terça-feira, 29 de novembro de 2011


UMA BALADA PARA DAMPYR!

A edição 140 - A Balada do Rei Orpheus, inspirou Mariano Dapor, que escreveu a letra. A Banda Place To Be, musicou e executou a balada.
O lançamento oficial foi no último dia 25 de novembro, no Restaurante Castelin em Taggia-Itália. Alessandro Scibilia fez um desenho especial para o evento.

domingo, 27 de novembro de 2011


O EDITORIAL DO DAMPYR ESPECIAL 7 - 2011

O QUADRINHO NA GAVETA

Super poderes, identidade secreta, trajes apertados e brilhantes, mesma atitude no voo e - ZAPP! - lança raios luminosos que saem de suas mãos! O retrato falado típico do super-herói que cresceu com Superman e Lanterna Verde ou Homem Aranha e Surfista Prateado. Os desenhistas amadores, todos eles têm uma história de um super-herói na gaveta, que corrige os errados e é invencível, e, que sob a máscara e os super-músculos, esconde sua verdadeira identidade: um "homemzinho", o Clark Kent ou Peter Parker de plantão. Alessandro Baggi não faz exceção à regra. E, nesta história, Luiggi Mignacco lhe deu a oportunidade de criar o seu super-herói, um super-herói de outros tempos, uma espécie de Capitão Marvel com poderes mirabolantes. O desenhista que o desenha, faz muito tempo e espera vê-lo publicado um dia, se chama Duarte na nossa história, mas seus traços são aqueles mesmos de Baggi, que seguiu os passos do grande Angelo Stano (que, de fato, fez algo parecido em alguns episódios de Dylan Dog, como o recente nº 300). Um outro presente que demos a Baggi, foi de lhe oferecer uma breve aventura amorosa, por sorte sem consequências, com uma famosa vilã dampyriana, muito bonita e muito letal... Também, se pensarmos que a arte de seus traços é fabulosa, descobriremos lendo que seu alter-ego de papel, pode realizar com tinta, loucos desenhos com resultados surpreendentes... até demais!
Bom divertimento!

Mauro Boselli

sexta-feira, 25 de novembro de 2011


A CRUELDADE DE GORKA!

No Dampyr Especial 5 (2009), Boselli usa a ponte Stari Most na Bósnia, como pano de fundo. Olha ela aí abaixo:
Dampyr e pards estão na região, para uma vista a Miklos Kurjak, pai do nosso soldado, que não está muito bem de saúde. Todos têm uma história para contar relacionada com a velha ponte., que foi destruída pelos croatas na guerra étnica dos anos 90 e depois reconstruída. Abaixo o relato de Tesla, sobre sua ligação com a velha ponte.
Segundo Tesla, ela e seu colega Kaesar eram os preferidos de Gorka. Que diz para eles atacarem o primeiro que passasse pela ponte, o que não demora acontecer.
Mas Gorka não deixa eles se alimentarem, o sangue que escorre pela velha ponte tem outro destino. Para alguém que está enclausurado na Stari Most. Telsa e Kaesar veem isso através dos olhos de seu Mestre.
Gorka mantém um não morto aprisionado na velha ponte, o que causa espanto até em Tesla, que lhe pergunta porque ele está lá?
Gorka então diz que para explicar quem é o seu prisioneiro deveriam voltar a um passado longínquo. Há cinco séculos a ponte já se chamava Stari Most, era de lenha, mas sempre destruída por bandidos, então para se atravessar o Rio Neretva na época das cheias, usava-se uma balsa, a região estava sobre domínio dos turcos, que sequestravam os meninos da região e os conduzia a força para Istambul, onde fariam parte do exército do sultão. Um deles se atirou no rio conseguindo fugir.
Mas o garoto sobreviveu e anos mais tarde reapareceu como Giorje, o chefe dos Hayduk, os sanguinários rebeldes das montanhas. Então o sultão Suleiman, o magnífico enviou um engenheiro para construir uma ponte de pedra sobre o Neretva. Mas estranhos acidentes começaram a acontecer e os nativos afirmavam ser o espírito do rio.
O engenheiro não suportava mais o acidentes, então o sultão enviou um emissário, Gorka. Este com seus não mortos, vigiando a ponte, descobriu que alguns trabalhadores eram espiões dos Hayduk, e, conseguiu caputar Giorje, o chefe dos guerrilheiros, o garoto que anos antes se atirou no rio.
Os sabotadores de menor importância foram empalados na frente dos habitantes de Mostar, à margem do Neretva. Mas para Giorje, Gorka tinha outro destino, transformá-lo num não morto e decidiu que ele seria parte da ponte, que tanto queria destruir.
Então Giorje foi "plantado" dentro da Stari Most. Dias depois a ponte foi inaugurada, isso a 500 anos. Tesla ficou curiosa como Gorka mantinha Giorje consciente com poucas gotas de sangue. Gorka lhe responde que lhe dava poucas gotas de sangue a cada vinte, trinta anos, então Giorje não tinha forças para fugir, mas sua mente se manteve ativa. E Gorka avisa aos dois, se tentarem se rebelar, providenciará algo parecido para os dois.
Os traços são Fabio Bartolini.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


PQEDITORI EXCLUSIVO: STEFANO ANDREUCCI!

O site PQEditori estrevistou com exclusividade o desenhista Stefano Andreucci, que não desenhará mais Dampyr, foi deslocado para o staff Texiano. O PQEditori tem o prazer de apresentar a todos os seus aficcionados leitores um dos mais prestigiado desenhista do quadrinho italiano: Stefano Andreucci. O "maestro" romano que tem dado "vida", com seus traços refinados às maiores personagens dos quadrinhos da Itália.

Nos fale de sua formação
Stefano Andreucci: Comecei a fazer quadrinhos no liceu artístico. Depois da academia frequentei um curso de quadrinhos, ao fim do qual entrei para o Estúdio de Dino Leonetti, desenhista romano que tinha uma grande produção de revistas na época. Ali comecei a ter experiência.

Em qual escola gráfica você se inspira?
Stefano Andreucci:Quando entrei na SBE, trabalhando Zagor, tomei como ponto de referência Ferri, justifica-se porque havia uma rigidez justificada em não se alterar muito o personagem. Passando para Dampyr tive uma liberdade interpretativa maior, agora em Tex, estou adotando mais a escola clássica. Então para citar um nome como referência, digo Hal Foster. Maravilhoso. Cito um outro: Alberto Breccia!


Qual a marca registrada do seu traço?

Stefano Andreucci:Eu sou um desenhista bastante realista e o meu traço é bastante limpo. Mas também me sinto atraído pelo traço "sujo" e expressionista. Talvez seja deste contraste que nasce a marca dos meus desenhos.



Nos fale de seus primeiros dos seus primeiros trabalhos

Stefano Andreucci: Após as primeiras experiências com Dino Leonetti, comecei a colaborar a Coniglio Editore (traduzindo literalmente: Coelho Editora), que junto a Barbieri era a única a fazer quadrinhos eróticos de grande saída na Itália. Para os desenhistas da minha idade era o único modo de ter trabalho nesta carreira. Sempre pela Coniglio trabalhei em algumas revistas de horror como Splater e Monstros. Enfim me juntei a Sergio Bonelli Editore.


Nos conte a sua primeira impressão com a Sergio Bonelli Editore
Stefano Andreucci: A impressão com a SBE foi a melhor possível. Sergio Bonelli me tinha entre seus desenhistas. A avaliação do meu trabalho foi confiada a Roberto Queriolo. Que me aconselhou a voltar depois de um ano, porque ainda estava imaturo. Mas não podia esperar tanto tempo assim, e, depois de um mês, reapresentei outras páginas de teste e vim a ser aceito definitivamente.

Como procurou caracterizar Zagor?
Stefano Andreucci: No início observei muito o trabalho de Ferri, que é grandíssimo desenhista, procurando um pouco, às vezes, introduzir elementos pessoais. Modifiquei os ângulos, interpretei o rosto à minha maneira e inseri pequenas alterações. Por sorte, meu trabalho caiu no gosto dos leitores.

Voce realizou diversas histórias de Dampyr, o que pode nos dizer desta experiência?
Stefano Andreucci: Sobre Dampyr posso dizer que foi uma experiência "gostosa", Boselli deu grande liberdade a nós desenhistas. Com Dampyr eu cresci muito, porque tive a possibilidade de utilizar mais técnicas e mais estilos. Por exemplo, meu primeiro Dampyr (A Ilha da Bruxa - Edição 13). Eu aplicava a tinta diretamente sobre a página. Com relação a edição quádrupla (133-136), eu apliquei diversas técnicas, diferentemente de outras edições dampyrianas que desenhei antes.

Como foi entrar para o staff permanente de Tex Willer?
Stefano Andreucci: Para dizer a verdade realizei um Tex em 2001, publicado como "Almanacco del West" em 2003. Tex é um pouco mais exigente, porque é um personagem que tem sessenta anos e, portanto, merece a atenção devida. Eu gosto do western e isso facilita meu trabalho. Ilustrar as história de Tex, Carson e demais pards para mim é uma emoção muito grande. Não sei explicar o porque, mas desde de pequeno tinha a certeza que um dia desenharia o famoso Ranger.

Nos fale de sua relação com Mauro Boselli
Stefano Andreucci: Trabalhar com Mauro para mim é uma coisa natural, talvez porque desde 1993 que colaboro com ele. Entre outros digo que, depois de Marcello, sou o desenhista que mais fez páginas roteirizadas por ele. Tenho uma grande estima pelo seu trabalho e juntos fizemos belíssimas histórias. Seja em Zagor, seja em Dampyr (Também é seu o roteiro, por mim ilustrado, do Almanacco del West-2003, agora republicado no Tex Mondadori-2011).

Nos fale de seus projetos futuros
Stefano Andreucci: No meu futuro próximo há, além de Tex que é meu trabalho atual, o mercado francês.Entrevista feita por Ivano Garofalo e Pasquele Vitolo para o site: http://pqeditor.altervista.org/

segunda-feira, 21 de novembro de 2011


PERÍCIA DO PILOTO!

No Maxi 3/2011, Cajelli nos leva aos confins do Quênia, aonde dois adversários lutam entre si pela região, rica em diamantes. No momento abaixo, Lisimba está esperando um contrabandista. O detalhe é que ele chega num pequeno avião em voo noturno. Lisamba ordena que a pista seja iluminada para a aterrissagem... e o piloto faz sua parte!
Os traços são de Fabrizio Russo.

sábado, 19 de novembro de 2011


A PERSEGUIÇÃO CONTINUA...

Tesla não está querendo "largar o osso" e persegue o morcego não morto pelas ruas de Londres. Destaque para os dois rapazes que estão bebericando e vêem Tesla passar. Um pergunta para outro: Já viu tão bela corredora assim? No que o outro responde: Nunca vi uma tão veloz assim, mas gostaria de saber o que misturaram na minha cerveja?
Tesla percebe que o morcego não morto restante está tomando a direção de Shad Tames, o bairro aonde Jack Tarrant descobriu a casa de Lord Marsden. Mas algo acontece para desespero de Tesla. O morcego não morto se junta a um bando de outros morcegos e tomam outra direção, claramente obra de Lord Marsden. Mas a noite não foi de toda ruim... Tesla consegue se alimentar! E voltando a casa de Dean Barrymore, Emma e Samantha nem fazem idéia que continuam sendo "vigiadas"...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011


MORCEGOS NÃO MORTOS!
Dampyr, Kurjak, Tesla e os amigos londrinos deles, estão reunidos na casa de Dean Barrymore. Estavam precisando, afinal estão vindo do enterro da saudosa espiã Vera Bendix. Anoiteceu e coisas estranhas começaram a acontecer. Jack Tarrant se salvou por muito pouco após descobrir a casa de Lord Marsden. E continuando a movimentação noturna, a pequena Emma, sobrinha de James, secretário de Vera, resolver bisbolhotar o que os adultos estão conversando. Samantha King, a bela sudanesa, namorada de Matthew Shady, o arqueólogo amigo de Dampyr, assusta a pequena Emma, que está com medo do escuro. Mas algo pior estava por vir. Um morcego não morto, que surpreende até Kurjak, que diz ser a primeira vez que vê um, invade a sala em que elas estão. Harlan ao ouvir os gritos de Samantha intervém rapidamente e resolve o problema.
Mas tinha outro morcego não morto e Tesla não exita em persegui-lo. Destaque para o show de sensualidade da nossa bela Tesla, muito bem retratado por Steffano Andreucci.

terça-feira, 15 de novembro de 2011


A VOLTA DE COLOMBO!
Na última Lucca Comics, Mauro Boselli anunciou a volta de Maurizio Colombo, co-autor de Dampyr. Para comemorar tão boa notícia, uma personagem jamais esquecida pelos leitores dampyrianos, Lamiah, a bela vampira de Berlim, retornará em uma história de Colombo. Abaixo, ela, nos traços de Alessandro Bocci.

domingo, 13 de novembro de 2011


RESUMO DO BLOG "DEL CATAFALCO"

Resumo do Dampyr Especial nº 7 - 2011:
Roteiro e Argumento: Luigi Mignacco
Desenhos: Alessandro Baggi
Capa: Enea Riboldi

Foi para as bancas em 20 de outubro, o sétimo Dampyr Especial, com uma longa aventura, literalmente aos confins da realidade.

Duarte, para sair da mesmice de uma vida solitária e de seu frustrante trabalho de designer publicitário, desenha quadrinhos de super-heróis. O seu personagem, Shadowman, defende Barcelona da invasão de criaturas monstruosas, retiradas dos pesadelos do mesmo Duarte.

Infelizmente as aventuras de Shadowman saem do papel: os monstros invadem realmente as ruas de Barcelona.

Caleb Lost, depois de ter recebido a notícia via internet, envia seu time para investigar.

Nossos heróis se deparam com insetos gigantescos num túnel da cidade e descobre que o informante deles teve uma experiência similar. Estes episódios se apresentam ainda mais curiosos, quando, navegando pela rede, se vêem às mesmas criaturas nas páginas ilustradas de um quadrinho on-line.

Duarte percebe que, depois de ter ilustrado alguns episódios de Shadowman, na cidade acontecem coisas estranhas, decide dar uma pausa, mas um encontro com uma mulher amante dos quadrinhos, leva-o a retomar seu trabalho.

A nova amante do desenhista é Lady Nahema que, através de uma tinta mágica, consegue fazer abrir um portal, do qual fogem as criaturas monstruosas ilustradas no quadrinho.

Kurjak cairá nesse portal e Harlan se precipitará em socorrê-lo. Tesla, no entanto, encontrará Duarte e, depois de se enfrentar Nahema, o estimulará a ilustrar uma nova aventura, na qual Shadowman salvará a vida dos desaparecidos.

Mignacco nos propõe um aventura onírica e delirante, valendo-se de clichês que já não surpreendem mais. Também as criaturas não têm características surpreendentes no que diz respeito aquilo que encontramos nos filmes e quadrinhos relacionados ao assunto. A história é boa, mas falta o “algo a mais” que se espera de um Especial.

Os desenhos de Baggi apresentam algumas imprecisões, mas mantêm-se dinâmicos e vivos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


DE MOTO NO PÂNTANO!

Cena interessante... Harlan e Kurjak de motocicleta. Eles estão a caminho de Lavonia nos confins da Loisiana. Onde vão investigar o desaparecimento de um professor de música e seus alunos, amigo do Professor Millius. Na segunda imagem, Harlan lembra a Kurjak, que ali o pântano é chamado de Bayou.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011


ENTREVISTA DE FABIANO AMBU

CONCEDIDA AO PQEDITORI

Para os amantes do sangue e das séries vampirescas. Para todos que reconhecem o desenho do autor. Hoje temos o prazer de apresentar um dos melhores desenhistas da Itália, que realiza aventuras dampyrianas absolutamente únicas, como é a beleza da sua Tesla. Aqui para vocês, o grande Fabiano Ambu.

Nos fale de sua formação
Fabiano Ambu: Frequentei a academia de belas artes por quatro anos, onde fui diplomado com o arquiteto pelo Instituto Europeu de Desenhos. O quadrinho sempre foi minha paixão, quando me transferi de Cagliari para Milão, estive na SBE e apresentei alguns desenhos, depois de quatro anos, fui chamado para a série que esperava trabalhar, isto é, Dampyr.

Em qual escola gráfica você se inspira?
Fabiano Ambu: Vejo muitos os quadrinhos clássicos como Toppi, Battaglia; atualmente gosto muito de J.H.Willians III, que trabalha para a DC Comics em Batgril e Batman. No que concerne a cenários e ambientações vejo os quadrinhos franceses, mas digamos que observo um pouco de todos os estilos e as soluções gráficas. Posso porém, afirmar com certeza que a maior influência sobre meu traço provêm da paixão pelas obras de Dino Battaglia.

Qual a marca registrada do seu traço?
Fabiano Ambu: Creio que o meu traço se caracteriza por ser "sujo", e costumo utilizar o preto e o cinza, para isso Dampyr é uma série que se adapta perfeitamente às minhas características.

Nos fale de seus primeiros trabalhos
Fabiano Ambu: O primeiro trabalho foi L´Insonne com Giuseppe Di Bernardo. Giuseppe é um desenhista de Diabolik, criou e argumentou as aventuras de Desdy Metus (L´Insonne), este quadrinho deu visibilidade a muitos desenhistas novatos. Cheguei em, L´Insonne na segunda edição, e devo dizer que acreditava que poderia fazer tranquilamente 94 páginas... ao final para completar o trabalho, precisei do auxílio de outro desenhista, quando somos jovens, pensamos que podemos abraçar o mundo (risos). O meu traço era diferente de hoje, mas já prenunciava alguma coisa do meu estilo atual.

Como foi sua primeira impressão com Dampyr?

Fabiano Ambu: Devo dizer que graficamente Tesla e Kurjak "peguei" de primeira, enquanto o mais complicado era apenas um desenho de Harlan, apesar de ser um ávido leitor.
Comecei a ler Dampyr desde os primeiros números, e tanta era a minha paixão pela série que foi esse artifício que apresenta a Bonelli, pois queria desenhar uma história de a qualquer custo.
Também, amo o mode de escrever de Boselli (na realidade queria trabalhar Harlan), colaborar com ele e continua sendo uma grande experiência trabalhar com Mauro (Boselli), é teimoso e orgulhoso tanto quanto um habitante da Sardenha, por isso trabalha tão bem. Harlan é complexo de desenhar, porque não é classicamente belo e os traços de sua face são particulares.

Nos fale sobre "A Casa de Faust" (Dampyr 121)
Fabiano Ambu: "A Casa de Faust" se passa em Praga, e foi belíssimo trabalhar uma história de Dampyr com aquelas ambientações. Essa história tem uma passagem engraçada para contar. Nunca tinha visto determinada fachada de Praga, e deveria me basear em fotografias, e num certo ponto, para corrigir um determinado quadrinho me basiei numa fachada específica. Mauro Boselli me disse que tal fachada não existia em Praga, e que deveria retirar a fachada do quadrinho - na dúvida, retirei. Depois, fui a Praga a passeio e claro, fui visitar a tal fachada, "ela existe de verdade", isto para vocês entenderem, quanto é meticuloso e apurado o trabalho sobre Dampyr e quanto respeito há pelos leitores. Devo dizer que foi um trabalho apurado, porque representei personagens num todo e eu tinha, além da documentação relacionada ao argumento, uma série de pesquisas para fazer, mas isso é prazeiroso.

A força de Dampyr está na continuidade, como procura fazer para igualar o seu traço com os desenhistas que lhe precederam?
Fabiano Ambu: Não, isso não é problema. As ambientações devem ser similares em todas as edições, o estilo ao contrário, muda, estou convicto que essa seja a força de Dampyr, realizar atmosferas góticas, benulosas, mas todo desenhista pode exprimir as próprias características. Basta ver Alessandro Bocci, que tem um traço limpo e linear, enquanto eu, tenho um traço mais "sujo" e carregado, enquanto Santucci, que se utiliza de enquadramentos muito dinâmicos e tem traços de Neal Adams.
Dampyr é uma série que tem verdadeiros talentos dos quadrinhos e sou feliz por fazer parte deste staff.


O que falta a Dampyr para atingir o sucesso editorial de Tex ou Dylan Dog?
Fabiano Ambu: Tex é como Superman, são personagens que fazem parte do imaginário coletivo, passaram de geração e geração entre os leitores. No que toca a Dylan Dog, creio foi muito importante o período histórico em que nasceu, naqueles anos a gente queria um certo tipo de horror e Sclavi foi mestre em oferecer-nos esplêndidas ambientações surreais. Sinceramente, creio que Dampyr não seja qualitativamente inferior a estes títulos e demonstra que depois de dez anos goza de boa saúde à nível de banca.
Quando surge uma divergência sobre uma página, como resolve o problema?
Fabiano Ambu: Quando se trabalha com um argumentista/editor como Boselli, a última palavra cabe a ele, e não se perde tempo com discussões. Pode dar uma opinião aqui ou acolá, mas o argumento prevalece sempre e dessa forma tem funcionado perfeitamente. Com a redação tenho ótima relação, devo dizer que o ambiente na Bonelli é muito familiar e isso ajuda muito.

Nos fale de seus projetos futuros?
Fabiano Ambu: Agora estou finalizando uma história de Dampyr, tenho um compromisso com a Star Comics para uma mini-série na qual sou o criador gráfico e realizarei as capas. Me dedico também ao Artist Alley, cujo grupo fazem parte eu, Marco Santucci e Alessandro Bocci, e, nos apresentamos em vários stands das várias feiras de quadrinhos, onde damos vida às nossas outras produções, isto nos permite experimentar novos estilos gráficos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


PREVIEW DA NOVA HISTÓRIA DAMPYRIANA!

Marco Santucci na última sexta-feira, antecipou algumas páginas na sua nova história.

"Em abril de 2012 irá para as bancas uma nova história de Dampyr, escrita por Diego Cajelli e desenhada por Marco Santucci com Patrick Piazzalunga (que trabalha com Santucci nos acabamentos, como sempre). Referida história não sairá na série regular mas no Maxi Dampyr!"
Abaixo um rápido preview da história:

Matéria publicada originariamente no site: www.marcosantucciart.com

sábado, 5 de novembro de 2011


MAURO BOSELLI FALOU SOBRE

TEX E DAMPYR NA LUCA COMICS E GAMES

No último sábado, 29/10/2011, Mauro Boselli esteve na Lucca Comics e Games, onde falou sobre os dois personagens:

Mauro Boselli levou um excepcional time de autores, que estiveram presentes ao encontro e que se juntaram a ele no palco.


O atual autor de Tex dominou a cena com sua simpatia e competência, com a voz visivelmente emocionada quando recordou Sergio Bonelli, pois ficava ansioso, com o coração disparado, quando tinha que apresentar a Sergio, um novo projeto, uma variação, ou simplesmente uma sugestão, e, tinha como resposta suas caretas de recusa ou o seu entusiasmo característico.


Tex foi o centro das atenções na primeira parte do encontro, graças, como foi dito, a presença de todos os seus argumentistas: Claudio Nizzi, Gianfranco Manfredi, Tito Faraci, Pasquale Raju e o novato Roberto Recchioni “ao trabalho” (sussurou Boselli) em uma série Bonelli a cores, ainda “top-secret”. Estiveram presentes alguns desenhistas, Fabio Civitelli, uma coluna de Tex e o recém chegado, Maurizio Dotti, transferido de Dampyr, a desenhar o nosso ranger mais famoso.



Boselli, em seguida, revelou que está trabalhando junto com Civitelli em uma história de horror de Tex, onde haverá uma bruxa e sobretudo, o retorno de El Morisco. Seguindo, adiantou que Faraci o igualará e talvez o superará no ano que está por vir, no quesito páginas produzidas, e afirmou o nascimento então de um novo dueto de escritores para Tex, o dueto Boselli-Faraci.

Então, Andrea Venturi está trabalhando um “Texone” e nesse mesmo formato, finalmente, irá para as bancas, uma história de Nizzi e Ernesto Garcia Seijas, “preparada” por cinco anos, pela atipicidade do roteiro e pelos desenhos do desenhista argentino.



Para Dampyr, Alessandro Bocci, está ao trabalho em uma história ambientada durante a Grande Guerra, que irá para as bancas no final do ano. Boselli assegurou que nesse período, rapidamente, a continuidade dampyriana se acelerará com reviravoltas e em 2012, resolverá algumas histórias secundárias da série, com atenção especial para Thorke e Jeff Carter, com diversas perdas para os do bem e os do mal.


Paolo Bacilieri está se preparando para um Especial, sequência da aclamada edição dupla islandesa (Dampyr 33-34). Em seguida Luca Rossi retornará a desenhar Harlan Draka, em um novo ciclo de Amber, depois de ter realizado com o mesmo Boselli um Dylan Dog a cores.


O fim do pronunciamento de Boselli foi marcado pela apresentação oficial da “nova aquisição” do staff de Dampyr, Andrea Del Campo, e sobretudo com o anúncio do retorno aos argumentos, depois de dez anos, de ninguém menos que Maurizio Colombo, com uma história de uma personagem muitíssimo amada, cujo título será: Lamiah vive!


Matéria publicada originariamente no site italiano:www.comicus.it, sob a responsabilidade de Francesco Borgoglio

quinta-feira, 3 de novembro de 2011


Amanhã nas bancas italianas, Dampyr 140. A estréia de Alessandro Scibilia na série dampyriana.


Uma antiga balada medieval está prestes a invocar assustadores fantasmas...

A BALADA DO REI ORPHEUS
Roteiro e argumento: Mauro Boselli
Desenhos: Alessandro Scibilia
Capa: Enea Roldi

"Orfeu, diante do Rei dos Elfos, empunhou a harpa e começou a cantar"... Durante anos, Ducan McGillivray manteve oculta a existência da "Balada do Rei Orpheus",que escutou no vento das charnecas escocesas. Agora, a cança que leva à morte e à desgraça, foi adaptada para gaita de fole, utilizada pelo seu pupilo Stuar Morison. O velho Ducan quer impedir que a balada venha a ser executada em Byrnestane Castle, que num período obscuro da Idade Média, foi sede de inomináveis rituais sanguinários, promovidos pelo malvado Lord Soules. Em Byrnestane, para uma convenção sobre cultura céltica, também estão entre os presentes, os caçadores de fantasmas da Universidade de York. Mas, segundo a médium Maud Nightingale, fantasmas propriamente dito não existem! Ao menos enquanto as notas da balada não ecoarem entre os velhos muros... e, com a ajuda do jovem Stuart, os nossos caçadores de vampiros e de fantasmas, terão de lidar com os fantasmas a serviço do terrível Lord Soules...