sexta-feira, 30 de novembro de 2018


HARLAN DRAKA
Por Dário Viotti.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018


O santo vindo da Irlanda - Dampyr 224



História e roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Michele Rubini, Nicola Genzianella, Michele Cropera, Majo
Ilustrações: Lucio Parrilo, Ivan Cavini, Paolo Barbieri, Alberto Del Lago, Edvige Faini, Luca Zontoni, Antônio de Luca, Angelo Montanini, Dany Orizio

Colorido: Romina Denti (para Michele Rubini e Michele Cropera) e Giovanna Niro (para Nicola Genzianella e Majo)
Capa: Enea Riboldi

Crítica por Paolo M.G. Maino

Finalmente chegou às bancas o tão esperado número 224 de Dampyr - O santo vindo da Irlanda! Anunciado faz tempo pelo excepcional elenco de desenhistas envolvidos: 4 desenhistas muito amados pelos leitores de Dampyr (Rubini, Genzianella, Cropera, Majo), 9 excelentes ilustradores dedicados a fantasia e 2 ótimas coloristas); pelos personagens que já sabíamos estar envolvidos na trama: dois Dampyrs, Taliesin e Harlan, Dolly Mac Laine, Finnian-São Frediano, dois (ou mais) mestres da noite e viagens no multiverso que faz subitamente pensar em um outro arqui-inimigo de Harlan e pards, o escorregadio Sho Huan, lançado em dupla versão, a regular da banca com capa de Riboldi (infelizmente o fator menos convincente para mim) e com uma capa variant nas livrarias (em 15 de novembro em todas as livrarias em solo italiano) com prodigiosa capa do grupo de artistas No Curves, finalmente podemos fozar desse número realmente único. 
Mas porque o número 224 deve ser colorido? Qual o motivo para edição de luxo? Não bastava, no caso, uma variant? Não faz pouco tempo tivemos aquela dedicada a Tesla em Danças Macabras? A idéia da história em Lucca com o envolvimento de tantos desenhistas já não era suficiente para este número, tanto na série regular como uma outra edição? Mas tudo foi esclarecido no sábado, 3 de novembro, quando foi colocada a cereja do bolo, com uma notícia inesperada (também para muitos que trabalham para e na Bonelli!): em janeiro de 2020 será lançado o filme sobre Dampyr! Uau... e então a celebração adquiriu um senso de dever cumprido!
Passamos agora aos comentários sobre a história e contrariamente do que fazemos, falaremos sobre os desenhos. A idéia é notável: páginas splash page (às vezes duplas) no meio da história, de autoria de 9 ilustradores, e as páginas não são inseridas para embelezar, mas para completar a narração, como em uma visão deslumbrante que exprime um pensamento ou uma situação. 
Ao leitor é perguntado muito, porque se passa de um código narrativo (o quadrinho) a um outro (a ilustração) mas no fazê-lo tem o suporte do quadro de desenhistas amadíssimos: Rubini volta à época medieval, onde ele foi muito bem (Dampyr 198-199) e desenho de novo Taliesin, um século mais velho; Genzianella continua a contar o passado e as ações de São Frediano em Lucca; Cropera nos transporta para o tempo presente, mas também além do espaço e do tempo nesta linha contínua Majo, com uma conclusão que homenageia diretamente Lucca Comics (e a homenagear a todos, estão as explêndidas cores de Romina Denti e Giovanna Niro). Cada uma das partes exala o cuidado e a beleza para uma história que não dá espaço à descontinuidade, enquanto se move no espaço-tempo tão distantes. Aliás, diria que a utilização de 13 desenhistas diferentes é uma espécie de imagem concreta do multiverso dampyriano, tão aberto a milhares de desenvolvimentos e pronto a abrir portas para infinitas realidades. 
Certo, não é uma história fácil para quem se aproxima pela primeira vez de Dampyr, talvez corretamente atraídos pelo que leu e ouviu ou curioso com o filme que será lançado ou para quem decidiu comprar a edição deluxe na livraria. E então, talvez mais que contar o que aconteceu, vamos tentar suscintamente, dizer quem são os atores. 
Finnian/São Frediano é um príncipe irlandês que se encontra com Vanth, bela e demoníaca mestra da noite ligada a Angus Og, um outro mestre da noite que no presente é um dos principais inimigo de Harlan Draka, mas como o nome de Marsden. Desse modo se clareiam as coisas: Finnian com Taliesin (o dampyr da época medieval com o poder de matar mestres da noite como Harlan) contra Vanth no passado medieval; Harlan e Kurjak na Lucca do presente descobrem a história de Finnian e Taliesin graças a Dolly Mac Laine, uma escritora de romances de amor e aventura que é na verdade é ligada a Draka, o pai de Harlan, que já contou tantas histórias do passado.
Em Lucca existem traços de mestres da noite, mas obviamente a coisa não é assim fácil de se resolver, porque a tramar na sombra está Sho Huan, aliado (mas será assim?) com Marsden. Sho Huan nao é um mestre da noite mas é ligado ao passado mítico de Taliesin sendo filho ilegítimo de Artos, Rei da Bretanha e uma mulher da estirpe dos Shide, e sobretudo, tendo com si um pedaço do caldeirão de Dagda, que os permite viajar no multiverso (e o mesmo caldeirão que Taliesin conseguiu conhecimentos sobre os mestres da noite). Além disso, Sho tem ligação com o culto dos sacerdotes de Kuen-Yiun, cujo objetivo é fazer retornar os Grandes Antigos, monstros semidivinos do imaginário lovecraftiano e tem também esse objetivo e para fazê-lo está pronto a explorar também um amigo de Harlan, o fiel Kurjak, que há algum tempo tem uma natureza dupla, pois foi possuído pela máscara branca de Carcosa!
Basta isso? Talvez não, mas com paciência e seguindo a história que é apaixonante também para aqueles da primeira vez, poderão gozar da leitura e talvez procurar de conseguir algum Dampyr entre as tantas pérolas publicadas nestes 18 anos!
E para os dampyrianos mais aficcionados terão "pão para os seus/nossos dentes". Boselli traz "tantos nós ao pente", em uma história que não é somente celebrativa, mas como sempre na saga de Dampyr, se junta ao novelo da complexa continuidade. Se eu leria novamente alguma história antes dessa leitura? Difícil elencar... mas talvez números recentes relerei: Dampyr 198-199 (a história dupla de Rubini sobre o ciclo britânico de Taliesin); Dampyr 202 que conclui a trilogia iniciada no número 200 e que faz entender bem as ligações entre Marsden e Sho Huan e depois Dampyr 188 com a história da máscara de Carcosa que está marcando Kurjak. Boa Leitura!



 Crítica publicada originariamente no blog: www.fumettiavventurarecensioni,blogspot.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2018


DAMPYR DE DEZEMBRO!
Página da história: Os Horrores de Red Hook! 
História de Mauro Boselli com desenhos do estreiante Paolo Raffaelli.

sábado, 24 de novembro de 2018


FUSCO EM MAUS LENÇÓIS!
Olimpia Maidalchini, cunhada do Papa Inocêncio X, que segundo os relatos da época, influenciava as decisões do Pontífice, era considerada a Papisa!
Na versão de Billota, ela foi vampirizada, e, está eliminando todos os chefes do submundo do crime da Cidade Eterna.
Na sequência acima, testa seu secretário humano e amante Fusco! Ele entra em choque ao ver a cabeça do principal rival de sua patroa!
Ela está querendo provas do (suposto) amor dele! 

Dampyr 172 - A Papisa de Roma (história de Alessandro Billota com desenhos de Andrea Del Campo).

quinta-feira, 22 de novembro de 2018


Dampyr Especial 14: As bestas do mundo inferior - De Giovanni Di Gregório e Andrea Del Campo

No especial deste ano, a esquadra de Dampyr viajará para a Bolívia!

Uma lenda dos Incas fala que sob o nosso mundo existe um outro (chamado "Uku Pacha") em que vivem criaturas monstruosas (os "Khuru") que dá o título do Especial. Os nossos heróis são chamados à ação depois de uma visão que teve um xamã, eles terão de investigar quem assumiu o controle da Bolívia depois da partida do Mestre da Noite anterior. Mas eles encontrarão algo inesperado... Não adiciono mais nada porque é uma trama com diferentes reviravoltas e assim o risco de spoiler é alto!
São sempre interessantes as referências aonde desenvolve a história. Partindo da planta de coca, isto é, de como se de dá sua industrialização e seu uso ao longo dos séculos, a história dos afro-bolivianos (que eu ignorava), às várias cenas sobre várias divindades adoradas pelos antigos povos bolivianos.
Parece que a idéia da história, como explica o curador da série Boselli, veio do autor Giovanni Di Gregorio (que também está em Creep Past) em uma das suas tantas viagens ao exterior. Mais precisamente na ocasião em que se encontrava na Bolívia, onde conheceu a lenda dos Khuru. Falando dos desenhos, são do ótimo Andrea Del Campo.






Crítica publicada originariamente no site www.nerditudine.it

terça-feira, 20 de novembro de 2018


Fabrizio Longo e uma página da sua história: Hellfire Club. Em janeiro nas bancas italianas!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018


Maurizio Rosenzweig nos mostra uma página da nova história de Dampyr em que está trabalhando!

quarta-feira, 14 de novembro de 2018


Lucca Rossi, o desenhista do Dampyr 200, nos mostra uma página da nova história em que está trabalhando.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018


As bestas do mundo inferior - Dampyr Especial nº 14 (outubro de 2018) 

História e roteiro: Giovanni Di Gregorio
Desenhos: Andrea Del Campo
Capa: Enea Riboldi


Crítica de Paolo M.G. Maino

Pontual como todo ano, desde o primeiro, o mítico especial Dracula Park, chega nas bancas o décimo quarto especial de Dampyr, uma história longa de 160 páginas orquestrada por Giovanni Di Gregorio (ativíssimo ultimamente com a bela minissérie Creepy Past) e desenhada por Andrea Del Campo. E como sempre acontece, o especial é uma oportunidade para os três matadores de vampiros andarilhos, de enfrentarem novas ameaças em lugares desconhecidos: depois de terem encontrado dois mestres da noite na Albânia no ano passado no especial A Terra das Águias, também esse ano Harlan, Kurjak e Tesla vão se deparar com mais uma ameaça que levará muita ação (mas quando não há ação em Dampyr?) que os levará a um acerto de contas na selva boliviana ao som de bala, espadas, garras e presas.
Giovanni Di Gregorio, como nos adverte o curador da série Mauro Boselli no editoral da edição, destila na história experiências e conhecimentos adquiridos nas tantas viagens que o autor fez com uma mochila nas costas, e é assim nessa história boliviana, onde não vemos somente os lugares clássicos (o Lago Titicaca, a produção de coca, vestígios da civilização inca, o problema de viver na altitude...) mas (e não poderia ser de outra forma em uma série assim com a alta taxa de "realismo histórico" como Dampyr) vêm acompanhados de aspectos minuciosos do folclore popular, de tradições bem pouco conhecidas, como por exemplo, a surpreendente existência de minorias, como aquela dos afrobolivianos. Di Gregorio mostra isso para olharmos com simpatia os tempos e modos de vida de certos contextos sociais tão distantes daquele europeu em que vivemos (e talvez haja uma pitadinha de inveja na comparação com o frenesi da nossa vida), mas tudo isso é fato nas entrelinhas de uma história que exala ação continuamente e se reduz ao mínimo os aspectos didáticos (e nunca acaba em si mesmo por tudo que diz respeito ao julgamento histórico sobre o comportamento dos conquistadores e dos europeus em geral na Bolívia e por extensão na América Latina). E direi que para mim aqueles que são o ponto forte do roteiro e da história, são propriamente as cenas de ação e a descrição do contexto moderno e antigo a Bolívia e entra-se num fluxo de eventos que, desde a antiguidade, levam ao presente, respeitando os cânones dampyrianos.
Os adversários de Harlan e pards são válidos e da parte deles jogam bem suas cartas, segundo esquemas já vistos em Dampyr.Esquemas que Di Gregorio mostra conhecer bem: o rival mexe suas cartas, Harlan é chamado à causa, alguma coisa revela ao inimigo a presença de Dampyr e isso o leva a procurar o contra-ataque, Harlan e pards são levados ao confronto final na fortaleza do adversário. Mas obviamente o esquema não é nada se não há consistência, se não há realismo e se não se respeita os movimentos dos personagens. Di Gregorio sabe disse e realiza uma história que funciona muito bem e que tem um final que dá razão às muitas sementes plantadas pouco a pouco. Talvez (se trata de uma crítica? Não estou seguro) o fechamento muito rápido e com um final menos aberto do que se poderia esperar, mas isso acontece com frequência nas histórias escritas por aqueles que de uma maneira mais casual se dedicam a escrever Dampyr e tende a escrever histórias one-shot que, no entanto, se encaixam perfeitamente na saga de Dampyr (aqui, por exemplo, temos uma ligação com outra história boliviana de vários anos atrás: Dampyr 137 - Os Implacáveis). 
A frente dos desenhos, Andrea Del Campo confirma de estar à vontade com complexas representações monstros mitológicos e depois de ter desenhado para os textos de Giusfredi, os monstruosos filhos de Erlik Khan (Dampyr 210), dá forma a seres abomináveis das lendas incas, bem como, a uma bela figura feminina (Katari) que me lembrou a fascinante Marie Leveau do mundo de Zagor (olhem ela na imagem abaixo para confirmar). As cenas de ação são o ponto forte, sobretudo quando acontecem no claro/escuro da noite. 
Em suma, um especial que vai satisfazer os leitores de Dampyr que estão para desfrutar uma história extra, depois de infelizmente terem perdido neste verão, o Maxidampyr. E agora falta pouco para o número regular que se passa em Lucca, feito por 13 desenhistas/ilustradores (a frente dos desenhos: Majo, Genzianella,Cropera e Rubini...)




Crítica publicada originariamente no blog: www.fumettiavventurarecensioni,blogspot.com

sábado, 10 de novembro de 2018


DAMPYR 217
A trilogia começa nessa aventura! A história de Mauro Boselli com desenhos de Fabrizio Longo, cujo título é "Yossel, o mudo", nos leva ao gueto hebraico de Praga, onde conhecemos um pouco da lenda do Golem, a critura de barro.
O gigante de barro foi criado pelo Rabino Loew e, tendo essa criação como pano de fundo, Boselli, inclue muita informação e ação na história, sendo que um inimigo que quer destruir Harlan Draka de qualquer forma, quase consegue. 
Dampyr 217 - Yossel, o mudo (história de Mauro Boselli com desenhos de Fabrizio Longo).

quinta-feira, 8 de novembro de 2018


Fabrizio Russo direto da redação nos mostra uma página da história em que está trabalhando!

terça-feira, 6 de novembro de 2018


Dois Dampyrs, um santo, uma deusa etrusca e outros tenebrosos adversários!


O SANTO VINDO DA IRLANDA
Dampyr 224
Nas bancas italianas: 06/11/2018
Argumento: Mauro Boselli
História: Mauro Boselli
Desenhos: Michele Rubini, Lucio Parrilo, Ivan Cavini, Paolo Barbieri, Nicola Genzianella, Alberto Del Lago, Michele Cropera, Edvige Faini, Luca Zontini, Antonio De Luca, Majo, Angelo Montanini e Dany Orizio.
Capa: Enea Riboldi
Colorido: Romina Denti (para os desenhos de Michele Rubini e Michele Cropera e Giovana Niro (para os desenhos de Nicola Genzianella e Majo).

Entre o passado e presente, entre a Irlanda e a Toscana, seguimos os feitos do príncipe errante Finnian, destinado a se transformar no bispo de Lucca, com o nome de Frediano. Ao seu lado está o Dampyr Taliesin, que o ajuda na luta contra a Mestra da Noite Vanth. Muitos séculos depois, Harlan, Kurjak e Tesla encontrar-se-ão reconectados a essa história em um dramático confronto nos subterrâneos de Lucca. Treze desenhistas para uma história suspensa entre realidade e fantasia.



Publicado originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

domingo, 4 de novembro de 2018


Desenho de Fabiano Ambu para a Luca Comics & Games 2018.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018


NO CURVES
No dia 6 de novembro, irá para as bancas italianas, o esperado Dampyr 224 - O Santo Vindo da Irlanda. Destaque para os desenhos que ficarão a cargo de quatro desenhistas do staff dampyriano e mais nove desenhistas da cidade de Lucca, onde se passará a história.
Na feira de quadrinhos & games na cidade Lucca, será apresentado o mesmo Dampyr 224, que terá uma edição especial, com capa dura e 128 páginas. Abaixo, o No Curves, nos mostra, como será a capa da edição especial, que foi feita toda em fita adesiva!