quinta-feira, 30 de maio de 2013


HARLAN DRAKA
Por Fabiano Ambu.

terça-feira, 28 de maio de 2013


HARLAN DRAKA
Por Maurizio Dotti.

domingo, 26 de maio de 2013


Matéria publicada no blog: gliaudaci.blogspot.com

Dampyr #158

Noite no Grand Guignol

Qualquer apaixonado por Dylan Dog dos tempos antigos recordará a mítica edição 31 da série do "Indagador do Pesadelo"; presenteado a nós por Tiziano Sclavi/Luigi Piccatto, que foi às bancas em abril de 1989. O título da edição foi "Grand Guignol", nome do teatro parisiense, fundado por Oscar Métémer, mais ou menos na última década de 1800, que apresentava o gênero horror, tendo como característica cenas fortes (bem expostas na introdução pelo desenhista da edição, Alessio Fortunato, que levou o Teatro Grand Guignol para Castellanata, um local bem próximo do QG do "dos Audazes"... mas isso é outra história!)
Em suma, os bravos amantes do horror e sobretudo das histórias de horror, os autores desta história dampyriana "Noite no Grand Guignol" - Boselli e o já citado Fortunato -, todos prestam homenagens às cenas do citado teatro.
Monseir Mathis decide restaurar o Grand Guignol numa Paris dos dias atuais, sem receio algum, também graças ao sedutor Príncipe Sho-Huan, a quem ele confia as cenas do espetáculo. Este "Príncipe" tem certamente algo a esconder, e quando a ficção começa a se confundir com a realidade, o horror dos espetáculos começa a matar de verdade. Por sorte (e por acaso ou por vontade do autor de Dampyr) o nosso Harlan Draka se encontra na vizinhança, junto a bela Angelique, com quem investigará essa loucura, e um personagem se assemelha ao mago (que realmente existiu) Aleister Crowley, figura notória por suas ligações com o ocultismo e por ter serviço de inspiração por movimentos satanistas e grupos de rock. Em suma, as reviravoltas na história, nos leva a um final que revela algumas coisas e abre espaço para a continuidade.
Uma edição de Dampyr, como já aconteceu em outras ocasiões, um pouco difícil "para leitores novatos", com fortes ligações com a continuidade dampyriana, mas de alguma forma permeada por uma atmosfera sombria e que marcará mesmo após ser lida. A frente dos desenhos, o elogiadissimo Alessio Fortunato: como se sabe, quando você conhece a pessoa "ao vivo", fica fácil distribuir elogios. No entanto, mesmo confiando em nos "Audazes", devem dar uma olhada nas páginas tão bem desenhadas dessa edição, na narrativa madura de um artista em constante evolução, que nunca está satisfeito e nunca decepciona. 

Giuseppe "Giuppo" Lamola

 



Dampyr 158
TÍTULO: Noite no Grand Guignol


DATA DA PUBLICAÇÃO: maio de 2013
HISTÓRIA E ARGUMENTO: Mauro Boselli
DESENHOS: Alessio Fortunato
CAPA: Enea Riboldi
EDITORA: Sergiobonellieditore

sexta-feira, 24 de maio de 2013


TESLA
Por Maurizio Dotti.

sábado, 18 de maio de 2013


PERUGIA COMICS 2013
Marco Santucci, desenhista de Dampyr, estará hoje em Perugia, participando do evento de quadrinhos, onde autografará o desenho abaixo.

quinta-feira, 16 de maio de 2013


MODELITO DE TESLA!
Harlan sempre que está ação liga para o Teatro dos Passos Perdidos, abaixo nos traços de Giuliano Piccininno, ele está no Maine para uma investigação... destaque para roupa de ginástica de Tesla, aliás pela primeira vez nesse "modelito".

terça-feira, 14 de maio de 2013


A BELÍSSIMA BLIMUNDE!
O Capitão Reshep conseguiu capturar a belíssima Blimunde, uma criatura que ao te acariciar, te transporta para os seus piores pesadelos, você simplesmente estará dentro do seu pior medo... Abaixo, nos traços de Michele Cropera, ela, em todo seu esplendor, em sua prisão, e, o Capitão ao tentar seduzí-la, ouve dela que o pacto entre os dois é sua liberdade em troca de Harlan Draka e companheiros... apenas isso!

domingo, 12 de maio de 2013


TESLA, POR CLAUDIO STASSI
Em seu perfil no facebook, Claudio Stassi, o desenhista italiano radicado em Barcelona, postou a imagem abaixo... Tesla sobre os tetos de Barcelona, segundo o autor.

sexta-feira, 10 de maio de 2013


No último dia 21 de abril em Milão na Villa Arconatti, aconteceu um encontro sobre Dampyr. O local escolhido não poderia ser melhor... pois serviu de pano de fundo para a edição dupla - 144-145 - do Caçador de Vampiros. Abaixo, uma pequena mostra do evento, tirada diretamente do blog: http://ilgatoconlascure.blogspot.it, feita pelo enviado especial do Blog, "old red aliggator".




“Domingo, 21 de abril, aconteceu na belíssima Villa Arconatti um encontro de dedicado a Dampyr.
A escolha do local do evento foi claramente como sabem os apaixonados “Dampyrianos”, pois a Villa foi o “pano de fundo” de uma das mais belas e procuradas histórias da série.
Boa parte do staff se fez presente: Mauro Boselli, criador da série (Colombo não apareceu), Moreno Burattini (que se fez presente, não pelo seu trabalho em Zagor, mas porque tem pouco tempo está escrevendo um história para Dampyr) e dois “monstros” dos desenhos, Dotti e Majo (um acontecimento, pois Majo raramente aparece nesse tipo de evento)

A conversa entre os quatros foi extremamente camarada e acima das expectativas daqueles que se fizeram presentes (a sala do evento ficou lotada)

O encontro gerou muita curiosidade e algumas “jóias”: aos apaixonados será prazeiroso saber que Moreno Burattini apresentou dois roteiros para Dampyr, dos quais um já está “em obra”, e se passará em Firenze, e, já está na página 25.
Também interessante as novidades relacionadas aos dois desenhistas presentes: Encontraremos um Majo com um estilo ainda “mais evoluído” na história que marcará o retorno de Lamiah, enquanto Dotti está atualmente realizando um grande desejo, trabalhando em uma história de Tex.

O tempo voou ouvindo as várias "histórias" contadas pelos quatro, de maneira particular por Boselli.
No final, tivemos os autores e os desenhistas muitíssimos acessíveis, gentilíssimos, dando autógrafos e desenhos especiais aos fãs de Dampyr.

Em suma, um evento belíssimo, que seguranmente fez bem ao nosso amado mundo das “nuvens que falam”.”







quarta-feira, 8 de maio de 2013


BOCCI PARA A ALBISSOLA COMICS-2013
Desenho de Alessandro Bocci, feito especialmente para a feira de quadrinhos que aconteceu no último final de semana na Itália.

segunda-feira, 6 de maio de 2013


O PERFUME DA LOUCURA!
A terceira história do Maxi Dampyr 4, de Diego Cajelli com desenhos de Alessandro Baggi, nos leva à pequena Grasse, no interior da França, famosa por seus perfumes. Louis após se divertir em um jogo com os amigos, diz a eles, que precisa voltar a sua perfumaria... e de repente, ele tem uma terrível visão! Algo do passado de Louis volta a tona para lembrar a ele, o que ele fez...
 

sábado, 4 de maio de 2013


Hoje nas bancas italianas: Dampyr 158.

O teatro do medo te convida para um sangrento espetáculo!

 NOITE NO GRAND GUIGNOL
Roteiro e argumento: Mauro Boselli
Desenhos:
Alessio Fortunato
Capa: Enea Riboldi
  
Nos fundos de Chaptal, um característico beco de Paris, surge um edificio que um tempo hospedava o célebre teatro do calafrio, o Grand Guignol. Um apaixonado colecionador e cultuador de coisas teatrais, mousieur Mathis, procura trazê-lo de volta ao seu tempo de glórias, mas público moderno recebe a idéia com gragalhadas, de trazer de volta velhos clássicos de terror. Indignado, Mathis aceita a proposta de colaboração de um misterioso personagem, o sedutor príncipe Sho Huan, que o assegura de trazer a cena sangue verdadeiro e medo autêntico... O tenebroso regista mantém a proposta, numa crescente de crimes e loucuras que envolvem Harlan e sua amiga parisiense Angélique e farão reviver sobre o palco as sombras de antigos adversários...

quinta-feira, 2 de maio de 2013


O Grand Guignol, celebrado teatro do medo, será o "pano de fundo" da história de maio. Para ilustrá-la chamamos Alessio Fortunato, mas não somente pela capacidade evocativa de suas páginas. Alessio tem relação direta com o teatro do calafrio. Deixemos que ele fale...
"SOCORRO! ASSASSINO!". Não era difícil ouvir ecoar estes gritos de socorro e desespero nos becos escuros de uma Paris no final de 1800 e mais precisamente naquela viela que respondia pelo nome de Impasse Chaptal, um mundo repleto de gigôlos e prostitutas, de gente de todo tipo. Não é por acaso que o fundador do Teatro do Grand Guignol, bem como, diretor e escritor, era apenas um secretário da Prefeitura de Paris, Oscar Méténier. Colaborador de Andrè Antoine no célebre Teatro Livre, decidiu entre 1896 e 1897, de transformar uma velha capela, transformada depois em atelier do pintor Rochegrosse, em um palco sensacional. Foi sucesso imediato: o repertório "grandguignolesco" manteve-se por mais de setenta anos, até 1963, quando a última diretora, Eva Berkson, decidiu abandonar as páginas empoeiradas embebidas em sangue falso.

Quando, em 1991, decidi inscrever-me na Academia de Belas Artes de Bari, era viva em mim, a paixão pelo cinema clássico do horror, daquele expressionista alemão ao americano da Universal, e foi durante esse tempo que eu saiba que viria a ser cúmplice dos meus colegas e sobretudo cúmplice da minha paixão pelo Grand Guignol e seu repertório. A base logística foi Castellaneta, lugarejo do primeiro galã cinematográfico, Rodolfo Valentino. Nos reunimos sobre o nome de "Companhia Teatral Sturm and Drang" e, entre 1991 e 1993, nos lançamos na preparação de quatro das mais famosas peças do Guignol: "Sob a luz vermelha", "O fabricante de monstros", "Mammina" e "As noites do Hampton Club". O período de preparação e encenação foi marcado por problemas financeiros, mas conseguimos sempre avançar com a paixão e o desejo de "trazer a tona" aquelas ambientações que tanto nos fascinavam. A história de um gênero já esquecido, mas que deixou um legado para sempre. A resposta do público (sobretudo os jovens) naqueles anos foi muito favorável, impressionante diria, talvez ajudada pelo número 31 de Dylan Dog, "Grand Guignol". A recordação daquela experência maravilhosa conservo sempre dentro de mim e nas coisas que faço e desenho, ou pelo menos tento. Quando Boselli, faz um ano, me propôs esta história, pensei imediatamente que o "cerco tinha se fechado". A distância de exatos vinte anos reencontrei meu "fantasma" e acredito de ter dado o máximo para me manter vivo entre o sangue falso que borbulha das cenas de um pequeno teatro esquecido de Paris.

Alessio Fortunato

Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditori.it