segunda-feira, 30 de março de 2020


FIQUE EM CASA!
Desenho de Silvia Califano.

sábado, 28 de março de 2020


HARLAN DRAKA
Por Andrea Del Campo.

quinta-feira, 26 de março de 2020


Dampyr #240 - Possessão (Piani, Belardo)

por Michele Garofoli



Aventura autoconclusiva para Harlan Draka no #240 da série regular, dessa vez ambientado na Ucrânia, que o leva a investigar uma série de suicídios e fatos misteriosos que parecem relacionados à bela e misteriosa Jadwiga.
Inspirando-se nos escritos do pouco conhecido Stefan Grabinski, também conhecido como o "Poe polonês", o autor do episódio, Stefano Piani nos mostra uma caçada frenética e violenta pelo "monstro", como ritmo acelerado, bem sucedida e com pouco tempo "de sossego", se não aqueles confiados aos flashbacks que nos contam o passado de Jadwiga.
É precisamente a figura e a perfeita caracterização da fascinante vampira da dor, parasita das emoções, que dá o título do álbum; seus hábitos, suas origens e sua maldição, se tornam o ponto nevrálgico no qual a história se desenvolve. Piani nos dá um personagem atormentado, escravo das suas compulsões sexuais que ecoam por todo episódio, nascido de uma dor insuportável que atrai criaturas inomináveis. Criaturas que talvez precisassem de maior espaço para explicações de onde surgiram e seus objetivos em detalhes, que permanecem bastante ambíguos.
Nos desenhos reencontramos Vanessa Belardo, desenhista siciliana autora de um bom trabalho (apesar da dificuldade com a face de Harlan, aqui talvez pouco homogêneo e muito jovem) que apresenta uma série de páginas de impostações clássicas, delineadas por um trato limpo, sempre muito legível, eficaz no representar as atmosferas reais quanto aquelas oníricas, estas últimas com alucinações provocadas pela mordida sexual transmitida por Jadwiga ao morder suas presas. Notável e centrada a capa de Enea Riboldi.

Falamos de:
Dampyr #240 - Possessão
Stefano Piani,Vanessa Belardo
Sergio Bonelli Editore, março/2020
96 páginas, em preto & branco, 3,90 euro 


Publicada originariamente no site: www.lospaziobianco.it

terça-feira, 24 de março de 2020


O condutor da Calábria - Dampyr 239 (fevereiro de 2020)

(Crítica de Paolo M.G.Maino)

Harlan retorno à Itália e mais uma vez, entre as dobras da história da nossa Península, os autores de Dampyr inserem a ação de personagens ultra-humanos de maneira sensata, como neste caso o Mestre da Noite Vrana, que vimos em ação pela primeira vez  em A terra das águias, Dampyr Especial 13, lançado em outubro de 2017.

Para traçar a trama, temos a caneta do especialista Claudio Falco (agora o segundo roteirista em número de páginas nos vinte anos de história editorial de Dampyr, atrás apenas de Mauro Boselli) que, além disso, já havia sido o roteirista do Dampyr Especial 13, acima citado.
O condutor da Calábria
Historia e roteiro: Claudio Falco
Desenhos: Francesco De Stena
Capa: Enea Riboldi

Vale a pena recordar brevemente que naquela ocasião Harlan e pards, conheceram dois Mestres da Noite, Horvath, implacável e sem escrúpulos e direi - com um adjetivo sugestivo - gorkesco (a referência é Gorka, primeiro Mestre da noite que Harlan enfrentou e matou, na sua primeira aventura: um personagem negativo, violento pelo qual não se pode nutrir nenhuma empatia) e Conde Vrana, um Mestre da Noite mais reflexivo e sensato (como se fosse possível usar esses termos para estes supervampiros...), com aspectos quase humanos e, portanto, comparável a personagens como Draka Pai, Amber, Araxe... Obviamente naquela ocasião quem se deu mal foi Horvath, enquanto Conde Vrana desfrutou dos poderes de Dampyr a seu favor, para eliminar o rival. 

Agora passados anos, Falco recupera a "pista albanesa", no entanto, movendo o centro da história para a Calábria e em meio a comunidade albanesa, ou seja, os herdeiros dos albaneses que chegaram à Itália guiados pelo condutor militar Skandeberg em 1461 e fincaram raízes por lá.
A história de "O condutor da Calábria"
Feitas essas premissas, fornecemos agora uma breve sinopse da história, ou melhor, dos elementos que compõem a história sem cair em inúteis spoilers para quem por ventura ainda não leu Dampyr 239. A comunidade albanesa e em particular a bela proprietária de terras Sara Greco é ameaçada por homens da máfia calabresa, manobrados à distância pelo boss Salvatore Marasco, que fugiu para Hamburgo, na Alemanha. Como no passado o Conde de Altafoglia, ou seja, o Conde Vrana, retorna para ajudar seu povo e junto com seu fiel não-morto Marnesh, mostrará ao boss do crime que no território dos itálo-albaneses ele não terá vez.

Como já aconteceu na história do Dampyr Especial 13, a intervenção de Harlan terá, portanto, características particulares: quem é o vilão a ser derrotado? Vrana ou o boss mafioso? Quem é mais violento? O braço armado de Salvatore Marasco ou Vrana, que parou de se alimentar de sangue humano há séculos? 
Um dilema no qual poderá alterar o modo de agir de Dampyr e pards, pois envolve o risco de ser considerado homem de algum chefe do crime que deseja impor seu próprio domínio sobre o território.

Vrana se confirma como um personagem interessante quase melancólico que poderá ser reutilizado no futuro (quem sabe?) ou no passado; entretanto, bem dileneada a figura de seu fiel assistente não-morto Marnesh, que recebeu a liberdade de ação e de pensamento, seguramente não usual (além de Tesla, me vem a mente imediamente Bugsy Siegel ou também, mais recentemente, o Deus do massacre em Dampyr 206).

Falco em suma, continua a trabalhar em histórias auto-conclusivas que, no entanto, sempre têm a possibilidade (ou de fato já são pensadas assim) de levar uma espécie de sub-continuidade Falchiana, claramente identificada na macro-continuidade dampyriana. 

A estréia de Francesco De Stena como desenhista de Dampyr

A frente dos desenhos, Francesco De Stena, que após um trabalho em Le Storie (aliás história que estreiou nossa coluna de críticas em nosso Blog), foi arrolado para o staff de Dampyr e se juntou a um grupo de traços históricos e de primeira hora (Majo, Luca Rossi e Genzianella) e desenhistas emergentes de valor já inquestionável (penso nos últimos três Dampyr com Longo, Gualandris e o próprio De Stena).

A capacidade de trabalho no claro-escuro em uma série de horror como Dampyr e ao mesmo tempo o cuidado com realismo histórico do contexto, requer desenhistas capazes e preparados de vários pontos de vista (não basta a técnica, precisa ter estudado a saga dos matadores de vampiros, ter lido livros e assistido filmes com história de horror e de fantasia, ou pelo menos, esteja disponível em seguir as referencias fornecidas ou adicionar outro material que respeite a verossimilhança típica da série).

Se me posso permitir, com todas as dimensões necessárias, o Harlan de De Stena olha aquele de Majo e tenta ser seu espelho. Talvez nem tudo funcione perfeitamente (kurjak em particular), mas estamos em níveis muito altos e podemos esperar outros trabalhos convincentes no futuro!


Matéria publicada originariamente no site: www.fumettiavventura.it 

domingo, 22 de março de 2020


A LENDA DE KUCHISAKE-ONNA!
Uma assustadora lenda, não parece ser tão lenda assim! Tanto que o ronin Kenshi Hasegawa convocou seu amigo Dampyr a Tóquio para ajudá-lo a solucionar o mistério.
Segundo o ronin, na Ilha de Konshu, vivia uma bela mulher casada com um ciumento samurai. Um dia enciumado com o cumprimento que ela recebeu de de outro homem, abriu-lhe a boca de orelha a orelha.
Ele foi embora e ela sangrou por quatro dias e não morreu. Semanas depois começou a ser comentado sobre uma mulher que nas noites de névoa, vagava pela ilha.
Ela andava pela ilha com um lenço sobre a boca e nas mãos uma afiada tesoura e ao encontrar com um viajante, perguntava-lhe: "Me acha bela?"
Os que respondiam não eram mortos a golpes de tesoura e os que respondiam sim, ela golpeava como foi golpeada, deixando a pessoa parecida com ela. 
No fim dos anos 80, um grupo de crianças teve um encontro com Kuchisake-onna, a mulher da boca esquartejada. Será na pista do adolescente que a enfrentou, que os dois amigos irão começar.

Dampyr 216 - A mulher da boca esquartejada (História de Stefano Piani com desenhos de Giorgio Gualandris)

sexta-feira, 20 de março de 2020


HARLAN ESTÁ EM CASA!
E curtindo suas histórias!

Desenho de Nicola Genzianella.

quarta-feira, 18 de março de 2020


TESLA EM AÇÃO!
Por Francesco Frankie De Stena.

segunda-feira, 16 de março de 2020


Desenho de Fabio Bartolini para uma nova história de Giorgio Giusfredi! Ainda sem data para ir para as bancas italianas.

sábado, 14 de março de 2020


DAMPYR 238 - ROXANA
Por Carmelo Nigro

A explêndida capa do novo Dampyr assinada por Enea Riboldi, nos introduz no vigésimo ano de vida da série. Vinte anos faz, como recorda o logo ensanguentado no alto à esquerda da capa, Harlan Draka começava a sua missão contra vampiros e mestres da noite. O 2000 já está há longa duas décadas, os volumes chegaram a 238, e o panteão de horror da série, assim como os seus atores coadjuvantes, estendeu-se para incluir tradições e mitos de todo o mundo.

Roxana, o primeiro volume da nova década de autoria de Di Gregorio e Gualandris, quase parece querer comemorar o aniversário, com uma repentina volta às origens. Uma rápida olhada, sem grandes consequências, parece os lugares e temas originais da série.

Entre os Cárpatos, na Moldavia Romena, tem um hotel de antiga tradição e de grande fama. Um hotel fechado durante a Segunda Guerra, que tinha hospedado a nata dos diregentes da Europa. Um lugar assombrado, é claro, mas que obviamente deve ser reaberto. Quem convocar para a tarefa senão os Ghost Hunters da Universidade de York? O grupo de parapsicólogos conhecidos nas páginas de Dampyr 34 (Os caçadores de fantasmas) do longínquo 2003, retorna na pista de uma série de aparições inexplicáveis até mesmo para eles que são profissionais.

A verdade é mais uma vez, que nas sombras existem perigos mais letais que fantasmas. Perigos que só podem ser enfrentados com balas e sangue de Dampyr. E de fato, ambas as coisas são desperdiçadas. Especialmente na segunda metade do volume, que parece um longo tiroteio com vampiros. Uma nota dissonante, o choque com a arma branca de Kurjak. História principalmente de ação então, que fecha um olho (mas talvez seja um olho preguiçoso) ao drama costumeiro.

A ambientação é sombriamente exótica, a dimensão do mistério sobre o qual o script é construído cria uma agradável sensação de expectativa e ansiedade. 

Pouco profunda a adversária da vez (que respeita o turno, faltando somente bater o ponto), muito confuso e genérico pelas razões: femme fatale do passado, temperamental e extremamente ciumenta. Uma tentativa de apressar o aprofundamento, que acaba por produzir no personagem uma incoerência mal justificada: ferozmente libertina e, no entando ciumentíssima sem reais motivos. Todos os seus comportamentos parecem casuais, como o resultado de uma encruzilhada de lugares comuns, sobrepostos com o único objetivo de torná-lo uma adversária traiçoeira e sangrenta. Em suma, o retrato de uma creep. Pecado, porque as premissas do volume não parecia ruins. 

Menções honrosas merece as páginas particularmente desenvoltas e expressivas de Gualandris. Impressionante a riqueza de detalhes, quase barrocas as sequências "de época", que é acompanhado por uma expressão nos rostos de rara eficácia.



Publicado originariamente no site: www.senzalinea.it

quinta-feira, 12 de março de 2020


CONDE VRANA
Por Francesco Krankie De Stena.

terça-feira, 10 de março de 2020


Dampyr #239 - O condutor da Calábria (Falco, De Stena)


 
Di Michele Garofoli


Um dos filões narrativos mais interessantes que marcam a série Dampyr desde os seus primórdios são aqueles ligados ao folclore e as tradições regionais italianas, usadas em mais de uma ocasião para contar histórias nas quais Harlan e pards visitaram muitos lugares da Península na caça a Mestres da Noite. 
No staff de autores do personagem, Claudio Falco é seguramente um dos autores mais prolíficos neste âmbito e no "Condutor da Calábria" usa como pano de fundo a comunidade Albanesa, uma minoria étnico-linguística historicamente localizada no sul da Itália. 
Ligando-se a esta realidade local, Falco leva Dampyr a Civita, província de Cosenza, na pista do Mestre da Noite Vrana - historicamente conhecido como o Cavaleiro de Altafoglia, antagonista mais próximo em espírito e moral a Draka, pai de Harlan, ao invés das criaturas sanguinárias e cruéis da linhagem com quais o protagonista geral tem que lidar.
A história é sólida, bem equilibrada entre ação e sequencias nas quais se aprofunda a história e o folclore local, com ganchos para a realidade calabresa, bem inseridos para apoiar o enredo.
Nos desenhos temos a estréia de Francesco De Stena, imediatamente à vontade nas atmosferas escuras da série, com um estilo rico de preto e muito detalhado nos planos de fundo e no que diz respeito aos personagens. Uma pequena nota com relação ao trabalho do desenhista é a excessiva rigidez ainda presente nas expressões dos personagens, nem sempre eficaz para transmitir o estado de ânimo.

Falamos de:
Dampyr #239 - O condutor da Calábria
Claudio Falco, Francesco De Stena
Sergio Bonelli Editore, fevereiro/2019
96 páginas, em preto & branco, 3,90 euro



Matéria publicada no site: www.lospaziobianco.it

domingo, 8 de março de 2020


Ann Jurging por Alessio Fortunato.

sexta-feira, 6 de março de 2020


A IRRESISTÍVEL JADWIGA
A bela acima é a vilã do Dampyr 240 - Possessão, que já está nas bancas italianas desde ontem! História de Stefano Piani com desenhos de Vanessa Belardo.


quarta-feira, 4 de março de 2020


Uma aventura erótica em um trem se transforma num pesadelo!

POSSESSÃO
Dampyr 240
Nas bancas italianas: 05/03/2020 
Argumento: Stefano Piani
História: Stefano Piani
Desenhos: Vanessa Belardo
Capa: Enea Riboldi
Uma terrível doença, uma moça de fascínio mágico que vive em uma vila misteriosa, inexplicáveis e bizarros suicídios. Qual o segredo de Jadwiga? Porque quem faz amor com ela sofre horrendas metamorfoses ou é vítima de assustadoras alucinações? Em Leópolis, na Ucrânia, Harlan Draka se encontrará cara a cara com a irresistível Jadwiga? 


Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it