Kujak tornam-se testemunhas das trágicas reencarnações do azarado através do séculos, até os tempos da Segunda Guerra Mundial. As páginas do diário mostram claramente o mistério das cartas do tarô, deixando uma interrogação sobre a identidade do "mago".
Enquanto isso, Tesla chega a Milão e ajuda nas investigações, descobrindo o lugar onde possivelmente pode estar escondida a coroa de ferro tão cobiçada pelos perseguidores dos Barelli.
Os antigos muros do Palácio Gorani se transformam no teatro da decisiva batalha entre o time de Draka e as legiões infernais, guiadas pelo sinistro inquisitor responsável pelas mortes dos Barelli, contra as quais nao surtem efeito as balas com sangue de Dampyr. Quando a sorte vira as costas para nossos heróis, terão a inesperada ajuda do vampiro Saint Germain.


Também nesta edição podemos ver que a narração se completa através dos episódios pertencentes ao passado, que não são somente importantes para a aventura dampyriana, mas transformam-se também em uma prazeirosa testemunha documental de acontecimentos históricos de Milão.
Majo confirma seus dotes artísticos mostrando notável versatilidade, da perfeita reprodução das roupas de época à anatomia grotesca das criaturas infernais.

sexta-feira, 11 de maio de 2012



BRUMOWSKI SALVANDO KURJAK!
O Capitão Aviador Godwin Brumowski foi uma lenda durante a Primeira Guerra Mundial. Tinha fama de imortal... os inimigos diziam que tinha um pacto com o diabo. Na verdade Brumowski foi vampirizado por Draka. Agora, em plenos tempos atuais, ele viu pela tv, um companheiro seu de luta, vivo, caminhando durante o dia no Himalaia. Nesse meio tempo, Dampyr e pards já souberam da novidade. Um vampiro que pode caminhar à luz do dia? Já no Himalaia, acampados num ponto acima das trilhas convencionais, em plena nevasca, Kurjak e Tesla estão atentos, quando de repente a bela vampira se sente observada. Kurjak, ainda faz piada: "Com certeza, não é o abominável homem das neves!" Os dois parte para ação, só que nosso soldado não se da bem. O material de alpinismo não vai segurá-lo por muito tempo e a queda no precipício parece inevitável... quando de repente aparece uma amiga: Brumowski, que avisa a Harlan já a caminho, que pode ficar aonde está, que devolverá Kurjak, são e salvo.
Imagens retiradas da edição 129, com traços de Alessandro Bocci.

quarta-feira, 9 de maio de 2012


VAMP-SINAL!
Dampyr pediu a Tesla que fizesse uma ronda por Veneza à noite, afinal ela "enxerga" melhor que ele e Kurjak. Eles estão na busca da boneca da Baronesa de Navager, que pode estar relacionada ao desaparecimento de turistas na bela cidade italiana. Ela, diz que gostaria de ter a sorte do Batman, que sempre pega os bandidos no momento da ação deles. Kurjak diz que não é uma questão de sorte, mas sim do Bat-Sinal e cria o Vamp-Sinal, para Tesla acioná-lo, que ele ficará de olho céu. Tesla "adorou" a gracinha do soldado...

segunda-feira, 7 de maio de 2012



DAMPYR, POR MAURO LAURENTI!
Especialmente para Napoli Comics 2012.

sábado, 5 de maio de 2012


Hoje nas bancas italianas: Dampyr 146.

É primavera... acordem, meninas... o homem verde escolherá uma de vocês...

O SENHOR VERDE
Argumento e Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Michele Cropera
Capa: Enea Riboldi

O encantador vilarejo de Ashwood é a essência da Ingleterra campestre. Quando a sua paróquia começa a ser infestada por fantasmas dos ex-pastores anglicanos, as duas caçadoras de fantasmas: Maud Nightingale e Nicole Simmons, partem para o local imediatamente, acompanhadas do membro canino dos Ghost Hunters, Thor. Mas Harlan e Stuart, chamados para ajudá-las, descobrem que elas desapareceram do nada, juntas com Thor e o novo pastor, sem que os habitantes de Ashwood se dessem conta. Qual mistério oculto está enterrado sob o encantador vilarejo? Porque nenhuma mulher circula mais pelas estradas de Ashwood? E que coisa representa a escultura do "homem verde", esculpida nas colunas da igreja?

quinta-feira, 3 de maio de 2012



ARMADILHA DE BUGSEY!
Jeff Carter, Harlan Draka e Kurjak juntos, estão no encalço do novo chefe da MS-13, que é o gangster vampiro Bugsey Siegel, que comanda parte do crime de Los Angeles. Abaixo, na edição 139, Dampyr e Kurjak, e o serial killer, Jeff Carter, que capturou um membro da MS-13, conseguiu descobrir aonde é o esconderijo da gangue. Eles invadem o local. Kurjak sempre preparado, aciona um sinalizador... e de repente na frente deles, Bugsey! Dampyr consegue perceber que é uma ilusão e uma armadilha... bem a tempo.
Mesmo ferido, Jeff não dá trégua!



Mas Bugsey tinha um plano "B", caso seus inimigos não fossem eliminados: deixou a carteira de policial de Ann Spade, para que eles a encontram-se e soubessem que ela está em poder dele! O encontro final se aproxima...
Os belíssimos e detalhados traços são de Fabrizio Russo.