sexta-feira, 18 de setembro de 2015


CRÍTICA - DAMPYR

Título: Dampyr 173 e 174
Episódios: A Marca de Alastor / O Trono do Deus Obscuro
História: Mauro Boselli
Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Esteban Maroto (173) / Esteban Maroto e Maurizio Dotti (174)
Colorido: Não
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96 (cada edição)
Editora: Sergio Bonelli Editore


Esta dupla aventura de Dampyr, levará Harlan e Kurjak a mover-se pelo Multiuniverso, entre guerreiras amazonas e ladrões sem escrúpulos, e ainda correm o risco de combater um contra o outro.

A Marca de Alastor: Desde que Kurjak começou a ler os romances de ficção de Jack Kelsey, passou a ter sonhos "reais", em um deles lhe aparece Xeethra, a princesa guerreira que ele conheceu em uma viagem anterior no Multiuniverso, que revela ter engravidado dele.
Depois de ter falado com Harlan, Kurjak começa a buscar informações sobre o autor e visita sua casa no Maine.

A casa é um portal para muitas dimensões que porporciona estranhas aparições, e Kurjak, será catapultado para um mundo habitado por mulheres guerreiras "minimamente vestidas que parecem o sonho de consumo de um adolescente doente por revistas" (pág. 57)
Harlan, preocupado pelo desaparecimento do amigo, parte para o Maine junto com Ryakar, que juntos acabam indo parar no Multiuniverso.
Dampyr se encontrará em uma cidade a beira mar, habitada por magos e bandidos e de repente, partir em socorro de uma sensual ladra, Loryen, que promete ajudá-lo a encontrar Kurjak. 
 
O Trono do Deus Obscuro: Embarcado em um navio pirata, Harlan e Loryen encontram uma ilha maldita, habitada por torturadores, onde surge uma estátua de um deus, cuja face está coberta de pedras preciosas.
Loryen manda Dampyr pegar a gema incrustada no olho do deus e, quando cai feriado, ela o abandona.
Arrependida Loryen refaz seus passos e ajuda Harlan dos torturadores que o mantém prisioneiro mas, apenas se aproxima da gema, perde a racionalidade.
Também Harlan consegue observar outros mundos com a pedra preciosa e, graças a obscuras entidades, consegue ficar a salvo junto os piratas sobreviventes e a pobre Loryen.
No entanto, as amazonas se uniram ao demônio Alastor e Kurjak se uniu às mercenárias, e durante o avanço da batalha, encontra-se com Harlan e Ryakar e, num épica batalha que conta com a participação de criaturas provenientes de outras dimensões, os nossos heróis levam a melhor contra Alastor.

Mauro Boselli nos propõe uma aventura que desfia vários gêneros literários, partindo da ficção científica. Pode parecer que ele colocou "muita lenha no fogo" mas, a história é bem conduzida, as variações de ambientações não cria desorientação no leitor, capturado pela história, que lê-la em uma única respirada, sem parar.
Também os personagens são bens construídos e, de acordo que a história avança, se revela a identidade deles.
Esteban Maroto (mestre indiscutível das ilustrações de fantasia, trabalhou para a DC Comics, Marvel e, na Itália, para a Sergio Bonelli em Bradon), nos propõe páginas espetaculares, não somente no tocante à sensualidade das figuras femininas as quais, pelo que vimos, nem mesmo Kurjak conseguiu resistir, mas também paisagens fantásticas e as criaturas alienígenas. As figuras masculinas têm um aspecto rude e másculo ao ponto de se parecerem com Conan, interpretado por Schwarzenegger. Esta explosão de virilidade caiu bem para a história em questão. Na segunda parte de Dampyr 174, por causa de um problema ocorrido com Maroto, os desenhos são de Maurizio Dotti que, como o colega, se move com desenvoltura nas ambientações fantásticas também, a única diferença é uma leve suavização das figuras masculinas. 






Matéria publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

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