A companhia guerreira - Dampyr 232
História e Roteiro: Mauro Boselli
Desenhos: Nicola Genzinella
Capa: Enea Riboldi
Desenhos: Nicola Genzinella
Capa: Enea Riboldi
Crítica de Paolo M.G. Maino
O verão de Dampyr explode com uma história dupla de Mauro Boselli e Maurizio Rosenzweig, que continua na linha da história dupla de Boselli e Genzianella dos meses de maio e junho.
No primeiro episódio, A companhia guerreira, se propõe as base para um encontro que verá opostos Harlan e companheiros de vários ângulos do multiverso com a Armada do Caos de Alastor coligada com os Grandes Antigos, divindades primitivas do louco panteão de Lovecraft. Na verdade são bem três as tramas que se encontram neste número: aquelas dos Grandes Antigos (que tentamos resumir na apresentação do número de junho) que é extremamente ligada a pálida máscara; aquela dos príncipes infernais e em particular das divisões internas entre o chefe, o príncipe Iblis e o demônio com cara de hiena Alastor; e aquela do mundo da companhia guerreira em qual a história aconteceu no melhor estilo howardiano dos Dampyrs 173-174.
Vamos tentar resumir algumas passagens de A companhia guerreira. No mundo da companhia guerreira está se aproximando uma guerra sem precedentes, as forças de Alastor querem se voltar para se vingarem da derrota sofrida no Dampyr 174 e continuar sua jornada de conquista dos mundos do multiverso. O simpático demônio Savnok (aquele que vagueia revestido com uma armadura cheio de vermes, que caem a cada movimento dele), junta-se a Harlan e amigos no Teatro dos Passos Perdidos e os informa do que está acontecendo: Alastor se rebelou a Iblis e se aliou aos Grandes Antigos e agora está lançando seu primeiro ataque no multiverso, ao mundo da companhia guerreira.
Dessa premissa, nasce a decisão de intervir na batalha para ajudar os amigos (amigos de quem Harlan e Kurjak têm vagas recordações, visto que toda viagem ao multivberso se perde parte da memória, mas Kurjak sabe ter tido uma história com Dandy, uma das mais importantes guerreiras da companhia de Rhaleya) e assim com Savnok passando de casa de Athanasius Pernath (recordam dele?) os nossos heróis mergulham (literalmente) no multiverso, mas as viagens no multiverso além de gerarem problemas de memória não tem a garantia que todos chegarão juntos lá, podendo cada um para em lugar diferente de acordo com os laços pessoais com aquele mundo e assim Tesla fica com Savnok e encontra Rhaleya, Harlan acaba entre os braços de Loryen; e Kurjak encontra Dandy que nesse meio tempo se encontra prisioneira.
Contei muio, mas era necessário para enquadrar uma história que funde mitose contos howardinianos com lovecraftianos e que apresenta uma enxurrada de personagens bonellianos! É porque Boselli mesmo quer unir Howard e Lovecroft, evidentemente visando puxar as cordas de subtramas desses vinte anos. Não é fácil talvez para um novato encarara leitura desse álbum (e espero que as críticas que escrevemos e o Dampyr Index do nosso blog, possam ajudar), mas não impossível de nos guiar por algumas explicações internas úteis e, sobretudo, nos deixar conquistar pelos magníficos desenhos de Rosenzweig.
Os vários monstros lovecraftianos ganham vida nos traços de Rosenzweig, que com um trabalho meticuloso reproduz os Shoggoth que como gigantescas bolhas, absorvem as vítimas, os símios Vendias, e a potência horripilante de Cthulhu. De resto depois dos Dampyrs 173-174, desenhados pelo visionário Esteban Maroto, Boselli não poderia ter feito escolha melhor ao confiar a Rosenzweig essa história dupla, que precisava de um estilo fortemente expressionista e mordaz. Aconteceu de eu passar na redação da Bonelli durante a fase de revisão de algumas páginas desse número e garanto que os detalhes sobre como um Shoggoth devora os desafortunados que encontram em seu caminho, foi uma ocasião de intensas discussões! E se ainda não estão convencidos vejam a estupenda ilustração postada acima - é uma splash page - que representa a incrível aparição de Cthulhu.
Por hora paramos por aqui e esperamos com ansiedade o Dampyr 232, cujo o título, Os grandes antigos, nos antecipa que nos espera uma batalha, que poderá ter consequências importantes na vida de nossos heróis e na de Kurjak em particular!
Crítica publicada originariamente no blog: fumettiavventurarecensioni.blogspot.com
Por hora paramos por aqui e esperamos com ansiedade o Dampyr 232, cujo o título, Os grandes antigos, nos antecipa que nos espera uma batalha, que poderá ter consequências importantes na vida de nossos heróis e na de Kurjak em particular!
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