quinta-feira, 21 de abril de 2022

 
Série: Dampyr 254
Episódio: A maldição de Whitby
Textos: Diego Cajelli
Desenhos: Claudio Stassi
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96
Editora: Bonelli, 5-2021
 
 
 
Dean Barrymore e Sati estão em Whitby, North Yorkshire para a reunião anual da Stokerian Society. Naqueles dias, porém, a pequena cidade portuária não goza da tranquilidade habitual: num incêndio, o pub mais antigo da cidade, o Mallory, ficou destruído e o bombeiro John Grant acabou em coma. O proprietário original era Peter Mallory, que em 1700 era contrabandista para Lord Marsden e foi enforcado. Parece que sua cadeira, mantida no local até o dia do incêndio, foi amaldiçoada, e agora seu espírito voltou. 
De fato, Mallory se apossou do corpo do bombeiro John e sequestra Sati, levando-a aos túneis secretos que ligam o cemitério da abadia ao mar. 
 

Dean rapidamente encontra-se com Harlan e Kurjak, que graças à pesquisa de Caleb, conseguem encontrar Sati. A pobre mulher foi, em última análise, a isca para prender Dampyr, que junto com Kurjak se encontra cercado pelos mortos-vivos vikings de Marsden.
 
Este álbum marca o retorno de Cajelli aos textos de Dampyr, após uma longa ausência. O ponto alto desta história de fantasmas é a atmosfera jogada no charme do nome Whitby e seus ecos stokerianos, completos com citações do naufrágio do Deméter, do cemitério e da abadia, no novo local do primeiro ataque de Drácula. Infelizmente, a intrigante subtrama com os vampiros do século XVIII é subdesenvolvida. 
 
 

Os desenhos de Stassi são valiosos, ele joga muito com os tons de preto e cinza, criando na verdade uma história graficamente sombria. Expressões dramáticas dos personagens, podem ser vistas nos detalhes. O artista também nos dá duas páginas em aquarela em um feedback stokeriano muito sugestivo.
 
 
Publicado originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.com

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