domingo, 2 de julho de 2017


VIAGENS INTERDIMENSIONAIS
Não estamos falando de ficção científica, mas de um encontro entre quadrinhos, que no fim das contas é a colisão entre dois mundos que habitualmente não se encontram. O efeito é estranho, desorientador, mas será divertido para os leitores...
 
A primeiro encontro da história acontecerá em 28 de julho, com a ida às bancas do número 371 de Dylan Dog - "Surge Dampyr". Uma aventura que iniciará na Londres do Detetive do Pesadelo e se concluirá no arquipélago de Hébridas, a oeste da Escócia, nas páginas de Dampyr 209. Para celebrar dignamente a ocasião, as revistas sairão cada uma duas capas diferentes, compondo duas maxi imagens realmente espetaculares. Apresentamos aqui, em primeira mão, as duas capas de Dylan Dog, e dentro de um mês descobrirão aquelas de Dampyr.
As duas partes desta aventura são de autoria dos responsáveis pelos dois personagens, Roberto Recchioni e Mauro Boselli. Assim, pensamos em realizar com eles uma breve entrevista dupla, fara fazê-los nos contar como foi esse trabalho único.
 
 
MAURO BOSELLI
Como foi colaborar com Roberto para a criação do primeiro e verdadeiro crossover bonelliano? 
Na verdade, na foi uma verdadeira colaboração. Ele escreveu a primeira parte, eu a li, sublinhando-lhe alguns pequenos erros da mitologia dampyriana e depois, dali, prossegui escrevendo a história da coleção de Dampyr. Eu, resmungava um pouco enquanto escrevia, porque acho mais difícil trabalhar sobre uma idéia que não é minha. Me refiro a McGuffin, esse é o pretexto por trás da história, que no final transformou-se em algo imprevisto.
 
Semelhantes na "luta contra os monstros", o Detetive do Pesadelo e o Caçador de Vampiros têm na realidade características muito diferentes: como lidou com o encontro entre os dois?
Bom, também neste caso, acredito ue Roberto tenha tido uma visão talvez um pouco máscula do nosso trio de heróis, mas a coisa funciona e um certo "contato físico" entre eles no final da história em Dylan Dog, foi sugerido por mim. Quanto a mim, continuei nesse caminho, bem sabendo que as hesitações, as neuroses e os cacoetes de Dylan Dog, ampliariam as suas qualidades.

Qual o pior defeito de Harlan e a maior virtude de Dylan?
Harlan é um herói sem defeito e sem medo, e, porque ele é meu filho, não encontro defeitos. Como disse antes, a maior virtude de Dylan é que ele faz de suas fraquezas uma arma.


ROBERTO RECCHIONI
Como foi colaborar com Mauro para a criação do primeiro e verdadeiro crossover bonelliano? 
Difícil, como qualquer coisa que se faz com o Chefe. Diferente, como qualquer coisa que se faz com o Chefe.
 
Semelhantes na "luta contra os monstros", o Detetive do Pesadelo e o Caçador de Vampiros têm na realidade características muito diferentes: como lidou com o encontro entre os dois?
Com ironia, então, que é a única arma a sua disposição para um amador como Dylan Dog de frente a profissionais como Harlan Draka e seus pards.

Qual o pior defeito de Harlan e a maior virtude de Dylan?
Dylan é composto na maior parte de defeitos e fraquezas, impossível escolher apenas um. Harlan é um acervo de virtudes e pontos fortes; também aqui, escolher um terá pouco senso.



Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

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