DAMPYR 194: A Cidade Abandona, a crítica
Por Francesco Bergoglio
Com a "Cidade Abandonada", Dampyr troca completamente em relação ao precedente e fundamental número 193. Nenhum Mestre da Noite e nenhum demônio em cena; depois da extraordinária edição "Os Mistérios de Cagliari", mas não por isso temos menos horror para os protagonistas enfrentarem, na realidade, a atmosfera é ainda mais sombria e inquietante.
A ambientação principal é a cidade fantasma de Prypiat, situada ao norte da Ucrânia, abandonada depois da tragédia da central nuclear de Chernobyl, acontecida em 1986. A trinta anos de distância do desastre ambiental, há aqueles que ainda vagueiam entre suas ruínas e ruas fantasmagóricas. São turistas ilegais, à procura de uma descarga especial de adrenalina. Estarão satisfeitos além das expectativas com a abominação escondida naquele lugar, que encontrará no corpo do guia da expedição, o local ideal para incubar-se.
Às primeiras doze páginas, introduz de maneira exemplar a trama segundo um esquema bem consolidado na série, a seguir, o envolvimento de Harlan e companheiros; em seguida, retorna à Ex-União Soviética, onde a assustadora metamorfose de Fyodor, o ex guia da comitiva, tem atraído o interesse da Ciência e do Exército. Contra o segredo que guarda e a catástrofe que pode desencadear, nada pode o nosso conhecimento e as nossas armas.
Retornam à cena, os Grandes Antigos, homenagem do universo dampyriano às semidivindades extraterrestres nascidas da genialidade de H.P. Lovecraft. Como na passada história "O Outro Portal" (Dampyr 176), Andrea Del Campo dá o melhor de si, de fato, se supera, na representação gráfica das aberrantes criaturas vindas de quem sabe de qual remoto ângulo do cosmo ou de uma outra dimensão. Na figura de Fyodor reencontramos também a influência de um mestre como Paolo Eleuteri Serpieri e o seu Schastar, o companheiro de Druuna, que os encontramos pela primeira vez em Morbus Gravis.
A bravura de um veterano como Luigi Mignacco nos textos é bem notada: perspectivas, planos e campos, são enquadrados com perfeita escolha de tempo em uma narrativa contínua que flui e envolve. O que mostra que o artista de origem siciliana está em forma, considerando a dificuldade de realizar o roteiro e fazê-lo crível, e, acima de tudo incrível.
A ambientação principal é a cidade fantasma de Prypiat, situada ao norte da Ucrânia, abandonada depois da tragédia da central nuclear de Chernobyl, acontecida em 1986. A trinta anos de distância do desastre ambiental, há aqueles que ainda vagueiam entre suas ruínas e ruas fantasmagóricas. São turistas ilegais, à procura de uma descarga especial de adrenalina. Estarão satisfeitos além das expectativas com a abominação escondida naquele lugar, que encontrará no corpo do guia da expedição, o local ideal para incubar-se.
Às primeiras doze páginas, introduz de maneira exemplar a trama segundo um esquema bem consolidado na série, a seguir, o envolvimento de Harlan e companheiros; em seguida, retorna à Ex-União Soviética, onde a assustadora metamorfose de Fyodor, o ex guia da comitiva, tem atraído o interesse da Ciência e do Exército. Contra o segredo que guarda e a catástrofe que pode desencadear, nada pode o nosso conhecimento e as nossas armas.
Retornam à cena, os Grandes Antigos, homenagem do universo dampyriano às semidivindades extraterrestres nascidas da genialidade de H.P. Lovecraft. Como na passada história "O Outro Portal" (Dampyr 176), Andrea Del Campo dá o melhor de si, de fato, se supera, na representação gráfica das aberrantes criaturas vindas de quem sabe de qual remoto ângulo do cosmo ou de uma outra dimensão. Na figura de Fyodor reencontramos também a influência de um mestre como Paolo Eleuteri Serpieri e o seu Schastar, o companheiro de Druuna, que os encontramos pela primeira vez em Morbus Gravis.
A bravura de um veterano como Luigi Mignacco nos textos é bem notada: perspectivas, planos e campos, são enquadrados com perfeita escolha de tempo em uma narrativa contínua que flui e envolve. O que mostra que o artista de origem siciliana está em forma, considerando a dificuldade de realizar o roteiro e fazê-lo crível, e, acima de tudo incrível.
Matéria publicada originariamente no site: www.badcomics.it
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