segunda-feira, 15 de agosto de 2011


POST DE DIEGO CAJELLI SOBRE O
MAXI DAMPYR 3

No último dia 02, Diego Cajelli, postou em seu Blog, comentários sobre sua história no Maxi Dampyr 3/2011:
"Terceiro Maxi para Dampyr, 292 páginas de se ler sob uma sobrinha de praia. Um super volume com três histórias, sendo uma minha: Magia Africana.

Sendo eu um "ignorante", o título original era: "África Adeus"!

Então, na redação, o título foi trocado, e fizeram bem. Como sempre, há muita coisa nas entrelinhas de um quadrinho.

Atenção! Atenção!

De agora em diante, falo sério. Não siga lendo, se ainda não leu o Maxi Dampyr 3.

Todos os guerrilheiros, suas poses, suas armas, suas vestimentas, suas atitudes e seu humor, foram retratados fielmente, por Fabrizio Russo, devido a avalanche de fotos que forneci, que serviram de referência para ele.

De "inventado" há pouco ou quase nada. Digamos que foi feito um trabalho de subtração, porque muitas vezes a realidade é muito mais exagerada que a ficção.

A sequência da página 22, com a pista de aterrissagem assinalada com vasos sanitários em chamas, é verdadeira.

Li uma história sobre o tráfico internacional de armas, com diversas testemunhas, que descrevem que esse sistema é utilizado para auxiliar a aterrissagem dos aviões no coração da floresta.

O ídolo, um "boneco" assassino, formado pela união de diversas próteses. A idéia de partida, que então desenvolvi, utilizando a África como pano de fundo, me veio à mente em Londres, no agosto de 2008. Vi no Museu de Tecnologia, um esqueleto protético, como esse abaixo:
Fiquei obcecado com isso por meses. Continuava a ver e rever, a foto que tinha que tinha feito no museu. Ela tinha uma história. Levei um tempo para dar-lhe uma coerência narrativa.

Se acontecer de alguém encontrar Fabrizio Russo, peçam para ele contar todos os argumentos que utilizou para "mover" o "boneco". Especialmente as articulações. É muito interessante.

Sim, Mabasi vive em um réplica da Casa Branca. Somente o lado sul. Me dei uma licença poética. Não existem muitas Casas Brancas na África, mas tinha lido sobre um traficante mexicano, que tinha uma toda sua.

O final é uma grande citação. É uma homenagem ao episódio "Amelia", do grande trabalho: "TRILOGIA DO TERROR". Um filmaço de horror de 1975, de Dan Curtis, que me faz tremer os joelhos ainda hoje. Karen Black merecia o Oscar. Se puderem ver o filme, vale a pena.

Consegue-se a mesma coisa, também lendo o Maxi, não arruinei nada. O final desta edição é interessante e me calo por aqui.

Com Dampyr por hora é tudo. Depois falarei da edição que sairá nas bancas em setembro.

Nos próximos dias, comentarei algumas coisas sobre Diabolik."

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