CRÍTICA - DAMPYR
Número: Especial nº 11
Episódio: O Livro do Tempo Perdido
Argumento: Claudio Falco
Roteiro: Claudio Falco
Desenhos: Fabio Bartolini
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Mês: 10-2015
Colorido: Não
Páginas: 160
Episódio: O Livro do Tempo Perdido
Argumento: Claudio Falco
Roteiro: Claudio Falco
Desenhos: Fabio Bartolini
Capa: Enea Riboldi
Letrista: Luca Corda
Mês: 10-2015
Colorido: Não
Páginas: 160
Mais uma vez esse ano, teremos Dampyr Especial; com uma história de Claudio Falco que nos mostrará um Harlan que, já velho, reviverá o seu passado aventureiro, marcado também por acontecimentos dolorosos, como a perda dos amigos mais queridos.
Na livraria com antiguidades gerida por Harlan, aparece um estranho misterioso que deixa um grosso livro, apresentando-lhe como o "livro do tempo perdido" de sua vida. De repente, o nosso herói se encontrará envelhecido, a percorrer as ruas de uma Praga que não conhece mais, acompanhado somente das recordações de uma longuíssima vida dedicada à caça dos Mestres da Noite.
A primeira recordação que aflora é a coragem do amigo fraterno Kurjak, que escolheu morrer como soldado, recusando-se ser transformado num vampiro. Na sequência, o trágico fim de Ljuba que, uma vez que ficou adulta, revive a ameaça do demônio Thorke e não consegue aceitar a revelação de seu passado e sobre seu alter ego Lisa, refugiando-se nas drogas.
Harlan Draka teve que assistir também a perda de Ann Jurging e de muitos outros amigos, não somente humanos, para chegar, enfim, a ter que chegar a um acordo com o outro Dampyr, o filho de Mordha, mais egocêntrico e menos interessado em livrar o mundo de ameaças sobrenaturais.
Ótimo trabalho do hematólogo Claudio Falco que, por óbvias razões profissionais, pode "gozar" de um ponto de vista privilegiado sobre o fim da vida (e quanto longa pode ser aquela de um dampyr) e então propõe uma aventura que, caracterizada por uma forte melancolia, respeita plenamente a psicologia dos personagens destacando as qualidades e fraquezas.
As páginas de Fabio Bartolini são claras e ordenadas, agradáveis de se ver; muito curiosa a escolha de fazer aparecer luminoso o "mundo dos vampiros", onde habita o pai de Harlan, contra um mundo real escuro e com sombras.
Crítica publicada originariamente no blog: www.ilcatafalco.blogspot.it
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