sábado, 12 de julho de 2014


Comentário do blog italiano "Il Catafalco" para Dampyr Especial 9/2013:
 
OS ESTUDANTES DA ESCOLA NEGRA
Argumento e Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Paolo Bacillieri
Capa: Enea Riboldi 

Depois de um longuíssimo intervalo de tempo, vemos Harlan Draka se movimentar novamente no mágico território gelado da Islândia, em companhia da bruxa do bem Gudrun, que conhecemos em Dampyr 33-34 da série.

Nos últimos tempos o sono de Gudrun é perturbado por um repetido pesadelo ambientado no passado, a moça revive a história de uma antepassada sua acusada de bruxaria e milagrosamente salva do fogo, graças a um misterioso peregrino.
Nos dias de hoje, o Bispo de Reikjavik, depois de receber um envelope negro com os dizeres: "Escola Negra", desaparece misteriosamente, a polícia local tateia no escuro, enquanto não consegue nenhuma pista que possa ajudar a encontrar o religioso.
Gudrun, através de mensagens rúnicas consegue manter contarto Dampyr, que vai à Islândia suspeitando que por trás da "Escola Negra", tenha a mão de um Mestre da Noite.
Depois de recorrerem às autoridades do local, encontrando somente silêncio e indiferença, os dois decidem deixarem-se guiar pelos sonhos (nos quais Harlan encarna o guerreiro Egil, uma mão) para encontrar o local aonde encontra a misteriosa escola, ignorando o fato que o detetive Sigurdur está "na cola deles". Gudrun, Harlan e o azarado Sigurdur estão prestes a serem inscritos na Escola Negra e, uma vez lá, serão obrigados a seguir as lições aplicadas por demônios que fazem parte do corpo docente. Enfrentarão numerosos obstáculos antes de encontrar o Bispo e saírem sãos e salvos daquele inferno.

A aventura de Boselli, é inspirada nas lendas locais que o acompanharam durante uma viagem que fez à Islândia. Uma das melhores histórias dampyrianas já escritas, os elementos e o mágico folclore enveredam no terror (o desaparecimento do Bispo), tornando-se inseparáveis, forçando até mesmo o cético detetive Sigurdur, a aceitar a natureza demoníaca dos adversários. Tornam especial essa edição não somente a excelente história, mas também as páginas de Bacillieri, com seu estilo pessoal e particularmente especial, lembrando os livros de contos de fada, aos leitores mais adultos, um toque infantil e de genuíno terror, que a vida cotidiana nos obriga a deixar de lado.

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