Dampyr 198 - Lyonesse (Boselli, Rubini)
Escrito por David Padovani
Mauro Boselli também neste número, mantém a ação em terras anglo-saxônicas. Depois de seguir contando história, folclore e invenção narrativa; as aventuras do Rei Arthur e seus cavaleiros, não poderia completar a história, sem as histórias de Tristão e Isolda, não aquelas de wagneriana memória, mas aquelas dos personagens que movem-se entre a história e o mito, que inspiraram o músico alemão.
Harlan continua a ser um simples ouvinte das histórias de sua tia Amber Tremayne, que vivenciou as mesmas. Boselli parece querer dar um fôlego para seu personagem tendo em vista a ação que começará com o número 200.Todavia, em comparação com os dois números anteriores, o escritor traz para a frente, astutamente, a trama narrativa da série, preparando o palco para confrontos futuros.
A trama da matéria sobre Britânia está se transformando entre uma das mais importantes da série e, embora os leitores tenham tendência a se dividirem no apreciamento desta histórias, narrativamente reconhecem o valor, devido também à presença do dampyr do passado, Taliesin.
Em destaque, a explêndida estréia na série de Michele Rubini, um dos talentos mais límpidos da scuderia bonelliana. Aluno de Stefano Andreucci, nota-se a influência do mestre no seu estilo, mas o realismo, a observância dos detalhes e a escolha dos enquadramentos presentes também nesta história, fazem transparecer nos seus desenhos também a marca de artistas como Travis Charest e Gary Frank.
Crítica publicada originariamente no site: www.lospaziobianco. it
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