domingo, 14 de junho de 2020


Série: Dampyr 229
Episódio: Kurjak, o vampiro
Textos: Giovanni Di Gregorio
Desenhos: Fabio Bartolini
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Páginas: 96 
Editora: Bonelli, 04-2019



Alel, o colecionador (que apareceu pela primeira vez no Maxidampyr 5), na verdade não foi definitivamente  destruído por Nergal, perdeu seu reino na Dimensão flutuante, e se encontra num mundo desolado, o último em que ainda pode sobreviver. No entanto, ele não renunciou em adicionar a peça mais cobiçada a sua coleção: um dampyr. Para atingir seu objetivo, ele se alia ao muda forma Makh-Zun.
Harlan, Kurjak e Tesla estão em Botswana, porque reberam a informação de um grupo de não-mortos ativo por lá. Enquanto esses vampiros massacram caçadores, em um aldeia, a velha Mpule encontra um inquietante presságio, uma iguana de duas cabeças. No local da carnificina, Harlan sente que no passado um Mestre da Noite esteve ali. Os nossos depois conhecem Mpule, que conta para eles a lenda de Huwe, um Mestre da noite que foi derrotado por alguns de seus companheiros e que foi preso nas profundezas da Terra., Agora Huwe se libertou e reivindica seu território.
Para Harlan e pards terem maiores informações, Mpule os acompanha até um velho sábio, que habita em um mina. Mas esperando por eles estão um grupo feroz de não-mortos, que preparam uma armadilha e que conseguem prender Kurjak. Harlan e Tesla encontram seu amigo na mina, mas Emil se mostra agressivo e fere Tesla: ele foi transformado num vampiro. Para libertá-lo a Harlan não servirá encontra um Mestre da Noite, mas sim entender o que há por trás da intriga em que foram lançados.

O episódio se baseia principalmente no componente emocional, desencadeando pela "condenação" de Emil, e na ação. Infelizmente o cenário africano, com uma pitada de folclore, foi pouco desenvolvido, engenhoso termos dois vilões, proposta que já nasceu morta, pois tudo somado foi pouco aproveitado.
Os desenhos de Bartolini são o de melhor no álbum, bem definidos, precisos, com contornos claros, com figuras que se destacam contra fundos escuros sob uma luz teatral. O uso de telas é massivo, o que confere às páginas ricos tons escuros gradativos. Muito bonitas as cenas africanas da vila e dos animais selvagens. 



Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it

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