quarta-feira, 13 de maio de 2020


Série: Dampyr 227
Episódio: Piratas
Textos: Giulio Antonio Gualtieri
Desenhos: Simone Delladio
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96 
Editora: Bonelli, 02-2019



Um grupo de arqueólogos americanos desaparece nas Pequenas Antilhas, após encontrarem uma gruta submarina. Essa se revela a prisão de um grupo de piratas não-mortos, colocados lá pelo Mestre da Noite Akhar Num no Século XVII. Os não-mortos acordam da letargia e, finalmente fortes, conseguem libertar-se.
Vagando pela área, no entanto, acabam encontrando-se com a velha turma de Akhar Num, que apesar da morte dele, conseguiu sobreviver e agora se dedica ao narcotráfico.
Harlan, Tesla e Kurjak e são assistidos na caçada pelo rico Mauricio Bartlett, que lhes oferece seu iate. Depois de enfrentar os piratas vampiros pela primeira vez, são atraídos pelos não-mortos de Akhar Num no forte espanhol chamado Castelo do Diabo. Ali acontece a batalha final, na qual todos estarão contra todos.

Esta história de Gualtieri, linear e agradável, pertence ao gênero aventura, um território que Dampyr faz fronteira de bom grado, desta vez em particular no filão pirata. Deliciosamente estereotipados os vampiros piratas em trajes do Século XVII, por um lado sedentos de vingança, mas por outro crédulos e ingênuos.
Muito belos os desenhos limpos de Delladio, detalhados nos ambientes e nas caracterização das faces. Muito eficazes resultam as expressões dos personagens, que exprimem sentimentos dos mais variados: a ganância de uma ladrão, o gozo da violência de um assassino sádico, a terrível desumanidade dos vampiros.



Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

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