DAMPYR 193: Os Mistérios de Cagliari, a crítica.
Por Francesco Borgoglio
Dampyr 193, lançado nas bancas em 5 de abril passado, se revelou uma edição fundamental para a continuidade, basta recordar os coadjuvantes envolvidos: Samael, Meridiana e Nergal. A história se cruza com aquela inesquecível do Especial 4 - A Viagem dos Loucos e traz à cena, Nicholas, o rapaz que guiava a Cruzada dos jovens. A história escava profundamente no seu passado e no seu presente, fazendo emergir a forte ligação que o liga a Caleb e Nergal. A explêndida capa de Enea Riboldi exprime perfeitamente em uma imagem a história da edição.
O pano de fundo é a Ilha de San Pietro e a maravilhosa Sardenha, onde reencontramos em ação a bela antropóloga Sophie Mutter e seu ciumento namorado, Angelo Sanna, O que leva Harlan a Cagliari é uma macabra descoberta arqueológica do casal e o destino do pequeno Nicholas. Ação joga luz sobre o início do áspero encontro entre Camael e o Mestre da Noite, Chefe da Polícia Secreta da facção escura, bem como, o motivo do confinamento do Amesha em Praga, no Teatro dos Passos Perdidos.
Para aumentar a tensão, eletrizantes doses de mistério e e thriller à trama, é a presença da ambígua e irresistível Meridiana, aliada e amante de Samael, depois de Nergal. Descobriremos alguns eventos extraordinários da vida da demônio e do seu "caso" especial com Gerberto di Aurilac, Papa Silvestre II, pontífice no cargo de durante a passagem do ano 1000, acusado de magia pelo seu interesse pela astronomia e elevada cultura científica e filosófica.
Os Mistérios de Cagliari é uma edição densa de acontecimentos, estruturada sobre uma trama complexa, rica de acontecimentos e noções que ampliam o fantástico quebra-cabeça criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo que já tem 16 anos. Talvez merecia uma edição dupla, mas a maestria do seu autor consegue de qualquer forma movimentar a história concentrando-a em apenas uma edição.
Os desenhos são obra de um veterano da série, Nicola Genzianella, que não precisa de apresentação para os fãs de Harlan Draka. Esta série, entre todas aquelas da Sergio Bonelli Editore, é sem dúvida, uma das mais exigentes e desafiadoras para um artista, pela infinidade de ambientações, épocas históricas e personagens envolvidos. O desenhista Milanês passeia entre as dimensões do multiverso e a nossa realidade com extrema naturalidade, assim como é capaz de nos presentear com Meridiana em toda a sua sensualidade e um primeiro plano do Príncipe Iblis, de fazer gelar o sangue nas veias.
Para aumentar a tensão, eletrizantes doses de mistério e e thriller à trama, é a presença da ambígua e irresistível Meridiana, aliada e amante de Samael, depois de Nergal. Descobriremos alguns eventos extraordinários da vida da demônio e do seu "caso" especial com Gerberto di Aurilac, Papa Silvestre II, pontífice no cargo de durante a passagem do ano 1000, acusado de magia pelo seu interesse pela astronomia e elevada cultura científica e filosófica.
Os Mistérios de Cagliari é uma edição densa de acontecimentos, estruturada sobre uma trama complexa, rica de acontecimentos e noções que ampliam o fantástico quebra-cabeça criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo que já tem 16 anos. Talvez merecia uma edição dupla, mas a maestria do seu autor consegue de qualquer forma movimentar a história concentrando-a em apenas uma edição.
Os desenhos são obra de um veterano da série, Nicola Genzianella, que não precisa de apresentação para os fãs de Harlan Draka. Esta série, entre todas aquelas da Sergio Bonelli Editore, é sem dúvida, uma das mais exigentes e desafiadoras para um artista, pela infinidade de ambientações, épocas históricas e personagens envolvidos. O desenhista Milanês passeia entre as dimensões do multiverso e a nossa realidade com extrema naturalidade, assim como é capaz de nos presentear com Meridiana em toda a sua sensualidade e um primeiro plano do Príncipe Iblis, de fazer gelar o sangue nas veias.
Publicado originariamente no site: www.badcomics.it
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