POST SOBRE DAMPYR 139!
Roteiro e argumento: Mauro BoselliDesenhos: Fabrizio Russo
Capa: Enea Riboldi
Retorno a cena para diversos co-protagonistas da série, na edição 139. Jeff Carter aparece no oeste dos Estados Unidos, onde está seguindo os rastros de Bugsy Siegel. Como de costume, deixa atrás de si, um rastro de cadáveres, membros de gangs, sob seu controle, segundo Carter, Bugsy está passando dos limites. Ann Spade nesse meio tempo parece decidida a capturá-lo, mas seu coração está desacordo com a sua vontade e está ciente: conseguirá capturar o perigoso assassino pelo qual está apaixonada?
Tempo depois em Praga, Tesla encontra Jeff Carter em segredo, pelo qual, diferentemente de seus amigos Harlan e Kurjak, tem uma forte simpatia. Consciente de não ser capaz de eliminar um vampiro, propõe uma parceria para eliminar Bugsy...
Mas não são os únicos a formarem alianças. Bugsy, descobre os planos de Jeff Carter e prevendo a intervenção de Dampyr, pede ajuda ao Mestre da Noite Marsden, com o qual tinha colaborado no passado. Impossibilitado de intervir diretamente, por causa da recente morte de seu alter ego, Marsden promete de dar uma mão ao ex-gangster para preparar uma armadilha mortal para seus inimigos.
Ann Spade chega aos Estados Unidos para rastrear Jeff Carter, mas cai na armadilha preparada pela MS 13, a gang em que Bugsy assumiu o controle, enquanto Harlan, Kurjak e Jeff são distraídos por um chamariz ardilosamente preparado. A pista que Bugsy dá a eles para salvarem Ann está na Watts Towers; o trio porém, não vai despreparado, reforçado pela chegada de Lenny Mayer e de Jim Fagella, há muito transformado em vampiro, mas como disse Lenny Mayer: “Policial até a raiz do cabelo”.
Os poderes sugestivos de Marsden colocam em dificuldades Dampyr e amigos, por fim, Fajella é sugestionado pelas ilusões de Marsden, mas graças ao poderes de Damyr ele se livra delas. Harlan consegue com um só golpe eliminar Bugsy e distruir a matéria orgânica que mantinha em pé, o castelo das alucinações. Ann é salva, Jeff continua livre e o mais importante, vivo e atormentado de amor.
Para a história não posso fazer outra coisa, senão lamentar a perda de um ótimo vilão como Bugsy. A sua ausência será sentida. A figura de um serial killer justiceiro como seu código, como Jeff Carter, seria fácil descartar, pois personagens desse tipo, no mundo dos quadrinhos encontra-se em abundância.
Os traços de Russo em certo modo, parecem retocados em demasia, o que não ajuda muito. A capa de Riboldi, acima da média, mas com um detalhe: "jogo" de ombro horrível, confrontando-se o primeiro plano de Harlan e um Bugsy que ficou pouco mais que um rabisco. Pecado!
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