RESUMO DO BLOG "DEL CATAFALCO"
Titulo: MAXI DAMPYR 3
Histórias: Magia Africana, A Noite das Tarântulas e Maré Vermelha
Roteiros e Argumentos: Diego Cajelli (história 1), Alessandro Cripa (história 2), Andre Artusi e Ivo Lombardo (história 3)
Desenhos: Fabrizio Russo (história 1), Arturo Lozzi (história 2), Luca Raimondo (história 3)
Capa: Enea Riboldi
SERGIO BONELLI EDITORE, agosto-2011
Em todas as bancas ainda está disponível o Maxi Dampyr 3, com três aventuras autoconclusivas, nas quais vemos a estréia nas série, de novos argumentistas e desenhistas.
Em Magia Africana, o enfermeiro do Medical Team, Arno Lotsari, entra em contato com Dampyr, afim de lhe comunicar sobre algums homicídios de natureza evidentemente sobrenatural. Chegando em Uganda, Harlan se descobre no meio da briga de dois bandos, capitaneados por Lisimba e Mabasi. Este último está convencido que todos os feiticeiros da Magia Negra ´Mbandwa, foram exterminados quando, anos antes, quando queimou a aldeia deles, mas muda de idéia quando Lisimba lhe pede para unir suas forças para parar o “mojo”, um boneco que ganha vida pela Mbandwa e é o responsável por vários homicídios. Durante um encontro no acampamento de Lisimba, Harlan parará o “mojo”, matando o feiticeiro que o criou. A Magia Negra ´Mbandwa, porém, somente perderá seu efeito, quando todos os feiticeiros obtiverem sua vingança.
A Noite das Tarântulas leva Harlan a Puglia, para obter informações sobre o fenômeno conhecido como tarantismo. Recentemente foi encontrado um cadáver no campo, com o corpo completamente coberto por tarântulas; se trata da segunda vítima dos aracnídeos e a população suspeita que se trata de uma maldição. Naqueles dias, Giordano, um musicoterapeuta, se encontra na região do Salento, para uma turnê e ajudará Dampyr a colocar luz sobre um acontecimento, ocorrido trinta anos antes. Os responsáveis, mafiosos camorristas, graças a Harlan, receberão a justa punição.
Nas Filipinas se está verificando o fenômeno conhecido como maré vermelha. Quando as microscópicas algas tingem de vermelho o mar, alguns biólogos são atacados por parte de um grupo de zumbis guiados por Dunerjuf, um cientista que lhe deu vida. Harlan, Kurjak e Tesla vão até o local, enviados por Caleb Lost, e se unem ao time do Professor Walenka, para uma encontrarem uma solução que freie Dunerjuf e seu exército de zumbis.
Os zumbis obedecem a uma canção entonada por Dunerjuf, mas os ultrassons emitidos por alguns animais interferem na canção deixando-os confusos. Um instrumento de sopro, escondido numa gruta, leverá os zumbis a direcionar a agressividade deles para Dunerjuf, o que salvará a esquadra dampyriana e a equipe do Professor Walenka.
Magia Africana de Cajelli, mistura ação com elementos de magia negra, segurando o suspense até a sua conclusão, quando, com grande astúcia, Cajelli, utiliza o famoso conto “A Boneca” de Richard Matheson. Fabrizio Russo reproduz magnificamente os diversos ambientes da história e nos faz ficarmos gelados com os enquadramentos do “mojo”.
Em “A Noite das Tarântulas”, apreciamos a escolha de Puglia-Itália, pois a região é rica de tradições folclóricas. As regiões italianas de fato têm sido pano de fundo de numerosas e belíssimas aventuras dampyrianas, demonstrando a grande sensibilidade do staff bonelliano nas aventuras na Itália. As conseqüências da mordida de uma tarântula são “curadas” com uma dança tradicional, A Tarantela, mas vemos que “o mal”, não vem das aranhas e sim da máfia, uma praga social ainda ativa e letal. A ensolarada região de Salento, é muitíssimo bem retratada por Arturo Lozzi. O artista nos mostra primeiros planos, figuras muitíssimo detalhadas e precisas, e ainda tem o mérito de ter ilustrado o Dampyr mais sensual já visto no decorrer da série.
Maré Vermelha acrescenta um novo elemento para o nosso conhecimento sobre o sangue de Dampyr: Artusi e Lombardo lhe confere propriedades terapêuticas se ele for, por transfusão, injetado em uma vítima, mordida por um zumbi.
Nas duas últimas aventuras é apresentada de forma particular as propriedades mágicas da música que, desde muito tempo, é capaz de mudar a mente de quem a escuta, transformando-se então, num instrumento maligno, bem como, terapêutico.
Em memória de Sergio Bonelli (1932-2011).
Nenhum comentário:
Postar um comentário