domingo, 12 de agosto de 2018


Dampyr 220: O acerto de contas de Ah-Toy, a crítica

Por Francesco Bergoglio

No número de Dampyr, que foi para as bancas em 4 de julho passado, volta à cena uma das Mestres da Noite mais sensuais já vista: Ah-Toy. A ocupar-se das suas novas ações criminosas não pode seria outro senão Claudio Falco, o autor que a introduziu na série dampyriana com Chinatown (Dampyr 215, fevereiro de 2018)
A potentíssima vampira é inspirada em uma mulher que existiu: a homônima dona de bordéis de São Francisco, durante a corrida do ouro californiana, transformada na mulher asiática mais famosa do velho Oeste;. os amantes de Tex lembrarão de sua transposição para o mundo dos balões na loga história iniciada com o episódio Bairro Chinês (Tex, janeiro de 1975).
Comparado com Gianluigi Bonelli, e por óbvias necessidades narrativas, Falco fez um ser sobrenatural com extraordinárias capacidade de ilusão, tão bela quanto brutal, com sede não somente de sague, mas de poder e dinheiro; em "O acerto de contas de Ah-Toy", retratada soberbamente na capa de Enea Riboldi, podemos admirá-lá em todo seu explendor e ferocidade, bem como, sua provocante atração.
Quem dá vida as suas sinuosas formas dentro do álbum é Vanessa Belardo, jovem talento siciliano que estréia em uma história do Filho do Diabo, mas com uma notável bagagem profissional às costas, entre os quais Nathan Never. A desenhista, natural de Taormina, demonstra ser uma ótima aquisição para o staff criativo guiado pelo co-autor do personagem, Mauro Boselli.
Vanessa nos presenteia com uma interpretação perturbadora da antagonista e demonstra ao mesmo tempo de encontrar-se plenamente à vontade com a ação, as atmosferas e os roteiros da convincente saga de horror da Sergio Bonelli Editore.
Para poder afrontar Ah-Toy, Harlan Draka e companheiros devem deixar para trás a amada Praga deles e, ir a Kuala Lampur, na Malásia, e depois arriscarem-se nas águas do Oceano Índico, à caça da mortal inimiga deles, escondida nas exóticas Ilhas Andaman. Ao lado deles, porém, estarão dois conhecidos coadjuvantes da série que caem nas graças dos leitores imediatamente: o carismático detetive Jim Fajella e o mal humorado mercenário T-Rex.
A aventura que a desenhista é chamada a ilustrar, contada com a habilidade e clareza de Falco, é com um mix de intriga e adrenalina que mantém incerta a sorte dos protagonistas, bem como, a de seus adversários até o espetacular encontro final, orquestrado através de uma coreografia de impacto.
 
 
Crítica publicada originariamente no site: www.badcomics.it


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