Dampyr Especial 8: Horror entre os Amish
Por Francesco Borgoglio
Diego Cajelli e Luca Raimondo organizaram uma viagem realmente singolar neste Dampyr Especial dentro do mundo Amish, seita pertencente a religião protestante e conhecida na Itália, sobretudo graças ao filme de Peter Weir - A Testemunha (1985), com Harrison Ford.
Pertencente ao movimento anabatista, nascido na Suíça e difundido amplamente na Alemanha, os Amish (existentes somente nos Estados Unidos), permanecem vinculados a um modo de vida existente no século XVII, especialmente as roupas, na moral e ignorando o progresso tecnológico e falam ainda uma espécie de dialeto alemão, além do inglês naturalmente. O termo "Rumspringa", de clara etmologia saxã, indica na língua deles, a prova, o rito de passagem a que os jovens são chamados a cumprir, e, que implica no direito de viajar, viver e gozar todas as experiências, como fazem os jovens do mundo externo, para depois decidirem, se abandonam a comunidade ou retornam a ela para sempre (como acontece na maior parte dos casos).
Desta vez, contudo, não se trata do habitual e conhecido ritual, que ao contrário, desta vem com o assassinato de uma moça, por parte de um de dois jovens Amish da comunidade. Harlan, informado por Draka, e junto com Kurjak parte para a cidadezinha da Pensilvânia teatro do crime, onde terá que lidar com um rastro de mortes e uma comunidade muito particular, governada por Graber, um outro terrível rival para o protagonista da série; sim, se trata de um novo Mestre da Noite, que os autores quiseram retratar com as caravterísticas e expressões faciais de um extraordinário ator alemão, que emprestou seu rosto para Nosferatu.
Cajelli, que assina o roteiro e a história provavelmente se inspirou no filme - A Testemunha; reelabora e marca um argumento para a série e a sua lógica, desenvolvendo uma trama sólida, convincente e acessível como um filme, cujo ritrmo e ação se alternam na história, nos diálogos, na parte histórica e na continuidade. A história flui e o que convence também são as páginas de Raimondo, precisas, ricas fotograficamente, etc. Este especial, graças ao ótimo trabalho dos dois autores, confirma e garante um trabalho de alta qualidade para a série e para seus números extras, um padrão óbvio para os aficcionados leitores de Dampyr, habituados com um time criativo de primeira grandeza, que proporcionam episódios e ambientações sempre diversas e convincentes.
Quando estreiou há mais de doze anos, parecia difícil dizer que essa série seria assim longa e robusta, um sucesso editorial, tendo como argumento principal, vampiros, como o "colega" na Bonelli, um certo Dylan Dog.
No entanto, Mauro Boselli e Maurizio Colombo, juntos a uma série de ótimos autores, construíram um complexo e coerente universo "horror-fantástico" e o preencheram com personagens extraordinários em torno de Harlan, Tesla e Kurjak; não só isso, realizaram uma série de ótima narrativa e potencial infinito, capaz de sempre surpreender e renovar-se, fundindo história, folclore e aventura, e, indo fundo, às vezes, para buscar os aspectos mais desconhecidos e fascinantes; o produto final oferecido ao público é um refinado equilíbrio entre ação e o erudito, que oferece estímulos e profundo interesse ao leitor, centrando um objetivo para um quadrinho "popular", que somente Martin Mystère, na Bonelli, ostentava no passado.
Desta vez, contudo, não se trata do habitual e conhecido ritual, que ao contrário, desta vem com o assassinato de uma moça, por parte de um de dois jovens Amish da comunidade. Harlan, informado por Draka, e junto com Kurjak parte para a cidadezinha da Pensilvânia teatro do crime, onde terá que lidar com um rastro de mortes e uma comunidade muito particular, governada por Graber, um outro terrível rival para o protagonista da série; sim, se trata de um novo Mestre da Noite, que os autores quiseram retratar com as caravterísticas e expressões faciais de um extraordinário ator alemão, que emprestou seu rosto para Nosferatu.
Cajelli, que assina o roteiro e a história provavelmente se inspirou no filme - A Testemunha; reelabora e marca um argumento para a série e a sua lógica, desenvolvendo uma trama sólida, convincente e acessível como um filme, cujo ritrmo e ação se alternam na história, nos diálogos, na parte histórica e na continuidade. A história flui e o que convence também são as páginas de Raimondo, precisas, ricas fotograficamente, etc. Este especial, graças ao ótimo trabalho dos dois autores, confirma e garante um trabalho de alta qualidade para a série e para seus números extras, um padrão óbvio para os aficcionados leitores de Dampyr, habituados com um time criativo de primeira grandeza, que proporcionam episódios e ambientações sempre diversas e convincentes.
Quando estreiou há mais de doze anos, parecia difícil dizer que essa série seria assim longa e robusta, um sucesso editorial, tendo como argumento principal, vampiros, como o "colega" na Bonelli, um certo Dylan Dog.
No entanto, Mauro Boselli e Maurizio Colombo, juntos a uma série de ótimos autores, construíram um complexo e coerente universo "horror-fantástico" e o preencheram com personagens extraordinários em torno de Harlan, Tesla e Kurjak; não só isso, realizaram uma série de ótima narrativa e potencial infinito, capaz de sempre surpreender e renovar-se, fundindo história, folclore e aventura, e, indo fundo, às vezes, para buscar os aspectos mais desconhecidos e fascinantes; o produto final oferecido ao público é um refinado equilíbrio entre ação e o erudito, que oferece estímulos e profundo interesse ao leitor, centrando um objetivo para um quadrinho "popular", que somente Martin Mystère, na Bonelli, ostentava no passado.
Matéria publicada originariamente no www.comicus.it (http://www.comicus.it/recensioni/recensioni/item/54064-speciale-dampyr-#8-orrore-tra-gli-amish).
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