Dampyr #215
Sangue em Chinatown
Este mês parece ter uma geminação narrativa entre Dampyr e Tex. As duas séries, de responsabilidade editorial de Mauro Boselli, apresentam de fato, aventuras centradas na cultura chinesa. Mas isso não é tudo: as primeiras páginas deste novo número de Dampyr se passam numa São Francisco de 1880, uma época e lugar que cairiam bem nas páginas de Tex. Fora isso obviamente, as histórias percorrem estradas diferentes e a de Dampyr se tinge, como sempre, de vermelho sangue.
O policial vampiro (do bem) Jim Fajella, velho conhecido do nosso Harlan Draka, está na pista de Ah-Toy, mestre da Noite que mantém sob controle, o Bairro de Chinatown em São Francisco e está intencionada, depois de um período reclusa, a retomar o poder. Harlan, Tesla e Kurjak chegam ao local e se deparam com a disputa.
A história é assinada por Claudio Falco, autor de três das últimas quatro histórias da série mensal (as quais se juntam o Dampyr Especial: um dos autores mais prolíficos na Bonelli nos últimos meses). O autor napolitano preparou uma trama gostosa de ler, que parece focar mais as intrigadas de poder do que o elemento horror.
Nos desenhos Luca Raimondo, que vimos pela últimos vez em Dampyr # 208, julho passado (Camboja, com textos de Giovanni Eccher). O estilo limpo, sóbrio e ordenadíssimo de Raimondo é uma garantia, considerada também a regularidade das suas publicações, embora algumas passagens parece faltar um detalhe a mais, que faria palpitar o coração do leitor.
No geral, uma história fora da macrotrama, muito bem contada e foca em um personagem, que provavelmente veremos novamente.
O chefe Audace
Crítica publicada originariamente no blog: www.gliaudace.blogspot.com
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