sexta-feira, 5 de janeiro de 2018


Dampyr #213 (Venanzetti, Genzianella)
Por Andrea Stella 

No novo número de Dampyr, Harlan Draka e Kurjak se encontram na Bretanha para enfrentarem Ankou, um terrível monstro que se alimenta das almas dos vivos. Nicola Venanzetti conseguiu construir uma história sólida de sabor clássico, utilizando alguns elementos pegos no folclore bretão, fazendo mais uma vez o universo de Dampyr fundir-se com antigas tradições ligadas ao tema morte.
Apesar da falta de ritmo e um parte central talvez muito lenta, a edição resulta muito boa na totalidade, graças sobretudo, a uma atmosfera escura e sugestiva, cuja o tema confronto se transforma preponderante.
A história de fato, além de aproveitar algumas temáticas do horror padrão, algumas vezes compara o mundo antigo com aquele moderno, oferecendo ao leitor vários pontos de reflexão interessantes.
O trato de Nicola Genzianella, particular e procurado, graças a um estilo quase de pintor, e consegue nos presentar a edição inteira com uma inquietude viva, sobretudo nas cenas noturnas em que aparecem os vários demônios.
Dampyr 213 é então um quadrinho de horror de estampa clássica, mas capaz de contar uma história convincente e sem problemas, como já aconteceu outras vezes na série.

Falamos de:
Dampyr #213 - O Ano Novo Céltico
Nicola Venanzetti, Nicola Genzianella
Sergio Bonelli Editore, dezembro de 2017
96 páginas, em preto & branco, 3,50 euros




Crítica publicada originariamente no site: www.lospaziobianco.it

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