Dampyr #214 (Falco, Vercelli)
Por David Padovani
Harlan e pards viajam até Magdeburgo onde o não morto Vogel, chamado homem dos brinquedos e morto ao fim da Segunda Guerra Mundial, parece ter retomado a fabricar os seus assustadores brinquedos assassinos.
Claudio Falco recorre ao Dampyr #8, edição no qual Harlan matou o Mestre da Noite Shrek, para criar uma aventura linear, para criar uma aventura linear, sem picos narrativos e com o mecanismo de resolução da trama pouco profundo, mas com um bom ritmo que acompanha o leitor do início ao fim. O mérito está na ausência de longas sequências de diálogos típicas da série em que o forte é a procura de explicações históricas ou literárias, elemento não necessário para a valorização da presente história.
Convincente a estréia de Gino Vercelli na série, depois de seus trabalhos em Martin Mystere e Nathan Never. Se de um lado é evidente que o desenhista deve ainda pegar intimidade com as faces dos protagonistas - sobretudo aquelas de Dampyr em relação a Kurjak e Tesla - desenhadas muitas vezes de modo muito rígido, e a se destacar as atmosferas do local da história, sobretudo as muitas sequências noturnas e aquelas que remontam a 1945. As páginas de trato "sujo", realizadas com efeitos a reproduzir eficazmente a névoa e a escuridão dos becos da cidade, transmitem imediatamente a atmosfera de medo e perigo que permeia a história.
Matéria publicada no site: www.lospaziobianco.it
Um comentário:
Parabéns pelo blog. Gosto do gibi DAMPYR. Alguma ideia de como comprar estes gibis?
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