sexta-feira, 29 de abril de 2022

 
Momento do primeiro encontro de Draka pai com a mãe de Harlan Draka!
 
Página do Dampyr 266 - No nome do filho! 

História de Mauro Boselli com desenhos de Stefano Andreucci e Luca Rossi.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

 
Série: Dampyr 255
Episódio: Haiti!
Textos: Luigi Mignacco
Desenhos: Dario Viotti
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis
Páginas: 96
Editora: Bonelli, 6-2021 


 
Harlan tem um visão que sei pai Draka cruza com um galeão espanhol no século XVIII sob o comando do Mestre da noite Huracán, a caminho do Mar das Antilhas: é o sinal de que o perigoso Mestre da noite cubano está de volta.
A pesquisadora canadense Julie Regnier está em Porto Príncipe, Haiti, para um estudo sobre a relação entre o crime e os círculos governamentais. No entanto, ela é traída por seu companheiro Remy e entregue ao chefe Zombou Doc, que causa terror na área fingindo ser um bokor no comando de um exército de zumbis. Julie testemunha o ataque de Huracán e seu fiel Paal na sede de Zambou Doc, onde ele é morto e o Mestre da noite assume seu lugar, transformando seu exército  em verdadeiros não-mortos e inicia uma luta contra os outros chefes da área, posando como libertador da ilha. 
 
 
Graças a Mambo Erzelì, Harlan tem a confirmação de que Huracán está no Haiti e, após derrotar alguns de seus vampiros, forma uma aliança com o inspetor Leclar. Após um confronto inicial com outros mortos-vivos na mansão de Zambou Doc, Harlan e seus companheiros chegam a Forte Alexandre, onde enfrentam Huracàn na forma de uma enorme e assustadora cobra.

Depois de um cenário fascinante de um ambiente marítimo, Mignacco nos apresenta uma história de ação com referências ao folclore haitiano que vê Harlan e seus companheiros lutando contra um temível Mestre da noite, cuja luta e sucessos na conquista do Haiti são contados antes do encontro fatídico com Dampyr.


Excelentes os detalhados desenhos de Viotti, com uma linha limpa e precisa. Em particular, as primeiras cenas marítimas, entre as ondas do oceano e a madeira dos navios, que o artista retrata com grande detalhes, são impressionantes. Majestoso e terrível é Huracán em forma de serpente, que se revela já no flashback inicial em um cara a cara com o dragão Draka. Notáveis também as expressões animadas dos personagens, em particular a de Julie, ora aterrorizada, ora surpresa, e de uma alarmada Mambo Erzelì. 
 
 
Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.com

segunda-feira, 25 de abril de 2022

 
Página do Dampyr 265 - Almas de cera
História de Gianmaria Contro e desenhos de Max Avogadro
 

sábado, 23 de abril de 2022

 
Dampyr, Contro e a cera!
Desde 2 abril encontra-se nas bancas (e não somente nelas), o novo número de Dampyr "Almas de cera". Fizemos algumas perguntas ao autor Gianmaria Contro para entendermos melhor esse interessante - e arrepiante - álbum.
 



A julgar suas obras, Gaetano Giulo Zumbo parece um personagem perfeito para uma história de terror, mas nesse contexto ele é uma figura praticamente nova. O que te convenceu a fazer disso a base de sua estréia dampyriana? 
Pensando bem a resposta já está na pergunta... Zumbo é perfeito para uma história de terror! De fato, a história da arte é muito rica em figuras "inéditas" - isto é, de verdadeiros mestres que ainda hoje são anônimos ou semi-conhecidos - que poderiam dar uma oxigenada a tantas narrativas horripilantes; mulheres e homens que trazem consigo mistérios, biografias atormentadas, itinerários e pesquisa estética aparentemente bizarros ou malucos. Titãs como Caravaggio, Leonardo ou Hieronymus Bosch são as pontas de um iceberg que, sob a superfície da água, esconde um vasto exército de personagens menos conhecidos, mas não menos fascinantes.
O mesmo, aliás, poderia ser dito para a História das Ciências... Nosso conhecimento médico-anatômico não surgiu de intuições milagrosas, mas através do trabalho maníaco - às vezes cruel, muitas vezes perturbador, sempre sangrento - de inúmeros experimentadores... Em suma, para quem coleciona monstros e fantasmas, basta se armar com paciência e desenterrar esse material fantástico e terrível. 
Quanto a Zumbo, encontrei-o há alguns anos, enquanto documentava para o ensaio "Zombie Walk", ou seja, enquanto vagava entre artistas do macabro, dissecadores, embalsamadores, pioneiros da patologia forense e galvanistas; um grande mix. Seu trabalho de alguma forma se destacou, era uma mistura tão evocativa e inextricável de arte e ciência, morbidez e êxtase religioso...


Imediatamente disse a mim mesmo: "Este homem não tem história, este homem é história". Era apenas uma questão de encontrar a oportunidade certa... E Harlan Draka também foi perfeito para me proporcionar isso. Um herói sombrio, que cultiva um traço de paixão antiquário e - ao lado da estrita e complexa continuidade "vampírica" - não desdenha algumas incursões no território de aventuras autoconclusivas...
 
Por que você escolheu Florença como cenário principal da história? 
Pode-se dizer que, como "laboratório do Renascentismo italiano", a capital toscana é o cenário ideal para tudo o que gira em torno da arte e seus mistérios... Mas, na verdade, foi a natureza do assunto que o impôs: os "teatros de cera" e pelo menos uma das "cabeças anatômicas" de Zumbo estão realmente guardadas nas salas do Museu de história natural de Florença e foi lá que Harlan teve que encontrá-las.
Digamos que foi uma feliz coincidência, os fatos me oferecerem a oportunidade de usar uma das cidades mais bonitas e icônicas do mundo... e por isso aproveitei sem hesitar!
 
Pensando nisso, o vilão de plantão só poderia ser um francês, certo?
Para ser honesto, eu não tinha pensado nisso. Tenho tantos defeitos, mas certamente não sofro de comichões naciolistas... Sério, Guillame Desnoues também faz parte da "realidade histórica" da qual nasceu "Almas de cera". Ele era um renomado médico e anatomista na época (estamos falando dos séculos XVII e XVIII), e chegou a colaborar com Zumbo por um curto período durante a viagem destes pelos Alpes, que terminou tragicamente com a morte prematura do artista, em 1701.
 

O bom Desnoues - com o qual me desculpo por tê-lo retratado como vilão - ele me foi oferecido na proverbial bandeja de prata precisamente pelas circunstâncias documentadas nessa colaboração. De fato, as crônicas dizem-nos que pouco antes da morte, Gaetano Giulio teve com ele uma violenta desavença, motivada - talvez - por rivalidades profissionais... Algo que - talvez - tivesse a ver com a autoria de uma obra... é um ponto sobre o qual é melhor dar lugar e a palavra, aos verdadeiros historiadores. 
No que me diz respeito, essa disputa surgiu por razões inconfessáveis, como os leitores descobrirão... No final, a parte mais engraçada desse tipo de narrativa está aqui: tente preencher as lacunas da história com o trabalho de fantasia e veja "o efeito que faz".
 
Na introdução do álbum agradeceu a Max Avogadro, que o desenhou. Como foi trabalhar com ele em uma história tão desafiadora? 
Max tem uma particular predileção pelo Noir, pensando como espaço narrativo, mas também e sobretudo como estilo gráfico e "impressão visual" em sentido lato. Seu amor pelo claro-escuro, sombras e contrastes expressionistas era bem conhecido para mim pelo menos desde o tempo em que trabalhamos juntos em "Memoryville", mas, para quem quiser um ensaio ainda mais explícito, bastaria folhear as páginas que ele já tinha feito para "Noite em Nova York" de Samuel Marolla. Esse álbum parece uma adaptação em quadrinhos de um filme de Robert Siodmak ou Jacques Tourner.


A partir daqui, não foi difícil partir pela estrada para Dampyr... Em tom de brincadeira: bastou misturar o preto e branco daqueles velhos clássicos com o necrotério e "pós-moderno" de "A noite dos mortos vivos"! Dito isto, de bom grado acrescentaria uma nota pessoal de mérito especial ao quadro de medalhas de Avogadro: é um profissional com quem o diálogo é fácil e agradável, sempre atento para captar a intenção do roteirista, mas também capaz de "completá-la, resolvendo as pequenas fragilidades, quando necessário. 
 
Também na introdução, você escreve que foi "uma honra e um prazer" passar por Dampyr e que você não se importaria de fazê-lo novamente. O curador da coleção concorda? 
Neste ponto, poderia ser maliciosamente telegráfico e direcioná-lo para a pessoa em questão... Na verdade, ainda não falamos sobre isso. Mauro Boselli sempre se deixa levar pela gestão turbulenta de seus múltiplos canteiros de obras e nem eu - que, aliás, estou trabalhando em uma história de Martin Mystère - tenho muitas oportunidades de ficar entediado.
No seu tempo, Sergio Bonelli amava recordar que havia tomado decisões "diante de uma pizza"... Digamos que Mauro e eu teremos que nos contentar com um encontro fugaz na máquina de café. Então saberemos se minha pequena contribuição em Dampyr eventualmente terá a oportunidade de crescer.
 
Entrevista concedida a Alberto Cassani
 
 
Publicado originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it 

quinta-feira, 21 de abril de 2022

 
Série: Dampyr 254
Episódio: A maldição de Whitby
Textos: Diego Cajelli
Desenhos: Claudio Stassi
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96
Editora: Bonelli, 5-2021
 
 
 
Dean Barrymore e Sati estão em Whitby, North Yorkshire para a reunião anual da Stokerian Society. Naqueles dias, porém, a pequena cidade portuária não goza da tranquilidade habitual: num incêndio, o pub mais antigo da cidade, o Mallory, ficou destruído e o bombeiro John Grant acabou em coma. O proprietário original era Peter Mallory, que em 1700 era contrabandista para Lord Marsden e foi enforcado. Parece que sua cadeira, mantida no local até o dia do incêndio, foi amaldiçoada, e agora seu espírito voltou. 
De fato, Mallory se apossou do corpo do bombeiro John e sequestra Sati, levando-a aos túneis secretos que ligam o cemitério da abadia ao mar. 
 

Dean rapidamente encontra-se com Harlan e Kurjak, que graças à pesquisa de Caleb, conseguem encontrar Sati. A pobre mulher foi, em última análise, a isca para prender Dampyr, que junto com Kurjak se encontra cercado pelos mortos-vivos vikings de Marsden.
 
Este álbum marca o retorno de Cajelli aos textos de Dampyr, após uma longa ausência. O ponto alto desta história de fantasmas é a atmosfera jogada no charme do nome Whitby e seus ecos stokerianos, completos com citações do naufrágio do Deméter, do cemitério e da abadia, no novo local do primeiro ataque de Drácula. Infelizmente, a intrigante subtrama com os vampiros do século XVIII é subdesenvolvida. 
 
 

Os desenhos de Stassi são valiosos, ele joga muito com os tons de preto e cinza, criando na verdade uma história graficamente sombria. Expressões dramáticas dos personagens, podem ser vistas nos detalhes. O artista também nos dá duas páginas em aquarela em um feedback stokeriano muito sugestivo.
 
 
Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.com

quarta-feira, 13 de abril de 2022

 

Desenho de Nicola Genzianella.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

 
Desenho de Michele Cropera.

sábado, 9 de abril de 2022

 
Na Preview 78, saiu matéria sobre o Dampyr 267 (junho/2022).

A segunda parte da história quádrupla que conta as origens do matador de vampiros bonelliano. Valendo-se dos belíssimos desenhos de Majo, Maurizio Dotti e Luca Rossi, Mauro Boselli, criador do personagem com Maurizio Colombo, nessa segunda parte, o destaque é para a adolescência do herói, a sua emancipação em Londres nos "swinging sixties", onde terá seu primeiro contato com Lord Marsden e os dramáticos acontecimentos que seguiram ao seu regresso para casa. 

quinta-feira, 7 de abril de 2022

 
Desenho de Alessio Fortunato.

terça-feira, 5 de abril de 2022

 
Desenho de Luca Raimondo.
 

domingo, 3 de abril de 2022

 
O Mestre da noite Ixtlàn, por Andrea Del Campo.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

 
Quem procura pela imortalidade acaba por criar monstros...
 
ALMAS DE CERA
Dampyr 265
Nas bancas italianas: 02/04/2022
História: Gianmaria Contro
Roteiro: Gianmaria Contro
Desenhos: Max Avogadro
Capa: Enea Riboldi
 
No necrotério de Florença, um cadáver acorda e mata... Atendendo um chamado de socorro do Professor Sanna, Harlan se vê no limiar de um mistério que remonta ao passado, quando Gaetano Giulio Zumbo fabricava seus macabros modelos anatômicos...

 
 Publicado originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it