segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

 
Série: Dampyr 253
Episódio: Os filhos de Pontemorto
Textos: Mirko Perniola
Desenhos: Paolo Rafaelle
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96
Editora: Bonelli, 4-2021
 
Pontemorto, Itália. Em busca de forte emoções, Sara e Carlo se aventuram em Santa Farailde um orfanato abandonado, onde o encontro com algo maligno marca seu destino. Os aldeões, de fato, já estão aterrorizados com as recentes aparições das crianças que morreram nos últimos anos, e a idosa Onide se enforca depois de ver seu filho perdido há muito tempo.
Harlan chega à vila, chamado por sua amiga Bianca, sobrinha de Onide, e descobre algo graças a Remes, o louco do local. O hospital era administrado pelas Irmãs de caridade e pelo Dr. Ferrari, e ali eram praticados terapias com eletrochoque e insulina, pela qual vários pacientes jovens perderam a vida e outros, ao que parece, foram vendidos. 
 

Os horrores continuaram até 1972, quando um incêndio destruiu o prédio e a estrutura foi fechada para sempre. Desde então, no entanto, muitos pais e parentes dos jovens pacientes perderam a vida em circunstâncias trágicas, e Onide foi apenas a última vítima.
Será Clara, uma sem-teto que cresceu em Santa Farailde, que guiará Harlan para descobrir a verdade e chegar a um acordo com o ser maligno que vive dentro das paredes do orfanato. 
 

Perniola caracteriza habilmente esta história com cores fortes, o que cumpre plenamente a intenção de assustar. O contexto do Vale do Pó, com seus nomes e topônimos típicos, paisagens e arquiteturas, conferem veracidade à história, que é, portanto, ainda mais assustadora. Os desenhos são nervosos e com contornos quase pontilhados, os ambientes carregados de pretos para criar atmosfera, principalmente nas paisagens da noite enevoada. 
 
Junto com este álbum veio a primeira das duas medalhas de Dampyr, que retrata Harlan, parte de uma série celebrativa dos oitenta anos da Bonelli com todos os personagens da editora. 
 
 
Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.com

sábado, 26 de fevereiro de 2022

 
Estudos de Dario Viotti para Amber Tremayne.
 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

 
Página do Dampyr de março, que estará nas bancas italianas no dia 2/3.
História de Luigi Mignacco com desenhos de Arturo Lozzi.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

 
Escravos da Krokodil - Dampyr 262 (janeiro 2022) / Crítica
 
Por Paolo M.G. Maino
 
Esse álbum inaugura o ano de 2022 dos matadores de vampiros da Editora Bonelli, que depois de ter festejado os 20 anos em abril de 2020, está próximo de viver um outro ano memorável por dois motivos principais: o primeiro é  - cruzando todos os dedos das mãos e dos pés - sairá o primeiro filme da BCU (Bonelli Cinematographic Universe) enquanto o segundo é a longa história em quatro partes do Retorno a Yorvolak (também adiciono Charles Moore no Especial desse ano).
 
Escravos da krokodil - Dampyr 262
 
Argumento e Roteiro: Davide Barzi
Desenhos: Fabiano Ambu
Capa: Enea Riboldi 
 
Mas vamos ao álbum! David Barzi estréia com o pé direito em Dampyr, com uma história que é clássica no esquema (Harlan e companhia têm que rastrear e eliminar não-mortos sem mestre da noite) e também no cenário narrativo (zonas de guerra ou pós-guerra) mas ele consegue fazê-lo adicionando algumas variações muito apreciáveis.
 
A história tem como co-protagonistas, um irmão e uma irmã separados ainda crianças, mas unidos pelo destino. Uma estrutura que foca no amor entre irmãos, de forma dramática e não trivial. Isso me lembrou e me fez entender melhor um dos elementos vencedores da recente série de TV animada Arcane, que gira em torno das irmãs Vy e Powder. Por outro lado, Barzi é muito bom em nos despistar nas primeiras páginas que se passam em vários locais do Leste Europeu e no Cáucaso. Não entendemos para onde está indo e quando chegamos lá começa a emocionante corrida até o final do álbum. A entrada na comunidade que reúne órfãos e crianças afastadas dos pais tem uma carga emocional significativa e lembra o espírito angustiante que pairava em Os filhos de Pontemorto, o álbum de Dampyr de abril passado. 
 

A segunda intuição feliz (ou melhor, a segunda que vejo entre tantas) é a escolha do cenário que forma o pano de fundo da cena final: a cidade fantasma da estepe asiática, a cidade de Agdam em Nagorno-Karabach. Um lugar real perfeito para um grupo de não-mortos sem seu mestre da noite. Barzi nos contou bem no podcast, mas o que fica é a impressão do clímax bem estudado nos lugares da narração. E afinal, quando se encerra em cenários marcados pela guerra e abandono, toca os acordes mais típicos e originais da saga de matadores de vampiros da Editora Bonelli que começou com a guerra na ex-Iugoslávia!


E com a terceira intuição, vamos falar (também) de Fabiano Ambu. A história de fato apresenta seções de contos de fada/desenhos animados que contam a história de um urso e uma ovelha que são as figuras do irmão e da irmã que são os protagonistas da história. Não são poucas páginas e, portanto, constituem uma novidade importante para o tipo de páginas que estamos acostumados a ler em Dampyr. Ambu consegue nos colocar em um desenho animado melancólico e evocativo, como era típico de certas produções do Leste Europeu de alguns anos atrás (não exatamente a agradável Masha e o Urso, para ser claro). Ao longo do álbum, o trabalho de Ambu é verdadeiramente notável tanto pelos detalhes dos contextos quanto pelos planos que nos mergulham em atmosferas escuras, sombrias e de suspense. Um roteiro decorado com lápis e tintas do desenhista nascido na Sardenha com resultados verdadeiramente notáveis.
 
Em suma, se você não leu, procure o Dampyr de janeiro e fique em dia!

 
 
Crítica publicada no site: www.fumettiavventura.it 

domingo, 20 de fevereiro de 2022

 
Em 2022, teremos uma aventura que mostrará Harlan bem jovem. Na página acima, podemos vê-lo deixando a casa de suas tias!
 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Ópera mortal - Dampyr 261 (dezembro 2021) / Crítica
 
Por Paolo M.G. Maino
 
 
Ópera mortal
 
Argumento: Mauro Boselli
Roteiro: Claudio Falco
Desenhos: Simone Delladio
Capa: Enea Riboldi

Depois da Hollywood dos anos vinte/trinta, depois de um filme amaldiçoado exibido em Paris, após as tentativas de golpear Dampyr através de seus amigos (Kurjak e especialmente Tesla), um dos mais recentes (e bem sucedidos) Mestres da noite retorna: Van Henzig, o belo arquivampiro moreno e culto, que tem o rosto de Benedict Cumberbatch (que dá o rosto ao Doutor Estranho). 
E sua presença é sempre sinônimo de ilusão, engano, ficção. Também em "Ópera mortal" não contradiz esse leitmotiv, mas obviamente a curiosidade é a variante em relação ao esquema básico. 
Desta vez, Boselli e Falco homenageiam o mundo da ópera através de uma encenação que, a partir do roteiro original, se transforma em horror e visa atingir os amigos de Harlan de Praga através dos projetos obscuros de Van Henzig. Porque desta vez o mestre da noite ataca nossos heróis bem em seu próprio território, onde geralmente se sentem mais seguros.
Então, voltamos a caminhar pelos becos mágicos da capital da República Tcheca e - é preciso admitir - para o andarilho Harlan, vivenciar algumas aventuras em sua Praga tem algo de regenerador e certamente também para nós leitores. Tem Nikolaus, a cervejaria de Mala Strana, o Teatro dos Passos Perdidos, o nevoeiro que sobe do Moldava, os elegantes fantasmas de Nikolaus (você pode vê-los em ação na página acima)...
A história como uma ópera moderna prossegue por episódios ou talvez melhor dizer por atos em que as apostas aumentam cada vez mais até o confronto final (mas será um confronto real, ou Van Henzig o evitará como muitas vezes acontece com o mestre em fuga?). Pouco importa, afinal, porque o verdadeiro coração de "Ópera mortal" é precisamente a variedade de ambientes das óperas que constituem o cenário de tantas armadilhas para Dampyr e seus amigos.
Boselli e Falco têm ao lado deles, os lápis e tintas de Simone Delladio para fazer funcionar as atmosferas mágicas de Praga e da ópera lírica. Depois de estreiar no Dampyr número 227 - Piratas, aqui ele oferece uma prova maiúscula. Delladio está perfeitamente à vontade com Harlan, Kurjak e Tesla (belíssima) e cuida dos detalhes com uma precisão admirável. São páginas para serem admiradas e re-admiradas pelo enésimo excelente desenhista que entrou para a Bonelli nos últimos anos. Outro artista totalmente mestre do claro-escuro como é certo para o estilo narrativo da saga de Dampyr, tão marcada por desenhistas como Luca Rossi, Nicola Genzianella, Majo, Michele Cropera...
Uma cena que me fez pular do sofá enquanto estava lendo:Tesla em uma certa altura, enquanto lutava, dá um salto mortal se apoiando com extrema elegância nas costas de um touro bravo.
Imagem que imediatamente me lembrou a dança com o touro da arte cretense! E Delladio depois do meu post no Facebook confirmou que eu estava certo. 3000 anos de história da arte recontadas em duas imagens. Essa é a mágica (ilusão?) de tantas histórias em quadrinhos.



Crítica publicada no site: www.fumettiavventura.it 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

 
Dampyr & Martin Mystère
Desenho de Alessandro Bocci.
 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

 
E se alguém quisesse apresentar a vinda do novo salvador? 
 
 
OPERAÇÃO MESSIAS
Os hebreus ainda ainda esperam o Messias. Mas alguns, no curso dos séculos, se cansaram de esperar. O Professor David Shazar arriscou a vida em Amsterdã sob domínio nazista, para recuperar os livros da cabala prática que o tornaria o Mestre dos demônios, capaz de antecipar a vinda do autêntico Messias e impedir o holocausto. Mas algo deu errado. Agora um dos seus descendentes quer tentar novamente e a nova diretora do serviço secreto infernal mete a "pata", aliás, a mão afilada e perigosa de Lady Nahema...
 

sábado, 12 de fevereiro de 2022

 
Página do Dampyr 263 - O colar de Bhangarh!
 
História de Stefano Piani com desenhos de Simone Delladio.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

 
Na revista Preview 76, saiu o catálogo das aventuras de abril das edições da SBE.

Destaque para Dampyr 265
 
Almas de Cera 
História de Gianmaria Contro
Desenhos de Max Avogrado
 
Florença, num dia quente de verão. A doutora Paolo Lucchesi enfrenta a mais estranha e inquietante autópsia de sua carreira: um cadáver que caminha e... mata! O amigo de Dampyr, Angelo Sanna, pode ajudá-la, mas sozinho não será suficiente. O horror afunda as raízes em mistério nascido em Siracusa, quatrocentos anos antes. E Sanna entende que é o momento de fazer entrar em ação o matador de vampiros Harlan Draka.
 

 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

 
Com o sobrevoo do Capitão Brumowsky, o sinal foi dado, para o ataque da legião de Harlan Draka.
Dampyr foi desafiado por Erlik Khan, para um combate até o fim, ele com sua armada e Harlan com sua legião, no deserto, no Oriente médio.
 
Dampyr 200 - A legião de Harlan Draka (História de Mauro Boselli com desenhos de Luca Rossi)
 

domingo, 6 de fevereiro de 2022

 
Mauro Boselli postou no Instagram recentemente, uma pagina do Dampyr Especial 2022, que deve ir para as bancas no fim de outubro início de novembro.
Nas imagens podemos ver estudos de Dario Viotti, que será o desenhista da história, para o personagem Charles Moore, o novo Dampyr.
Também podemos ver Lady Nahema, a nova chefe da polícia infernal e Vassago, o demônio das coisas perdidas. 


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

 
Harlan Draka por Giorgio Gualandris.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

 
Investigação fantasmagórica no Forte de Bhangarh, o lugar mais assombrado da Índia...
 
 
O COLAR DE BHANGARH 
Dampyr 263
Nas bancas italianas: 03/02/2022
História: Stefano Piani
Roteiro: Stefano Piani
Desenhos: Simone Delladio
Capa: Enea Riboldi
 
Em ajuda a sua amiga médium Maud Nightingale, Harlan é lançado na disputa entre um mago malvado e uma bela princesa... um duelo que prossegue por séculos nas ruínas infestadas de fantasmas da escura Bhangarh...


Publicado originariamente no site: www.sergiobonellieditore.it