DAMPYR 207 "O TEMPLO NA SELVA" - CRÍTICA
Pontual como todo mês, Dampyr nos espera nas bancas! Depois de mostrar alguns suculentos flashback entre os cais de Brighton em "O deus do Massacre" - Dampyr 206, desta vez Harlan e companheiros estão empenhados em enfrentar uma assustadora ameaça vampírica em um ambiente hostil que não é novidade para eles; Já no título deste número 207, O Templo na Selva, e da belíssima capa realizada por Enea Riboldi, podemos facilmente intuir de que coisa se trata.
A história deste mês, escrita por Giovanni Eccher e desenhada por Luca Raimondo, nos leva de fato ao coração da selva cambojana, durante o triste e sangrento período da ditadura do Khmer Vermelho. Dois rapazes, arregimentados contra a vontade pelas forças revolucionárias, estão em serviço num dos campos de extermínio dos inimigos do Regime, verdadeiros matadouros, onde acabavam muitos naquele período, onde os prisioneiros eram sistematicamente mortos, mas só os sortudos recebiam uma bala.
Como se não bastasse esse horror, no campo se apresenta também um misterioso e temido indivíduo, acompanhado por seus capangas encapuzados, que mantinha um restrito número de prisioneiros ainda vivos e bem de saúde para levá-los a um local não sabido. Junto com os prisioneiros, o misterioso requer a presença dos dois rapazes. Não podendo fazer outra coisa senão seguir o misterioso indivíduo, os dois rapazes pensam ter conseguido, pelo menos, deixar o campor de extermínio, quando na verdade, estão prestes a entrar num pesadelo ainda pior. Vampiros. Quarenta anos depois, um dos rapazes, já adulto e transformado, contra a sua vontade, em um expert em minas terrestres, se oferece para ajudar Harlan e seus amigos em uma perigosa expedição, com o objetivo de expulsar um perigoso Mestre da Noite que habita o coração da selva. As coisas, para o grupo dos nossos, tendem a complicar-se e, muito!
Templo na Selva não é uma história auto-conclusiva. Se trata de fato somente do primeiro de dois episódios, que nos fará viver essa assustadora história no sudeste asiático. Trama e desenhos top, reconfirmando a absoluta qualidade da série Dampy, que pode gabar-se sempre, salvo alguma queda súbita, por sorte esporádica.Como eu disse, a história deste mês é envolvente, também porque vai nos mostrar, e em Dampyr não é novo isso, também o horror que somos capazes de liberar em nós seres humanos, que tem muito pouco a invejar a aquele sobrenatural dos Mestres da Noite. Desta vez, faz-se conhecer um dos mais hediondos genocídios da história da Humanidade e uma ferida que o Camboja ainda carrega, depois de quarenta anos. As minas terrestres ainda estão disseminados nos velhos campos de batalha, silenciosas e letais, a fazer vítimas inocentes. Em um cenário assim trágico, e maravilhosamente representado, se compreende facilmente como podem prosperar os infames Mestres, lado a lado como monstros assustadoramente mais humanos.
Templo na Selva não é uma história auto-conclusiva. Se trata de fato somente do primeiro de dois episódios, que nos fará viver essa assustadora história no sudeste asiático. Trama e desenhos top, reconfirmando a absoluta qualidade da série Dampy, que pode gabar-se sempre, salvo alguma queda súbita, por sorte esporádica.Como eu disse, a história deste mês é envolvente, também porque vai nos mostrar, e em Dampyr não é novo isso, também o horror que somos capazes de liberar em nós seres humanos, que tem muito pouco a invejar a aquele sobrenatural dos Mestres da Noite. Desta vez, faz-se conhecer um dos mais hediondos genocídios da história da Humanidade e uma ferida que o Camboja ainda carrega, depois de quarenta anos. As minas terrestres ainda estão disseminados nos velhos campos de batalha, silenciosas e letais, a fazer vítimas inocentes. Em um cenário assim trágico, e maravilhosamente representado, se compreende facilmente como podem prosperar os infames Mestres, lado a lado como monstros assustadoramente mais humanos.
Marco Valle
Crítica publicada originariamente no site: www.nerditalia.it
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