RECADO DE SUSANNA RAULE
Susanna Raule a nova argumentista de Dampyr, deixou um post em seu blog (http//s.raule.splinder.com), sobre o "seu" Dampyr, que será lançado em fevereiro e que terá os traços de Marco Santucci.
"Também porque eu percebo que é um pouco "neste lugar", que para alguns é "aqui onde eu atualizo minhas pequenas coisas" e que - urgh - não fiz ainda um pequeno anúncio sobre Dampyr aqui, mas que todos já sabiam.
Em seguida, hoje, me veio a mente que talvez, o meu conceito de "todos" não seja exatamente realístico.
Assim decidi por uma antecipação, quanto que possível.
O meu número de Dampyr estará nas bancas em fevereiro (deixe-me explicar porque em fevereiro). Digo "meu", mas na realidade é de três pessoas pelo menos, sem considerar Boselli, que é o co-autor e responsável pela série - e acredito que deveríamos considerá-lo, visto que não se limita a "ficar de olhos" na sua criatura.
Então, direi, um pouco das pessoas. Primeiramente, Diego Cajelli, que é um veterano da série (um jovem veterano, isto é) e que literalmente me salvou, num certo ponto do trabalho, quando já estava próxima de "ficar louca". Diego como está de fora, veio com uma idéia sensacional, que eu não teria nem em um milhão de anos.
Em seguida temos o desenhista, outra pedra fundamental da série (pedra fundamental jovem, também nesse caso, mas sempre fundamental), ou seja, Marco Santucci. Marco lançou uma maldição sobre mim, acredito já na página 3, quando descobriu quantos "pepinos" deveria desenhar. Digo "acredito" porque Marco, com muita classe, não fez nenhum telefonema ameaçador e não me mandou nenhum e-mail infestado de vírus, talvez por isso, no final os "pepinos" tenham sido para ele, prazeirosos. A mim asseguro, gosto de suas páginas e quando encontrá-lo pessoal (um circunstância que, pelo menos no momento, sou obrigada astutamente a evitar) deveria pular no seu colo, com os olhos vermelhos e a face contraída me fazendo de vítima.
Que dizem os outros? Quando estivermos mais próximos da publicação, postarei, tipo, uma página ou a capa.
Para o momento, vos forneço um par de informações preliminares. A história acontece em Lucerna, na Suíça, durante o carnaval de Lucerna. E este, astutos leitores, é o motivo de que a edição sairá em fevereiro.
Não sei que coisa pensam vocês, mas para mim a Suíça sempre me pareceu uma nação inquietante. Já estive por lá várias vezes, assim, vocês podem tirar suas conclusões sobre meus gostos sobre férias.
A Suíça me parece inqueitante porque é um lugar "tranquilo demais" para ser verdade. Não existe coco de cachorro nas ruas, às pessoas fazem a coleta, não se pode falar alto à noite e pode-se embriagar, desde que não perturbe a ordem pública. Nos jardins suiços, não há a inscrição "proibido pisar nos canteiros de flores", porque os suíços não fazem certas coisas.
As cidades suiças, como por exemplo Lucerna, são antigas, mas incrivelmente bem conservadas. Os becos são estreitos e vagamente escuros, mas são seguros. Os telhados pontiagudos são sugestivos, os girâneos florados, são padrão, mesmo (também) no inverno.
Vocês dirão... como é possível escrever uma história de horror ambientada na Suíça?
A pergunta justa deveria ser: como é possível não escrever uma história de horror ambientada na Suíça?
Se a isso acrescentarmos que este oásis de tranquilidade, de neutralidade e de ecologia, tem um histórico de mandar bruxas para a fogueira... quero dizer: você poderia imaginar qual seria o sentimento de um suíço diante de um problema como uma bruxa, as penas para quem não faz a escolha diferenciada são equiparadas ao italianos por estupro?
A mim, vem a mente os dois, e acredite-me, são horror."
"Também porque eu percebo que é um pouco "neste lugar", que para alguns é "aqui onde eu atualizo minhas pequenas coisas" e que - urgh - não fiz ainda um pequeno anúncio sobre Dampyr aqui, mas que todos já sabiam.
Em seguida, hoje, me veio a mente que talvez, o meu conceito de "todos" não seja exatamente realístico.
Assim decidi por uma antecipação, quanto que possível.
O meu número de Dampyr estará nas bancas em fevereiro (deixe-me explicar porque em fevereiro). Digo "meu", mas na realidade é de três pessoas pelo menos, sem considerar Boselli, que é o co-autor e responsável pela série - e acredito que deveríamos considerá-lo, visto que não se limita a "ficar de olhos" na sua criatura.
Então, direi, um pouco das pessoas. Primeiramente, Diego Cajelli, que é um veterano da série (um jovem veterano, isto é) e que literalmente me salvou, num certo ponto do trabalho, quando já estava próxima de "ficar louca". Diego como está de fora, veio com uma idéia sensacional, que eu não teria nem em um milhão de anos.
Em seguida temos o desenhista, outra pedra fundamental da série (pedra fundamental jovem, também nesse caso, mas sempre fundamental), ou seja, Marco Santucci. Marco lançou uma maldição sobre mim, acredito já na página 3, quando descobriu quantos "pepinos" deveria desenhar. Digo "acredito" porque Marco, com muita classe, não fez nenhum telefonema ameaçador e não me mandou nenhum e-mail infestado de vírus, talvez por isso, no final os "pepinos" tenham sido para ele, prazeirosos. A mim asseguro, gosto de suas páginas e quando encontrá-lo pessoal (um circunstância que, pelo menos no momento, sou obrigada astutamente a evitar) deveria pular no seu colo, com os olhos vermelhos e a face contraída me fazendo de vítima.
Que dizem os outros? Quando estivermos mais próximos da publicação, postarei, tipo, uma página ou a capa.
Para o momento, vos forneço um par de informações preliminares. A história acontece em Lucerna, na Suíça, durante o carnaval de Lucerna. E este, astutos leitores, é o motivo de que a edição sairá em fevereiro.
Não sei que coisa pensam vocês, mas para mim a Suíça sempre me pareceu uma nação inquietante. Já estive por lá várias vezes, assim, vocês podem tirar suas conclusões sobre meus gostos sobre férias.
A Suíça me parece inqueitante porque é um lugar "tranquilo demais" para ser verdade. Não existe coco de cachorro nas ruas, às pessoas fazem a coleta, não se pode falar alto à noite e pode-se embriagar, desde que não perturbe a ordem pública. Nos jardins suiços, não há a inscrição "proibido pisar nos canteiros de flores", porque os suíços não fazem certas coisas.
As cidades suiças, como por exemplo Lucerna, são antigas, mas incrivelmente bem conservadas. Os becos são estreitos e vagamente escuros, mas são seguros. Os telhados pontiagudos são sugestivos, os girâneos florados, são padrão, mesmo (também) no inverno.
Vocês dirão... como é possível escrever uma história de horror ambientada na Suíça?
A pergunta justa deveria ser: como é possível não escrever uma história de horror ambientada na Suíça?
Se a isso acrescentarmos que este oásis de tranquilidade, de neutralidade e de ecologia, tem um histórico de mandar bruxas para a fogueira... quero dizer: você poderia imaginar qual seria o sentimento de um suíço diante de um problema como uma bruxa, as penas para quem não faz a escolha diferenciada são equiparadas ao italianos por estupro?
A mim, vem a mente os dois, e acredite-me, são horror."
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