domingo, 30 de outubro de 2022

 
Cena do filme Dampyr. David Morrisey interpreta Gorka!
 

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

 
O Filme de Dampyr
ENTREVISTA COM O COORDENADOR DOS DUBLÊS LUBOMIR MISAK
 
Em 28 de outubro chega finalmente nos cinemas Dampyr, o primeiro produzido pela Bonelli Entertainment com a Eagle Pictures e Brandon Box. Nossa série de entrevistas exclusivas prossegue com Lubomir Misak, coordenador dos dublês.
 
 
Na sexta-feira, 28 de outubro, finalmente chega aos cinemas italianos Dampyr, o filme que adapta para a grande tela, as aventuras do personagem criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo e há mais de vinte anos é publicado pela Sergio Bonelli Editore.
 
Primeiro filme feito diretamente pela Bonelli Entertainment, o braço multimídia da Sergio Bonelli Editore, junto com Eagle Pictures e Brando Box, Dampyr viu muitas pessoas no set e nos bastidores trabalhando. Por isso, decidimos realizar um série de entrevistas que nos acompanharão até o lançamento do filme, para dar uma visão o mais completa possível do grande trabalho por trás de uma produção cinematográfica tão importante.
 
O entrevistado de hoje é o eslovaco Lubomir Misak, que é o coordenador dos dublês e que já trabalhou em muitos filmes e mais recentemente, em trabalhos de Paolo Sorrentino e Gabriele Salvatore.
 
As fotos da entrevista são de Gianfilippo De Rossi. 
 
 
- De onde você tirou a inspiração para as cenas de ação de Dampyr? 
Quando li o roteiro pela primeira vez, percebi que tínhamos que fazer algo especial, não porque fosse complicado, mas porque também precisava encontrar uma maneira de filmar todas as cenas com os atores. Por isso, prestei muita atenção para criar uma maneira segura de realizar as acrobacias e obter resultados profissionais delas também. 
Como resultado, tivemos que ensinar os atores a manusear armas de fogo e dispositivos hidráulicos, usar cabos para dar a impressão de voo e guiá-los em sequências de acrobacias e, de maneira mais geral, realizar acrobacias. Após seis semanas de treinamento e ensaios, finalmente estávamos prontos.
Então, no set, tínhamos atores atirando com pistolas, enquanto dirigiam veículos de época, que caiam, pulavam e voavam pelo ar. Isso os ajudou a desenvolver os personagens que estavam interpretando.


- Que escolhas técnicas você fez para criar lutas de vampiros?  
Na maioria das vezes, os vampiros atacam voando e pousando em pessoas ou objetos, então levou algum tempo para alcançar a coordenação perfeita entre os atores e quem manipulava os cabos em que estavam pendurados. Também estávamos filmando no local, então não podíamos fazer o que íamos fazer no estúdio e não podíamos usar o equipamento que costumamos usar. Por exemplo, filmamos em uma mina de sal, onde não podíamos prender nada nas paredes da própria mina, por isso tivemos que encontrar uma maneira inusitada de fazer a cena, e tudo correu muito bem. 
A verdade é que também tivemos sorte com casting, porque estavam todos muito aptos e prontos para todos os desafios que se apresentavam. Bom, os espectadores poderão ver o filme a partir de 28 de outubro e julgar por si mesmos.
 
- Do ponto de vista da ação, o que você gostaria de fazer ainda mais ousado em uma possível sequência?  
Espero que Dampyr continue e que haja sequências, ainda mais espetaculares. Quem sabe, talvez veremos uma gangue de motoqueiros vampiros saltando no ar com motocicletas ou lutando com armas antigas, ou saindo do chão como zumbis. E o próprio Dampyr que aprenda com Draka outras habilidades para o combate.
 
 
Entrevista concedida a Adriano Barone.
 


 
 Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

 
O Filme de Dampyr
ENTREVISTA COM A MAQUIADORA FRANCESCA GALAFASSI

Estréia cinematográfico da Bonelli Entertainment, que trabalhou com a Eagle Pictures e Brandon Box, Dampyr estréia sexta, 28 de outubro. Continuamos com a publicação de entrevistas exclusivas, hoje prossegue com a maquiadora Francesca Galafassi. 
 
 
Na sexta-feira, 28 de outubro, finalmente chega aos cinemas italianos Dampyr, o filme que adapta para a grande tela, as aventuras do personagem criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo e há mais de vinte anos é publicado pela Sergio Bonelli Editore.
 
Primeiro filme feito diretamente pela Bonelli Entertainment, o braço multimídia da Sergio Bonelli Editore, junto com Eagle Pictures e Brando Box, Dampyr viu muitas pessoas no set e nos bastidores trabalhando. Por isso, decidimos realizar um série de entrevistas que nos acompanharão até o lançamento do filme, para dar uma visão o mais completa possível do grande trabalho por trás de uma produção cinematográfica tão importante.
 
Desta vez a entrevistada é a maquiadora Francesca Galafassi, que no passado trabalhou no set de vários filmes.

As fotos das entrevistas são de Gianfilippo De Rossi.

- Dampyr foi filmado principalmente à noite e longe dos estúdios. O que isso significou para o seu trabalho? 
Não foi fácil porque muitas vezes nos encontravámos no set no meio do nada, à noite, com um frio que definitivamente era sentido e dos dias era muito longos. Estávamos bem equipados com roupas técnicas e, quando possível, nos revezamos no set e para descongelar, ficavámos um pouco no camper para recuperar a sensibilidade das mãos, mas fotografar à noite foi inevitável e também acho que ajudou todo mundo a entrar ainda mais no clima vampiro... pelo qual, pessoalmente, tenho um fraco. 
 
- Como você concebeu e depois criou o visual dos vampiros? 
Quanto à maquiagem dos vampiros, na verdade só lidamos com a parte em que eles não são transformados. Seu visual "à paisana" foi um esforço de equipe entre os departamentos de figurino, cabelo e maquiagem.
 
Procuramos nos manter o mais fiéis possível ao quadrinho para não distorcê-lo, fazendo um ótimo trabalho de pesquisa, mas ainda inserindo elementos interessantes como simbolismo através do uso de tatuagens, variações na cor da pele e detalhes que, acredito, dão mais caráter e força aos personagens.
 
Também tive a sorte de ter na minha família um leitor apaixonado de Dampyr que me guiou pelas várias questões, que não são poucas, para melhor estudar os personagens. 
 
- Como seu trabalho muda quando, como no caso de Dampyr, os efeitos de maquiagem são ladeados por efeitos especiais criados no computador? 
Neste caso não muito porque não lidei com próteses, mas em geral é necessário discutir entre os vários departamentos sabendo que tipo de intervenções serão feitas, para que funcione da melhor forma.


Entrevista concedida a Alberto Cassini

 
 
Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

 
Série: Dampyr 260
Episódio: A história de Jack Lantern
Textos: Nicola Venanzetti
Desenhos: Michele Cropera
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis
Páginas: 96 
Editora: Bonelli, 11-2021
 


 
Na metade do Século XIX, Jack Whelan, percorreu a Irlanda com um show chamado "Phantasmagoria", que por meio de uma lanterna mágica, ele deu corpo às imagens de duendes e demônios, que pareciam ganhar vida diante dos olhos atônitos do público. O segredo de Jack, que até o empresário e seu filho adotivo Robert desconheciam, era a ajuda de uma bruxa, a "venerável" Cailleach. Em troca de seu poder, vestindo a máscara assustadora de uma lanterna esculpida, Jack conseguiu almas para a bruxa prolongar sua existência milenar. Robert estava, portanto, destinado a ser morto para que seu pai adotivo assumisse sua identidade.
 
 
Jack ainda está em atividade nos dias de hoje, e as notícias de suas últimas vítimas atraem Harlan e Emil para County Donegal, na Irlanda. Nosso pessoal descobre descobre que a história de Stingy Jack, eternamente condenado a vagar no limbo à luz de uma lanterna, é mais do que apenas uma lenda. Investigando a máscara, uma antiga lanterna semelhante às esculpidas na Irlanda para o Dia de Todos os Santos, Dampyr e seu parceiro chegam ao Blue Velvet Circus, do qual Jack acaba de sair após uma discussão com o gerente de plantão. Harlan e Kurjak são ajudados a encontrar o homem pela trapezista Grace, a namorada de Sean, o novo filho adotivo de Jack, que tem o poder de ver a alma das pessoas. A alma e o poder de Grace são tentadores para Cailleach, que, auxiliada por Jack, embarca em um plano diabólico para conquistá-la. Mas para ter sucesso, os dois terão primeiro que enfrentar Harlan e Kurjak.
 

Esta história de Venanzetti mergulha no folclore irlandês, desenrolando-se numa atmosfera sugestiva de Fellini. Os dois vilões do episódio são interessantes e bem diferentes: a bruxa Cailleach certamente é irremediavelmente má, enquanto Jack Whelan teve uma infância de escravidão, trabalhando nas minas e uma solidão atenuada apenas pelo acolhimento recebido da bruxa. Aqui a ausência e/ou fracasso dos pais, dos pais em particular, pesa muito, pois Jack se tornará um pai, incapaz de qualquer afeto e humanidade. 
Cropera cria habilmente uma atmosfera sombria e pesada em uma história que encena maldade, o egoísmo e a miséria humana. As expressões manhosas ou piscadas de alguns personagens são inestimáveis, tipicamente representadas com traços angulosos, como no estilo do artista. Muito belas são as cenas do morro e da casa da bruxa, e dos ritos druídicos, em que o jogo de sombras consegue traduzir em imagens a sensação de ameaça e perigo que paira sobre Grace.
 
 
 
Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot

sábado, 22 de outubro de 2022

 
O jovem Dampyr Charles Moore finalmente entra em ação!
 
 
O JOVEM DAMPYR
Dampyr Especial 18
Nas bancas italianas: 22/10/2022
História: Mauro Boselli
Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Dario Viotti
Capa: Alberto Dal Lago

Harlan não é único Dampyr no mundo... existe um outro, filho do Mestre da Noite Lord Mordha. Mas Charles é ainda um rapazinho e as três de tias de Harlan, as Guardiães da Lei, o esconderam em um lugar seguro. Pecado que nada escapa ao Barão Vassago, o demônio das coisas perdidas, a serviço de Lady Nahema, a nova diretora do serviço secreto infernal... Quando Charles, em seu remoto esconderijo, descobre a proximidade de um misterioso não-morto, Harlan parte em seu socorro. E Vassago fareja o rastro...



 Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

 
O Filme de Dampyr
ENTREVISTA COM O COMPOSITOR LORENZO TOMIO
 
Dampyr, o primeiro filme  é primeiro filme produzido pela Bonelli Entertainment com Eagle Pictures e Brandon Box, Dampyr chega nos cinemas na sexta, 28 de outubro. Continuamos com a publicação de entrevistas exclusivas, hoje prossegue com o compositor da trilha sonora, Lozenzo Tomio.
 

Na sexta-feira, 28 de outubro, finalmente chega aos cinemas italianos Dampyr, o filme que adapta para a grande tela, as aventuras do personagem criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo e há mais de vinte anos é publicado pela Sergio Bonelli Editore.
 
Primeiro filme feito diretamente pela Bonelli Entertainment, o braço multimídia da Sergio Bonelli Editore, junto com Eagle Pictures e Brando Box, Dampyr viu muitas pessoas no set e nos bastidores trabalhando. Por isso, decidimos realizar um série de entrevistas que nos acompanharão até o lançamento do filme, para dar uma visão o mais completa possível do grande trabalho por trás de uma produção cinematográfica tão importante.
 
Desta vez o entrevistado é Lorenzo Tomio, compositor da trilha sonora do filme, como de numerosos longa metragens, documentários e séries televisivas.
 
- Como você chegou à trilha sonora de Dampyr? Quase um título anômalo, percorrendo sua filmografia... 
Sempre fui fã de filmes de fantasia, e um dos meus sonhos era certamente o de um dia poder musicar um. Então, poder trabalhar em um terror de fantasia como Dampyr, foi realmente emocionante.
 
Venho do punk/hard-core e do post-rock, tive várias bandas e ainda toco em um conjunto experimental de música contemporânea, então o material humano já estava lá, ele estava apenas esperando a oportunidade certa para sair ao ar livre. E a oportunidade veio com um telefonema de Giovanni Guardi, que me pediu para fazer as audições três meses antes do início das filmagens, acho que foi em julho de 2019.
 
- Dampyr é um projeto importante, e não apenas é o primeiro filme da Bonelli Entretainment. Como você gerenciou seu trabalho dentro de uma máquina de produção assim complexa? 
Um projeto do gênero precisa de atenção especial, tempo adequado e uma equipe dedicada. Isso não é nada óbvio quando se trata de cinema italiano. Felizmente, com Dampyr houve tempo, e isso me permitiu aprofundar todos os aspectos temáticos e compositivos em detalhes.
 

A primeira coisa que fiz foi estudar, pesquisar e obviamente ler as primeiras edições do quadrinho. Com Maddalena Pasqua (que trabalhou comigo no projeto, sempre apaixonada por vampiros), refizemos a história dos filmes de vampiro, mas não só, tentando absorver o máximo possível e delineando aos poucos as principais ferramentas e o moodboard sonoro.
 
Ajudou muito a troca animada e contínua com o diretor Ricardo Chemello, que sempre teve uma visão muito lúcida em relação ao filme, ajudou muito. Depois fiz uso de algumas figuras fundamentais, como Daniele De Virgilio no design de som, Anthony Weeden como orquestrador e Francesco Donadello como engenheiro de mixagem. 
 
- Em sua entrevista, Giovanni Guardi, te citou, quando lhe fiz essa pergunta: como você mistura a alma de um filme de terror e um cine-quadrinho na mesma composição, tornando-a original e peculiar? 
Além de obviamente muito trabalho sobre temas e cenas de ação, grande parte do amálgama foi confiada à pesquisa timbrística e sonora, uma obsessão em todos os meus trabalhos. Tentei misturar a eletrônica com a alma mais gótica e sombria de uma orquestra incluindo um coral, graças também ao trabalho poderoso de Daniele, e às muitas percussões. 
 
Na percussão tive uma atenção especial, gravando muitos sons inusitados antes mesmo de começar a escrever, de modo a construir uma espécie de novo vocabulário inicial. Resumindo: foi cansativo, mas nos divertimos muito.
 
Entrevista concedida a Alberto Cassani 


Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

terça-feira, 18 de outubro de 2022

 
O Filme de Dampyr
ENTREVISTA COM O HAIR STYLIST GIORGIO GREGORINI
 
Sexta dia 28 de outubro chega nos cinemas italianos, Dampyr, primeiro filme produzido pela Bonelli Entertainment com a Eagle Pictures e Brandon e Box. Continuamos com a publicação de entrevistas exclusivas, hoje será com Giorgio Gregorini, hair stylist já premiado com o Oscar.
 
 
Na sexta-feira, 28 de outubro, finalmente chega aos cinemas italianos Dampyr, o filme que adapta para a grande tela, as aventuras do personagem criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo e há mais de vinte anos é publicado pela Sergio Bonelli Editore.
 
Primeiro filme feito diretamente pela Bonelli Entertainment, o braço multimídia da Sergio Bonelli Editore, junto com Eagle Pictures e Brando Box, Dampyr viu muitas pessoas no set e nos bastidores trabalhando. Por isso, decidimos realizar um série de entrevistas que nos acompanharão até o lançamento do filme, para dar uma visão o mais completa possível do grande trabalho por trás de uma produção cinematográfica tão importante.
 
Desta vez o entrevistado é hair stylist Giorgio Gregorini, vencedor do Oscar pelo seu trabalho no set de "Suicid Squad" e autor dos penteados de sucessos como: "Vingadores: Era de Ultron", "Anjos e demônios", "Apocaliptico", "Moulin Rouge" e muitos outros.

Como sempre, as fotos que fazem parte da entrevista são de Gianfilippo De Rossi.


- Dampyr é um filme baseado em uma história em quadrinhos. Como você pensou em trazer para a grande tela os penteados que se vê nas páginas? 
Comecei a me documentar com os quadrinhos de Dampyr, mas depois o trabalho deve necessariamente se adaptar às características dos atores. No entanto, tentamos mostrar os personagens o máximo possível como são desenhados nos quadrinhos. Acho que é melhor nesse tipo de adaptação: o filme tem que representar quem os personagens realmente são, em sua obra original.
 
Pessoalmente, gosto muito de trabalhar com perucas, porque elas permitem que você faça o que quiser, você pode criar qualquer tipo de personagem com qualquer ator. Isso, para mim, é uma coisa fantástica, poder criar coisas que parecem impensáveis.
 

- As filmagens de Dampyr ocorreram quase inteiramente ao ar livre, e muitas vezes à noite. Que dificuldades esse tipo de situação traz para o seu trabalho? 
Realmente depende muito da situação específica. Quando há muita umidade, tudo que você prepara fica mole e você sempre tem que correr para consertar. De resto é rotina, trabalhar à noite també normal no cinema.
 
 
- Em geral, mas também particularmente no caso de Dampyr, como você colabora com os gerentes de maquiagem? 
Trabalhamos em conjunto, mas não só com a maquiagem, também com o diretor, com o figurino e todos os outros. São feitas reuniões nas quais se tenta desenvolver uma visão única do filme e de seus personagens. Você nunca faz tudo sozinho. 

Claramente, um pouco mais de pesquisa teve que ser feito para Dampyr sobre maquiagem de vampiro, mas pessoalmente meu interesse foi manter o visual que você vê nos quadrinhos, o máximo possível. Muitas vezes os filmes baseados em quadrinhos não traduzem o que é realidade da obra desenhada, assim como os filmes baseados em videogames muitas vezes não respeitam a realidade do videogame. E para aqueles que são verdadeiros fãs, isso é um problema. 


Entrevista concedida a Alberto Cassani 
 



 
Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

domingo, 16 de outubro de 2022

 
O Filme de Dampyr
ENTREVISTA COM O VITTORIO OMODEI ZORINI
 
Dampyr, o primeiro filme  é primeiro filme produzido pela Bonelli Entertainment com a Eagle Pictures e Brandon e Box, chega nos cinemas no dia dia 28 de outubro. Continuamos com entrevistas exclusivas, hoje será com o Diretor de Fotografia Vittorio Omodei Zorini.
 

Na sexta-feira, 28 de outubro, finalmente chega aos cinemas italianos Dampyr, o filme que adapta para a grande tela, as aventuras do personagem criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo e há mais de vinte anos é publicado pela Sergio Bonelli Editore.
 
Primeiro filme feito diretamente pela Bonelli Entertainment, o braço multimídia da Sergio Bonelli Editore, junto com Eagle Pictures e Brando Box, Dampyr viu muitas pessoas no set e nos bastidores trabalhando. Por isso, decidimos realizar um série de entrevistas que nos acompanharão até o lançamento do filme, para dar uma visão o mais completa possível do grande trabalho por trás de uma produção cinematográfica tão importante.
 
O convidado da vez é Vittorio Omodei Zorini, que no currículo tem películas como "I nostri ragazzi" e "Gli equilibristi", mas também séries televisivas como "Gomorra" e "I Medici". Além de naturalmente Dampyr, que poderão ver somente nos cinemas, a partir de 28 de outubro. As fotos ao fim da entrevista são de Gianfilippo De Rossi.


- Você tem uma carreira bastante variada, que transita entre cinema e TV, e entre gêneros e orçamentos muito diferentes. Quanto foi especial trabalhar com a Bonelli Entertainment em um projeto como Dampyr?
Fotografar um projeto ambicioso como Dampyr foi uma oportunidade importante para abordar um gênero de filme que raramente é filmado na Itáia. Tivemos a oportunidade de recriar via filme, um universo que está bem definido na história em quadrinhos da Sergio Bonelli Editore e que é fruto da imaginação dos criadores de Dampyr.
 
Trabalhamos com veículos, equipes e métodos desafiadores tanto economicamente quanto fisicamente, porque o cinema o confronta com problemas técnicos que o lápis resolve de forma mais simples. Penso que o filme é o resultado desse grande esforço produtivo e criativo. 
 
- Dampyr é um filme de terror, mas também é  uma história em quadrinhos. Como sua fotografia deu vida a esses dois gêneros específicos?
Horror e Cine quadrinhos estão entre os gêneros que permitem que um diretor de fotografia seja mais ousado, tentando ir além de seus limites. Tive a oportunidade de trabalhar em subtons e com uma paleta de cor específica, tentando recriar a atmosfera de um mundo sempre na fronteira entre a dura realidade e o pesadelo. Filmamos principalmente à noite, muitas vezes ao ar livre e em grandes espaços, muitas cenas de ação cheias de efeitos especiais.
 

Muitos dos nossos personagens se movem exclusivamente no escuro e não podem entrar em contato com a luz. Nesse desafio, a luz de fundo e o uso da neblina artificial muitas vezes nos ajudaram a manter os atores em silhueta, em um limbo entre o que se vê e o que se sente que está acontecendo. Tentamos com a luz e o uso da câmera criar sempre uma atmosfera suspensa e misteriosa para envolver o espectador em uma visão ativa.
 
- Sendo um filme bastante rico em efeitos especiais, Dampyr exigiu um longo processo pós produção, que por sua vez foi diluído pela emergência sanitária (Covid) que estamos vivendo. Como seu trabalho se cruzou com o dos técnicos que cuidaram dos efeitos especiais (também no set)?
Num filme como Dampyr, as imagens são muitas vezes o resultado de uma estreita colaboração entre algumas figuras-chave. A filmagem do set é, em alguns casos, apenas o primeiro passo para chegar à imagem final do filme na tela. Isso envolve muito trabalho de preparação entre o diretor, o supervisor de efeitos visuais, o diretor de fotografia e o cenógrafo. Nada pode ser deixado ao acaso ou improvisado durante as filmagens.
 
Para as cenas particularmente complexas devido a efeitos especiais visuais ou para a equipe de dublês, criamos pré-visualizações antes de filmar, as quais seguimos rigorosamente, para permitir que o trabalho pós-produção alcançasse o resultado desejado. 
 
 
 
Entrevista concedida a Alberto Cassani 



Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

 
O Filme de Dampyr
ENTREVISTA COM O GIOVANNI GUARDI, SUPERVISOR DA TRILHA SONORA
 
Chega nos cinemas no dia dia 28 de outubro, Dampyr, o primeiro filme  é primeiro filme produzido pela Bonelli Entertainment com a Eagle Pictures e Brandon e Box. Continuamos com entrevistas exclusivas dessa feita será com o supervisor da trilha sonora Giovanni Guardi.


Na sexta-feira, 28 de outubro, finalmente chega aos cinemas italianos Dampyr, o filme que adapta para a grande tela, as aventuras do personagem criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo e há mais de vinte anos é publicado pela Sergio Bonelli Editore.
 
Primeiro filme feito diretamente pela Bonelli Entertainment, o braço multimídia da Sergio Bonelli Editore, junto com Eagle Pictures e Brando Box, Dampyr viu muitas pessoas no set e nos bastidores trabalhando. Por isso, decidimos realizar um série de entrevistas que nos acompanharão até o lançamento do filme, para dar uma visão o mais completa possível do grande trabalho por trás de uma produção cinematográfica tão importante.
 
O convidado da vez é Giovanni Guardi, supervisor da trilha sonora que, antes de seguir o projeto Dampyr, trabalhou nos filmes de grandes nomes do cinema italiano como: Gabriele Muccino, Matteo Garrone, Francesca Comencini, Ferzan Ozpetek e Nanni Moretti.
 
 
- Você supervisor da trilha sonora de Dampyr, não o compositor das músicas originais. Nos explique brevemente em que consiste seu trabalho? 
Por um lado cuido da supervisão e organização da obra do compositor, por outro lado ajudo e coordeno a questão das licenças necessárias para utilizar as músicas existentes que o diretor decidiu incluir no filme. Para Dampyr, sendo o diretor Riccardo Chemello em sua primeira experiência, não havia compositor de referência e, portanto, tivemos que procurar o certo. Bem antes do início das filmagens, pedimos a jovens e promissores compositores uma audição com base na instrução do diretor, e foi assim que Lorenzo Tomio entrou no projeto. 
 
- Dampyr combina a música original assinada por Lorenzo Tomio com algunas peças de repertório. É difícil encontrar o equilíbrio certo entre um e outro ao criar a trilha sonora de um filme? 
É sempre um grande desafio encontrar a mistura certa, cada filme é uma entidade em si e, portanto, não há regras. Para Dampyr não sentimos grande necessidade de usar o repertório, então são apenas duas músicas uma de Lou Reed e outra de An Emotional Fish - enquanto o resto é todo trabalho de Tomio.
 
 
- Dampyr é um filme de terror, mas também é um verdadeiro cine-comic. Como você mistura duas almas tão diferentes para criar uma composição original e peculiar na trilha sonora? 
Pergunta difícil, que Tomio talvez saiba responder melhor do que eu. Posso dizer que Dampyr é realmente um projeto muito original para o cinema italiano, mas tínhamos filmes de gênero e adaptações de quadrinhos bem em mente, então sabíamos quais caminhos seguir e quais parâmetros musicais estabelecer.



Entrevista concedida a Alberto Cassani

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

 
O Filme de Dampyr
ENTREVISTA COM O CENÓGRAFO LUIGI MARCHIONE
 
Nos cinemas dia 28 de outubro, Dampyr é primeiro filme produzido pela Bonelli Entertainment com a Eagle Pictures e Brandon e Box. Nossa série de entrevistas exclusivas dessa feita se concentra no trabalho do cenógrafo Luigi Marchione.
 
 
Na sexta-feira, 28 de outubro, finalmente chega aos cinemas italianos Dampyr, o filme que adapta para a grande tela, as aventuras do personagem criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo e há mais de vinte anos é publicado pela Sergio Bonelli Editore.
 
Primeiro filme feito diretamente pela Bonelli Entertainment, o braço multimídia da Sergio Bonelli Editore, junto com Eagle Pictures e Brando Box, Dampyr viu muitas pessoas no set e nos bastidores trabalhando. Por isso, decidimos realizar um série de entrevistas que nos acompanharão até o lançamento do filme, para dar uma visão o mais completa possível do grande trabalho por trás de uma produção cinematográfica tão importante.
 
Desta vez conversamos sobre a mistura do cinema e quadrinhos com o cenógrafo Luigi Marchione, que antes de Dampyr teve oportunidade de trabalhar nos sets de importantes filmes italianos e internacionais como "O ofício das armas" de Ermano Olmi, "Juventude" de Paulo Sorrentino, "Assassinato no Expresso do Oriente" de Kenneth Branagh e "A Múmia" com Tom Cruise.
 
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- Como nossos leitores não são necessariamente especialistas em cinema, você poderia explicar em termos gerais em que consiste o trabalho de um cenógrafo? 
O termo significa "desenhista da produção", mas em seu significado literal é difícil relacionar com o papel nos dias de hoje. No começo ele era quase um funcionário, visualizando o que estava escrito no roteiro por conta da produção. Os primeiros "desenhistas da produção" vieram da pintura, porque na época os cenários eram pintados; hoje, por outro lado, estamos cada vez mais especializados no sentido tecnológico. 
 
No nosso trabalho, o conhecimento da História da Arte e da Arquitetura é muito importante, permite-nos inverter e revisitar o cenário, dar-lhe uma interpretação própria. Mas então é essencial poder representá-lo graficamente.
 

- Mas o trabalho de cenógrafo também é influenciado pelos quadrinhos, certo? 
Todas as pessoas que trabalham no cinema com tarefas de representação de imagens, os chamados "artistas conceituais", têm em sua mesa um livro com ilustrações de Frank Frazeta e outro com obras de Sergio Toppi, dois autores que tiveram uma marca intensa e à sua maneira igualmente excepcional. 
 
Claramente, cinema e quadrinhos são produzidos totalmente diferentes, mas têm uma coisa fundamental em comum: uma síntese. Uma síntese que tenta trazer até mesmo para os filmes em que trabalho, sem muitas frescuras. 
 
Os quadrinhos também me ajudam a imaginar como inserir o personagem no que o cerca, pois uma arquitetura cênica também tem sua função baseada no movimento do ator e na cor e forma do figurino que ele veste. Afinal, o corpo humano também é arquitetura. 
 
 
- Além da síntese, o que você colocou de seu, em Dampyr?  
A irregularidade. Nossa beleza é justamente o fato de sermos imperfeitos, e a arquitetura também. É precisamente isso que nos atrai. Uma parede vazia é contada através de suas imperfeições: uma pintura que não existe mais, um prego que foi removido... É assim que ela se transforma em personagem. 
 
 
Entrevista concedida a Alberto Cassani
 


 
 
 
Matéria publicada originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it