sexta-feira, 31 de agosto de 2012


DAMPYR DE DEZEMBRO!
Na sua página no facebook, Alessandro Bocci, disponibilizou uma página de seu Dampyr, que irá para as bancas em dezembro próximo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012


FISGADO...
O Dampyr Especial/2011, nos leva a linda Barcelona... Sem saber, o desenhista amador Duarte, está sendo seguido e será usado por Lady Nahema, abaixo ela lindíssima nos traços de Alessandro Baggi, força um encontro com o inocente desenhista, que "enfeitiçado", a convidará para uma visita ao seu apartamento. O esporte predileto da bela demônio é seduzir os homens, mas seu objetivo seduzindo Duarte é destruir Harlan Draka.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


UM PULO NA DIMENSÃO NEGRA...
Nos pântanos da Loisiana ouve-se que desde a década de 20, pessoas desaparecem estranhamente... Na realidade, os irmãos Patou, caçadores e coureiros, descobriram o demônio Samanum em suas andanças pelo Bayou (pântano). O demônio prometeu a eles vida eterna se em troca o alimentasse com sangue humano. Nos dias atuais, o Professor Millius, amigo de Harlan Draka, ligou para Dampyr, pois um grupo de pessoas chefiados por um amigo seu, desapareceu nos pântanos. Ao investigar, com a ajuda de Kurjak, Harlan se depara com o demônio... e já que armas não resolvem, só uma opção, devolver o demônio à Dimensão Negra, onde os sentinelas negros, punem com a morte os demônios que fogem e o raros visitantes. Pouquíssimos voltaram para contar a experiência... Harlan Draka é um deles!
Os traços são de Giuliano Piccininno.

sábado, 25 de agosto de 2012


STEFANO ANDREUCCI NO DAMPYR 100!
Uma página que chama atenção em Dampyr 100.
Infelizmente, Stefano Andreucci foi deslocado para o staff de Tex.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012



SAMAEL SALVANDO TESLA! 
O que vemos a seguir, na edição 54, é Samael salvando Tesla de Nergal... Numa situação única até aqui, o Teatro dos Passados Perdidos está recebendo um grupo de atores. Nergal e seus asseclas, aproveitam a oportunidade para atacar...
Detalhe, Nergal e Samael em sua forma original... Os belos traços são de Maurizio Dotti, na edição 54 - O Teatro dos Passos Perdidos.

terça-feira, 21 de agosto de 2012


TESLA EM AÇÃO E LINDÍSSIMA!
Dampyr e pards foram parar numa Londres do final dos século XIX. Estão a procura de informações para enfrentar Lord Marsden. O Mestre da Noite Londrino. Um inimigo perigosíssimo. Abaixo, na edição 136 com traços de Stefano Andreucci, nossa Tesla, lindíssima, vestida à carater, mas em ação como sempre!


domingo, 19 de agosto de 2012


ACABANDO COM O SOFRIMENTO!
A busca pela coroa de ferro continua... mesmo há séculos atrás! O condenado, pendurado de cabeça para baixo, tem possíveis informações sobre o paradeiro da coroa, mas antes da chegada dos inquisitores, seus companheiros de resistência, dão fim ao seu sofrimento.
 Os traços são de Majo. A edição é a 144.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


HERÓI SOFRE...
Dampyr foi parar nos confins dos pantânos da Loisiana, investigando o desaparecimento de um grupo de estudantes de música pedido do Professor Millius. Abaixo, com os belos traços de Piccininno, ele enfrenta Elias Patou, o vilão da história. Na perseguição, Elias consegue acertar Harlan Draka com um arpão... Se fosse um homem normal, não teria resistido, mas graças aos poderes herdados do seu pai, nosso herói se safa de mais uma!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


GIULIANO PICCININNO
30 ANOS "EM CAMPO"
Entrevista concedida a Gianpaolo Bombara, para a Revista Walhalla.

No início do seu trabalho como desenhista (se não me falhe a memória começou em 1981), trabalhou um pouco em todos os tipos de publicações; periódicos para crianças e adolescentes, fanzines, edições Bonelli, livros de bolso, jornal diário, edições publicitárias, etc. Como conseguiu conciliar a sua natural evolução artística c/ a necessária diferenciação de estilo de acordo com o que estava fazendo?
Giuliano Piccininno: Tenho orgulho da minha formação de "ler qualquer coisa". Não faço distinção entre um quadrinho consagrado ou um popular, entre mangá e de super-heróis, entre Linus e Mickey Mouse, os jovens leitores me indicam todos os códigos narrativos disponíveis, vejo sempre com ressalvas a especialização do leitor que produz críticas ao ler histórias que não são do seu gênero favorito. Não digo que todos os quadrinhos devam agradar, mas precisam ao menos saber lê-los antes de emitir opinião.

Com qual tipo de produção encontra mais facilidade?
Giuliano Piccininno: Do ponto de vista humano e profissional afirmo que o meu trabalho Dampyr, mas também atravessei momentos difíceis, onde foi difícil sustentar-me sem trabalho certo, mas a editora me auxiliou. Mas, se for olhar a coisa somente pelo lado criativo, não posso deixar de citar o período que trabalhei fazendo "O Intrépido" nos anos 90, cujos textos eram de Giuseppe De Nardo, tendo como editor e grande incentivador Sauro Pennacchioli. Um outro período interessante, foi aquele com Rei Arthur: 32 páginas, que tinha de fazer tudo rápido, pois ia para as bancas no mês seguinte; foi um procedimento que me deu muita satisfação, devido o feedback imediato dos leitores.

O teu rol de colaborações é extenso. Simples ecletismo ou "queria estar em todas"?
Giuliano Piccininno: Não; considere minha primeira resposta que verá que foi uma escolha profissional, não forçada. Quando menino não sonhava em desenhar este ou aquele personagem, mas sim, me transformar em um desenhista de quadrinhos. De qualquer que fosse o gênero. Somente em seguida comprendi que, para ficar "no mercado", seria conveniente saber fazer de tudo um pouco, mas da base o meu interesse é por toda forma de expressão por imagens.
Com sua longa experiência no setor, deve ter conhecido editores de todos os gêneros. Trabalha melhor com quadrinhos de forma específica ou numa editora genérica?
Giuliano Piccininno: Com relação à uma editora genérica não sei, nos quadrinhos especificamente as diferenças são enormes de um editor para outro. Eu tenho uma boa experiência com publicidade e ilustrações diárias para jornais; difícil afirmar se se trabalha "melhor" neste ambiente. Em um primeiro momento, habituado ao trabalho tranquilo e solitário sobre às páginas, mal suportava o ritmo imposto de uma campanha publicitária, onde tudo muda várias vezes no mesmo dia, e se acaba mais tempo na frente do computador e ao telefone do que na mesa de desenho. Com o tempo aceitei esse procedimento também porque, os meus "chefes" mostraram competência e profissionalismo, sabendo motivar suas escolhas com muita clareza, qualidade difícil de encontrar no mundo das histórias em quadrinhos.

Existe algum personagem  (ou algum tipo de publicação) que gostaria de se fixar?
Giuliano Piccininno: Disse há algum tempo enfaticamente que gostaria de fazer os 4 Fantásticos, dos quais fui leitor até pouco tempo atrás. Hoje não sei afirmar. Gostaria de fazer um Grafic Novel "para ver como ficaria", talvez seja uma grande reviravolta, se isso ocorrer.
Iniciou, com outros colegas desenhistas, conterrâneos seus, criando de fato aquela que é a "escola gráfica salernitana". Como ela se diferencia ou se diferenciava, das outras escolas gráficas da Itália?
Giuliano Piccininno: Pensar em se tornar um desenhista de quadrinhos, para rapazes provincianos nos difíceis anos 70, não era exatamente uma boa idéia.Não tínhamos informações, não existiam mostras, nenhum editor ou contato para pedirmos conselho. Mesmo faltando tudo, não desanimamos e com uma ajuda aqui, outra ali, fomos em frente, até acumularmos bagagem técnica e entendermos que precisávamos de contato com editores.
A definição "escola salernitana" nasceu mais tarde, no fim dos anos 80, depois da experiência com a nossa revista "Trumoon", quando alguns de nós (em particular Brindisi, Coppola, Sinascalchi e De Angelis) começaram a se fazer notar no quadrinho popular com um estilo reconhecível, fruto de experiências formativas comuns e de uma longa convivência interna em um estúdio. Na realidade não há nenhum estilo que seja comum a todos, não formamos um gênero. A "escola" é hoje um grupo de amigos com coisas em comum, acredito que Salerno tenha o mais alto número de profissionais de quadrinhos em relação ao número de habitantes.

Está atualmente trabalhando em Dampyr. É um personagem que te aproxima dos seus interesses - e que procurou por ele - ou somente aconteceu que te proporem fazê-lo?
Giuliano Piccininno: Fiz páginas de teste para Martin Mystère, que foram interceptadas por Mauro Boselli, à caça de desenhistas para a minisérie Dampyr (que depois se transformaria em série regular). Quando li a primeira história antecipadamente fiquei impressionado com o personagem e procurei interpretá-lo da melhor maneira possível.

Poderia dividir conosco alguma recordação sua relacionada a Sergio Bonelli?
Giuliano Piccininno: Hoje fico triste de não ter convivido mais com ele. Me recordo até hoje do seu telefonema, no qual queria aprenas me dizer que gostou do meu trabalho em Dampyr. Em tantos anos de contato com editores, nunca tinha me acontecido algo do gênero.

Prefere trabalhar sozinho ou também se sai bem quando tem um texto escrito pelos outros?
Giuliano Piccininno: Quando escrevo sobre o que desenhar me parece um esforço duplo, tenho a sensação de já ter tudo definido e que as ilustrações serão um esforço suplementar. Prefiro nesse caso, deixar alguma trama não resolvida, para resolver depois no final.  Quando trabalho com o roteiro, fico um pouco mais tranquilo, pois já sei como farei. Mesmo quando acontece de ter que fazer mudanças (às vezes escritores descrevem cenas impossíveis de realizar) me sinto livre para fazê-las. Não são "belos desenhos" mas funcionais para a história, que podem ser mais difíceis de serem feitos.
Muitos desenhistas adoram fazer as páginas, mas odeiam pintá-las. Para que você, principalmente, prefere também pintá-las.
Se trata sem dúvidas, de uma escolha, nem sempre por questões financeiras, em todo caso, prefere confiar sem temores a qualquer "pintor" os seus desenhos?
Giuliano Piccininno: Um bom "pintor" deve ser um bom desenhista, capaz de interpretar os sinais que a página lhe indica. Aqueles que vejo por ai são "repassadores", ou seja, devo fornecer uma página praticamente pronto, como quero que fique. Digo sempre que sou um apaixonado pelo método de trabalho da Marvel de um tempo para cá, colocando seus "pintores" para trabalhar em simples esboços. Aquilo que "fala" ao leitor é a página final, a forma como a página foi pintada desaparece, como é justo que seja. Por este motivo, prefiro fazer tudo sozinho. Se batesse na minha porta um ressucitado Al Williamson, posso mudar de idéia...

Quando desenha (não somente Dampyr), procura utilizar-se de alguma regra cinematográfica? Ou ao menos, busca inspiração no cinema ou nas produções televisivas atuais?
Giuliano Piccininno: Devo confessar que vejo pouquíssimo televisão e que não sou apaixonado pelo horror cinematográfico. Em um nível técnico eu acho que os quadrinhos têm sua própria linguagem e sua eficácia quando não imitando outras mídias; quando me chega o roteirista e fala:  "de modo cinematográfico", eu pergunto... porque não escreve para o cinema? Quadrinho é outra coisa. Me arrisco a declarar abertamente meu desinteresse pela figura do vampiro que, sobretudo em suas aparições, ma fascina bem pouco. Antes de ser mal interpretado, gostaria de recordar que desenho com grande satisfação um personagem que os enfrenta, os vampiros. Bastante coerente!

E o que dizer da música? Escuta alguma coisa em particular, desenhando, o prefere trabalhar no silêncio? 
Giuliano Piccininno: Para passar o roteiro para as páginas, melhor o silêncio. Quando as coisas estão mais definidas, coloco minha coletânea musical enquanto desenho, vai bem uma rádio legal via web, talvez até um rock progressivo. Quando pinto as páginas gosto de escutar programas radiofônicos, em particualar Radio 3. Sou de momento, posso às vezes escutar um album inteiro de uma única vez, outras vezes vai bem um "best of". Ou seja, a escolha certa.
São momentos no qual um Lucio Battisti seguramente será preferido ao sublime Frank Zappa.
Parece que o esporte seja uma constante na sua vida. Praticou muito no passado e ainda tenta fazê-lo conhecer às crianças (não somente o rugby). Quer falar? E tentar influenciá-las com sua profissão?  
Giuliano Piccininno: A minha estréia profissional (Alan Ford 180, A Chama Olímpica, 1984) nasceu de um influência: propus a Secchi um roteiro sobre esporte, e ele, ao invés, me pediu para escrever uma história sobre as Olimpíadas de Los Angeles. Curiosamente, aquele trabalho marcou o fim da minha atividade esportiva, tornando-a incompatível com a minha profissão; um ano antes obtive bons tempos nos 400 metros e poderia talvez aspirar resultados melhores. Quando tive noção de que treinaria seis vezes por semana, durante duas ou três horas, foi o suficiente para seguir a carreira que sigo hoje. Depois de várias experiências esportivas descobri o fascínio da bola oval quase me fez seguir outros caminhos. Depois de praticar o esporte e graças o encontro com Claudio Da Ponte da revista "Rugby Club", nasceu "Os Bagigi", um bom time de jovens jogadores de rugby, onde pude mostrar meus conhecimentos e a minha paixão pelo esporte.

Ensina, pratica esporte, tem família, desenha quadrinhos e outras coisas mais... Confessa, tem um clone que te ajuda?   
Giuliano Piccininno: As vezes me pergunto também a mim mesmo, provavelmente tenho outros sem conhecer, sem nem saber.
Algum projeto pessoal que quer anunciar?   
Giuliano Piccininno: Um dos meus clones está "arquitetando" uma mini-série horror-político muito particular, junto com Rudy Salvagnini (roteirista Disney e, ele sim, expert em cinema horror) e Marco Bellotto, veremos aonde vai chegar. No geral, um outro clone tem mantido contatos. Ah, então haveria a famosa grafic novel, deixe-me pensar em qualquer desgraça para ilustrar... inundações em Firenze? Já fiz? Massacre na estação de Bologna? Já fiz? Ruanda? ...

Agradecemos a Giuliano pela disponilidade e pelas belas respostas, de uma autor que parece conhecer particularmente bem esse estranho mundo dos quadrinhos.

sábado, 11 de agosto de 2012


PAI & FILHO
Uma imagem que não canso de repetir. Não há outro abraço na série entre Draka e Harlan. O abraço foi sincero. Mas não conseguiu convencer o filho de se tornar o Rei do Mundo. Esse é o título da edição 100, com traços de Stefano Andreucci, em que Harlan Draka pôde ter um contato maior com seu pai.
Post em homenagem ao Dia dos Pais, e, em especial para o meu Pai!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


NA PISTA...
Na edição 142, Harlan e pards foram parar na Cidade do Cabo, na África do Sul. De repente, pessoas estão aparecendo mortas, cujas evidencias levam a crer na ação de um Mestre da Noite. Na realidade, ele existe e tem como um sócio um humano. Pois ele é um especulador imobiliário. Abaixo, nossos heróis depois de uma pista, chegando a casa de Hendrik de Witte, o humano que é sócio do Mestre da Noite, Victor Laforge. Chegaram atrasados!
Os traços são de Michele Benevento, que estreiou na edição 142.

terça-feira, 7 de agosto de 2012


PÁGINA DE DAMPYR 100!
Sempre achei a página fantástica, e, em seu Blog, Stefano Andreucci explicou como chegou a ela.
"Acima a primeira versão (que eu prefiro). O problema é que a cidade deveria ocupar toda a página, e assim eu preenchi todo o fundo da página:
Abaixo, a página colorizada pela Tenderini (empresa que colorizou Dampyr 100):
Abaixo, um projeto do arquiteto que me inspirou, com sua fantástica visão: Antonio Sant´Elia!"

domingo, 5 de agosto de 2012


EMIL KURJAK
Por Fabrizio Russo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Hoje nas bancas italianas: Dampyr 149.

Um "ringue" de Vathek escondido sob a Sierra Nevada na Espanha.

A CASA DO CREPÚSCULO
Argumento e Roteiro: Samuel Marolla
Desenhos: Maurizio Dotti
Capa: Enea Riboldi
Quando o reino muçulmano de Al-Andalùs estava a ponto de cair nas mãos dos cristãos da "Reconquista", o Mestre da Noite Vathek, construiu seu refúgio nas montanhas da Serra Nevada, aprisionando e condenando a uma longa agonia o não-morto rebelde Zaldivar Mundo e sua amada Soledad. Depois de cinco séculos, Mr. Raffer, um rico empreendedor do crime, encontrou "A Casa do Crepúsculo" e decidiu produzir um espetáculo "diferente" para seus ricos e entediados clientes: um duelo entre dois vampiros. Para combater o esgrimista Zaldivar foi escolhida Tesla, que está fragilizada pela fome. Para Harlan e Kurjak uma corrida contra o tempo e os gangsters de Raffer, na esperança de salvar a amiga...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


ALESSANDRO BOCCI: DAMPYR, EIS O QUE HÁ POR TRÁS DA PÁGINA!  
Hoje temos o prazer de entrevistar Alessandro Bocci, desenhista de Dampyr de grande talento. Seja bem vindo ao CartoonMag.
Obrigado!

Partimos então da sua estréia: Em 1994, entrou para o staff da Star Comics e começou a desenhar Lazarus Ledd e do número 18 em diante, passou também a fazer as capas. O que recorda desse período? 
Foi um belo período e são muitas as recordações... antes de tudo a satisfação de poder, finalmente, desenhar quadrinhos profissionalmente, então os primeiros encontros com os outros autores, que daquele momento em diante não eram mais "mitos", mas colegas... As incríveis filas de fãs na Lucca Comics... os encontros de colecionadores... a sensação de fazer algo importante... tudo funcionava ao máximo... tive sorte em iniciar naquele período, pude viver a época dourada dos quadrinhos na Itália.

Depois de ter trabalhado para a Marvel na série: Conan, o conquistador, passou para Bonelli e começou a desenhar Dampyr. Qual a diferença de métodos pôde observar, trabalhando para estas três grande produções? 
As diferenças, é óbvio, existem... mas estamos falando de estruturas editoriais do mais alto nível. O trabalho pela Marvel foi o menos traumático, porque o staff era todo italiano e trabalhando os textos de Capone era um pouco, como continuar com Lazarus Ledd... os procedimentos de trabalho é a mesma coisa! Em compensação, tinha a idéia de me firmar com Conan... um dos maiores personagens em quadrinhos do mundo, basta ver quem o desenhou! Posso dizer que estou nesse rol. O trabalho com a Bonelli me fez me empenhar, sobretudo com a cabeça, nos meses iniciais... período necessário para entender os mecanismos de editora e de Mauro Boselli... deu tudo certo e hoje é um prazer trabalhar com eles!


Você e os vampiros: "Os Mestres da Noite" 1 e 2, produzidos por você, o que pode dizer a respeito? 
1, 2 e 3... e brevemente o 4 (espero!). Em Dampyr foram estes personagens que imediatamente me suscitaram um interesse particular. São figuras fascinantes, bem delineadas, personagens plenos de mistério... Assim pedi à Bonelli, permissão de fazer as ilustrações e, depois que Sergio Bonelli aceitou tal pedido, parti para a publicação. Hoje são 1.000 cópias comercializadas dos portfólios, todas vendidas. Experiência que continuarei (visto que os Mestres das Noite são cerca de uma centena).


Colaborou e colabora com o mercado francês, porque muitos desenhistas escolhem trabalhar para empresas estrangeiras? 
Bom, se para um novo autor as propostas de trabalho chegam de lá, porque não? Para quem, como eu, já estava no mercado italiano era uma experíência de se provar. Confrontar-se com novas estruturas editoriais, seja com novos mercados, segundo eu, é positivo e ajuda o percurso de crescimento de autor. Obviamente permanecer na Itália é fundamental, porque é errado perder definitivamente os contatos com o País onde se vive e trabalha!


A Itália não oferece espaço a desenhistas e ilustradores? 
Hoje não muito... ou melhor, hoje não muito que possa ser considerado trabalho a nível de distribuição... falo para os quadrinhos, o mercado de ilustração conheço pouco e não sei.


Para os teus trabalhos lápis ou recurso digital? 

Lápis.

O que é e como nasceu o Artist Alley? 
Nasceu da vontade de se fazer alguma coisa de novo como autor, para promover o nosso trabalho e a nossa paixão, para se fazer entender que quadrinhos é ARTE; nasceu da vontade de divertir e divertir-se em um mundo e entre autores que às vezes são muito sérios e plenos de si. Nasce para fazer entender o que há por trás de uma página de trabalho... trabalho verdadeiro e não um simples desenhozinho!

No teu site há uma seção dedicada aos super-heróis, quais são os seus preferidos? É um leitor de quadrinhos? 
Sempre fui um grande leitor de quadrinhos!  Hoje um pouco menos... desenho dez horas por dia e se me meter a ler como antes, não faço nenhum nem outro! Obviamente sou de uma geração que cresceu com os Bonelli mas também com os super-heróis. Li muito Marvel e adoro Home de Ferro e Homem Aranha... mesmo se ultimamente não estejam mais tanto atraentes assim. Ultimamente tenho me ligado muito à DC Comics e o trabalho de renovação que têm feito sobre personagens históricos como Superman e Batman. De fato hoje estaria muito mais interessado em trabalhar para DC que para a Marvel.

Musica e desenho, em 2004 desenhou a capa de um disco, uma experiência interessante que pensa de repetir? 
Certo... mas nenhuma gravadora me procurou mais... (risos)

Próximos trabalhos? 
Dampyr novo em dezembro de 2012... Em setembro próximo "Fawcett", primeira parte da uma história para a França, editada pela Glenet Editions. Estes prontos para serem lançados. Depois iniciarei a segunda parte de "Fawcett" e em novembro, um novo e entusiasmante Dampyr... depois veremos!

Gostaria de agradecer ou saudar alguém?
Tudos os leitores de quadrinhos, de qualquer gênero ou nacionalidade!

Muito obrigado pela disponibilidade!
Obrigado a vocês.


Matéria publicada originariamente no www.cartoonmag.it