domingo, 30 de dezembro de 2018


DAMPYR DE JANEIRO!
Desenhos de Fabrizio Longo!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018


NICOLA GENZIANELLA

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018


VOLTANDO PARA TOMAR O QUE É DELA!
Depois de muito tempo ausente de Chinatown, em San Francisco... Ah-Toy, a mestre da noite "dona do pedaço", está de volta para reclamar o que é seu!
Ela começa com um pequeno encontro com chefe da Tríade, a máfia chinesa, que está no comando do Bairro chinês!
Para ganhar a confiança de Johnny Lee, ela prova que o Lugar Tenente dele é um traidor!
Dampyr 215 - Chinatown (História de Cláudio Falco com desenhos de Lucca Raimondo)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018


FELIZ NATAL A TODOS!
Desenho de Daniele Statella.

sábado, 22 de dezembro de 2018


PESADELO!
Um cruzeiro de inverno tem seu fim antecipado devido um naufrágio!
Os sobreviventes são levados para Ilha de Arran, e, as pressas são instalados no único hospital do local, considerado maldito pelo locais.
Jason, um dos sobreviventes, tem um pesadelo horrível...

Dampyr 179 - O hospital enfeitiçado (História de Diego Cajelli e Samuel Marolla com desenhos de Alessio Fortunato)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018


Luca Rossi e uma página da nova história em que está trabalhando!

terça-feira, 18 de dezembro de 2018


Dampyr #225 (Boselli, Raffaelli)


por Michele Garofoli
 
 
Depois da edição especial a cores do mês passado, entra em cena um evento destinado a dominar o ano futuro de Dampyr, ou seja, a chegada dos Grandes Antigos, nascidos da imaginação visionária do escritor americano H.P.Lovecraft.
O desembarque de Harlan e Kurjak em Brooklyn para descobrir onde se encontra um membro da irmandade Kuen-Yuin, dedicada a venerar os Grandes Antigos e seu líder, dá ao autor Mauro Boselli uma forma de apresentar com habilidade e perícia histórica, a narrativa daqueles que serão provavelmente alguns dos protagonistas principais da saga.
Um naturalmente é H.P.Lovecraft, que apresenta aqui seu lado racista, e uma explicação "racional" explica tal comportamento, o segundo é o famoso Robert Erwin Howard, criador do Conan, o Bárbaro, companheiro de correspondência e também autor da histórica revista Weird Tales, figura de que logo conheceremos os lados mais ocultos.
Boselli salta com maestria entre passado e presente, tecendo uma história escura e de tons decididamente adultos, de diálogos densos mas nunca chatos, centrada principalmente na figura de Kurjak, que parece esconder o medo de não saber controlar o parasita que de tempo se escondo no seu corpo. 
Os desenhos de Paolo Raffaelli são de excelente qualidade, em seu primeiro trabalho na série, graças a um trato limpo, definido pelo negro denso e persistente, traz à luz cenas de orgia entre humanos e criaturas, perturbadoras e de grande impacto visual.

 
 
Crítica publicada originariamente no site: www.lospaziobianco.it

domingo, 16 de dezembro de 2018


Vanessa Belardo e a nova história em que está trabalhando!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018


A DIFÍCIL VIDA DE UM DAMPYR!
O destino de um dampyr é ver seus amigos morrerem! Na imagem acima, no Dampyr Especial 11, um Harlan mais velho, está na livraria Obrazek e, lembra de seu amigo Kurjak! 
Um dampyr vive de 350 a 500 anos!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018


Série: Dampyr 224
Episódio: O santo vindo da Irlanda
Textos: Mauro Boselli
Desenhos: Desenhistas Dampyrianos 
Colorido: Romina Denti e Giovanna Niro
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis
Páginas: 96 
Editora: Bonelli, 11-2018



Dampyr saiu com um número decididamente especial em novembro. Para festejar os dezoitos anos da série, de fato, a edição é a cores, com os desenhos de um staff de treze desenhistas e duas coloristas. Além disso, foi publicado em dupla versão: o clássico álbum de banca e um volume cartonado de grande formato.

Irlanda do Norte, Século VI DC. Depois de uma longa andança, o Princípe Finnian, se encontrou com o dampyr Taliesin, que confessou ter matado o padre transformado em não-morto por Vanth. Esta uma Mestra da noite, adorada pelos Etruscos como divindidade do submundo, e amante de Marsden. Finnian e o dampyr partiram em busca de Vanth e chegara a Lucca, então sob domínio bizantino, e também tiveram que enfrentar as maquinações do estrategista Gennadius, amante secreto da vampira.
Lucca, hoje. Harlan e Dolly MacLaine falam de Finnian, do qual Dolly soube por Draka. Na cidade toscana, Finnian era conhecido como o Bispo Frediano. Agora Marsden procura vingança contra Harlan e amigos e se aliou a SHo-Huan.
Enquanto isso, acordados por Sho-Huan, dois sacerdotes etruscos de Vanth fazem vítimas na área e recuperam um anel com a matéria orgânica da Mestre da noite. Graças a jóia, Sho-Huan assume o aspecto da Mestre da noite e enfrenta Harlan, Kurjak e Tesla. Mas ao lado deles se apresentam para o encontro outros potentes aliados.

Dos dois planos temporais da história, o primeiro se sobrepõe, com protagonistas Finnian e Taliesin. Elemento forte do plano presente, que certamente será retomado, está o drama de Kurjak, tormentado pela "pálida máscara", que desperta a preocupação de Tesla, a qual lhe presta cuidados amorosos nas cenas finais.
No contexto de Lucca, Boselli liga sabiamente o presente com um passado longe. Uma cena de quermesse de Lucca, com os nossos heróis cercados de alegres cosplays, ficou legal, dentre tantas outras. 
Graficamente este episódio, a cores, é dividido em quatro partes: a primeira desenhada por Michele Rubini, a segunda por Nicola Genzianella, a terceira por Michele Cropera, a quarta por Majo, com cores de Romina Denti e Giovanna Niro. Além disso, é um quadrinho com ilustrações que constituem parte integrante da história, como as cenas de batalhas ou visões, e foram realizadas por um grupo de desenhistas da Área Performance da Lucca Comics: Lucio Parrilo, Ivan Cavini, Paolo Barbieri, Alberto Del Lago, Edvige Faini, Luca Zontini, Antonio De Luca, Angelo Montanini e Dany Orizio. As ilustrações são extraordinárias para a técnica e para a construção da página, são todas belas e sugestivas, e resulta difícil apontar as favoritas.
Particularmente inspiradas também as páginas dos "desenhistas dampyrianos", como o quadrinho de Cropera da página 66, cujas sequências "crepaxianas" contam o renascimento de dois não-mortos, enquadradas em tiras de sangue. Rubini tem um estilo angular, também para as faces dos personagens, que bem se adapta aos rudes tempos medievais, cuja parte da história é ambientada. 
Genzianella tem um estilo sempre expressivo, com uma certa ênfase sobre as emoções dos personagens; a ele foram confiadas as cenas eróticas da deusa Vanth, com desenhos quentes, com predominância de tons vermelhos e roxos. 
Depois há a inconfundível mão de Majo, que conclue a história, com os seus eficazes monstros, como o não-morto que mostra os dentes na página 76, e páginas quase pitorescas, como a página 94, em que Harlan é arrastado por dois monges monstruosos em direção ao altiplano Lovecraftiano de Leng. As imagens de extrema verticalidade é inspirada em uma fotografia que Majo encontrou em um book fotográfico sobre o Himalaia.
Definitivamente este é um episódio especial, não somente pela cor, pela participação de um grande número de desenhistas, pela edição dupla, mas também pela ambientação em Lucca: há muitos pontos conhecidos da cidade, como a Basílica de São Frediano, a Praça do Anfiteatro, a Torre Guinigi.
Alguns dias antes do lançamento nas bancas, este mesmo episódio foi publicado em um volume de grande formato, apresentado na Lucca Comics. Disso, porém, trataremos em um próximo post.



Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

sábado, 8 de dezembro de 2018


MAURIZIO ROSENZWEIG
História a ser publicada!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018


Dampyr #224 - O santo vindo da Irlanda (Boselli - Artisti Dampyriani) 

por David Padovani
Anunciado durante a Luca Comics 2017, chega concomitantemente com a edição do evento em 2018, o Dampyr #224, álbum ligado duplamente ao evento da cidade da região da toscana.
Escrito por Mauro Boselli e ilustrado por quatro colunas da série: Michele Rubini, Nicola Genzianella, Michele Cropera e Majo - e os desenhos são colorizados por Romina Denti e Giovanna Niro -, o número tem uma particularidade de inserir no corpo da narração as explêndidas ilustrações de nove representantes dos Artists Playground que todo ano expõem na feira.
Boselli funde finamente folclore e a lenda de Lucca com duas linhas narrativas da série, fazendo encontrar São Frediano, monge irlandês que se transforma no bispo da cidade, com Taliesin - o Dampyr da época medieval - e faz repercurtir os eventos no presente narrativo de Harlan e pards na cidade da Toscana.
A aventura é profundamente inserida na continuidade, apesar de acontecer em apenas um álbum, e é seguramente prazeirosa tanto aos leitores apaixonados quanto para aqueles casuais. Boselli aproveita para lançar a base do próximo grande encontro que irá envolver Dampyr, o encontro com os Grandes Antigos de lovecraftiana memória.
Eficazes as páginas do álbum, sobretudo os estilos de Genzianella, Cropera e Majo - normalmente ricos de detalhes, tons de cinza e contrastes de luz e sombra - sofrem o aporte das cores e perdem a potência e a intensidade que dão a eles habitualmente o preto e branco. Menos penalizado foi Rubini, cujo traço é mais adaptado a colorização.
 


Crítica publicada originariamente no site: www.lospaziobianco.it

terça-feira, 4 de dezembro de 2018


Os pesadelos do gênio solitário de Providencie eram realidade!



OS HORRORES DE RED HOOK 

Dampyr 225
Nas bancas italianas: 05/12/2018
Argumento: Mauro Boselli
História: Mauro Boselli
Desenhos: Paolo Raffaelli
Capa: Enea Riboldi

Brooklin, durante o Proibicionismo. Enquanto policiais e traficantes de álcool se enfrentam nas docas abandonadas de frente à baia de Nova York, John Angel, o enigmático proprietário do exclusivo "Clube das Nuvens", situado no nonagésimo andar do Edifício Chrysler, ele conhece o paranóico escritor H.P.Lovecraft e sua vida, seus horríveis sonhos, ligados ao bairro onde vive pobremente, Red Hook. Anos depois, Harlan e Kurjak descobrem que Lovecraft tinha razão, que inomináveis cultos realmente aconteceram nas entranhas de Red Hook, e que, hoje, os seguidores de Kuen Yuin estão de volta!



Publicado originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

domingo, 2 de dezembro de 2018


Dampyr #224 - O santo vindo da Irlanda

Uma Lucca mágica e horrorífica, suspensa entre passado e presente e entre realidade e fantasia.
O santo vindo da Irlanda, número 224 da série regular de Dampyr, é um episódio especial por mais de uma razão.
Primeiro de tudo, se trata de uma história a cores, um evento que esta se tornando cada vez mais frequente na Bonelli, quando se quer ressaltar a importância de uma edição (e não apenas celebrar ocasiões especiais como número redondos ou aniversários editoriais). Neste caso, a exigência nasce da natureza peculiar do episódio, que contém explêndidas páginas pitorescas de alguns notáveis ilustradores italianos, que seriam pouco valorizados em uma publicação em preto e branco.
A história, escrita pelo curador e co-criador da série, foi desenhada por quatro desenhistas dampyrianos, Michele Rubini, Nicola Genzianella, Michele Cropera e Majo (colorido a conta de Romina Denti e Giovanna Nifro), aos quais se juntaram nove ilustradores convidados, vindos do artist plauground de Lucca: Paolo Barbieri, Ivan Cavani, Alberto Del Lago, Antônio de Luca, Edvige Faini, Angelo Montanini, Dany Orizio, Lucio Parrilo e Luca Zontini.
Idéia importante e interessante esta, o inserimento das páginas deles como parte integrante da história e não como simples ilustrações adicionais. Isso cria um efeito híbrido e experimental, decisivamente interessante, no confronto entre a normal gramática bonelliana da narração "clássica" e o inserimento de páginas de pura ilustração, as splash page (ou duplas de splash page) sem diálogos que parecem cristalizar alguns momentos da história e elas necessitam de tempo para serem bem apreciadas em todos os detalhes.
O episódio é basicamente dividido em duas partes: a primeira mostra a figura de Taliensin, o Dampyr do passado e contra a origem céltica de São Frediano, mesclando realidade, sonho e fantasia. Entre Vanth (deusa etrusca da morte), os Grandes Antigos de H.P.Lovecraft, os dragões e as fadas, e chegamos à época moderna, na segunda metade do episódio, Harlan, Kurjak e Tesla, eles enfrentam algumas consequências da parte medieval acima citada. Um episódio que, dado as premissas, será mais apreciado por aqueles que estão familiarizados com a continuidade da série narrativa, amplamente presente e relevante no desenvolvimento da trama.
Outra peculiaridade é que a a história se passa em boa parte das vielas de Lucca. Para a ocasião, foi feito um mapa da cidade, obra de Michele Cropera. O verdadeiro aspecto experimental é que o mapa permitiu aos leitores que estavam na Lucca Comics & Games de localizar as vielas, os becos, as casas e os locais que abrigavam uma mostra dampyriana itinerante, para refazerem os locais que aparecem na edição. Os leitores tinham então a possibilidade de ler a história de Dampyr nos mesmos lugares onde ela acontecia, sentir-se parte da história.

E não somente isso: o episódio foi publicado em dupla versão, de banca e de livraria, está última disponível antecipadamente (antes da publicação da revista em banca), durante a última edição da Lucca Comics & Games, em um precioso volume cartonado de 128 páginas. 
A edição cartonada, contém extras que contam como nasceu o álbum e detalhes da carreira dos desenhistas envolvidos, tem uma capa especial, ópera do artista No Curves. Este último é conhecido pelo uso da "tape art", técnica que emprega fita adesiva comum colorida para representar as formas e que se inspira no futurismo, no cyberpunk e nos vídeo games. No Curves retrata um Dampyr que é ao mesmo tempo inédito e altamente reconhecível (o original do trabalho foi exibido em Lucca e revelado durante a realização do evento).
Em suma, não somente uma bela história, mas também um intrigante iniciativa de interatividade, que envolveu o leitor em diferentes planos de realidade, bem como, mistura artística entre diferentes mundos de arte contemporânea.

O Chefe



Crítica publicada originariamente no blog: www.gliaudaci.blogspot.com

sexta-feira, 30 de novembro de 2018


HARLAN DRAKA
Por Dário Viotti.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018


O santo vindo da Irlanda - Dampyr 224



História e roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Michele Rubini, Nicola Genzianella, Michele Cropera, Majo
Ilustrações: Lucio Parrilo, Ivan Cavini, Paolo Barbieri, Alberto Del Lago, Edvige Faini, Luca Zontoni, Antônio de Luca, Angelo Montanini, Dany Orizio

Colorido: Romina Denti (para Michele Rubini e Michele Cropera) e Giovanna Niro (para Nicola Genzianella e Majo)
Capa: Enea Riboldi

Crítica por Paolo M.G. Maino

Finalmente chegou às bancas o tão esperado número 224 de Dampyr - O santo vindo da Irlanda! Anunciado faz tempo pelo excepcional elenco de desenhistas envolvidos: 4 desenhistas muito amados pelos leitores de Dampyr (Rubini, Genzianella, Cropera, Majo), 9 excelentes ilustradores dedicados a fantasia e 2 ótimas coloristas); pelos personagens que já sabíamos estar envolvidos na trama: dois Dampyrs, Taliesin e Harlan, Dolly Mac Laine, Finnian-São Frediano, dois (ou mais) mestres da noite e viagens no multiverso que faz subitamente pensar em um outro arqui-inimigo de Harlan e pards, o escorregadio Sho Huan, lançado em dupla versão, a regular da banca com capa de Riboldi (infelizmente o fator menos convincente para mim) e com uma capa variant nas livrarias (em 15 de novembro em todas as livrarias em solo italiano) com prodigiosa capa do grupo de artistas No Curves, finalmente podemos fozar desse número realmente único. 
Mas porque o número 224 deve ser colorido? Qual o motivo para edição de luxo? Não bastava, no caso, uma variant? Não faz pouco tempo tivemos aquela dedicada a Tesla em Danças Macabras? A idéia da história em Lucca com o envolvimento de tantos desenhistas já não era suficiente para este número, tanto na série regular como uma outra edição? Mas tudo foi esclarecido no sábado, 3 de novembro, quando foi colocada a cereja do bolo, com uma notícia inesperada (também para muitos que trabalham para e na Bonelli!): em janeiro de 2020 será lançado o filme sobre Dampyr! Uau... e então a celebração adquiriu um senso de dever cumprido!
Passamos agora aos comentários sobre a história e contrariamente do que fazemos, falaremos sobre os desenhos. A idéia é notável: páginas splash page (às vezes duplas) no meio da história, de autoria de 9 ilustradores, e as páginas não são inseridas para embelezar, mas para completar a narração, como em uma visão deslumbrante que exprime um pensamento ou uma situação. 
Ao leitor é perguntado muito, porque se passa de um código narrativo (o quadrinho) a um outro (a ilustração) mas no fazê-lo tem o suporte do quadro de desenhistas amadíssimos: Rubini volta à época medieval, onde ele foi muito bem (Dampyr 198-199) e desenho de novo Taliesin, um século mais velho; Genzianella continua a contar o passado e as ações de São Frediano em Lucca; Cropera nos transporta para o tempo presente, mas também além do espaço e do tempo nesta linha contínua Majo, com uma conclusão que homenageia diretamente Lucca Comics (e a homenagear a todos, estão as explêndidas cores de Romina Denti e Giovanna Niro). Cada uma das partes exala o cuidado e a beleza para uma história que não dá espaço à descontinuidade, enquanto se move no espaço-tempo tão distantes. Aliás, diria que a utilização de 13 desenhistas diferentes é uma espécie de imagem concreta do multiverso dampyriano, tão aberto a milhares de desenvolvimentos e pronto a abrir portas para infinitas realidades. 
Certo, não é uma história fácil para quem se aproxima pela primeira vez de Dampyr, talvez corretamente atraídos pelo que leu e ouviu ou curioso com o filme que será lançado ou para quem decidiu comprar a edição deluxe na livraria. E então, talvez mais que contar o que aconteceu, vamos tentar suscintamente, dizer quem são os atores. 
Finnian/São Frediano é um príncipe irlandês que se encontra com Vanth, bela e demoníaca mestra da noite ligada a Angus Og, um outro mestre da noite que no presente é um dos principais inimigo de Harlan Draka, mas como o nome de Marsden. Desse modo se clareiam as coisas: Finnian com Taliesin (o dampyr da época medieval com o poder de matar mestres da noite como Harlan) contra Vanth no passado medieval; Harlan e Kurjak na Lucca do presente descobrem a história de Finnian e Taliesin graças a Dolly Mac Laine, uma escritora de romances de amor e aventura que é na verdade é ligada a Draka, o pai de Harlan, que já contou tantas histórias do passado.
Em Lucca existem traços de mestres da noite, mas obviamente a coisa não é assim fácil de se resolver, porque a tramar na sombra está Sho Huan, aliado (mas será assim?) com Marsden. Sho Huan nao é um mestre da noite mas é ligado ao passado mítico de Taliesin sendo filho ilegítimo de Artos, Rei da Bretanha e uma mulher da estirpe dos Shide, e sobretudo, tendo com si um pedaço do caldeirão de Dagda, que os permite viajar no multiverso (e o mesmo caldeirão que Taliesin conseguiu conhecimentos sobre os mestres da noite). Além disso, Sho tem ligação com o culto dos sacerdotes de Kuen-Yiun, cujo objetivo é fazer retornar os Grandes Antigos, monstros semidivinos do imaginário lovecraftiano e tem também esse objetivo e para fazê-lo está pronto a explorar também um amigo de Harlan, o fiel Kurjak, que há algum tempo tem uma natureza dupla, pois foi possuído pela máscara branca de Carcosa!
Basta isso? Talvez não, mas com paciência e seguindo a história que é apaixonante também para aqueles da primeira vez, poderão gozar da leitura e talvez procurar de conseguir algum Dampyr entre as tantas pérolas publicadas nestes 18 anos!
E para os dampyrianos mais aficcionados terão "pão para os seus/nossos dentes". Boselli traz "tantos nós ao pente", em uma história que não é somente celebrativa, mas como sempre na saga de Dampyr, se junta ao novelo da complexa continuidade. Se eu leria novamente alguma história antes dessa leitura? Difícil elencar... mas talvez números recentes relerei: Dampyr 198-199 (a história dupla de Rubini sobre o ciclo britânico de Taliesin); Dampyr 202 que conclui a trilogia iniciada no número 200 e que faz entender bem as ligações entre Marsden e Sho Huan e depois Dampyr 188 com a história da máscara de Carcosa que está marcando Kurjak. Boa Leitura!



 Crítica publicada originariamente no blog: www.fumettiavventurarecensioni,blogspot.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2018


DAMPYR DE DEZEMBRO!
Página da história: Os Horrores de Red Hook! 
História de Mauro Boselli com desenhos do estreiante Paolo Raffaelli.

sábado, 24 de novembro de 2018


FUSCO EM MAUS LENÇÓIS!
Olimpia Maidalchini, cunhada do Papa Inocêncio X, que segundo os relatos da época, influenciava as decisões do Pontífice, era considerada a Papisa!
Na versão de Billota, ela foi vampirizada, e, está eliminando todos os chefes do submundo do crime da Cidade Eterna.
Na sequência acima, testa seu secretário humano e amante Fusco! Ele entra em choque ao ver a cabeça do principal rival de sua patroa!
Ela está querendo provas do (suposto) amor dele! 

Dampyr 172 - A Papisa de Roma (história de Alessandro Billota com desenhos de Andrea Del Campo).