Série: Dampyr 230
Episodio: As meninas do Mahogany Hall
Textos: Mauro Boselli
Desenhos: Nicola Genzianella
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96
Edição: Bonelli, 05-2019
Kurjak desapareceu no nada, abandonando o Teatro dos Passos Perdidos sem avisar a ninguém. Tesla fica fora de si, e, por fim consegue encontrá-lo. O seu amado está na Bretanha, na clínica do oncólogo Armand Kergaz.
Enquanto isso, Harlan também desapareceu, atendendo o apelo da súcuba Eisheth Zenumium, que está mantendo o lendário Magohany Hal em uma dimensão paralela, a casa de encontros onde nasceu o jazz. A casa era coordenada pela irmã de Eisheth, Agrat, que trouxe de outros mundos, garotas com características físicas particulares. Quando a prostituição foi considera fora da lei, o Mestre da Noite Papa Legba (mais tarde morto por Harlan), oferece sua proteção, escondendo o edifício com uma cortina ilusória. Deixou em seu lugar o não morto Baron Samedi, senhor dos cemitérios, que no entanto, se aproveitou das meninas e arruinou o negócio. Agrat foi forçada a fugir para uma dimensão paralela com as meninas.
Eisheth consegue encontrar as meninas, mas não sua irmã. Agora, aproveitando do poder que tem sobre Harlan, o ordena a ajudá-la no confronto com Baron Samedi, segundo ela, responsável pelo desaparecimento de Agrat.
No fim das contas, no Creole Jazz Paradise, no bairro francês, se unem a Harlan também Kurjak, Jim Fajella e sua namorada, a bela detetive Michelle Duprez, a qual está a procura de sua irmã Carmem, uma das moças do Mahogany Hall.
Esta primeira parte de uma nova história dupla que é executada em uma trilha dupla. O primeiro é desenvolvimento das relações entre os protagonistas de Dampyr: Kurjak, que esconde sua doença de seus amigos, Tesla, que não aceita ficar no escuro e vira uma fera, Harlan que fica à mercê da súcuba Eisheth, e Caleb, que se empenha para não perder a confiança de Tesla. O outro lado desta história é a história do Mahogany Hall, de inspiração histórica, com todos os seus personagens incríveis, das duas amantes às curiosas meninas, dos falsos aliados aos invertores do jazz. Como toda saga vampiresca que se respeita, Dampyr também paga seu tributo à mítica Bourbon Street, no bairro francês de Nova Orleans, onde se conclui a primeira parte da história, e de onde começará uma emocionante viagem multidimensional dos nossos protagonistas.
Quanto à parte gráfica, o ponto forte do álbum são as figuras femininas. É sobre essas que Genzianella coloca uma ênfase maior, da feia e malvada dona do Rancho Suggar Bunny e, Nevada, à atraente e empreendedora crioula Michele, da irresistível Eisheth à doce Miss Lily, que desfigurada do seu protetor, desperta simpatia e a solidariedade de Fajella. Mais que um simples fundo são as fotografias de época das meninas do Mahogany Hall (tirada, também na realidade, pelo fotógrafo Bellocq), ou a elegante mobília do quarto de Eisheth, quase uma extensão de sua carga sensual.
Esta primeira parte de uma nova história dupla que é executada em uma trilha dupla. O primeiro é desenvolvimento das relações entre os protagonistas de Dampyr: Kurjak, que esconde sua doença de seus amigos, Tesla, que não aceita ficar no escuro e vira uma fera, Harlan que fica à mercê da súcuba Eisheth, e Caleb, que se empenha para não perder a confiança de Tesla. O outro lado desta história é a história do Mahogany Hall, de inspiração histórica, com todos os seus personagens incríveis, das duas amantes às curiosas meninas, dos falsos aliados aos invertores do jazz. Como toda saga vampiresca que se respeita, Dampyr também paga seu tributo à mítica Bourbon Street, no bairro francês de Nova Orleans, onde se conclui a primeira parte da história, e de onde começará uma emocionante viagem multidimensional dos nossos protagonistas.
Quanto à parte gráfica, o ponto forte do álbum são as figuras femininas. É sobre essas que Genzianella coloca uma ênfase maior, da feia e malvada dona do Rancho Suggar Bunny e, Nevada, à atraente e empreendedora crioula Michele, da irresistível Eisheth à doce Miss Lily, que desfigurada do seu protetor, desperta simpatia e a solidariedade de Fajella. Mais que um simples fundo são as fotografias de época das meninas do Mahogany Hall (tirada, também na realidade, pelo fotógrafo Bellocq), ou a elegante mobília do quarto de Eisheth, quase uma extensão de sua carga sensual.
Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it
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