Harlan Draka por Luca Rossi.

 

Desenho e cores de Helena Masellis. Ela vai estreiar no Dampyr Color, que sairá esse ano!

 

 

Série:Dampyr nº 250
Episodio: Paraíso perdido
Textos: Nicola Venanzetti
Desenhos: Vanessa Belardo
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis
Páginas: 96
Edição: Bonelli, 11-2020
 

 

 

Um grupo de confrades, dedicados a uma vida de meditação e oração, vive em um lugar secreto e isolado sob o comando de Raziel, um ser superior que eles consideram semelhante a um anjo ou santo. A tranquilidade do lugar é repentinamente destruída pela incursão de um grupo de demônios liderados pelo sombrio Valadesh, que matam muitos dos mansos habitantes. Um deles, o irmão Rahn, consegue se salvar dos demônios. O homem sai das cavernas de Lombrives, na Occitânia, desorientado, mas é encontrado e tratado.

Caleb está intrigado porque nenhuma câmera capturou Rahn entrando nas cavernas. Além disso, olhando fotos antigas, Caleb percebe que o homem é idêntico ao nazista Otto Rahn, que morreu em 1939. Ele foi o autor do livro "Cruzada contra o Graal", sobre a luta da Igreja Romana contra os Albigenses de Occitânia no século XIII, que teriam sido os guardiães do Graal.

 

Emil e Harlan então vão para a França e contam com a colaboração do Professor Henri Jourdain, o guia das cavernas que trouxe o homem à segurança. Jourdain os leva a Rahn, que diz ter conseguido que Himmler financiasse a pesquisa, mas depois, quando repudiou o regime nazista, ele assinou sua sentença de morte. No entanto, presentes a ser executado no Alpes austríacos, ele foi salvo pelo misterioso Raziel, a quem ele já havia conhecido em sua caça ao Graal e que o levou para uma ilha suspensa no vazio, onde uma comunidade de cátaros sobreviveu a cruzada do século XIII.

Agora, o lugar está sobre controle dos demônios de Valadesh, que o rastrearam. No confronto inevitável, os seguidores de Raziel descobrirão uma amarga verdade sobre seu líder, que colocará sua lealdade à prova. 

 

Nada há de miltoniano, além do título, em uma história que tem o mérito de tirar a poeira e aprofundar as figuras misteriosas e fascinantes dos naphidim, tornando o elemento mitológico o mais interessante da história. Entre os personagens, são os naphidim os mais intrigantes, sobretudo Raziel, o portador de contradições, dividido entre a lealdade de seu chefe Nergal e a vontade de salvar os cátaros, que de manipulados passaram a ser seus protegidos. Semelhante é a atitude dos outros naphidim liderados por Gadriel, que apesar de obedecerem a Abigor se recusam a trair seu irmão.

Os desenhos de Vanessa Belardo são essenciais e funcionais, sem muitos enfeites. Os elementos mais valiosos são as figuras aladas dos naphidim, criaturas a meio caminho entre anjos e demônios, que podem mostrar uma face hedionda e assustadora ou celestial capaz de conquistar seguidores, e os demônios inferiores como Valadesh, que aparece como um diabólico Marilyn Manson com dentes afiados.

 

 

 

Matéria publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.com

 

TESLA

 

Desenho de Maurizio Dotti.

 

Amber Tremayne, por Nicola Genzianella. 

 

Página de Majo para "O retorno a Yorvolak"! 

 

Série:Dampyr nº 249
Episodio: A casa à beira do rio
Textos: Stefano Piani
Desenhos: Giorgio Gualandris
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis
Páginas: 96
Edição: Bonelli, 12-2020
 

 

 

Moscou, 1735. O Conde Brius, astrônomo e exoterista, para fazer o perigoso Livro Negro das Almas desaparecer, ele mandou fazer sete cópias e escondê-la por toda a Rússia. Dois séculos mais tarde, o sádico ocultista Berija, da polícia secreta de Stalin, consegue encontrar um cópia original ao destruir a torre de Sukharev, onde Brius viveu. Berija experimentou se o livro funcionava. Cada página trazia o nome de uma prisioneira do tomo, em cuja sala o leitor podia acessar livremente.

 

Nos dias de hoje, Harlan chega à capital russa para investigar a misteriosa morte do colaborar de Caleb, o professor Grigor Smirnov, que caiu da janela de um edifício. Depois de falar com o neto de Smirnov, Harlan entra em contato com o ocultista Ruslan Egorov, que está a caça dos diários de Berija, que contêm indicações sobre o Livro Negro das Almas. Vigiado a uma distância segura por Harlan, Egorov consegue comprar os diários do intermediário de um ladrão, mas é roubado mais tarde. No entanto, ele consegue encontrar pistas com a ajuda de Alexey Ustinov, um homem cuja a bela esposa Tatiana foi sequestrada em 1951. A mulher estava escondida no porão da luxuosa casa à beira do rio, da qual Ustinov tem um mapa.

As pistas conduzem Harlan a enfrentar dois velhos conhecidos seus, em luta pela posse do Livro.

 

A história montada por Piani, envolvente e bem estruturada, desenvolve-se em três níveis temporais, o primeiro dos quais é na verdade um pano de fundo curto, mas absolutamente funcional. A atmosfera soviética é bem retratada na história, também graças a algumas dicas sobre a situação política. O personagem de Egorov é bastante curioso, mas os personagens menores também são marcantes, sobretudo Alexey Ustinov, que, embora protagonista de algumas páginas, conquista o leitor com sua história trágica e com o epílogo emocionante. Igualmente bem sucedido é o vilão Berija, que com suas perversões e seu violento sadismo é mais terrível do que um monstro "normal". 

 

Maravilhos os desenhos de Gualandris, de trato limpo e preciso. Entre os principais destaques estão as expressões intensas e eficazes dos personagens. Harlan está muito bem caracterizado e retratado com especial atenção (olhem a barba feita pelo por pelo!). Gualandris também impressiona com jogos geométricos, como os de um suéter ou tapete, mas também com as simetrias cinzentas dos edifícios da era soviética. As vistas moscovitas são muito bonitas, tendo como pano de fundo a conhecidíssima Catedral de São Basílio. 

 

 

 

Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.com  

 

Civita é o lar da maior comunidade albanesa na Italia. Desde sua formação a cidade está sob a proteção do Mestre da Noite Vrana, que lutou ao lado do herói nacional albanês Skanderberg, para expulsar os turcos da Albânia.

Mas a Ndrangeta, a máfia local, está querendo se apossar da cidade, e o chefão que opera da cidade Hamburgo já deu ordens para que isso aconteça.

De repente, corpos de bandidos sem sangue começam aparecer, e Caleb manda nosso trio de heróis para investigar.

Francesco De Stena faz sua estréia com o pé direito... sua reconstrução daquele cantinho da Calábria é perfeita, apaixonante.

O condutor da Calábria (História de Claudio Falco com desenhos de Francesco De Stena)

 

Série:Dampyr nº 248
Episodio: O lobisomem de Matera
Textos: Giorgio Giusfredi
Desenhos: Alessio Fortunato
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Omar Tuis
Páginas: 96
Edição: Bonelli, 11-2020
 

 

 

Matera. A jovem e atraente Giulia tentar superar a desconfiança de Moisés e fazer amizade com ele. A timidez de Moisés se deve à sua doença, a Síndrome de Ambras, pela qual o homem tem o corpo todo coberto de pelos. para se opor a essa amizade estão alguns jovens violentos do lugar e o próprio pai de Giulia.  

 

Apesar das dificuldades, Giulia e Moisés continuam a se ver, e a menina conhece a história de seu amigo. Moisés nasceu quase cem anos antes e foi abandonado por seu pai em uma cesta em um rio, perto de Matera. Foi achado pela família do Circo Giocondino, que o adotou como filho. Moisés percorreu o País com "Giocondino e seu teatro de fenômenos", até que em 1943, durante a guerra, a família veio a ser exterminada por uma patrulha nazista. Moisés foi salvo pelo Mestre da Noite Vrana, que transformou ele e Giocondino em não-mortos. 

O violonista Stuart Morrison se encontra na Itália para um concerto com o grupo Liannabah Shee. Stuart tem um sonho em que seu pai, o Rei dos Elfos e seu falecido mentor, Duncan McGillivray, que se transforma em um lobo. O músico, preocupado que o sonho esteja ligado a um crime ocorrido na cidade e que a imprensa atribuiu a um "lobisomem", pede ajuda a Harlan. Dampyr com Kurjak e Tesla, encontram-se com Stuart em Matera e se vê envolvido em uma luta entre duas facções de lobisomens e os mortos vivos de Vrana.

Giusfredi nos conta uma história sombria, em que o tema da diversidade, agravado pela ignorância e maldade de quem não entende, se confunde com o da loucura da violência dos soldados na guerra. As condições desses personagens se traduzem em uma natureza sobrenatural, cujo pano de fundo é uma Basilicata fantasmagórica e noturna, com o que de uma cidade fantasma.

Os desenhos de Fortunato são extremamente valiosos, cheios de atmosfera, com cores prestas muito funcionais para a história. Não menos importantes são os personagens, acima de tudo o carinhoso Moisés, com uma expressão doce e resignada, e também os assustadores lobisomens. Mas a magia que o desenhista consegue criar reside sobretudo nas vistas da aldeia, com os becos, as ruas adormecidas, as escadarias, as paisagens locais precisas e evocativas, em que o leitor tem realmente a impressão de estar a caminhar à penumbra de lampiões em postes de luz em ferro fundido.

Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.com

 

No Dampyr Especial 12, atendendo o chamado de um amigo de Florença, Dampyr e Kurjak ao buscar informações sobre o paradeiro de um professor desaparecido, acabam indo parar no inferno, graças um antigo livro. Eles foram parar no inferno de Dante!

Abaixo eles ao chegarem, percebem o sofrimento a que estão sujeitas as almas penadas!

A porta do inferno (Dampyr Especial 12 - História de Moreno Burattini com desenhos de Fabrizio Longo). 

 

 

O Silverpilen (flecha de prata em sueco), deu origem a uma lenda urbana. O famigerado trem fantasma passa pelas estações sem nunca parar, a não ser em uma situação... pegar aqueles que estão prestes a morrer.

Harlan e o Professor Millius estão em Estocolmo para um ciclo de palestras sobre lendas urbanas, onde uma moça da plateia, diz ter sido "sequestrada" pelo assustador trem. Os dois vão investigar, mas nosso herói nem desconfia que dois perigosos inimigos estão prontos para atentar contra sua vida.

Essa é a primeira parte de uma história dupla magistralmente desenhada por Arturo Lozzi. 

Dampyr 243 - Silverpilen (História de Mauro Boselli e Giovanni Eccher, com desenhos de Arturo Lozzi)

 

Todos estão buscando a Clavis Pristana, uma chave que pode abrir portais para outros mundos!

 

Aonde há alguma perdida, Vessago, o demônio das coisas perdidas está na jogada, e com ele, seu principal inimigo, o Conde de Saint Germain.

 

Padre Alvise saiu de Veneza e foi ao Teatro dos Passos Perdidos, após um pesadelo assustador, que pode ter relação com essa história. Ele leva um anel que pode ter pertencido ao compositor Mozart. Harlan ao tocar o anel entra em transe e assiste aos últimos momentos do compositor, que estava sob a proteção do Conde. 

 

Em uma das composições de Mozart, pode ter uma pista que leverá a Clavis Pristana!

Dampyr 205 - A sétima chave (História de Claudio Falco com desenhos de Alessio Fortunato).