quarta-feira, 1 de maio de 2019


Dampyr #229 - Kurjak, o vampiro (Di gregorio, Bartolini)


por Michele Garofoli

Um pedido de socorro leva Harlan e amigos a Botswana, onde parece que Huwe, um antigo e malvado Deus africano, retornou para reclamar seu território, ajudado por um grupo de não-mortos.
A história de Giovanni Di Gregorio, é em todos os aspectos um episódio "isca",a partir da capa, construída em um redemoinhos de golpes de cena e narrativas falsas, destinadas a desorientar o leitor. Os refletores são apontados para Kurjak, sua misteriosa tosse que há alguns meses o atormenta e sobre o parasita "Pálida Máscara", escondido dentro dele e que parece conduzí-lo definitivamente para o lado escuro. Di Gregorio coloca os nossos heróis de frente para difíceis questões sobre moral e que parece tomar conta de Kurjak, e tudo enquanto enfrentam dois velhos e temíveis inimigos em uma aventura bem escrita e idealizada, com diálogos bem escolhidos e nunca redundantes.
Coube a Fábio Bartolini, com seu traço limpo, delineado por escuros decisivos, ilustrar o tormento de Harlan e sua dificuldade em lidar com Kurjak, seu irmão de vida de batalhas, com páginas legíveis e embelezadas com o apreço aos detalhes. Notáveis a sequência onírica de abertura o safari noturno, onde a habilidade de impostação das figuras de Bartolini se evidenciam.


Falamos de:
Dampyr #229 - Kurjak, o vampiro!
Giovanni Di Gregorio, Fabio Bartolini
Sergio Bonelli Editore, abril/2019
96 páginas, em preto & branco, 3,50 euro


Crítica publicada originariamente no site: www.lospaziobianco.it

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