quarta-feira, 22 de julho de 2015


CRÍTICA - DAMPYR 184

Título: Dampyr 184
Episódio: Os Esquecidos
História: Diego Cajelli
Roteiro: Diego Cajelli
Desenhos: Fabrizio Russo
Colorido: Não
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis
Páginas: 96
Editora: Sergio Bonelli Editore

O número de Dampyr nas bancas este mês nos leva ao Japão, onde reencontraremos Kenshin (o Yakuza que encontramos nos números 76-77) que, abandonou para sempre a vida de mafioso, e leva uma vida tranquila como pescador, junto a sua namorada Keiko.

Entre Keiko e Kenshin as coisas vão realmente bem, a simples vida de pescadores, apesar das dificuldades agrada aos dois e, ao menos na aparência, parecem ser muito felizes.
Uma noite alguns elementos entram na casa de Kenshin e raptam Keiko; para reavê-la sã e salva, o pescador deverá ir até Kaze Jima, uma ilha perdida no Pacífico, e eliminar os soldados que por lá há anos.
Kenshin pede a Dampyr para ajudá-lo na missão e, uma vez juntos na ilha, deverão enfrentar um exército de demônios invencíveis guiados pelo General Tamasaburo e optar por deixá-los viver (o que significaria libertá-los pelo mundo com graves consequências) ou derrotá-los em batalha.

Excelente combinação, idealizada por Cajelli: guerra, monstros, antigas maldições e o inigualável senso de dever que caracteriza a cultura japonesa. A narração é bem conduzida, os momentos de horror, as cenas de ação e os flash-back são bem distribuídos pela edição, conseguindo envolver plenamente o leitor.
Ótimo também Fabrizio Russo, que soube reproduzir habilmente os diversos cenários em que se movem os protagonistas, reservando também o mesmo cuidado nos desenhos como de hábito, a começar pelos elegantes ternos risca-de-giz dos mafiosos japoneses às antigas armaduras dos demoníacos soldados de Tamasaburo que, no aspecto, recordam Eddie, a histórica mascote dos Iron Maiden.


Matéria publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.com

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