domingo, 16 de setembro de 2012


CLAUDIO FALCO NO PQEDITOR!
Claudio Falco nasceu em Nápoles em 1958, de dia trabalha como médico hematólogo e de noite... argumentista da Sergio Bonelli Editore para Dampyr. No passado, colaborou com a revista Flex e outras publicações da Tornado Press.
Na sua vida dupla de argumentista e médico, como vê o uso das histórias em quadrinhos para uma campanha de coscientização para doação de sangue? 
Claudio Falco: Permita-me, antes de responder, saudar os leitores e agradecer-lhes por ter me ofertado a oportunidade de tecer algumas palavras sobre dois assuntos bem próximos de mim, a doação de sangue e os quadrinhos. Voltando a sua pergunta, direi que me parece o casamento perfeito.O quadrinho é um meio que atinge seu alvo rapidamente, ideal para se veicular mensagens sociais e fazer chegar a todos, independentemente da idade, do nível social, etc.


Quanto importante te parece a doação dese cedo? 
Claudio Falco: É fundamental. Os melhores doadores, aqueles mais assíduos, muitas vezes são as pessoas que, desde cedo, viram seus próprios pais doarem e, uma vez crescidos, "herdaram" essa atitude deles.


Você escreve sobre vampiros e hematólogo, digamos que para você sangue seja uma coisa importante, tem um conselho para quem está indeciso sobre a doação? 
Claudio Falco: Troisi dizia: "Vai lá, o que te custa?" Brincadeira a parte, a doação é indolor e uma oportunidade de submeter-se a um exame médico gratuitamente. Diga-me um motivo para não fazê-lo...

Quando poderemos novamente ler alguma coisa sua? 
Claudio Falco: Ainda não tenho certeza, provavelmente na segunda metade de 2012. É uma história que gosto muito porque... Não, não posso dizer nada, caso contrário Boselli, criador da série, me esfola vivo! Mas quando lerem, os fãs de Dampyr entenderão o motivo.

Uma última pergunta: Que coisa diria Tesla a quem ainda insiste em dizer que doar sangue é uma coisa inútil? 
Claudio Falco: Eu vou mostrar por mim mesma, se é inútil! RAAAH!

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