NICOLA GENZIANELLA NO PQEDITORE!
O PQEditore nos apresenta a última parte dedicada à edição "A Freira", história de Claudio Falco e desenhada magistralmente por Nicola Genzianella.
Antes de saudar nosso Dampyr em ação em Nápoles, deixamos vocês com a entrevista do desenhista da Lombardia, que soube reconstituir de modo impecável a única grande cidade italiana patrimônio da humanidade. (UNESCO)
Nos fale de sua formação
Nicola Genzianella: Depois do liceu científico, frequentei a Escola de Quadrinhos de Milão de 1986 a 1998.
Em qual escola gráfica você se inspira
Nicola Genzianella: Ao fim dos anos 80, comecei a ler revistas como L´Eternauta e Comic Art, descobrindo autores incríveis que influenciaram muito meu modo de desenhar. Artistas como Alberto Breccia (o maior), De La Fuente, Jimenez, Moebius, Mandrafina, somente para citar alguns, e todos os mais famosos desenhistas da escola italiana dos anos 60, 70 e 80 como Toppi e Battaglia, Tacconi, Capitanio, Gattia, Giardino, Uggeri, Milazzo sem esquecer Di Genaro que tive também a sorte de tê-lo como professor por um ano na Escola de Quadrinhos.
Qual é a marca registrada de seus desenhos
Nicola Genzianella: Sempre usei uma técnica mista em que prevalece o pincel... gosto do desenho realista e rico de detalhes.
Nicola Genzianella: Sempre usei uma técnica mista em que prevalece o pincel... gosto do desenho realista e rico de detalhes.
Nos fale de suas primeiras experiências
Nicola Genzianella: Por sorte e infelizmente a minha primeira experiência foi com um episódio de Zona X da Bonelli; infelizmente porque há pouco tinha deixado a Escola e não tinha talvez a bagagem necessária para enfrentar uma edição assim, e, o resultado foi apenas discreto; talvez também por isso não tive um seguimento. As minhas experiências sucessivas foram no campo publicitário. De 1994 a 1997 aportei em "O Intrépido", aonde tive uma continuidade.
Como foi o primeiro encontro com a Bonelli
Nicola Genzianella: Na realidade o primeiro verdadeiro encontro com a Bonelli foi em 1988 porque a Série Zona X, que eu citei antes, em 1990, foi seguida do EPIERRE de Gianni Bono. Fiz testes de vários gêneros para Antonio Serra, que me direcionou a Boselli para Zagor, mas não foi imediatamente, isso só aconteceu no outono daquele ano; quando fui inserido no staff da recém nascida série Dampyr, onde continuo sempre com o mesmo entusiasmo já há 15 anos.
Nicola Genzianella: Por sorte e infelizmente a minha primeira experiência foi com um episódio de Zona X da Bonelli; infelizmente porque há pouco tinha deixado a Escola e não tinha talvez a bagagem necessária para enfrentar uma edição assim, e, o resultado foi apenas discreto; talvez também por isso não tive um seguimento. As minhas experiências sucessivas foram no campo publicitário. De 1994 a 1997 aportei em "O Intrépido", aonde tive uma continuidade.
Como foi o primeiro encontro com a Bonelli
Nicola Genzianella: Na realidade o primeiro verdadeiro encontro com a Bonelli foi em 1988 porque a Série Zona X, que eu citei antes, em 1990, foi seguida do EPIERRE de Gianni Bono. Fiz testes de vários gêneros para Antonio Serra, que me direcionou a Boselli para Zagor, mas não foi imediatamente, isso só aconteceu no outono daquele ano; quando fui inserido no staff da recém nascida série Dampyr, onde continuo sempre com o mesmo entusiasmo já há 15 anos.
No que se refere à Dampyr, quais são seus personagens preferidos
Nicola Genzianella: São tantos! Além dos vários protagonistas (Harlan de modo particular), têm os coadjuvantes (malvados ou não), que entraram na série, que eu também contribui, seja para caracterizar ou criar, cito Mulawa e Milius de modo particular.
Dampyr se move em vários ambientes, quando trabalha usa fotografias e documentações
Nicola Genzianella: É fundamental! A atenção aos detalhes e documentações podem fazer diferença, sobretudo numa série como Dampyr, rica de citações históricas e referimentos geográficos. Boselli e os outros autores da série me fornecem sempre muitas fotos, mas eu procuro completar com livros fotográficos e procura na internet.
Fale-nos da história "A Freira", nas bancas esse mês
Nicola Genzianella: Um dos episódios mais fascinantes de desenhar, rico de atmosferas, detalhes e ambientações muito diversas. Sem contar, se passa na Itália, como na experiência que tive anteriormente, quando a aventura se passou em Palermo, me dediquei mais para não decepcionar o atento público dampyriano.
Nicola Genzianella: Pouco a dizer. O meu trabalho ainda é totalmente "artesanal"... uso o computador e internet somente para fazer buscas. Para mim, trabalhar sobre a folha de papel e ver a página que pouco a pouco ganha "vida" é uma sensação insubstituível... e então temos concretamente um original, que é o "cartão de visitas" de seu trabalho.
Nos fale de seus projetos futuros
Nicola Genzianella: Acabei a pouco uma mini-história de Tex, que sairá a cores, acredito em novembro. Atualmente estou trabalhando em um novo episódio de Dampyr que se passará no Egito. Paralelamente, prossigo com minha experiência nos quadrinhos franceses com um novo livro para a Dupuis, no qual ainda estou trabalhando.
Publico originariamente no site: http://pqeditor.altervista.org/