segunda-feira, 28 de setembro de 2015


CRÍTICA - DAMPYR

Título: Dampyr Especial 10
Episódio: El Lobo
Argumento: Antonio Zamberletti
Roteiro: Antonio Zamberletti
Desenhos: Marco Santucci
Preenchimento: Patrick Piazzalunga
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Mês: 10-2014
Colorido: Não
Páginas: 160

Eis o décimo Dampyr Especial, evidente testemunha do sucesso da série.

A longa aventura deste Especial é ambientada no México onde, nas fileiras do submundo local, dedicada ao narcotráfico, parece agir um Mestre da Noite.

A esquadra dos matadores de vampiros, guiadas pelo Dampyr Harlan Draka, se encontra no Norte do México, depois de terem sido convocados pelo jornalista Raul Barraza, que credita a ferozes criaturas sobrenaturais a morte de alguns agentes da polícia anti-drogas no curso de uma missão.
A agente Montoya é a única sobrevivente da ação e confessa a Dampyr que, junto com seus colegas, foram agredidos por chupa-cabras. Estas criaturas pertencem ao folclore da América Central e do Sul. A policial nunca acreditou nisso, para ela, esses serem pertenciam ao mundo das lendas; quando criança, ouvia os anciãos falarem sobre isso.
Felipe "O Curandeiro", o ancião em questão, nessa história, ainda está vivo e recorda com grande clareza quando, durante a Revolução Mexicana, os seus genitores foram mortos, junto com muitos habitantes do vilarejo, por vampiros guiados por El Lobo e, o cadáver do seu pai nunca foi encontrado, e, mostra a Dampyr as sepulturas que escavou para eles.
Também El Lobo vem a saber que o seu território foi invadido por um Dampyr e o encontro decisivo entre os dois, não tardará a acontecer.

A história deste Especial foi confiada a Antonio Zamberletti, ex-policial e escritor de terror, bem como, autor do Zagor Especial 2013, que mostrou grande competência, não somente no que concerne a ação policial propriamente dita. O enredo é realmente bem feito, dando o tom certo aos momentos emocionais dos personagens sem sacrificar o suspense, que paira no decorrer da busca por pistas e a adrenalina das batalhas. 
Um detalhe a parte o trabalho de Santucci, um dos melhores desenhistas do personagem, as figuras femininas transmitem uma sensualidade especial, também graças às formas bem sombreadas do trabalho de preenchimento de Piazzalunga, explêndidos os primeiros planos caracterizados de um expressividade que poucos desenhistas conseguem imprimir.


Matéria publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it


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