Dampyr #231 - A cidade do homem negro (Boselli, Genzianella)
Di Michele Garofoli
Se conclui neste número, a aventura de Dampyr iniciada no mês passado, que vê o protagonista ajudar mais ou menos espontâneamente a policial Michele e a súcuba Eisheth, para libertar as respectivas irmãs, prisioneiras de criaturas sobre naturais.
Se no número anterior Mauro Boselli, autor da história, tinha preparado bem o terreno através de um convincente coquetel de pistas e bizarras incursões em bordéis multidimensionais, é com este número que consegue fechar tantas histórias em suspenso. Ele dá outro passo em direção ao confronto com os Grandes Antigos, em como, aprofunda o estado de saúde de Kurjak, uma figura cada vez mais central na saga, portar da máscara pálida, arauto da terra dos Antigos. Realmente interessante notar como, através de uma prosa descritiva, o escritor consegue fazer do lugar da ação, um verdadeiro ator do elenco: era a sórdida e enevoada Nova Orleans da primeira parte e a gora Ulthar, a cidade dos gatos e, Dylath Leen, domínio do homem negro.
Mais uma vez os desenhos do episódio foram confiados a Nicola Genzianella, um símbolo da série, desenhista de uma grande técnica e impostação. O estilo preciso e refinado permite ao desenhista doar as suas figuras, sejam humanas ou monstuosas uma grande carga comunicativa.
São de grande sugestividade as ilustrações que mostram a aproximação do grupo a Dylath Leen, através de uma série de paisagens oníricas, terrestre mas ao mesmo tempo alienígena.
Falamos de:
Dampyr #231 - A cidade do homem negro
Mauro Boselli, Nicola Genzianella
Sergio Bonelli Editore, abril/2019
96 páginas, em preto & branco, 3,50 euro
Crítica publicada originariamente no site: www.lospaziobianco.it
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