sexta-feira, 29 de maio de 2020


Série: Dampyr 228
Episódio: A serva
Textos: Antonio Zamberletti
Desenhos: Fabrizio Russo
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis
Páginas: 96 
Editora: Bonelli, 03-2019



Em 1610, a Condessa Báthory foi pega de surpresa no seu castelo pelo Conde Thurzò e pelo Reverendo Ponikenus enquanto torturava uma pobre moça. A condessa foi condenada por centenas de homicídios a prisão perpétua, mas a sua doméstica e cúmplice, Dorka, consegue fugir. 
A verdadeira filha do mal, que instigava a patroa às torpes ações, era de fato Dorka, uma não-morta, talvez do bando de Vlatna.
Hoje Dorka está em Budapeste e voltou a agir. O detetive particular Vilmos Farkas está investigando o desaparecimento da filha de ex-colega seu, Erika. Segundo Farkas o seu sequestro parece ligado ao caso de uma jovem torturada até a morte e há outros casos similares. com a ajuda da sua ex-namorada, a médica legista Greta Szabo, o Detetive Farkas com suas pistas, chega ao empreendedor Nicolai Toth, secretamente em conluio com a não-morta. No local, Farkas cruza seu caminho com Harlan, Kurjak e Tesla, mas se recusa a colaborar com eles. O detetive, no entanto, precisará de toda a ajuda dos matadores de campiros e de Greta para enfrentar Dorka e salvar Erica.

História sólida e linear, que desenvolve um meio termo entre a história do detetive e o horror metropolitano. A história do Detetive Farkas é o elemento mais interessante, entre drama e autopiedade (lhe falta somente a garrafa de whisky). mas com final feliz. A referência histórica à Condessa Báthory enriquece o todo, que infelizmente é pouco mais que uma comparsa, a vantangem do ponto de vista narrativo é a serva Dorka.
A história é bem narrada por Russo, com desenhos nítidos, de tons dramático, completo com ambientações húngaras e câmaras de torturas convincentes.



Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

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