Dampyr #260: o Halloween de Harlan e Kurjak
por David Padovani
Para festejar como se deve o Halloween, o número de novembro de Dampyr vê Harlan e Kurjak em missão na Irlanda, envolvidos com uma das mais famosas figuras do folclore céltico, Jack Lantern, nada de Mestres da noite, então, nesse álbum autoconclusivo assinado por Nicola Venanzetti que, no entanto, tem o mérito tanto de se reconectar, como costuma acontecer na revista, a uma história anterior, quando de apresentar aos leitores um novo personagem coadjuvante que vai alimentar a densa galeria de personagens secundários que giram em torno de Dampyr e seus pards.
O enredo em si é bastante simples, com Harlan e Kurjak na trilha de um misterioso assassino que tem as características de um monstro com uma cabeça iluminada, esculpida em um nabo. Mesclando ficção e lenda, o autor conta as origens de uma das figuras mais representativas da festa de Todos os Santos pelo mundo anglo saxão, e este é talvez o aspecto mais interessante da trama inteira. Os pontos críticos são aqueles de um desenvolvimento narrativo que é pouco óbvio demais e de um final resolvido por uma percepção muito repentina por parte de Grace, de seus poderes místicos por Grace, a nova personagem coadjuvante que, de qualquer forma, tem um potencial interessante, se for retomado em outras histórias.
O enredo em si é bastante simples, com Harlan e Kurjak na trilha de um misterioso assassino que tem as características de um monstro com uma cabeça iluminada, esculpida em um nabo. Mesclando ficção e lenda, o autor conta as origens de uma das figuras mais representativas da festa de Todos os Santos pelo mundo anglo saxão, e este é talvez o aspecto mais interessante da trama inteira. Os pontos críticos são aqueles de um desenvolvimento narrativo que é pouco óbvio demais e de um final resolvido por uma percepção muito repentina por parte de Grace, de seus poderes místicos por Grace, a nova personagem coadjuvante que, de qualquer forma, tem um potencial interessante, se for retomado em outras histórias.
Michele Cropera, nos desenhos, efetivamente coloca a história na mesa, vinculando-se a um estrito respeito pela grade bonelliana canônica, que é tudo menos óbvio em Dampyr. O estilo realista do desenhista não importa em escorregar para o grotesco, para sublinhar e exemplificar a gama de reações sentidas pelos diversos personagens. O traço "sujo", com destaque entre brancos e pretos, cria a atmosfera perfeita exigida pelo roteiro, deixando até mesmo as criaturas mais imaginativas da história extremamente realista.
Falamos de:
Dampyr #260 - A história de Jack Lantern
Nicola Venanzetti, Michele Cropera
Sergio Bonelli Editore, novembro/2021
96 páginas, a cores, 4,40 €Publicado originariamente no site: www.lospaziobianco.it
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