segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

 
O Filme de Dampyr
ENTREVISTA COM O DIRETOR RICCARDO CHEMELLO
 
Dampyr, o primeiro filme realizado pela Bonelli Entertainment com a Eagle Pictures e Brandon Box, chegou aos cinemas italianos em 28 outubro. Nossa série de entrevistas exclusivas vê sob os holofotes o diretor Riccardo Chemello.
 
 
Na sexta-feira, 28 de outubro, finalmente chega aos cinemas italianos Dampyr, o filme que adapta para a grande tela, as aventuras do personagem criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo e há mais de vinte anos é publicado pela Sergio Bonelli Editore.
 
Primeiro filme feito diretamente pela Bonelli Entertainment, o braço multimídia da Sergio Bonelli Editore, junto com Eagle Pictures e Brando Box, Dampyr viu muitas pessoas no set e nos bastidores trabalhando. Por isso, decidimos realizar um série de entrevistas que nos acompanharão até o lançamento do filme, para dar uma visão o mais completa possível do grande trabalho por trás de uma produção cinematográfica tão importante.
 
O entrevistado da vez é Riccardo Chemello, que faz sua estréia em um longametragem. Apesar de estar muito ocupado nesses dias, encontrou tempo de nos contar como viu essa estréia.

As fotos da entrevista são de Gianfilippo De Rossi.
 
- Dampyr é seu primeiro longa-metragem. Quer nos contar o que você fez antes? 
Venho dos vídeos de parkour e, mais geralmente, de vídeos de esportes de estilo livre. Eu também era atleta de parkour, mas uma grave lesão me obrigou a colocar todas as minhas energias atrás das câmera. A partir daí começou minha jornada como videocamera, que foi uma escola de cinema e de vida.
Alguns produtores de Milão me deram a possibilidade de trazer minha visão na produção de comerciais, criando assim uma transição entre paixão e trabalho. Esta aprendizagem permitiu-me aprender a gerir as pessoas e o orçamento, a perceber o que e quanto delegar, porque nos vídeos de parkour era só eu e pouquíssimas pessoas. 
Esse meu crescimento também foi notado por produtores de cinema, como Andrea Sgaravatti que em 2018 me propôs o Projeto Dampyr. Um projeto pelo qual me apaixonei à primeira vista e com o qual me casei na hora.
 
- E uma vez dentro desse projeto, o que você trouxe de seu? 
Dampyr é uma história em quadrinhos cujos cenários são o coração batendo, e o mais interessante para mim ao fazer o filme foi a criação do "cenário".
 

Passei a vida procurando locações e criando ambientes, porque sempre procurei inserir os atores no mundo que estávamos contando, não os abandonando diante de uma tela azul, nem mesmo nas sequências mais dinâmicas.

- Mas qual foi a maior lacuna que você encontrou passando dos vídeos e comerciais de esportes para um filme como Dampyr? 
A duração da obra.Também a ambição, mas sobretudo a duração: é tudo multiplicado por cem, é tudo mais exigente. Acima de tudo, em um produto narrativo, a fase de pós-produção e edição é completamente diferente de um produto comercial.
Além disso, Dampyr é meu "Projeto 0" no mundo do cinema, também é meio que uma escola, e acho que foi para todos nós. Sentimo-nos pioneiros em um território desconhecido, olhamos em volta e não havia ninguém que nos explicasse como fazer as coisas, porque na Itália não há uma indústria que produza blockbusters há cinquenta anos. Foi definitivamente uma jornada educacional.


Entrevista concedida a Alberto Cassini


 
 
Entrevista publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

sábado, 3 de dezembro de 2022

 
Série: Maxidampyr 12
Episódio: Dampyr Color 2 - A cinemateca do mistério
Textos: Mauro Boselli, Giorgio Giusfredi
Desenhos: Vários desenhistas
Colorido: Alessia Pastorello
Capa: Enea Riboldi
Páginas:128
Editora: Bonelli, 7-2022
 
 
Também este ano a série Maxi oferece um "Dampyr Color", desta vez dedicado ao cinema terror, com episódios escritos por Mauro Boselli e Giorgio Giusfredi. 
 
 
PRÓLOGO (Boselli / Rossi / Pastorello)
Investigando um livro recebido por Ljuba na universidade, Harlan vai com o Professor Beranek até a livraria onde o volume foi adquirido, e, descobre a exibição de filmes de Musuraka, o Mestre da Noite apaixonado por cinema.


CAÍDO DA LUA (Boselli / Barbieri)
Paris, 1931. George Méliès, reduzido à pobreza, tem um quiosque de brinquedos na estação, onde vê ganhar vida uma lanterna mágica que o arrasta para o Reino dos Sonhos, onde é recebido pela Princesa Araxe e é encarregado de localizar um guerreiro da guarda da Rainha da Lua. 
Neste episódio Boselli homenageia Méliès, e é esplendidamente auxiliado por Paolo Barbieri, que com desenhos pictórios e oníricos, entre os quais se destaca uma maravilhosa splash page nas páginas 18-19.
 
 
DOPPELGANGER (Boselli / Longo / Pastorello)
Berlim, 1939. O grande ator e diretor Paul Wegener está sendo observado pelos agentes da Polícia do Reich. Após um show, Wegener é seguido até Praga, onde vai à velha nova sinagoga. Os agentes que o seguem terão um péssima surpresa.
A história é baseada na vida dupla do diretor de "O Golem", que também teve que atuar na vida privada, para não se comprometer comm o regime nazista, e, uma "lenda" judaica salva sua vida. Os desenhos nervosos de Longo representa bem a tensão que caracteriza o personagem. 
 
 
DARK PINOCHIO (Giusfredi / Dal Lago, Delladio / Pastorello)
Vinte anos atrás, uma garotinha foi salva de um acidente de caminhão por Gino, um menino vestido de Pinóquio, e a garotinha agradece com um presente. Quando a garotinha vê seu salvador realmente tem um rosto de madeira, ela fica apavorada de medo. Mas ela não esquecerá Gino e o encontrará adulto com a ajuda de Harlan. 
Uma jóia esta poética história de Giusfredi, que revisita o conto de Pinóquio em versão vampírica, mas que é também a história de uma amizade que dura a vida toda. Os maravilhosos desenhos de Dal Lago, evanescentes e cheios de atmosfera de conto de fadas, alternam-se em cenas contemporâneas com as páginas de Delladio, mais descritivas e realistas.
 
 
PESADELO DE NATAL (Giusfredi / Cropera / Pastorello)
Ed Wood, o "pior diretor da história de Hollywood", encontra-se numa sala para assistir à projeção de um dos seus filmes, que não se lembra de ter feito, Um Pesadelo de Natal, em que revê todas as suas estrelas: Tor Johnson, Vampira, Criswell e Bela Lugosi. É a surpresa de um de seus admiradores, ninguém menos que um Mestre da Noite. 
Um episódio que relê a história biográfica de Ed Wood em uma chave fantástica. Os desenhos de Cropera são limpos e claros na primeira parte, mais nervosos e sombrios no pesadelo final.
 
 
VAMPIRA (Boselli / Fortunato)
Paris, 1916. No "Chat Huant" de Montmarte é encenado um espetáculo de Irma Vap, protagonista interpretada pela famosa e bela Musidora na série de terror amarela Les Vampires de Louis Feuillade. Porém, trata-se de uma sósia, que não apenas transita nos bastidores, mas também lidera uma quadrilha de criminosos nas favelas parisienses. Claramente a verdadeira Musidora não pode deixar seu nome ser manchado.
Mais uma pequena jóia do álbum, que homenageia um verdadeiro ícone do cinema mudo e seu espírito livre, ao mesmo tempo que volta a propor o tema duplo. São muito bonitos os desenhos de Fortunato, que cria um colorido em tons suaves e uma atmosfera onírica, e nos oferece por um lado uma Musidora sensual por outro lado com um vampiro perturbador.
 
 
EPÍLOGO (Boselli / Rossi / Pastorello)
Após a exibição de um episódio não editado de Les Vampires, ele filmou com uma vampira de verdade, Henzig finalmente se mostra para Harlan e Beranek. O vampiro tem uma proposta tentadora para o Professor Beranek: se ele atirar em Harlan, poderá acessar seu arquivo repleto de filmes perdidos dos grandes diretores do passado.
Prólogo e epílogo fornecem um eficaz fio condutor entre as histórias, e são graficamente criados por Luca Rossi, com desenhos altamente expressivos, principalmente nos rostos dos vilões.
 
O Dampyr Color confirma-se como uma excelente coleção "extra-série", muito apreciada pelos leitores de Dampyr, oferecendo um formato diferente das edições mensais, mas que pode ser uma leitura agradável para todos os fãs de quadrinhos e cinema.
 
 
 
Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

 
Horror cerca uma escola no noroeste selvagem da Islândia...
 
 
A ESCOLA ENTRE OS FIORDES
Dampyr 273
Nas bancas italianas: 02/12/2022
História: Mauro Boselli
Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Luca Rossi
Capa: Enea Riboldi
 
O Natal islandês se aproxima e com ele os treze trolls joslaveinar, os filhos de Gryla... Mas é somente uma lenda assustadora ou algo mais? As poucas crianças que ficaram de recuperação começam a sentir presenças perturbadoras. E sua jovem professora, Freya Jonsdottir, lembra como um pesadelo, a estranha experiência quando criança, quando foi sequestrada pela própria velha Gryla!... Será que Harlan e Gudrun conseguirão chegar antes da fatal e sangrenta Vigília? 



Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it