RESUMO DO BLOG "DEL CATAFALCO"
Roteiro e Argumento: Diego CajelliDesenhos: Giuliano Piccininno
Capa: Enea Riboldi
Em todas as bancas ainda está disponível, Dampyr 138 e, como o título nos indica, a aventura do mês de setembro se desenvolveu nos pântanos da Loisiana.
O Professor Milius envia Harlan e Kurjak a procura de um grupo de estudiosos de musicologia, misteriosamente desaparecidos durante uma pesquisa com a população Cajun, na Loisiana. Os estudiosos procuravam informações sobre a Valsa “Saman Patou”, que Harlan recebeu uma cópia, e inesperadamente, acabam prisioneiros de uma família monstruosa.
Kurjak e Dampyr, nos rastros dos estudiosos de musicologia, penetram no Bayou (pântano) e arriscam a vida enfrentando os seqüestradores.
Entrando num cabana isolada no meio do pântano, Harlan fica frente a frente com Saman Patou, um entidade demoníaca, proveniente de uma outra dimensão, que está se regenerando graças aos sacrifícios humanos que lhe são ofertados pelo habitantes daquela zona.
Diego Cajelli, apesar de considerar a Loisiana perfeita para românticas histórias de vampiros de Anne Rice, preferiu enfatizar o pântano e os aspectos físicos dos personagens que vivem isolados da civilização. A horripilante família, que prendeu o demônio, não é muito diferente daquelas que estamos acostumados a ver em alguns filmes de horror moderno, cuja uma “doce” mama, controla os filhos. A valsa de Saman Patou recorda em algumas estrofes Nursey Rhynes, onde o horror é um elemento que se confronta quotidianamente. Cajelli mantém a “alta tensão” por todo o decorrer da trama, causando surpresa com golpes de cenas, e o final é deixado em aberto, para um eventual retorno do vilão em uma aventura no futuro.
Detalhadíssimos os desenhos de Piccininno, seja na proposta da intrincada vegetação pantanoso, bem como, ao ilustrar a parte interna da barraca/prisão, invocando de forma perfeita uma atmosfera claustrofóbica e aterrorizante.
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