sexta-feira, 30 de setembro de 2022

 
Página do Dampyr 271 - Espectros de Youghall.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

 
Zona de Guerra - Dampyr 268 (julho 2022) / Crítica
 
Por Paolo M.G. Maino
 
Zona de Guerra é o terceiro número da minissérie "As Origens" dentro da série Dampyr. Concebida inicialmente como auxílio para quem teria visto o filme, as edições queimaram etapas e saíram alguns meses antes da estréia do primeiro filme  da BCU (Bonelli Cinematic Universe) que deve acontecer perto da Lucca Comics 2022. Os números dois e três têm, de fato, a função de contar novamente, com detalhes e novos pontos de vista, o que acontece no primeiro número da série "O filho do diabo", lançado no agora distante abril de 2000. A minissérie é escrita pelo co-criador de Dampyr, bem como, o curador da série, Mauro Boselli (o outro co-criador, gosto de lembrar, é o igualmente lendário Maurizio Colombo) que, portanto, tem a matéria narrativa sob seu controle. 

 
ZONA DE GUERRA - DAMPYR 268
Argumento e roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Maurizio Dotti, Luca Rossi e Nicola Genzianella
Capa: Enea Riboldi
 
Então não há spoilers neste caso também? Não. Porque na realidade a história de Harlan (é ele o ponto de vista) acrescenta uma primeira aventura do trio Harlan, Kurjak e Tesla que nunca havia sido contada e que ocupa a segunda parte do álbum e penso que a primeira da próxima e última edição é confiada às mãos de outro grande e histórico desenhista da série, ou seja, Nicola Genzianella (e assim analisamos todos os primeiros desenhistas da série + Andreucci, que no entanto, inauguraram a série de especiais anuais). 
 
Quanto aos desenhos, basta dizer: Maurizio Dotti e Genzianella (Luca Rossi desenha aqui apenas uma página). Precisamos adicionais mais? Todos perfeitamente à vontade e todos ansiosos por expressar o seu melhor para homenagear um personagem a quem tanto devem e a quem dedicaram tanto da sua arte. Duas páginas simbólicas do seu trabalho deles neste registro: 
 
- Pág. 50 para Dotti com o resumo em 6 quadrinhos que aconteceu na conclusão do número 2 da série. A primeira mordida de Harlan em um Mestre da Noite, a morte de Gorka e a despedida de Saraievo (então passados os anos ela não é mais "a cidade"...)
- Pág. 57 para Genzianella (aqui embaixo): a casa negra na noite e então o surgimento de Tesla na escuridão. Como se fosse a primeira vez que vemos a não-morta preferida em ação!


Mas repito que são apenas duas páginas porque as outras 92 deveriam ser listadas! E, portanto, é apenas o meu gosto pessoal. 

Na frente da história, devo dizer que os números 2 e 3 são relativamente independentes e, portanto, podem ser aproveitados em uma minissérie completa (e acho que perto do filme teremos um bom cartonado de 400 páginas na livraria! Dampyr é junto com Tex, Zagor e Dragonero o personagem que tem o maior número de encadernações e isso é um bom sinal para o Caçador de vampiros da via Buonarroti). 

A história de Genzianella é interrompida na melhor parte, mas serve de forma excelente para evidenciar a criação de confiança mútua entre Harlan, Kurjak e Tesla e também nos mostra de imediato o seu lado como defensores dos inocentes que sofrem. Como Tex e seus pards fariam? Esta é uma comparação interessante. Os métodos para ambos os grupos de 'punidos' têm semelhanças: na lei, mas se for necessário ainda mais; apenas aqueles que são obviamente maus são atingidos e mortos; você tenta ajudar e talvez redimir até o fim aqueles que poderiam fazê-lo.

Mas quando você vai além do limite, o que Tesla permite para sua natureza de vampiro é muito mais do que Tex (ou Jack Tigre) se permitiram fazer. Resumindo, o DNA é isso, mas os aspectos fenomenais demonstram o contexto, a época, os diferentes caminhos entre o oeste de Tex e a fronteira de guerra de Harlan (mas sempre falamos da fronteira).

 
Deixe-me agora retornar à primeira parte do álbum que nos fala sobre a dramática transformação de Yuri em não-morto por Gorka e sua morte e libertação através do sangue de Harlan.

Primeiros dados
A história se desenrola em "O Filho do Diabo" por cerca de 20 páginas, enquanto neste caso elas são mais que o dobro e, portanto, Boselli decidiu adicionar alguns detalhes (assim como alterar algumas linhas que soam diferentes na mente de Harlan). Descobrimos então que Harlan teve a percepção de que Yuri havia sido capturado por Gorka. Tesla sabia disso, mas acredita que Yuri ainda não se transformou em não-morto.

Uma correção retcon
Em "O Filho do Diabo", Tesla disse que era culpa de Gorka que ela se tornou o que ela era (e claro que minha interpretação do texto sempre foi: Gorkaa transfornou em não-morta). Mas então, em uma história posterior (Lamiah), descobrimos que foi Shrek, outro mestre que a transformou e depois a entregou a Gorka. Em Zona de Guerra essa contradição interna é remediada pelas palavras de Tesla na pág. 21: "Shrek, outro Mestre, me vendeu para ele [Gorka], há muito tempo... eu tinha dezenove anos".

Uma consciência maior de Harlan? 
Outro aspecto interessante da comparação entre o número 1 e o número 268 é a maior consciência de Harlan dos poderes que ele está descobrindo. No álbum 268, Harlan de alguma forma sente como seu 'sangue enfeitiçado' funciona e sabe que molhando as balas criará ameaças letais para os vampiros (e na pág. 24, ele até explica isso para Kurjak). Mas no número 1, ele deixa o benefício das dúvida e parece muito cético sobre o real potencial de seu sangue.

Yuri transformado
Na pag. 33 testemunhamos uma das cenas clássicas da saga: a transformação em não-morto com o sangue pingando do pulso do Mestre da Noite e terminando na boca do infeliz, que desta vez é Yuri. Então adeus surpresa? Claro, porque agora já sabemos como as coisas foram, tanto que somos batidos na capa por Enea Riboldi que em primeiro plano com um olho vermelho sangue possuído. O efeito surpresa não é necessário e, em vez disso, é útil mostrar aos que não estão familiarizados com a saga como se tornar um não-morto.
 
A morte de Yuri
Esta é a cena que se torna mais longa e comovente em "Zona de Guerra". Das três páginas do número 1, passamos para as sete deste número 268 e a luta interna em Yuri que luta contra a mente e a vontade Gorka de não atirar em Harlan, se torna ainda mais intensa e pungente porque é precedida por sentimentos de culpa de Harlan pelo que aconteceu com seu pequeno ajudante. 
 
Em suma, a mesma história, mas não a mesma história e em breve teremos a oportunidade de vê-la contada de outra forma: no cinema! (... e depois espero ler também o roteiro escrito por Boselli e Uzzeo para poder analisar melhor essa história que continua sendo uma pequena obra-prima do gênero...) Estou curioso para ver se o cinema seguirá mais a fio a primeira edição ou esta nova narrativa.
 
 
 
Crítica publicada no site: www.fumettiavventura.it   

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

 
Nicola esteve na redação com uma página da sua próxima história com Mauro Boselli.

sábado, 24 de setembro de 2022

 
Poster oficial do filme do Dampyr que estréia dia 28 de outubro nos cinemas italianos.
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2022


Série: Dampyr 258
Episódio: Doutor Dor
Textos: Giorgio Giusfredi
Desenhos: Andre Del Campo
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96 
Editora: Bonelli, 9-2021
 
 
 
A história mexicana de Giusfredi e Del Campo, iniciada com o álbum México e sangue, se conclue com este número 258, intitulado Doutor Dor. 

O Doutor Nemech, aliás Doutor Dor, que Marsden resgatou de Tesla em uma fábrica da Temsek há muitos anos e o transformou em um não-morto, está de volta. O Doutor está realizando uma pesquisa sobre um soro misterioso usando imigrantes ilegais de Nogales, no México, como cobaias, dos quais aoenas mulheres grávidas podem sobreviver.
Bobby e Harlan estão em Tijuana, onde assistem a uma luta livre. Após o encontro, Michele, parceira de Jim Fajella, aborda Black Jungle, que há um ano está à procura de sua irmã desaparecida, Black Mamba. Uma figura sombria, tem ouvido o nome Black Mamba, se aproxima de Black Jungle apontando uma arma para suas costas. Fajella chega a tempo de evitar o pior e consegue arrancar o nome do mandante: o Doutor Dor.
Enquanto isso, Nemech realiza seus experimentos mortais em um armazém abandonado em Stains Camp, perto da fronteira entre o Novo México e o Arizona. O malvado cientista levou Inés, uma garota querida por Dern, prisioneira, e está ameaçando machucá-la se Gringo Rubio não enfrentar Dampyr em seu nome.


Depois de atrair Harlan e Bobby para uma caverna nas Montanhas Gila, liderados por um velho índio Danny Greengrass, com a ajuda de um grupo de não-mortos, Dern consegue obter uma arma com balas com sangue de Dampyr. O vampiro então retorna a Nemech para salvar Inés, mas acaba se tornando um peão do Doutor Dor, que conseguiu com seus experimentos colocar um perigoso inimigo de Harlan de volta ao jogo.
 
Ao contrário da primeira parte, este episódio se passa principalmente no presente. A trama principal se desenvolve entrelaçando-se várias subtramas: as desventuras dos imigrantes ilegais, que vivenciam o drama das separações familiares e a condição de escravos em busca de um sonho de liberdade e bem-estar para si e seus filhos; um aceno saboroso para o mundo do entretenimento mexicano com uma sequência de luta feminina; a história da lutadora Black Jungle em busca de sua irmã desaparecida; a de Danny Greengrass, o índio que é forçado a trair para salvar sua vida e que agora está tentando corrigir seus erros. Igualmente convincentes são os reaparecimentos dos dois Mestres da Noite, Marsden e Ixtlàn, cujas histórias nos são contadas sobre o intrigante pano de fundo. O resultado é uma bela história composta como um mosaico com inúmeras peças. 
 

Os desenhos são muito dinâmicos nas cenas de ação, em particular nas sequências de luta no ringue e naquelas com os Mestres, que se movem em velocidade supersônica. O jogo de luzes de Del Campo, em céus com raios rasantes e nuvens ameaçadoras, dão às cenas um forte senso de drama. Enfim, há um direção quase cinematográfica, enriquecida por closes muito eficazes dos personagens e sequências espetaculares, como aquela em Marsden emerge curado de uma poça de sangue.
 
 
 
Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot

terça-feira, 20 de setembro de 2022

 
Série: Dampyr 257
Episódio: México e sangue
Textos: Giorgio Giusfredi
Desenhos: Andre Del Campo
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96
Editora: Bonelli, 8-2021
 
 
 
México e Sangue é a primeira parte de uma história dupla escrita por Giorgio Giusfredi e desenhada por Andrea Del Campo. 
 
Novo México. Dois agentes do DEA foram avisados sobre a chegada de uma grande remessa de drogas envolvendo o perigoso criminoso conhecido como "Gringo Rubio". As coisas dão errado, os traficantes são vampiros e matam os agentes.
Medelin. Bobby Quintana, recebeu uma foto de Gringo Rubio de um contato seu no DEA, então conta a Ann Jurging sobre seu encontro com ele em 1984. Naquela época Bobby estava apaixonado por uma jovem prostituta chamada Juanita, que foi morta na frente de seus olhos logo após a chegada de um cliente americano, Joe Dern, o Gringo Rubio. O americano salvou a vida de Bobby, matou o assassino de Juanita e propôs ao menino que o ajudasse a achar o mandante. Dern, na época um agente antidrogas do DEA, cumpriu sua promessa: um dia ele foi buscar Bobby e o levou consigo em uma missão para vingar Juanita, no bunker do chefe Senagra. 
 
Percebendo que Dern na foto, não envelheceu um dia sequer desde 1984, Bobby decidi pedir ajuda a Harlan. A investigação leva Dampyr e Quintana a uma pequena cidade no Rio Grande, no México, no meio de uma operação conjunta do FBI, DEA e federais mexicanos para rastrear Dern.
 

A história corre ao longa de duas trilhas temporais: o presente com a investigação do vampiro Dern, uma história de ação na qualquer nossa Harlan intervém, e o passado de Bobby Quintana, com uma série de flashbacks convincentes que lançam uma nova luz sobre a vida e o personagem, que teve uma infância difícil, viveu em ruas controladas pelo crime e cheias de tentações. O fato de hoje Quintana ser - o policial mais incorruptível de Medelin - é apenas a confirmação do que sua mãe e próprio Dern já haviam visto de bom nele.
Os desenhos de Del Campo reproduzem fielmente as paisagens desérticas e os vislumbres das ruas de Medelin. Em geral o estilo do artista é muito realista, às vezes cinético, onde são retratados acidentes, tiroteios e cenas de luta, e muito expressivo na representação das faces dos personagens. Destaca-se a splash page nas páginas 52-53,. uma colagem do mapa da região com fotos e post-it com notas sobre as investigações. 
 
 
 
Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot

domingo, 18 de setembro de 2022

 
Huracàn, o deus tempestade! Ele já estava na Ilha de Cuba antes da colonização.
 

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

 
Retorno a Yorvolak - Dampyr 267 (junho 2022) / Crítica
 
Por Paolo M.G. Maino
 
Depois que a câmera fez uma pausa em Draka Pai, esta segunda edição de "As Origens" na verdade se concentra exclusivamente em Harlan (sim, Tesla e Kurjak também estão lá, mas a capa é um pouco enigmática). Refazemos e descobrimos alguns momentos da infância e a longa juventude de Harlan até Yorvolak e o encontro com os mortos-vivos e o soldado que indissoluvelmente ligará seu destino ao de Dampyr, ou melhor, de um Dampyr que descobre apenas no final de ser tal.
 
A minissérie concebida e roteirizada por Mauro Boselli para os desenhos dos desenhistas mais queridos e históricos da saga de vinte anos do Caçador de vampiros da Bonelli continua com mais um excelente número. Se o cenário de Praga fica sempre a cargo de Luca Rossi (que, no entanto, também nos conta novamente os acontecimentos de Dampyr 51 - Três velhas senhoras), desta vez a maior parte cabe a Majo e Dotti, que se dividem igualmente na abordagem dos acontecimentos do número 1.
 
RETORNO A YORVOLAK - DAMPYR 267
Argumento e roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Luca Rossi, Majo e Maurizio Dotti
Capa: Enea Riboldi
 

Revemos a estadia de Harlan em Londres e o risco de encontrar Lord Marsden que é desviado por Draka Pai; a peregrinação sem rumo na Iugoslávia ferida pela guerra; o futuro dampyr agora com 50 anos e acima de tudo testemunhamos o primeiro encontro com Yuri, tudo temperado com pesadelos e visões que o protagonista involuntário acha difícil de interpretar, também porque de alguma forma até mesmo Draka Pai o protege de colidir imediatamente com seu destino.

E então a partir da pág. 60, nos encontramos nos acontecimentos de "O Filho do Diabo", mas é uma repetição cheia de nuances e pequenas diferenças porque, como Boselli nos informa no editorial: "A história é a mesma": apenas pequenos detalhes mudam, como acontece na memória quando passam mais de vinte anos dos acontecimentos. Neste caso, o próprio Harlan é o narrador.Talvez ele recorde mal. Ou pode ser que quem contou o número 1, teve acesso a outros informações... Mas são detalhes.


Nada pode tirar a primazia desse número 1, exatamente como as páginas recentes da nova série Tex Willer que traçam a história do Totem Amaldiçoado, não podem competir com o charme e a primazia do número que se tornou a história (ou talvez História?). Mas a operação de preencher e explicar o que não foi dito ou que, com um jogo literário e espirituoso, não poderia ser dito, é uma operação agradável e divertida tanto para leitores antigos quanto para os novos (e espero que estejam também para Dampyr como acontece para quem se aproximou de Tex através de Tex Willer).

O encontro com Kurjak, o tom arrogante e desencantado de um charlatão, a noite ao ar livre esperando os vampiros e depois o confronto com Tesla... é tudo história, mas ao longo do tempo este novo conto acrescenta o sabor do evento de mudança de vida.


Quanto aos desenhos. como já foi dito, estamos na presença de desenhistas muito queridos; temos o retorno após anos de Maurizio Dotti, novamente Majo e a mágica Praga de Luca Rossi é o cenário. Você consegue imaginar algo melhor? Honra em particular a Dotti que depois de anos assume Harlan e companhia... e parece que um dia se passou! Para deleite dos olhos!


Boselli nos alertou para não fazermos comparações... mas como ele nos disse isso significa que talvez valha a pena fazê-lo e fazê-lo de maneira filológica. 


O CONFRONTO ENTRE DAMPYR 1 E DAMPYR 267
Em primeiro lugar, digamos que esta é uma importante reescrita em termos de linhas e enquadramentos. Em primeiro lugar as páginas utilizadas são 35 (da página 60 a página 94) enquanto no número 1 a mesma sequência de eventos ocupa 44 páginas. Justamente, com razão, maior síntese. Faço-o com ironia e sem ser demasiado 'preciso' (ou seja, citando apenas o que me fez pensar ou sorrir e não todas as diferenças).

Alguns diálogos e situações têm algumas variações:

- Yuri: "Fiquem para trás, fiquem para trás. Deixem Harlan trabalhar - Agora: Deixem o grande Dampyr trabalhar" (resumindo, depois de 20 anos, eu diria que adicionar o adjetivo na memória de Harlan é o mínimo!)
- Harlan no número 1 pede perdão à falecida pelo que ele está prestes a fazer enquanto em Dampyr 267 ele faz isso depois de tê-la perfurado com a estaca de madeira.
- Direita ou esquerda? A 'brincadeira' de Harlan com Kurjak termina com um soco que o soldado dá em Harlan, mas em Dampyr 1 é um soco de esquerda, enquanto aqui é de direita. Talvez mais correspondente à verdade, já que Kurjak não é canhoto.
- Kurjak: "Então conte a verdade!" Harlan: "É tudo besteira! Aqui está a verdade. Vampiros não existem! E eu não sou um dampyr! Esta é apenas uma supertição popular [...] Um jeito como qualquer outro de ganhar uns trocados!" 
Agora: Kurjak: "Então, qual é a verdade?" Harlan: "Você não adivinha gênio? Os vampiros são uma mentira... eles assombram nos filmes de Hollywood! E faço o que faço para tirar algum dinheiro de crédulos como você".
- Na manhã após a batalha, Tesla é amarrada fechada na igreja longe da luz, mas em Dampyr 267 ele foi colocada por Harlan em uma espécie de cripta subterrânea. Há, portanto, um local um pouco diferente e acho mais sensato evitar de todas as maneiras a chegada da luz solar direta.
- Mas talvez as diferenças mais significativas sejam encontradas na cena na floresta onde os ex-companheiros de Kurjak e o pobre Yuri são atacados por Gorka e seus mortos-vivos. A cena em Dampyr 1 é de fato uma cena de ação com aspectos de splatter, enquanto aqui testemunhamos toda a amostragem das aparições cheias de ilusões dos mestres da noite combinadas com a capacidade de mudar de forma. Em suma, você pressiona o acelerador do gênero terror. Afinal, quem presenciou essa cena? No máximo, Harlan pode ter tido alguma percepção e visão disso como lemos na página final de Dampyr 267, mas como todas as visões de Harlan, ela terá sido matizada e não precisa. 


Até o próximo número de "As Origens"!
 
 
 
Crítica publicada no site: www.fumettiavventura.it  

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

 
Tesla por Nicola Genzianella.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

 
Moscou, 1735. O conde Brius, astrônomo e exoterista, para fazer o perigoso Livro negro das almas desaparecer, ele mandou fazer sete cópias e escondê-las por toda a Rússia. 
Dois séculos mais tarde, o sádio ocultista Berija, da polícia secreta de Stalin, consegue encontrar o original ao destruir a Torre Sukharev, onde Brius viveu. Berija experimentou se o livro funcionava. Cada página trazia o nome de uma prisioneira do livro, em cuja sala o leitor podia acessar livremente.
Dampyr 249 - A casa à beira rio (História de Stefano Piani com desenhos de Giorgio Gualandris)

sábado, 10 de setembro de 2022

 

Esboço de Caronte de Fabrizio Longo!

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

 
Página do Dampyr 270 - Killer Hospital!
 

terça-feira, 6 de setembro de 2022

 
Loira, linda e extremamente fatal! A loira descendo a escada é Zarema, uma Mestre da noite. O privilegiado é um mercenário que não tem a vaga idéia com quem está lidando. 
Zarema só tem um objetivo... matar Harlan Draka, pois ele matou seu irmão!

Dampyr 125 - Estação de caça (História de Diego Cajelli com desenhos de Luca Raimondo)

domingo, 4 de setembro de 2022

 
DAMPYR COLOR. A CINEMATECA DO MISTÉRIO.
 

Estamos na segunda edição da série Color que Dampyr inaugurou no ano passado com o volume "A biblioteca do horror". Se, como vimos em nosso artigo anterior, a primeira ocasião foi propícia para homenagear e contar aqueles autores literários que Mauro Boselli, ao longo de mais de vinte anos, citou e, em alguns casos, fez protagonistas de suas aventuras, neste segundo lançamento é a vez do mundo do cinema. 
As referências cinematográficas em Dampyr sempre estiveram lá,  ainda que certamente menos exploradas e aprofundadas do que as literárias. Uma figura exemplar a este respeito é a o figura do Mestre da Noite Alexis Musuraka introduzido imediatamente no universo dampyriano (Dampyr nº 18, A tela demoníaca), mas que com a mesma rapidez desapareceu.
Tivemos que esperar pelo Dampyr 204 "Bloodwood" para retomar a tendência cinematográfica de forma decisiva graças à entrada em cena do Mestre da Noite Graf von Henzig.
O nobre vampiro de Praga, amigo do falecido Musuruka, ainda hoje está ativo e engajado em maquinações caprichosas contra Harlan & Cia. e é, com o devido mérito, merecedor deste registro especial.
No prólogo do álbum, Henzig se insinua, mais uma vez, nos sonhos de Ljuba, dando lugar às pesquisas de Harlan e as histórias deste segundo Dampyr Color.

Viagem a lua, direção de George Méliès
Era quase óbvio, senão obrigatório, começar homenageando o diretor e ilusionista francês George Méliès. Boselli e Paolo Barbieri criaram uma história onírica e delicada, entre a fantasia e o sonho, no puro estilo Méliès. Graças ao traço tênue e delicado de Barbieri, as atmosferas da história têm pouco horror e muita magia. O desenhista, com suas aquarelas, dá cor ao cinema fantástico e de ficção científica de Méliès, dando forma a uma história agradável que reconstrói bem o que foi a carreira do diretor, mesmo que apenas com um breve panorama.

Doppelganger com Paul Wegener
A história desenhada por Fabrizio Longo e dedicada ao ator alemão que se tornou imortal (no sentido artístico) poro sua interpretação no filme mudo Der Golem: Paul Weneger.
A história, ambientada em Praga ocupada pelos nazistas, é uma homenagem ao autor e ao homem. Na noite escura e ambígua da história, Boselli traça a carreira do ator com inúmeras referências e citações e mostra, com a ajuda de Nikolaus, sua missão de protetor dos judeus perseguidos pelo regime. Críptica e complexa na apresentação do artista, a história ganha fôlego e se completa no final, graças também ao encontro com Nikolaus e ao diálogo deste com Paul. 

O pesadelo de Natal de Ed Wood
A história de Giorgio Giusfredi e Michele Cropera é dedicada a Edward Davis Wood Jr.
Diretor, roteirista e produtor de cinema americano hoje descrito como "o pior diretor de cinema de todos os tempos" e já homenageado por Tim Burton no filme homônimo de 1994 com Johnny Deep.
Uma viagem surreal e perturbadora na mente do artista para refazer suas loucuras e fracassos. Uma história a meio caminho entre Buzzati e Bukowski que, aproveitando a figura decididamente exagerada e cara ao diretor, consegue evocar bem delírios e alucinações. Entre suéters, emasculações e Bela Lugosi, a história traça uma carreira e uma vida louca cujo fim será obra do próprio von Henzig.

Vampira com Jeanne Roques
A última história, de Mauro Boselli e Alessio Fortunato é um afresco boêmio bem conservado dedicado a Musidora, a sexy e multifacetada artista francesa que estrelou Les Vampires.
Toda história vive da combinação Henzig/Boselli: o Mestre da Noite, como é roteirista, é vítima do charme da bela artista parisiense. Toda a história, assim como a história que a põe em movimento, é artisticamente criada com o único propósito de conhecer/homenagear a fascinante artista no que é uma clara coroação de Jeanne Roques como musa do cinema de vampiros na opinião do cinéfilo Boselli.
 
Conteúdo extra: Dark Pinóquio
Embora, como sempre quando Boselli explica suas fontes, o livro seja fascinante e interessante, os picos dignos de nota (e horror, mas essa mudança de direção já havia sido adivinhada pelo título) são raros. Talvez uma exceção a isso seja, em termos de tom e renderização gráfica, a história de Ed Wood. As restantes histórias, embora agradáveis como referido, não vão além da homenagem ao artista a quem são dedicadas. 
Este Dark Pinóquio é bem sucedido. Aqui encontramos os personagens e pesadelos de Musuraka aos quais Giusfredi consegue dar um novo tom, amargo e melancólico. A história de Collodi revive e adquire uma nova interpretação. Se Musuraka o transformou em um horror inquieto, Giusfredi, com a colaboração de Alberto Dal Lago, Simone Delladio e Alessia Pastorello, o devolve à esperança, ao amor e à paz.   
 
 
Publicado originariamente no site: www.magazineubcfumetti.com

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

 
Sangue, medo e horrores no hospital maldito...

 
KILLER HOSPITAL 
Dampyr 270 
Nas bancas italianas: 02/09/2022
História: Andrea Cavaletto
Roteiro: Andrea Cavaletto
Desenhos: Fabiano Ambu
Capa: Enea Riboldi
 
Uma jovem, amiga de Ringo Ravetch, se junta a longa lista de pessoas misteriosamente desaparecidas no hospital abandonado de Hovrino, na Rússia. Pensando ser uma tarefa para eles, Harlan e pards entram nas entranhas do colosso de concreto para desinfetá-lo dos vampiros... mas o hospital amaldiçoado esconde muitos outros horrores...

 
Publicado originariamente no site: www.sergiobonellieeditore.it