quinta-feira, 31 de agosto de 2017


FABRIZIO RUSSO!
O desenhista de Dampyr esteve na redação e nos mostra uma página do Dampyr Especial 13 - A Terra das Águias. História de Cláudio Falco.

terça-feira, 29 de agosto de 2017


DYLAN DOG & DAMPYR: Atenção naqueles dois!

Por David Padovani
Pode um caçador de não mortos e um detetive do pesadelo nunca terem se encontrado? Recchioni e Boselli pensaram o primeiro crossover da Editora Bonelli.

Em um momento de uma longa e incorporada entrevista concedida ao nosso site faz alguns anos, Mauro Boselli falando de Dampyr, dizia:
"Entre os seus mil componentes, Dampyr tem duas bases. A primeira é aquela realística isto é, o fato que aconteceu no nosso mundo. Se deve dar ilusão, diferente daquilo que acontece em Dylan Dog, aquela de Dampyr é a nossa realidade.
Um detalhe técnico que sempre insisto com os aspirantes a roteiristas é o seguinte: Em Dylan Dog é legítimo que aconteçam cataclismas de todos os tipos: Londres vem a ser invadida pela água, há um terremoto ou uma invasão de zumbis. Em Dampyr isso não pode acontecer: aquilo que acontece na série é o que acontece ao nosso redor. Se uma cidade como Praga na série fica submersa por uma inundação, é porque aconteceu de verdade. Nós fingimos que aquele de Dampyr seja o nosso mundo, não um alternativo."
 
 DOIS COMO ELES: SIMILARES, MAS TÃO DIFERENTES
A primeira vista, dois personagens como Dylan e Harlan parecem terem sido feitos para se encontrarem, dado o horror com que eles lidam nas aventuras deles. No entanto, as palavras de Boselli é fundamental para termos a compreensão tanto da extrema diversidade do contexto dentro o qual se movem os dois heróis para analisarmos a presente história que tem como protagonistas os dois.

Diante de uma "quase" contemporaneidade que o identifica o pano de fundo das aventuras deles, o realismo dentro do qual está imerso o mundo de Dampyr, a estreita continuidade narrativa da série, o real escorrer do tempo para os protagonistas e a natureza dos antagonistas são todos elementos que marcam uma forte distância do contexto a qual nos habituamos nas histórias de Dylan Dog.

Do outro canto, a mesma estrutura narrativa da série do Detetive do Pesadelo - desde as primeiras histórias escritas por Tiziano Sclavi - sempre mostrou varias faces e multiplicidade de tons e temáticas, bem como, interpretações. Isso continua a ouvir-se também na atual gestão de Roberto Recchioni, embora se tenha um maior foco sobre uma certa continuidade interna que antes era quase toda ausente.

Em Dampyr, a ininterrupta presença desde o nascimento da série, com Boselli no papel de responsável, também, é o criador juntamente com Maurizio Colombo, fez a série assumir um ritmo narrativo coeso e único, também quando alternam nas histórias, autores diversos. A voz e o pulso de Boselli se sentem em todo número e a ele está reservada a autoria das histórias fundamentais dos numerosos cruzamentos da continuidade principal do personagem.

CHEGA O DAMPYR... A LONDRES
Como foi dito, a história se abre em Dylan Dog #371, escrita por Roberto Recchioni e Giulio Gualtieri com roteiro do primeiro, com desenhos de Daniele Bigliardo. A presença em Londres de Lodbrok, Mestre da Noite e adversário de Lord Marsden - arqui-inimigo de Dampyr - faz com que Harlan, Kurjak e Tesla partam para a capital britânica e se deparem com Dylan Dog. Ele está envolvido nas tramas de Lodbrok e de John Ghost que descobre-se ter uma ligação e contato com os Mestres da Noite.
Esta primeira parte funciona, para todos os efeitos, como um longo prólogo dos eventos que depois acontecerão e concluir-se-ão na edição de Dampyr. Por outro lado, a impostação da história se assemelha muito aquelas típicas que têm como protagonista Harlan Draka, mais que às aventuras do Detetive do Pesadelo. Se nota a presença de uma digressão histórica e de uma sequência narrativa estática e exclusivamente dialogada na qual se fornece ao leitor uma série de elementos para a plena compreensão da história.
Dito isso, fica evidente que os dois autores utilizam o episódio também para levar adiante as tramas e os planos das séries. A começar por um pequeno evento anterior, como a introdução de uma cantina sob a casa de Craven Road (subterrâneo que sempre existiu, que tinha sido mencionado, mas nunca mostrado, até agora), eficazmente inserido, além disso, com naturalidade, no interno da história. Elemento que pode ser contado entre aqueles "preceitos recchionianos" que teriam (deve ter) o objetivo de oferecer idéias inéditas para histórias novas e diferentes aos vários autores. 
Dylan mais centrado, mais "refinado", sem dúvida mais central no desenrolar dos eventos em relação a Dampyr e pards, coisa que - como veremos - acontecerá na segunda parte. Entre outros, veremos um Dylan mais centrado, menos pessimista e mais "refinado" (estou buscando a palavra) do que estamos acostumados com Recchioni. Isso faz pensar que a chegada de Gualtieri auxiliando na feitura da história tenha sido importante. 

Sobretudo nos diálogos, menos ricos de frases de efeito, resultando mais racionais e eficazes, embora eles sofram - como é frequente nesses casos - de alguns vícios que lhes tornam um pouco pedantes, especialmente na troca entre os dois heróis. Absolutamente bem sucedido - e deixe-me dizer finalmente - Groucho, é o que ficou mais confortável na interação com os "convidados" da história.

A caracterização e o uso de Harlan, Tesla e Kurjak foi bastante superficial, de qualquer forma, mais ligada ao aspecto "muscular" do trio que, embora seja um dos principais componentes nas histórias da série deles, não é a única. Harlan é antes de mais nada um estudioso (profissionalmente tem um livraria), profundo conhecedor dos mitos e folclore (filho de quem é, basta ver as paixões de Boselli) e esta característica está sempre ao seu lado, sempre no seu "dever" de caçador de não-mortos e mestres da noite.

Este aspecto mais intelectual de Dampyr não ficou de fora da caracterização dada por Recchioni e Gualtieri, enquanto as cenas de ação são eficazes e bem coreografadas.

Assim como a ambiguidade moral dos Mestres da Noite - neste caso de Lodbrok - que sempre há nos antagonistas de Harlan, que muitas vezes têm motivações que transcendem a moral humana e o conceito de maldade a essa aplicado.

Aparece de forma eficaz e bem centrado o personagem de John Ghost, também da sua relação com Lord Marsden que se descobre ness história. Recchioni presenteia a seu personagem aquela ambiguidade que falta a Lodbrok, demonstrando uma vez mais que a mais recente fase diferenciada de Dylan, está entre as notas mais positivas da gestão do autor romano e que merece uma presença mais constante e profunda na série.

Daniele Bigliardo, do ponto de vista dos desenhos, desenvolve um ótimo trabalho com o uso inteligente e eficaz do cinza e também um bom resultado nos personagens convidados da série, Harlan sobre todos e em especial nos primeiros planos - talvez em número elevado - onde usa as características da Ralph Fiennes, o ator que "deu" o rosto ao personagem.
Limite de Bigliardo, que pode também ser encaminhado para escolhas precisas da história, está a representação de Dampyr e de seus dois amigos em pose "guerreiros" completamente desconectados do contexto narrativo daquelas passgens (como durante o diálogo-confronto no estúdio de Dylan). Outro sintoma do uso simplista desses personagens.

O DETETIVE DO PESADELO NO FOLCLORE
Em Dampyr #209, Mauro Boselli aposta na ação e os protagonistas vão de Londres à uma das ilhas do arquipélago escocês das Hébridas.
Como marca registrada, o autor milanês enche a a história dos mitos e das lendas do folclore local, enriquecendo-a de particulares históricos que rendem uma aventura mais complexa do que a primeira parte. Boselli também - como os autores da primeira parte - consegue ligar a história à saga narrativa dampyresca, usando a aventura para levar adiante alguns fios da trama sem, porém, esquecer a particularidade desta aventura, dada a presença de Dylan Dog.

E é ótimo e perfeito o uso que o autor faz de Dylan Dog e, ainda mais de Groucho, marcando esse seguimento, na primeira parte da história. Boselli está completamente à vontade na caracterização do Detetive do Pesadelo e do seu assistente: desfruta das características psicológicas dos dois personagens para transformá-los protagonistas fundamentais para o movimento da engrenagem narrativa, sem reduzir-lhes a simples mecanismos.

O autor pesa muito a mão sobre algumas características de Dylan, a sua insegurança, a sua extrema boa fé e que acredita nas pessoas, ou monstros, se vocês quiserem. Daqui vem a atuação "perfeita" do personagem, sobretudo no final da história, debitada sobre as verdadeiras intenções de Lodbrok. A particularidade que Boselli consegue doar a Groucho, comparada aos poderes dos Mestres da Noite, é um golpe de mestre, perfeitamente coerente com o caráter e as características do personagem que, como na primeira parte da história, aparece como nunca se viu.
A isso se junta, entre as notas positivas, a consistente capacidade do autor de criar um cast de coadjuvantes eficazes, variado e nunca banal, a forma como apresenta Lodbrok, um personagem profundo e complexo e a invenção de transformar as "armas de destruição em massa" nas mãos deste último em qualquer coisa de inesperado, mas ao mesmo tempo coerente com significado que a esse pode ser atribuído. Entre as notas negativas há a prolixidade e verbosidade que em algumas passagens são impostas pela mão boselliana e que pesa um pouco em algumas sequências.

Tudo isso faz da segunda parte, se não a mais bem sucedida do crossover, com certeza a mais interessante. Para isso contribui sem dúvida também, os traços de Bruno Brindisi (que faz desta história dupla, do ponto de vista gráfico, uma criatura da considerada "escola salernitana"), também eficaz no uso dos tons de cinza e perfeito nas escolhas da história de Boselli, algumas não tão simples como a dupla splashpage que contém a edição. Brindisi ilustra a sequência em questão com uma maestria que mostra perfeitamente o pathos e a tragédia que aquela passagem narrativa quer transmitir. 

Passagem que, se lida à luz das palavras que abrem essa crítica, parece quase um jogo textual de Boselli (não falamos mais para não estragar a leitura de quem não leu).

O encontro entre Dylan Dog e Dampyr é então uma história que sem dúvida pode ser apreciada pelos apaixonados deste último, sendo, como já foi dito, uma história muito mais próxima ao estilo dampyriano do que dylandodano, em ambas as partes. Mas os leitores do Detetive do Pesadelo podem de qualquer forma curtirem e apreciarem também a aventura mesmo se, fora do mundo de Dampyr, não conseguem colher a fundo todos os referimentos presentes na segunda parte. Em compensação, podem encontrar um bela interpretação de Dylan e Groucho e a capacidade de Boselli de deixar a porta aberta na sequência.

Fica a dúvida que talvez uma maior interação entre os autores envolvidos (porque John Ghost desaparece completamente na segunda parte da história? Do ponto de vista narrativo ligado ao particular da história contada, tem pouco senso), isso teria tornado tudo mais bem sucedido, embora foi bem escrita e realizada, a história dupla.


Crítica publicada originariamente no site: www.lospaziobianco.it

domingo, 27 de agosto de 2017


DAMPYR DE ROMA AO TURCOMENISTÃO
Em 5 de setembro chegará nas bancas o número 210 de Dampyr, "O Filho de Erlik Khan"!, Andrea Del Campo nos conta o que podemos esperar dessa edição, e, para entendermos melhor, Andrea nos mostra alguns de seus rascunhos.

Em setembro sairá sua história "O Filho de Erlik Khan", já são 4 anos que saiu seu primeiro Dampyr. O que gosta de desenhar, do personagem e da série? 
Os tempos editoriais nem sempre coincidem com aqueles reais: na realidade trabalho em Dampyr desde dezembro de 2010, então já são quase sete anos! E nesses anos "circulei" por Roma, na França - da Besta de Gevaudan e por Paris, nos lugarejos do Vale Borbera na Itália, em Chernobyl e, por fim, na Austrália e agora em um longo passeio nesse número. E isso é a coisa que mais me agrada na série, a sua capacidade de movimentar-se pelo globo e desenterrar debaixo das histórias, mitos e lendas dos lugares. E obviamente tenho prazer em desenhar monstros.

Já é um veterano com o Caçador de vampiros, esta história apresentou a nível de desenho? 
Direi que sim! Me deparei com cenas de vampiros em massa e não-mortos provenientes de todas as épocas históricas, batalhas campais e complicadas armadilhas nas quais se metem nossos heróis. Do ponto de vista estilístico é um passo a frente do anterior na procura do equilíbrio entre o amor pela síntese e a paixão pelo detalhe.

Podemos antecipar aos nossos leitores que essa edição é particularmente violenta, com muitas mortes: foi divertido desenhá-la? Tudo idéia do autor, Giorgio Giusfredi, ou deu sua contribuição? 
Contei 92 mortes em 94 páginas, arredondando. Não contei as pilhas de cadáveres e o que acontece fora do campo. Uma pequena carnificina! E o mérito certamente, posso dizer, é todo da fantasia de Giorgio. Mas devo dizer que a história dele casou com meus pincéis.

Quantos testes fez, para essa história, para o local e os personagens?
Me foi servida tanta documentação e referências. Comecei a partir do vilão principal Kerey Khan, o senhor da discórdia, que podem ver na capa e nos rascunhos abaixo. Sob as indicações de Giorgio, encontrei graficamente na primeira tentativa ou quase, isso é raro! Tenho quase um giga de documentação iconográfica turca, fotos e imagens dos guias que são protagonistas de uma cena, da zona do Distrito de Attok no Paquistão, de vestes de gladiadores romanos, nos arqueiros de Gengis Khan, dos Chouans da revolução francesa, de uma gatling do começo do século XX pertencente ao exército japonês, de um lança chamas italiano da Primeira Guerra Mundial, da gravata de Bobby Quintana, das máscaras de bronze dos adoradores de Zemzen, o grande Lagarto Cinza, dos quadros de Paolo Ucello, do "Door to Hell" e das grutas subterrâneas no Turcomenistão, das estradas e do design interno das casas de Cartagena, na Colômbia, dos Yurte, de um determinado tipo de abelha, toda documentação essencial para trabalhar na edição. Em uma particular sequência da qual não falarei muito, estudei uma complexa pavimentação usando um modelo em 3D, inspirando-me também na fantasia de uma toalha de mesa, mandada por foto, por Giorgio, em um domingo na hora do almoço.

A pergunta final de sempre: pode-nos falar de seus projetos futuros? 
O próximo projeto envolve Dampyr, e é uma edição especial de autoria de Giovanni Di Gregório. 

Entrevista concedida a Adriano Barone





Publicado originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

sexta-feira, 25 de agosto de 2017


DAMPYR DE OUTUBRO!
Filme de Horror - História de Mauro Boselli com desenhos de Silvia Califano.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017


DAMPYR DE DEZEMBRO!
Mais uma página do trabalho de Nicola Genzianella. Teremos a volta da vampira francesa Araxe, nessa edição.
Página publicada originariamente no facebook de Dampyr pela Sergio Bonelli Editore.


segunda-feira, 21 de agosto de 2017


CRÍTICA - DAMPYR

Título: Maxi Dampyr 9
Episódios: 1 - O Testamento; 2 - O Monstro do Billabong; e 3 - No País dos Homens Azuis
Histórias e Roteiros: Diego Cajelli (Episódio 1); Francesco Mateuzzi (Episódio 2); e Giulio Antônio Gualtieri/Stefano Marsiglia  (Episódio 3)
Desenhos: Marco Santucci (Episódio 1); Andrea Del Campo (Episódio 2); e Fabrizio Russo (Episódio 3)
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Alessandra Belletti

Editora: Bonelli, 07-2017, 288 páginas

Já há alguns dias está nas bancas, o último número do Maxi Dampyr, o nono da coleção, que promete calafrios em pleno verão, por trás de três viagens em localidades exclusivas: Cornualha, Austrália e Norte da África.

O Testamento: Dean Berrymore, escoltado por Harlan, viaja para a Cornualha, para a leitura do testamento do milionário Sir Willian Hamilton. Dean o encontrou somente uma vez, quando foi convidado para jantar com outros dois experts em ocultismo, que pediu um modo para contactar o falecido Sir Duncan, entre a hostilidade de parentes presentes. Tudo iniciou-se em 1911, quando Sir Duncan encontrou uma enorme estátua do demônio sumério Imdugud. Desde então, Duncan ofereceu muitos sacrifícios humanos a Imdugdud, obtendo favores e riqueza. Os herdeiros do sexo masculino tiveram que levar a diante a tradição, mas Willian não quis saber, apesar da família ter outra opinião. Caberá a Harlan e Dean, candidatos à vítimas de sacrifício em potencial, procurar quebrar a maldição.
A história de Cajelli desfruta do tema sempre envolvente da dinastia inglesa em ruína, com sua carga de mistérios e maldições. A atmosfera é magnificamente feita por Santucci, que nos dá outra mostra de sua excepcionalidade. Sobre fundos ricos e detalhados, o desenhista nos proporciona personagens de grande expressividade, conseguindo expressra as nuances mais sutis, igual um diretor que dirige atores de carne e osso.
O Monstro do Billabong: Harlan e Kurjak, estão em Darwin, no território australiano do norte. Lá os aborígenes sussuram que o buniyp, um monstro vampiro similar a Kagyr Khan, deixou o billabong (pântano salgado) e matou um empresário e seu capataz para proteger seu território e a tribo aborígene local. Os nossos conseguem obter o apoio do pequeno Elea e da polícia local, mas o agente Jarrah Namatjira não está de todo feliz. A sua namorada Echo, de fato, tem uma profunda ligação com o buniyp, que ela instiga contra aqueles que julga serem inimigos da tribo.
A história de Mateuzzi é uma aventura exótica com elementos de crítica ao sistema capitalista, representada com os desenhos eficazes de Del Campo.

No País dos Homens Azuis: Arno Lotsari do Medical Team foi raptado pelos "homens azuis", um grupo de tuareg rebeldes em luta contra os ocupantes de uma mina de urânia no altiplano de Djado, Níger. Pecado que o proprietário da mina seja um Mestre da Noite, Amanar, que está formando um exército de não-mortos. Harlan, Tesla e Kurjak, estão na pista de Rajit, o guia que traiu Arno e, consequentemente conseguem encontrar o acampamento tuareg no deserto. Entre as ruínas de Djaba, os homens azuis estão enfrentando os não-mortos de Amanar. Harlan e seus amigos se unem à batalha e liberam Arno, para depois aliarem-se com os tuareg contra o inimigo comum. 
Esta aventura de Gualtieri e Marsiglia é rica em ação, com batalhas, traições e alianças estratégicas. Os desenhos de Fabrizio Russo são preciosos e muito dinâmicos, em particular as cenas de luta e naqueles em que vemos Tesla protagonista.


Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

sábado, 19 de agosto de 2017


CRÍTICA - DAMPYR

Título: Maxi Dampyr 8
Episódios: 1 - Caça a Raposa; 2 - Vale da Escuridão; e 3 - A Klan Vampira
Histórias e Roteiros: Claudio Falco (Episódio 1); Luiggi Mignacco (Episódio 2); e Nicola Venanzetti (Episódio 3)
Desenhos: Arturo Lozzi (Episódio 1); Andrea Del Campo (Episódio 2); e Daniele Statella (Episódio 3)
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis 
Páginas: 292 
Editora: Bonelli, 08-2016, 288 páginas

Como todo ano, julho é o mês do Maxi Dampyr, publicação que se propõe presentear os leitores com alguns calafrios sob a sombrinha de praia (ou em cidades quentes para os menos sortudos). Antes de falar do último número, retomaremos a conversa interrompida com o Maxi 8, Três, como tradição, as histórias apresentadas.

Caça a Raposa: Na Bórnia Hezergovina, o famigerado oficial Dragan Krasic, conhecido como "a Raposa", retomou com um pequeno grupo a sua brutal operação de limpeza étnica. Foi por causa do "fogo amigo" de Krasic,durante a guerra na ex-Iugoslávia, em que a mulher e o filho de Kurjak morreram. Junto com Harlan e Tesla, Emil parte para Bojisov para reencontrá-lo. Infelizmente também Lord Marsden está procurando manter contato com "a Raposa", para propor-lhe um acordo para reabrir uma fábrica da Temsek, na região. Quando conseguem encontrar Krasic, os nossos também enfrentam os não-mortos do Mestre da Noite.
Neste episódio Kurjak deve enfrentar ainda a dor de suas perdas. Rever os lugares aonde viveu com sua família lhe faz mal, e ainda para agravar as coisas, ele tem visões da mulher e do filho. Ao final, Emil consegue obter sua vingança, mas é uma vingança amarga, porque não pode fazer nenhum voltar atrás. Kurjak, de qualquer maneira, sente que assim fechou as contas com o passado. Uma história amarga, esta de Claudio Falco, intensa e emocionante, e bem longe de qualquer tom consolador que muitas vezes se faz presente nos quadrinhos. Notáveis os desenhos, precisos e detalhados, de Lozzi, capazes de dar um forte impacto dramático às cenas cruciais, com belíssimo jogo de sombras e uma escolha feliz das enquadraturas.
Vale da Escuridão: À procura de uma potencial zona escura, Harlan parte para o baixo Piemonte, para interrogar o mestre Mario D´Andrea. Em 1944, no vilarejo de Rovi, base da resistência, se verificou a traição do marechal Aurélio Esposito, morto pelo "Bando dos Bovari". Fala-se que a vila, agora abandonada, seja maldita. E de fato, entre os seus becos, tem suas visões e descobrido o esconderijo de um grupo de fanáticos assassinos, inspirados na aura maligna do local, cujo objetivo é encontrar uma água de ouro do império otomano.
Este episódio, um pouco mais detalhado, incide mais sobre a atmosfera da vila abandonada, com os seus becos desertos e os ângulos escuros, à feição de Del Campo.

A Klan Vampira: Em Ouachita County, no Arkansas, em 1864, a companhia sulista guiada pelo Capitão Willis foi exterminada por um batalhão nortista. O Capitão foi salvo pelo Mestre da Noite Konrad, proprietário de uma plantação, que transformou Willis em um de seus não-mortos. Hoje o açogueiro Floyd Hawkings e seu Jonnhy, aliados de Konrad, são abordados pelos homens de Foreman, contratados pela Cohen Oil para vencer a resistência de Hawkings para entregar suas terras. Para resolver o encontro, surge um grupo de encapuzados da Klux Ku Klan,que se revelam os vampiros de Konrad. Harlan e Kurjak chegam a Ouachita County e se encontram com Konrad e seus não-mortos, na reinvocação de uma batalha histórica. 
Um dos pontos fortes de Dampyr é a variedade de temas, tons e ambientações. Neste terceiro episódio, nada a dizer, uma drástica mudança de atmosfera que permite uma leitura variada. Se trata de uma clássica e agradável história de aventura, com um que das batalhas de Guerra Civil Americana, onde Harlan demonstra todo o seu valor de combatente que nunca desiste. Statella demonstra explendidamente cenas do passado e do presente, com grande cuidado nas expressões dos personagens. Memoráveis algumas faces assustadas ou sofridas, e, sobretudo o tributo ao grande Lemmy dos Motorhead, cuja face foi emprestada ao personagem do Capitão Wllis, com um pouco mais de cabelo.



Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blospot.it

quinta-feira, 17 de agosto de 2017


Crítica: Dampyr #209 - O Detetive do Pesadelo

Escrita por Orzo Nimai


"- Avante Dylan! É o momento de usar a pistola!... Harlan preparou para você as balas antivampiro.
- OK, mas... Eu nunca carrego uma pistola...
- Tesla e Dylan Dog"


DOIS HERÓIS SIMILARES MAS DIFERENTES

Harlan Draka chega a indagar sobre o pesadelo dos Mestres da Noite junto ao nosso Dylan Dog de Craven Road neste novo crossover assinado pela Sergio Bonelli Editore. A série Dampyr se funde com Dylan Dog em duas edições que completam a história sob duas respectivas séries, escolha acertada, que junta duas séries cuja base é o horror, balanceando o suspense e ação dos exterminadores de vampiros com a profundidade e o romantismo dylaniano.

Nos textos os responsáveis pelas duas séries: Roberto Recchioni, auxiliado por Giulio Antonio Gualtieri, para Dylan Dog, e Mauro Boselli para Dampyr, em uma combinação de diferentes gerações que conseguem escrever sem perder a marca de cada, que em certos momentos, deixam isso bem claro.

Nos pincéis, Daniele Bigliardo para Dylan, Bruno Brindisi para Harlan, que fizeram diferentes escolhas para os tons, as sombras e os claro-escuros. A história de Dylan se passa em ambientes internos, é carregada de tons cinzas, quase uma fuligem que circunda os personagens, ao contrário, a história de Dampyr, em que os espaços abertos dominam a cena, é mais clara.

SANGUE DE DAMPYR

Iniciada no número 371 de Dylan Dog, a trama do crossover prossegue em Dampyr 209 e vê nosso trio de caçadores de vampiros passar por boas para freiar o Mestre Lodbrok e eliminá-lo de uma vez por todas, depois de tê-lo deixado partir após a intervenção do bom Dylan Dog, que prometeu isso à vampira Lagertha. Os apaixonados pelas séries de TV já entenderam, nessas breves dicas da trama, que há citações à cultura nórdica e a uma conhecida série sobre vickings não faltará para encantar seus paladares. Como é tradição nas histórias dampyrianas, o folclore, os mitos e as lendas do território "hospedante" ganham vida e destaque relevante na história.

Os protagonistas pela mão de Boselli, voltam a sua caracterização tradicional, um pouco mais sérios do que a escolha de Recchioni, que nos presenteou com um Dampyr fisicamente desenvolto, enquanto que o Draka de Boselli é sempre duro, mas, loquaz e heróico.

A história desta edição segue o cânone dampyresco sem nenhum algo a mais e nenhum golpe de cena, manteve-se como uma leitura normal para os fãs da série se não fosse pela introdução do Detetive do Pesadelo.

CORAÇÃO DO DETETIVE
Interessante a relação que surge entre os dois mundos. Harlan e seus amigos são fortes, sem medo, habituados em ir pra a guerra a golpes de navalha e tiros de kalashnikov, enquanto Dylan é corajoso, mas com suas fraquezas, mais tido às reflexões e ao compromisso, clemente também com os vilões de momento e apaixonado pelas mulheres, capaz de criar empatia mesmo com as vampiras.

Os dois caráteres se confundem na história. Enquanto no número de Dylan Dog era Harlan o elemento desestabilizante, o matador implacável, nesta edição é o Senhor Dog que troca o carregador, fazendo as coisas andarem de modo diferente. Uma escolha calculada dos autores provavelmente, uma operação que faz soprar um pouco de ar neste calor infernal, um encontro que os leitores Bonelli não podem perder.

Uma nota especial vai para o espetacular Groucho, que em ambas às histórias é uma pérola reluzente na escuridão. Magistral o momento em que o Mestre da Noite tenta ler a mente dele. Não percam.


Crítica publicada originariamente no site: www.c4comic.it  

terça-feira, 15 de agosto de 2017


CRÍTICA

Série: Dampyr 209
Episódio: O Detetive do Pesadelo
Textos: Mauro Boselli
Desenhos: Bruno Brindisi
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Riccardo Riboldi
Páginas: 96 
Editora: Bonelli, 08-2017



Nas bancas já há alguns dias, a segunda e última parte do crossover entre Dampyr e o Detetive do Pesadelo, iniciado no número 371 de Dylan Dog. Também essa edição conta com duas capas diferentes que, unidas, formam uma ilustração mais grande.

Harlan, Dylan e seus pards se encontram em Eilian Ron, uma das ilhas que formam as Hébridas Escocesas, na pista do Mestre da Noite Lodbrok. Em uma visão, Harlan descobre que Lodbrok foi derrotado pelo Dampyr do passado durante um encontro passado em Paris, em 1845, que participou guiando os vickings, salvando-se graças à ação de Lagertha.
Tesla e Dylan, vagando pela ilha, vêem aparecer entre as ondas um navio vicking e são atacados por não mortos. Para socorrê-los, chega bem na hora Groucho que joga a pistola para seu chefe, em seguida para Harlan e Kurjak. Depois do encontro, Malcolm e seu filho mudo Gilroy, dois moradores do local chamados a ajudar, não se assombram mais ao verem os corpos carbonizados dos vampiros: na ilha, já se viu isso no passado. Além disso, a mãe de Gilroy é uma selkie, uma criatura do mar, que foi embora depois do nascimento do filho.
A procura do esconderijo do Mestre, guiados por Gilroy, os nossos partem para encontrar a gruta de Fionnghall. Ao atravessar um pântano são atacados por Lodbrok, que se monstra em seu aspecto real, um terrível dragão. O vampiro consegue "capturar" a vontade de Tesla e a ordena matar Kurjak, que está mergulhado no pântano. Enquanto isso, Dylan e Gilroy, acreditando-se abrigados em uma gruta, acabam tendo que enfrentar uma não-morta que se mostra com a face de Lagertha. Pouco depois chega na costa um outro navio de vampiros vickings, desta vez, guiados por Tesla. As coisas parecem se encaminharem para o pior, até que aparece a mãe de Gilroy, que secretamente, sempre teve o filho sob seus olhos. Ao final Dylan consegue confrontar-se com Lodbrok, compreendendo de ter nele um inimigo comum, Lord Marsden. Mas o Detetive do Pesadelo deverá decidir se manterá a promessa feita a Lagertha, aliando-se ao Mestre e condenando, assim, os seus amigos.
Neste episódio, descobriremos alguma coisa sobre o passado de Lodbrok, que se revela mais complexo que o clássico "vilão". O mesmo Dylan não sabe como agir contra ele, em parte pelas verdadeiras finalidades do Mestre, mas sobretudo pela estreita ligação que criou com a não-morta Lagertha.
A história, de qualquer forma, se desenvolve principalmente por causa da ação e da interação entre os protagonistas das duas séries, oferecendo um episódio agradável, de alegria contagiante, atmosfera de festa, como merece o encontro entre dois grandes heróis dos quadrinhos. Boselli, do seu canto, parece divertir-se muito com o personagem Groucho, que está sempre em evidência (por exemplo, falando de Lodbrok: "Se ainda não degustou meu sangue é porque nosso sangue se parece..."). Mas talvez se divirta ainda mais quando faz a gozação de um contra o outro Dylan e Harlan: O Detetive se lamenta pelos cigarros fumados por Harlan, que da sua parte, não perde a chance de zoar a vontade do outro de argumentar diante de um inimigo antes de matá-lo. Em uma última análise dos dois heróis, por terem o caráter diferente e também uma visão diferente do mundo, ainda assim, são motivados pelos mesmos objetivos e interesses.
Para misturar ainda mais, não somente os personagens, mas os mesmos tons das duas séries: em Dampyr há a abordagem do geo-histórico-folclórico, enquanto que em Dylan Dog com o seu "diferente" torna a leitura agradabilíssima. Formou-se então uma parceria muito bem sucedida, que prenuncia que poderá acontecer novamente. Uma parceria que se repetida, poderá nos presentear com outras horas de ótimo entretenimento e fará bem aos quadrinhos italianos.
Causa efeito também ver Bruno Brindisi, veterano em Dylan Dog, em ação em Dampyr, dando ainda mais destaque a esse crossover, fazendo como sempre um Dylan "histórico". Belos os seus desenhos, espetaculares as cenas de batalha e dos monstros, com um show no flashback inicial.


Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

domingo, 13 de agosto de 2017


FELIZ DIA DOS PAIS!
Pais e filhos às vezes têm a relação conturbada. Com nosso herói não é diferente, mas eles estão se acertando!
Feliz Dia dos Pais para todos os pais, especialmente para o meu!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017


VANESSA BELARDO!
A nova desenhista de Dampyr, dá redação nos mostra mais uma página da história de Claudio Falco. 
 

quarta-feira, 9 de agosto de 2017



Crítica: Dylan Dog 371 - Chega o Dampyr

Dylan Dog cruza seu caminho com aquele de Harlan Draka, o Dampyr, em uma Londres tomada de terror pelas mortais criaturas às ordens de Lodbrok, o Mestre da Noite. Nesse meio tempo, John Gost torna a tecer sua escura e inominável trama às costas do inquilino de Craven Road, primeira parte de uma longa história que continuará, encontrando seu epílogo, nas páginas de Dampyr nº 209, intitulado "O Detetive do Pesadelo".


CHEGA O DAMPYR

A terminologia, a grosso modo, tem mais importância do conteúdo que representa. Em alguns casos, se discute tanto sobre os significados das palavras que se perde a direção. Crossover, foi mudada - no âmbito dos quadrinhos - a perfeita representação de uma categoria de histórias em que dois personagens (geralmente ambos publicados pela mesma editora) se encontram entre às páginas, antes em uma série e depois na outra, Simples assim, não tão estranho como muitos entendem.

Na realidade, todo este movimento contestatório sobre a correta definição de um termo é supérfluo, sobretudo quando nos encontramos a ler uma história como "Chega o Dampyr", em que Dylan Dog e Harlan Draka (o Dampyr) - se encontram pela primeira vez. O anúncio deste evento já tinha sido feito há alguns anos, e no curso do tempo, tentou-se imaginar como seria a fórmula utilizada pelos autores para fazer da melhor forma o encontro entre dois mundos notadamente diferente entre eles. 

Romântico? Não. Intimista? Não. Em uma história com vampiros e caçadores, poderia prevalecer somente a ação. Aquela a meia estrada entre Blade, Buffy e James Bond, como diz também Dylan no meio da história.

Desde às primeiras páginas de "Chega o Dampyr", se tem a sensação de que subiu numa moto, e de ter partido a toda velocidade, em direção a meta. Não há tempo de refletir, ou, ainda o leitor de se sentir confortável, e não ter consciência do que está prestes a enfrentar, exatamente como convém a Dylan.

Nos textos desta primeira parte do crossover, encontramos o responsável por Dylan Dog, Roberto Recchioni em dupla com Giulio Antonio Gualtieri que representa a ponte entre o Detetive do Pesadelo e Dampyr.


AÇÃO 

O ritmo da primeira parte é exatamente o que trouxe sangue novo a Dylan nos últimos anos. Não há espaço para introduções chatas. Tudo deve ser sempre novo, e, Roberto Recchioni se confirma um ótimo autor quando há necessidade de idealizar histórias não convencionais. Voltando no tempo, da sua estréia nas páginas de Dylan Dog, antes de ser o responsável, são rarissimos os momentos que segue o escrito nas histórias do Detetive do Pesadelo.

Tudo muito dinâmico, veloz, com escolhas narrativas que fazem encaixar cada peça. O resultado é uma primeira parte da história que flui extremamente bem, graças às enquadraturas que fazem parecer um filme.

Há um grande revés, obviamente, pois os autores têm a necessidade de contarem como aconteceu a situação que permitiu o encontro dos dois heróis da Editora Bonelli. A aproximação, troca as atmosferas do mundo de Dampyr, e encontramos páginas com as odiadas explicações. Estamos de frente a uma edição que começa bem e se transforma numa história entediante? Absolutamente não, Recchioni e Gualtieri criaram uma edição que para a maior parte é ambientada internamente (casa de Dylan), com diálogos longos e com ação. 

A primeira coisa boa em "Chega o Dampyr" é Groucho, que fez algumas das suas, que nos fazem rir, e consegue alegrar toda a referência histórica sobre Dampyr e seus parceiros. Os universos de Dylan e Harlan Draka, se mesclam com sangue e projéteis, eles encontram o equilíbrio e a direção. Há espaço para todos: da Rania e Carpenter até John Ghost, que - mais uma vez - demonstra ser um grande marionetista, e - pessoalmente - um grandíssimo personagem cujo potencial ainda é pouco explorado.

Onde nos levará esta primeira parte da história? Descobriremos em Dampyr 209, intitulado "O Detetive do Pesadelo", escrito por Mauro Boselli e desenhado pela coluna dylandogana, Bruno Brindisi. Nas bancas a partir de 4 de agosto.


OS DESENHOS DE BIGLIARDO


"Chega o Dampyr" é uma história bem calibrada, seja no tocante aos textos, mas sobretudo no tocante aos desenhos de Bigliardo. Já na sua última aparição sobre as página de Dylan Dog, "A Serviço do Caos", o desenhista pertencente a Escola Salernitana (Brindisi, Siniscalchi, De Angelis, etc) demonstrou ter embarcado numa direção a respeito da linha clara, privada de sombra, mas plena de detalhes, que tinha caracterizado toda sua produção precedente. As páginas relizadas, da primeira à última, são densas de atmosfera escura, de olhares que parecem perfurar as páginas e transmitem melancolia.

A trama? Na sua simplicidade, na sua canônica composição quando se fala de vampiros, é bem estruturada e consegue unir não somente os protagonistas das duas séries, mas também, todo o aparato narrativo e atorial que os circula, tornando-a menos óbvia e menos enjoativa.

Dampyr e Dylan, um encontro tão esperado, e, ao final, muito gratificante. Ah! A capa dupla, realizada por Gigi Cavenago, promete. Espetacular é redundante.

Luigi Formola


Crítica publicada originariamente no site: www.c4comic.it