quinta-feira, 10 de setembro de 2015


CRÍTICA - DAMPYR 186

Número: 186
Episódio: Taliesin, o Poeta
Argumento: Mauro Boselli
Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Mauro Laurenti
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Riccardo Riboldi
Mês: 09-2015
Colorido: Não
Páginas: 96 

Nas bancas desde o dia 3, a segunda parte da aventura "Arthuriana" iniciada no mês passado. Neste número de Dampyr, a Mestre da Noite Amber Tremayne continua contando sua história, focando sobre a lendária figura de Taliesin, o dampyr que precedeu Harlan Draka no quinto século.

O número 185 concluiu-se com a tomada em custódia de Gwion, filho da Maquiavélica Severa Massima e do Mestre da Noite Mordha, pelas três Guardiães da Lei. Para tê-lo em segurança as três mulheres o levam a Irlanda e o deixam com a família de Tegid, o Calvo. A dona de casa, Keridwen, com ciúmes da beleza e inteligência do menino (exatamente o oposto de seu primogênito Morfan, concebido com uma criatura encantada), o transforma em guardião de seus porcos. Keridwen conhece às artes mágicas e possui o antigo caldeirão de Dagda, no qual espera fazer uma poção que possa melhorar a aparência de Morfan.
Depois de ter sido forçado a auxiliar por muitas horas para misturar a poção, Gwion cai no caldeirão e, depois de adquirir um vasto conhecimento, é forçado a fugir.
Ele escapou da fúria do mar, indo parar na costa inglesa onde foi socorrido e adotado pelo Rei Elfin e rebatido Taliesin. O rapaz demonstra uma admirável capacidade musical e de oratória e, para que Settima Severa o encontra, Amber aconselha Elfin de mantê-lo escondido.
Severa, no entanto, consegue se transformar em Rainha da Bretanha e, há muito tempo, está na pista do filho, concebido para se transformar no adversário de Amber, a mulher está disposta a tudo, abrindo mão da própria beleza, para se vingar de sua madrasta.

Precisa ser um Mauro Boselli, para conseguir, em poucas páginas, contar uma longa aventura, riquíssima de episódios e elementos chave, respeito a veracidade histórica sem os elementos e as tradições mágico-folclóricas. Tanta carne ao fogo, pode criar confusão no leitor mão não é esse o caso, a história corre agradável e convincente, página após página.
Uma aventura assim complexa precisava de ser ilustrada por mãos pacientes, capazes não somente de reproduzir costumes e ambientações, mas de invocar as atmosferas que são panos de fundo para diversas situações. Mauro Laurenti demonstrou estar a altura da missão, que cumpriu a contento.
Um pouco enganosa a capa, assim como Harlan, que também neste número, é um paciente escutador; a combater as criaturas monstruosas estão os heróis do passado que não podem fazer uso das pistolas.


Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

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