terça-feira, 27 de fevereiro de 2018



Dampyr 214: O Homem dos Brinquedos

Por Fabrizio Cozzolino

Ano novo, velhos inimigos. 3 de janeiro, trouxe novamente às bancas, o vampiro da Sergio Bonelli Editore com o número 214, O Homem dos Brinquedos. Pelo título é possível intuir quem será o antagonista da história: desta vez Dampyr não deverá enfrentar demônios ou senhores a escuridão, mas sim uma legião de soldadinhos de chumbo e loucos palhaços, criados pela mente perversa de um criador de brinquedos de uma pequena cidade alemã, Magdeburgo. Este artesão, que viveu na época da segunda guerra mundial, estava a serviço de um velho conhecido de Harlan e companheiros, Shrek. Durante os bombardeios que jogaram no solo boa parte da cidade, Vogel, o homem dos brinquedos morreu, forçando Shrek a transformá-lo em um não-morto, para continuar a serví-lo. Daquele momento em diante, Vogel, disseminou a morte na cidade para alimentar-se, inventando junto com um novo aliado um modo de voltar no tempo e reviver a Magdeburgo de outrora. 
Embora dependendo um pouco demais dos esteriótipos do gênero e não da originalidade, o roteiro de Claudio Falco, graças a seu talento e aos seus textos, mantiveram juntos uma história que se arriscava perder-se pelo excesso de fragmentação. O cruzamento entre passado e presente resulta eficaz e Magdeburgo parece quase assumir a aparência de um personagem secundário dentro da história. 
É de fato a cidade, sobretudo do ponto de vista gráfico, que deixa o leitor espantado, que se encontra diante de páginas de estilo quase expressionista (não por acaso a história se passa na Alemanha). Nos desenhos, encontramos Gino Vercelli, e seu trato particularmente decisivo, que através de um claro uso do claro-escuro constrói a tenebrosa atmosfera de Magdeburgo tétrica e gótica, fundo perfeito para uma caça ao vampiro no melhor estilo Dampyr.




Crítica publicada originariamente no site: www.senzalinea.it

domingo, 25 de fevereiro de 2018


Dampyr 215 - Chinatown - de Claudio Falco e Luca Raimondo
Neste mês Dampyr prossegue sua missão contra os Mestres da Noite, se mudando para São Francisco, mais precisamente, como se evidencia o título, no Bairro de Chinatown. Depois de um flashback inicial que se passa em 1880, nos tempos do nascimento do Bairro, chegamos aos dias atuais, quando uma Mestre da noite, retorna para reclamar sua posse daquele zona da cidade. Para fazer isso, Ah-Toy, a Mestre, não exitará em enfrentar a Tríade chinesa, e depois obviamente a esquadra de Dampyr, que se encontra na cidade para freia-lá. Desta vez, contarão com a ajuda do velho aliado, Jim Fajella, o detetive não-morto de Las Vegas. A história como tem acontecido ultimamente é de Claudio Falco e os desenhos são do grande Luca Raimondo, que está fantástico, conseguindo retratar as características de Chinatown, seja na versão final do século XIX, seja na versão moderna e que retorna depois de estar em ação na aventura cambojana das edições 207-208.
 


Crítica publicada originariamente no site: www.nerditudine.it

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018



DAMPYR NA ESCOLA!
Em uma escola de Florença, foi usado o Dampyr Especial "A Porta do Inferno" para se falar da Divina Comédia de um modo diferente do habitual, dentro de um curso interdisciplinar de História, Filosofia e de Italiano.

O Dampyr Especial nº 12, intitulado "A Porta do Inferno", lançado em outubro de 2016, vê Harlan e companheiros nos passos de Dante e Virgilio. Escrito por Moreno Burattini e desenhado por Fabrizio Longo, o especial é recordado ainda hoje com prazer por tantos fãs do personagem, tanto é que os professores do Liceu Científico "Anna Maria Enriques Agnoletti" de Florença, decidiram usá-lo para falar da Divina Comédia, como parte da disciplina para os alunos de História, Filosofia e Italiano.
Os estudantes da 3ª "E" do Liceu, puderam assim aprender a gramática do quadrinho nas páginas de Dampyr, usando partes do Especial e confrontando-se com os versos do inferno dantesco, para exercitarem a análise do texto e inventaram finais alternativos para a história.
O professor Alessandro Monti - responsável pelo projeto - declarou que o trabalho foi interessante e prazeiroso, e os estudantes demonstraram entusiasmo. 
Professor Alessandro Monti e os alunos
Moreno Burattini e Fabrizio Longo



Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it
Fonte das fotos: morenoburattini.blogspot.com

 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018


FABRIZIO LONGO
O desenhista dampyriano esteve na redação e nos apresenta uma página da história que está trabalhando. Pela página a história promete!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018


DAMPYR DE AGOSTO!
Página da história de Giorgio Giusfredi, desenhada por Alessio Fortunato!

sábado, 17 de fevereiro de 2018


Dampyr #215

Sangue em Chinatown

Este mês parece ter uma geminação narrativa entre Dampyr e Tex. As duas séries, de responsabilidade editorial de Mauro Boselli, apresentam de fato, aventuras centradas na cultura chinesa. Mas isso não é tudo: as primeiras páginas deste novo número de Dampyr se passam numa São Francisco de 1880, uma época e lugar que cairiam bem nas páginas de Tex. Fora isso obviamente, as histórias percorrem estradas diferentes e a de Dampyr se tinge, como sempre, de vermelho sangue.
O policial vampiro (do bem) Jim Fajella, velho conhecido do nosso Harlan Draka, está na pista de Ah-Toy, mestre da Noite que mantém sob controle, o Bairro de Chinatown em São Francisco e está intencionada, depois de um período reclusa, a retomar o poder. Harlan, Tesla e Kurjak chegam ao local e se deparam com a disputa.
 
A história é assinada por Claudio Falco, autor de três das últimas quatro histórias da série mensal (as quais se juntam o Dampyr Especial: um dos autores mais prolíficos na Bonelli nos últimos meses). O autor napolitano preparou uma trama gostosa de ler, que parece focar mais as intrigadas de poder do que o elemento horror.
Nos desenhos Luca Raimondo, que vimos pela últimos vez em Dampyr # 208, julho passado (Camboja, com textos de Giovanni Eccher). O estilo limpo, sóbrio e ordenadíssimo de Raimondo é uma garantia, considerada também a regularidade das suas publicações, embora algumas passagens parece faltar um detalhe a mais, que faria palpitar o coração do leitor.

No geral, uma história fora da macrotrama, muito bem contada e foca em um personagem, que provavelmente veremos novamente.

O chefe Audace



Crítica publicada originariamente no blog: www.gliaudace.blogspot.com

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018


Corrado Roi com uma página da sua história de Dampyr que irá para as bancas esse ano!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018


DAMPYR: PESADELOS ITALIANOS
Lançada há pouco tempo na Itália, uma edição com cinco histórias de Harlan Draka, que se passaram em território italiano. A página abaixo, magistralmente desenhada por Majo, mostra uma cena arrepiante. Reza uma lenda da Sardena, que um grupo de mulheres vestidas de preto, caminham pelas ruas dos vilarejos à meia noite, e "fazem" uma visita a doentes terminais, para "abreviar" o sofrimento deles. Com um detalhe funesto: entoam cânticos até chegar à casa do moribundo. Um modo de eutanásia! São chamadas "accabadoras" no dialeto sardo.

domingo, 11 de fevereiro de 2018


Dampyr Especial 13: A Terra das Águias, a crítica

Francesco Borgoglio

O último Dampyr Especial, o décimo terceiro dessa coleção, chegou nas bancas em 21 de outubro passado. Os textos trazem a assinatura de Claudio Falco, o escritor mais prolífico do personagem depois de Mauro Boselli, co-autor do personagem junto com Maurizio Colombo.

O escritor napolitano, médico de profissão, cruza com indiscutível classe um acontecimento curioso baseado numa faixa da história pouco conhecida pela maioria, mas decididamente sugestivo. A colocação cronológica e geográfica - deliciosamente vampiresca - é próxima a mesma em que viveu Vlad Tepes, o herói nacional romeno, conhecido de todo o mundo com o nome de Drácula, graças a obra prima literária de Bram Stork. Nos encontramos, como podem intuir, na península balcânica sob invasão turca, mais precisamente entre a Sérvia e Albânia.

A terra das águias, que dá o título a história, nos põe de frente a um outro campeão dos cristãos em oposição a ameaça otomana: se trata de Gjergj Kastrioti, dito Skenderbeu, líder e patriota albanês. Falco retrata fielmente os eventos da época e oferece uma explicação toda dampyriana às incríveis ações e façanhas militares que fez de Skenderbeu, uma verdadeira lenda entre seu próprio povo. Ancorado solidamente no passado e projetadoem uma aura de mistério no presente, o enredo coloca em campo dois novos mestres da noite prontos para o encontro final entre os dois, para ver quem assume o domínio sobre a Albânia.

Harlan, Kurjak e Tesla, entram na história envolvidos pelo amigo e professor Hans Millius, que foi contatado por uma colega acadêmico italiano, o enigmático Simone Altafoglia. Para o protagonista e seus inseparáveis companheiros é o início de uma aventura ousada e imprevisível, de resultado incerto até a cena final.

A terra das águias é uma edição intensa e prazeirosa. Somos capturados pela narrativa e ao mesmo tempo pelo contexto histórico em que é elaborada. As suas páginas exprimem no roteiro e no desenvolvimento a quintessência de Dampyr, que une de maneira convincente a irresistível ação e saber, divertimento e cultura, como um Martin Mysterè em versão horror.

Não por acaso, quem desenha esse Especial é Fabrizio Russo, um desenhista que se emprestou várias vezes para as páginas do Detetive do Impossível, antes de se tornar em um veterano do Filho do Diabo; aqui dá prova da técnica e do talento de que é dotado representando com naturalidade e fluidez as contínuas trocas espaço-temporais que se disseminam na pulsante trama. O cuidado com os detalhes, a fineza do trato e a qualidade das páginas de Russo representam o valor artístico de quadrinho de excelente, do ponto de vista textual. 



Crítica publicada originariamente no site: www.badcomics.it

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018


VANESSA BELARDO
A nova desenhista de Dampyr esteve na redação e nos apresenta uma nova página da sua história em dupla com Claudio Falco.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018


Dampyr #214 (Falco, Vercelli)

Por David Padovani

Harlan e pards viajam até Magdeburgo onde o não morto Vogel, chamado homem dos brinquedos e morto ao fim da Segunda Guerra Mundial, parece ter retomado a fabricar os seus assustadores brinquedos assassinos.
Claudio Falco recorre ao Dampyr #8, edição no qual Harlan matou o Mestre da Noite Shrek, para criar uma aventura linear, para criar uma aventura linear, sem picos narrativos e com o mecanismo de resolução da trama pouco profundo, mas com um bom ritmo que acompanha o leitor do início ao fim. O mérito está na ausência de longas sequências de diálogos típicas da série em que o forte é a procura de explicações históricas ou literárias, elemento não necessário para a valorização da presente história.
Convincente a estréia de Gino Vercelli na série, depois de seus trabalhos em Martin Mystere e Nathan Never. Se de um lado é evidente que o desenhista deve ainda pegar intimidade com as faces dos protagonistas - sobretudo aquelas de Dampyr em relação a Kurjak e Tesla - desenhadas muitas vezes de modo muito rígido, e a se destacar as atmosferas do local da história, sobretudo as muitas sequências noturnas e aquelas que remontam a 1945. As páginas de trato "sujo", realizadas com efeitos a reproduzir eficazmente a névoa e a escuridão dos becos da cidade, transmitem imediatamente a atmosfera de medo e perigo que permeia a história.
 Matéria publicada no site: www.lospaziobianco.it

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018


6h52min

A aventura não começou no dia 3 de janeiro às 6h52min (seis horas e cinquenta e dois minutos) de uma fria quarta-feira, na estação de Istrana, onde peguei o trem para Milão. A minha relação com a SBE, começou em agosto de 1978, quando vi uma revista de Tex Willer (Tex contra El Muerto) pela primeira vez. 

Após uma troca de trem em Vicenza, embarquei no famoso Freccia Rossa (Flecha Vermelha). Paisagens lindas e montanhas nevadas durante todo o trajeto. Chegando na estação centra de Milão, fui de metrô até a estação D´Uomo, onde pude ver de perto a Catedral do Homem, então de lá parti para a Casa dos Sonhos (SBE). 

Fui recebido por Giorgio Giusfredi, que me levou para conhecer toda a redação da Casa dos Sonhos.

Ainda quando estava tendo a conversa inicial, eis que aparece de surpresa na redação, Maurizio Dotti, que passou por lá apra entregar um desenho de Tex. Autógrafos, muita conversa sobre quadrinhos Bonelli, coisas do cotidiadono, etc, poucas horas que jamais esquecerei. E, para coroar o "crossover" autor/leitor/desenhista, Dotti desenhou Harlan Draka especialmente para mim. Obviamente, a emoção aflorou, o homem virou menino e fo fã de Dotti, ficou mais fã ainda.

Meus sinceros e especiais agradecimentos a Tatiany, que foi minha guia até a Via Buonarroti, 38, e, me auxiliou com língua; a Janete minha irmã e a minha querida esposa Rosalia, parceiras, que compartilharam desses momentos inesquecíveis. Obrigado pela companhia e força!





sábado, 3 de fevereiro de 2018


Belas e letais as lanternas vermelhas de Ah-Toy!


CHINATOWN
Nas bancas italianas: 03/02/2018
Argumento: Claudio Falco
História: Claudio Falco
Desenhos: Luca Raimondo
Capa: Enea Riboldi
Há mais de um século, a bela Ah-Toy tem nas mãos o destino de Chinatown, mas o policial vampiro Jim Fajella, está na pista dela. Entre intrigas, 
e massacres, com a intervenção de Harlan e de seus companheiros, a velha Chinatown torna a uma nova vampiresca vida...




Publicado originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it 

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018


Quais inimigos deverá enfrentar Harlan Draka nos meses que estão por vir? 
Por Boselli e Giusfredi

Um ano realmente terrível para a perigosa vida de Dampyr. Corre o risco de Harlan Draka perder os seus mais caros amigos. Nergal o atacará com a ajuda de Abigor, acordando o antigo Golem da Babilônia e contratando um diabólico fabricante de brinquedos assassinos.

Uma nova mestre da Noite, a bela Ah-Toy, iniciará a sua luta contra Dampyr nas ruas nevoentas de Chinatown de São Francisco. No Japão Harlan e Keishin enfrentarão o espectro da terrível Kuchisake-onna, a garota com a boca rasgada. Mas duas ameaças terríveis serão capazes de superar esses dois perigos: o retorno dos grandes antigos, com a participação de Pessoa, Aleister Crowley, H.P. Lovecroft e Robert Howard, e a insistente ameaça representada pelo Mestre da Noite cinéfilo, Henzig, que para ferir Harlan, atingirá Tesla e depois Ljuba. 

Este ano, enfim, se anuncia uma grande surpresa, com uma edição a cores, desenhada por pelo menos treze desenhistas diferentes para reinvocar uma Lucca do passado e do presente, com a participação de Taliesin, São Frediano, Dolly MacLaine, Sho-Huan e até mesmo a Deusa Etrusca da morte: a Mestre da Noite Vanth!
Página de Luca Raimondo
Página de Fabrizio Longo

Página de Fabrizio Longo
Página de Fabrizio Longo
Página de Giorgio Gualandris
Página de Alessio Fortunato
Página de Michele Cropera
Página de Michele Rubini
Página de Nicola Genzianella
Página de Luca Rossi
Página de Luca Rossi
Página de Paolo Raffaeli
Página de Corrado Roi
Página de Vanessa Belardo
Página de Vanessa Belardo

Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it