sexta-feira, 30 de abril de 2010


CITAÇÃO DOS 10 ANOS DE DAMPYR!

No último dia 12 de abril, o site www.ubcfumetti.com, disponibilizou um texto sobre os 10 anos de vida editorial de Dampyr.
DEZ E OUTROS
Os Dez anos de Dampyr
de G. Del Duca.

6 de abril de 2000: Sai nas bancas, o primeiro número de Dampyr, nova série de horror Bonelli, assinada por Mauro Boselli e Maurizio Colombo. A série, que estréia é caracterizada pela fusão entre história de ação e ambientações solicitadas, é uma das múltiplas novas propostas (depois de Mágico Vento, Júlia, Jonathan Steele, etc) apresentadas pela editora da Rua Buonarroti nos últimos anos para dar novo vigor aos títulos de muitas edições. Poucos meses depois, estreiou também o malogrado Gregory Hunter.

3 de abril de 2000: Dampyr completa dez anos e goza de ótima saúde, junto com Júlia é entre os "novos clássicos" bonellianos, o título que teve os melhores resultados seja em termos qualiitativos que (oficialmente na falta de dados oficiais) de vendas. Um êxito ainda mais notável se pensarmos que nesse meio tempo, a SBE parecer convertida completamente pelas mini-séries, para enfrentar melhor a crise dos quadrinhos.

Dez anos e não parece
Nenhuma festa pomposa pelos primeiros dez anos de Dampyr, nenhum número colorido, nada de páginas extras ou histórias auto-comemorativas. Dampyr é bem sucedido ao corte desse objetivo de campo, como uma maratona que não pára para admirar a paisagem, mas vai direto em seu caminho enquanto tropeça ocasionalmente. Metáforas a parte, a edição 121 de Dampyr, não é uma celebração de dez anos, mas uma janela aberta na segunda década de vida editorial. Algumas sub-tramas terão inevitavelmente de fechar (e é justo não acumularem muito), teremos novas, algumas já acontecem e outras acontecerão. Em "A Casa de Faust", Boselli retorno à Praga sobrenatural dos números mais fascinantes da série, trazendo atmosferas mágicas da edição nº 5 "O Teatro dos Passos Perdidos" e do "Doutor Cinderela", que celebrou a edição 50 da série.

A história começa com Tesla perseguida pelas visões que lhe são enviadas por Samael, que parece querer tê-la para si. Sabemos já faz tempo sa secreta atração que tem por Tesla, mas as coisas pioram e é claro que o irmão de Caleb, tem alguma coisa em mente.

Nesse meio, no Teatro dos Passos Perdidos, Caleb conta a Harlan uma história da época elasabetiana, em que Dee e Kelly se transferem temporariamente para Praga. A mesma história que Nick conta a uma Telsa ainda chateada com as visões que teve. Obviamente não pode tratar-se de uma coincidência. Em uma contínua interseção de planos temporais, os dois ex-rivais Nick e Caleb se encontraram no passado (em Praga, a cavalo, entre os séculos XVI e XVII) e no presente, até perceberam que num dos seus encontros, perderam pela estrada um espelho mágico, um objeto alquimístico, que permite transitar pela "Dimensão Negra", para ter contato com Thorke e Kyazar. E esse espelho que Samael quer ter posse e para isso ameaça roubar Tesla para si.

Inicia-se então uma frenética procura pelo espelho, entre Praga, Londres e a Dimensão Negra. Encontrar o "espelho" não basta, porque um objeto similar, não pode ser deixado nas mãos de Samael e precisa-se então chegar a um novo acerto entre o bem e o mal.
Este resumo esquemático é suficiente para dar idéia de quanto é rico o argumento desta edição, que compreende dois planos temporais (tempo-espaço); mais uma dimensão paralela, que perfila a "Esquadra de Praga" mais Samael; as maquinações de Nergal; sem contar a participação de Dean Barrymore e Maud Nightingale; à comparsa de um novo aliado (proveniente da Dimensão Negra) e de um objeto mágico. O argumento, tem material para uma edição dupla (a querer manter, mas na realidade, vi mini-séreis baseadas em argumentos mais fraco que esse) e ainda Boselli conseguiu contar tudo em 94 páginas, mantendo um ritmo constante e concentrando todas as características da série, no bem ou no mal: os aprofundamentos históricos, a riqueza de temáticas, a coerência interna, mas também a falta da figura central de Harlan, uma auto-referência e uma história é mais importante que a psicologia.
Uma estréia para a nova década
A nova década dampyriana se abre com a estréia de um novo desenhista, Fabiano Ambu, que nos últimos anos se fez notar por títulos extra-Bonellide de argumento sobrenatural. Depois de vários Bocci, Cropera e Lozzi, Dampyr tem na editora SBE, um novo talentoso desenhista.

Ambu, vem a calhar na atmosfera de Praga (que não é das mais simples para um desenhista), com um traço que recorda aquele de Nicola Genzianella e que se casa muito bem com o argumento de Boselli. Ótimo entendimento entre a atmosfera e a arquitetura, boa expressividade dos rostos e dos detalhes, enquanto se nota qualquer imperfeições nas características dos personagens. Em todo caso, uma estréia verdadeiramente convincente.

[...] uma boa maneira de olhar com confiança renovada a segunda década, depois de um período apagado após a edição 100.

Convincente também a capa. Enea Riboldi parece sempre mais propenso a dar espaço às paisagens, mais que às figuras humanas e o resultado lhe dá razão.

Olhando para o futuro
De certo modo, ter contado em uma única edição, vários dos elementos principais, dos dez anos de histórias, foi de fato uma celebração aos dez anos, talvez a melhor possível. Em todo caso é uma boa maneira de olhar com confiança renovada a segunda década depois de um período apagado da série, após a edição 100, causado também pela ausência de Mauro Boselli, ausência que comprometeu a qualidade das histórias do criador de Dampyr, mas não a série no geral. À parte Cajelli, que assumiu a tarefa, os outros argumentistas que o sucederam, não marcaram, transformando o título numa série de altos e baixos, cujas histórias da "mitologia" dampyriana, tornou-se claro, o principal motivo para lembrar a série.


matéria publicada originariamente no site: www.ubcfumetti.com

quarta-feira, 28 de abril de 2010



DAMPYR DE MICHELE CROPERA!
Especialmente feito para a Montova Comics & Games 2010...
Imagem retirada do site: www.sergiobonellieditore.it

segunda-feira, 26 de abril de 2010


PRÊMIO AYAAAK 2010!

Junto com a Cartomics 2010, que aconteceu no último final de semana de março, foram anunciados os premiados de 2009.

MELHOR AUTOR
Alfredo Castellini
MELHOR ARGUMENTISTA
Roberto Recchioni

MELHOR COLORISTA
Fabio D´Auria

MELHOR LETRISTA
Luca Corda
MELHOR TÍTULO
Graystorm (retiraram o prêmio Serra e Cossi)
MELHOR HISTÓRIA
Patagonia (retiraram o prêmio Pasquale Frisenda e Mauro Boselli)

MELHOR PROTAGONISTA MASCULINO
Zagor (retirou o prêmio Moreno Buratini)

MELHOR PROTAGONISTA FEMININO
Lilith (retirou o prêmio Luca Enoch)

MELHOR COADJUVANTE MASCULINO
Poe e Jason Howard (Ex-Aequo) (retiraram o prêmio Manfredi, Serra e Cossi)

MELHOR COADJUVANTE FEMININO
Tesla (retiraram o prêmio Tesla - Participante do Fórum Italiano de Dampyr e Mauro Boselli)

MELHOR ANTAGONISTA
Mortimer (retiraram o prêmio Buratini e Verni)

MELHOR REEDIÇÃO
Tex Colorido (retirou o prêmio Sergio Bonelli)

MELHOR VOLUME FORA DO CONCURSO
Arcadia Presenta (retirou o prêmio Sergio Bonelli)

Imagens retiradas de: http://www.ddcomics.it/2010/03/28/pay-premio-ayaaaak/

sábado, 24 de abril de 2010


DESELEGANTE!

Na edição 104, Hanneke Geerts, a belíssima policial belga (ainda mais bela nos traços de Michele Cropera), resolve fazer uma surpresa para Harlan. Aparece de surpresa na Livraria Obrazek em Praga. Esse não gosta dela ter aparecido sem avisar e rispidamente pede-lhe para soltar os cabelos... deselegante, Harlan Draka!

quinta-feira, 22 de abril de 2010


ARAXE SEM SEU PROTETOR...

Boselli já tinha comentado, que a partir da edição 100, alguns personagens morreriam... Na edição 103, com traços de Majo, a bela vampira moradora de Paris, perdeu o protetor de seu sono. Victor não resistiu a problemas pulmonares. Ele era fumante.

terça-feira, 20 de abril de 2010


COMIXREVOLUTION 2010

Aconteceu no último final de semana, na cidade de Bergamo, Itália, a Comixrevolution 2010. Como a editora SBE, não fez nenhum evento especial para os 10 anos de Dampyr. Alguns desenhistas, fizeram-se presente a feira e assim homanagearam o Caçador de Vampiros.

Abaixo, da esquerda para direita: Fabiano Ambu, Alessandro Baggi, Maurizio Dotti e Marco Santucci.
Baggi e Santucci
Ambu, Dotti e Baggi
Imagens retiradas do fórum italiano de Dampyr (http://dampyr.forumfree.it), postadas pelo participante do fórum: albatross23.

domingo, 18 de abril de 2010


DAMPYR DE FABIANO AMBU!

Especialmente para a Torino Comics, que aconteceu nos dias 09, 10 e 11/04/2010, Fabiano Ambu desenhou o Dampyr abaixo:

sexta-feira, 16 de abril de 2010


TESLA DE CABELOS LONGOS!
No Dampyr Especial 5 (edição anual), uma cena raríssima e que há muito queria ver. Tesla de cabelos longos. Para mim ficou perfeita, tanto, que como membro do Fórum Italiano de Dampyr, enviei meus parabéns a Fabio Bartolini. E esse gentilmente, me respondeu com um "obrigado". Isso mesmo, em português.
Abaixo, Tesla conta como foi transformada em vampira. Ela e seu namorado, pertenciam a um grupo e ele os traiu por poder e riqueza. Tesla terminou vampirizada e a preferida de Gorka.

quarta-feira, 14 de abril de 2010


FRANZ KAFKA!

O início da edição 118 (Prisioneiros dos Sonhos), Mignacco, o autor da história, usou o famoso livro de Franz Kafka para iniciar a história. A srta. Karen Hitchens, leu o famoso livro de Kafka, "A Metamorfose" antes de dormir e não deu outra... sonhou e ficou como o personagem do livro. Ao acordar, tinha se transformado numa barata.
Depois de dois anos e meio sem desenhar uma edição Dampyriana, Baggi, voltou em grande estilo. Insetos é com ele mesmo!

segunda-feira, 12 de abril de 2010


DAMPYR ESPECIAL 5

Todo Dampyr Especial (edição anual), tem editorial de autoria de Mauro Boselli. Abaixo a tradução:
"
Também as velhas coisas tem alma. Quando, em 1993, o Stari Most, a ponte do Século XVI, que, com sua arquitetura sobre o Neretva, unia as duas metades de Mostar, na Erzegovina, foi destruída pelo exército croata, não se tratou somente de uma ferida ao patrimônio cultural e a convivência pacífica entre os povos. Para os habitantes da pequena cidade devastada pela guerra civil, que já havia perdido casa, propriedade, parentes, amigos, foi um atentado a própria identidade, a alma coletiva da comunidade. A ponte foi um elemento da vida quotidiana por mais de quatrocentos anos, era parte de suas mesmas existências. Por isto foi reconstruída, dez anos depois, tal e qual. Mas aina era a mesma Ponte, da qual os rapazes de Mostar, se atiravam para dar prova de coragem? Ou se tratava somente de uma imitação sem alma? Parace que os habitantes de Mostar, reconheceram a essência da ponte desaparecida na nova, para que a receberam de volta, como um irmão morte e ressucitado e parece que recomeçaram entre eles disputas de mergulhos... Bem o episódio que está para ler, se cruza entorno da história e das lendas da Ponte Stari Most, revisitado na saga Dampyriana e visto através da ótica dos três personagens principais da saga, Harlan, Kurjak e Tesla, além de outros velhos conhecidos. Harlan, Kurjak e Tesla, retornam a lugares de seus passados, de suas juventudes e da guerra civil... Ressurgem recordações, emoções, fantasmas de amigos desaparecidos... e também a sombra ameaçadora de um inimigo que não desiste! A morte e a vida se aproximam tanto, a ponto de quase se fundirem: tudo é possível no mundo fantástico de Dampyr!"
Abaixo fotos de Stari Most:
Tradução de Joe Fábio e Janete Mariano de Oliveira.

sábado, 10 de abril de 2010


RADAN TRAIU SIDOR!

Na edição 115, Dampyr e pards, vão a Tula, nos confins da Ucrania investigar a Temsk, empresa de propriedade de um Mestre da Noite, que fabrica armas. Como necessitavam de armas, Kurjak procurou um conhecido seu, seu amigo Sidor, em Kiev. Abaixo o momento...
O que Sidor não podia esperar é que Radan quisesse tomar seu lugar, como líder do grupo. Simplesmente, "vendeu" Sidor ao pessoal da Temsek, já que esse era considerado um rival, pela empresa, na venda de armas. O pobre Sidor ainda durou 4 horas, segundo o torturador, mas resistir era impossível... e ainda morreram todos os seus pards. Sem contar que ainda revelou o nome de Kurjak...

quinta-feira, 8 de abril de 2010


UM COMENTÁRIO!
Fabiano Ambu, em seu Blog (http://fabianoambu.blogspot), fez um comentário sobre o lançamento de seu Dampyr:
"À força de olhar para o lodo desta pobre nação, estava a ponto de esquecer a realização de um sonho.
Depois de cinco anos, sai nas bancas, o meu primeiro Dampyr, o destino quis que fosse o número comemorativo aos 10 anos, apesar do risco da flagelação pública, eu estou feliz.
Eu tive sorte suficiente para começar em uma história de Mauro Boselli, que resistiu às minhas náuseas durante quatro anos; às minhas visitas e decidiu de colocar-me à prova.
Estou emocionado com a idéia de ver o resultado do trabalho na série, que sigo desde o primeiro número, ainda não sei o que sentirei ao ter a edição na mão, penso que a sensação, serão parecida com aquela sentida com "Os Insones 7", o meu primeiro quadrinho, que me fez correr toda Milão para recuperá-lo.
Estou curioso para ler o editorial de Mauro Boselli, que eu li por anos, às apresentações de todos os autores que o seguiram na cabeça e agora também eu, caramba!
Estou emocionado, feliz e consciente da responsabilidade de trabalhar uma edição da maior editora européia."

Colaboraram na tradução Janete Mariano e José Carlos Francisco do Blog do Tex - http://texwillerblog/wordpress/

terça-feira, 6 de abril de 2010


EDIÇÕES QUE CHEGARAM!

Na terça-feira passada (30/03), recebi do José Ricardo (http://bonellihq.blogspot.com), algumas edições italianas de Dampyr. Destaque para o Mini-Dampyr, lançado pela editora Lo Scarabeo e a edição 21 da série em homenagem aos 100 anos do quadrinho italiano, lançada como parte integrante do jornal italiano La Gazzeta dello Sport.
O Mini-Dampyr.
A edição do La Gazzeta dello Sport. Abaixo, a edição maior, com capa de Michele Cropera.

domingo, 4 de abril de 2010


NOVO AUTOR PARA DAMPYR!

Na Seção dal buio... (traduzindo: do escuro...), da edição 118, foi anunciada a entrada de Samuel Marola, no staff de autores do Caçador de Vampiros. Segundo a própria Seção, sua história se passará na Floresta Negra alemã... e os traços serão de Arturo Lozzi.

sexta-feira, 2 de abril de 2010


DAMPYR 121

Sai amanhã, nas bancas italianas, Dampyr 121. Essa edição marca a estréia de Fabiano Ambu, como desenhista do caçador de vampiros. Abaixo a sinopse, a capa e páginas da edição (retiradas do site www.ubcfumetti.com)

Tesla não consegue se livrar dos sonhos eróticos que lhe envia Samael, o Príncipe dos Sedutores Infernais: o risco da bela vampira se debandar para a parte do Mal é mais do que concreto. Na tentativa de evitar a ameaça, Harlan e Caleb Lost descobrem que Samael, pela ajuda que deu a eles em tempos recentes, foi posto sob o monitoramento de Nergal, perigoso chefe da polícia secreta do inferno... Para "tirá-lo de suas costas", Samael pede a Harlan para recuperar um precioso objeto perdido no labirinto do passado: o misterioso "espelho negro" do Dr. John Dee, que séculos antes lhe foi doado pelo alquimista chamado "Anjo da Janela do Ocidente", na realidade, ninguém menos que o bom diabo Nikolaus disfarçado. Parece de fato, que o espelho assegura, a quem lhe possuir, um trânsito livre pela perigosa "Dimensão Negra"...