OS MELHORES NÚMEROS DE DAMPYR DE 2010
O ano de 2010 foi um ano especial para Dampyr, uma das melhores séries mensais da Sergio Bonelli Editore. Sem contar que em 2010, comemorou-se o décimo aniversário de vida editorial deste belo quadrinho.
Os dez anos iniciou-se parecido depois de 120 edições, pois era temida uma queda de qualidade do título, para sorte dos leitores, Dampyr parece manter ainda o nível, seja do ponto dos desenhos como das histórias, uma média alta com poucos deslizes, porém, compensados por ótimas edições.
Para avaliar especificamente o ano passado apenas, lançamos uma enquete, sobre quais foram as melhores histórias de 2010 e foram convidados a votar, os membros do Fórum "Dampyr, o Fórum" (fórum italiano de Dampyr), ponto de referência para todos os fãs do famoso caçador de vampiros.
Eis os resultados.
No primeiro lugar com 40 votos, encontramos a edição 119 - "A Amante do Vampiro", escrita pelo criador da série, Mauro Boselli e desenhada soberbamente por Michele Cropera. Um número muito particular, com forte componente romântico, "A Amante do Vampiro", conta a história da jovem Joan Dunne e seu amor por um Mestre da Noite pelo qual parece disposta a tudo. Trágico fim, mas que abriu as portas para novas tramas, tanto no futuro, quando no... passado.
No segundo lugar, encontramos duas edições (126/127), "O Quarto Perdido" (Boselli, Genzianella) e "Museu Americano" (Boselli, Dotti), juntos em uma única grande história. As duas edições, receberam 32 votos, nas quais, Dampyr, combate contra Varkendal, um demônio fugitivo da Dimensão Negra. A primeira edição, ambientada numa Manhattan de 1850, um dos melhores trabalhos de Nicola Genzianella, que soube trabalhar a atmosfera da história. No epílogo da história, em "Museu Americano", com a curiosa presença de P.T.Barnum e do seu famoso, circo de horrores.
Em terceiro lugar, encontramos, de forma bem destacada, com "somente" 17 votos, "A Casa de Faust", convincente estréia dampyriana do desenhista Fabiano Ambu. A se notar, o fato de Mauro Boselli assinar quatro histórias em melhor classificação, confirmando ainda, mais uma vez, o quanto suas histórias são apreciadas pelo leitores.
Ainda de Boselli, a história que ocupa a posição 4 da classificação, com 13 votos, "O Segredo de Lady Lamb", o Especial 2010. Desenhado pelo sempre confiável Giovanni Freghieri, "O Segredo de Lady Lamb", apresenta uma bela história na qual comparece ainda o escritor Lord Byron.
Quinta posição para a história, a meu ver, a mais subestimada de 2010, a edição dupla que se passou no Iraque - "Os Sem Morte" e "No Covil de Qeratû", ambas desenhadas por Maurizio Dotti, com argumento de Claudio Falco. Subestimada, a meu ver, porque somente os 5 votos, não fazem justiça a esta boa história, com uma ambientação de guerrilha, que nos trás a mente, às primeiras edições de Dampyr e a algumas das melhores histórias da série. Certo, a história não é perfeita e o encontro final é muito, muito veloz, comparado com a história, mas este, falando francamente é um defeito apresentado em tantos números de Dampyr. Entretanto, ótimo trabalho de Falco, que compõe uma virada de notável respeito em relação a sua "morna" estréia na série, com a edição 117 - "A Selva do Medo". Esperamos que para as suas próximas histórias, mantenha este nível.
Na sexta posição, empatadas com 3 votos, duas histórias muito diversas entre elas. "Estação de Caça" e "O Templo Sobre o Himalaia". A primeira é argumentada por Diego Cajelli (talvez o argumentista da série mais apreciado, depois de Boselli) e é interessante, sobretudo, por apresentar-nos um novo Mestre da Noite, que estamos seguros, de algum modo aparecerá numa história futura. "O Templo Sobre o Himalaia" é, ao invés, argumentado por Luigi Mignaco. História interessante, mas que talvez no final, não atendeu às expectativas dos leitores. Nada a dizer, dos magníficos desenhos de Alessandro Bocci, que se confirma, mais uma vez, como um dos melhroes desenhistas da série.
Fecha a classificação com somente um voto, o meu (o do autor da matéria), o Maxi Dampyr 2010 - "Spectriana". Um voto, antes mais nada, de estima e consideração pela proposta, mais que pelo resultado. Para que não leu, "Spectriana" é um conjunto de histórias auto-conclusivas (que na América chama-se What-if) escritas e desenhadas, no curso de vários anos, por Alessandro Baggi. Baggi é seguramente, um dos mais originais talentos do grupo de desenhistas de Dampyr e seu estilo é um daqueles que divide o público, há os que o amam e os que o detestam. No curso dos anos, mudou muito seu estilo e a sua evolução se percebe nesta edição, pela alternância, com páginas apressadas e outras quase ilustrativas. Alternante também, o nível das histórias, algumas para esquecer e outras sensacionais (por exemplo, "A Rosa de Cain", sensacional). Então, porque citar este Especial entre as melhores edições de 2010? Porque em gênero, os Maxi de especial, têm bem pouco e se reduzem a três histórias (como tivemos no ano passado), que poderiam tranquilamente acabar na série regular (de fato, muitas vezes, são histórias de menor importância que aquelas da série regular). Ao invés, segundo eu, o Maxi, mais ainda que o Especial, deveria ser uma edição onde se devia apresentar qualquer coisa de novo, qualquer coisa que na série regular não seria publicado. E uma história what-if é uma escolha original (no mercado italiano) e interessante, em seguida o voto é para Baggi, mas também para Boselli e sua coragem em apresentar algo inusitado; espero que no futuro, os Maxi, mantenham seu poder de inovação e não se firmem como edição feita para contar simples histórias.
Para concluir, recordo por dever, as edições que não receberam votos: "Prisioneiros dos Sonhos" (claustrofóbica história de Mignaco, com bons desenhos de Baggi); "A Sombra do Dragão" (escrita por Cajelli e desenhada pelo estreiante Santucci); "O Presidiário" (ainda Cajelli no argumento, desta vez, ladeado por Giuliano Piccininno, nos desenhos); "A Pousada das Últimas Festas" (de Samuel Marola, com belos desenhos de Arturo Lozzi). Fora do concurso, "Lucrezia", edição extra-coleção, desenhada por Michele Cropera e escrita por Andrea Scibilia, distribuída no decorrer do Festival Autunnonero, do qual já falado.
Matéria publicada originariamente no Blog: http://pianetafumetto.blogosfere.it
Tradução: Janete e Joe Fábio Mariano de Oliveira.
Os dez anos iniciou-se parecido depois de 120 edições, pois era temida uma queda de qualidade do título, para sorte dos leitores, Dampyr parece manter ainda o nível, seja do ponto dos desenhos como das histórias, uma média alta com poucos deslizes, porém, compensados por ótimas edições.
Para avaliar especificamente o ano passado apenas, lançamos uma enquete, sobre quais foram as melhores histórias de 2010 e foram convidados a votar, os membros do Fórum "Dampyr, o Fórum" (fórum italiano de Dampyr), ponto de referência para todos os fãs do famoso caçador de vampiros.
Eis os resultados.
No primeiro lugar com 40 votos, encontramos a edição 119 - "A Amante do Vampiro", escrita pelo criador da série, Mauro Boselli e desenhada soberbamente por Michele Cropera. Um número muito particular, com forte componente romântico, "A Amante do Vampiro", conta a história da jovem Joan Dunne e seu amor por um Mestre da Noite pelo qual parece disposta a tudo. Trágico fim, mas que abriu as portas para novas tramas, tanto no futuro, quando no... passado.
No segundo lugar, encontramos duas edições (126/127), "O Quarto Perdido" (Boselli, Genzianella) e "Museu Americano" (Boselli, Dotti), juntos em uma única grande história. As duas edições, receberam 32 votos, nas quais, Dampyr, combate contra Varkendal, um demônio fugitivo da Dimensão Negra. A primeira edição, ambientada numa Manhattan de 1850, um dos melhores trabalhos de Nicola Genzianella, que soube trabalhar a atmosfera da história. No epílogo da história, em "Museu Americano", com a curiosa presença de P.T.Barnum e do seu famoso, circo de horrores.
Em terceiro lugar, encontramos, de forma bem destacada, com "somente" 17 votos, "A Casa de Faust", convincente estréia dampyriana do desenhista Fabiano Ambu. A se notar, o fato de Mauro Boselli assinar quatro histórias em melhor classificação, confirmando ainda, mais uma vez, o quanto suas histórias são apreciadas pelo leitores.
Ainda de Boselli, a história que ocupa a posição 4 da classificação, com 13 votos, "O Segredo de Lady Lamb", o Especial 2010. Desenhado pelo sempre confiável Giovanni Freghieri, "O Segredo de Lady Lamb", apresenta uma bela história na qual comparece ainda o escritor Lord Byron.
Quinta posição para a história, a meu ver, a mais subestimada de 2010, a edição dupla que se passou no Iraque - "Os Sem Morte" e "No Covil de Qeratû", ambas desenhadas por Maurizio Dotti, com argumento de Claudio Falco. Subestimada, a meu ver, porque somente os 5 votos, não fazem justiça a esta boa história, com uma ambientação de guerrilha, que nos trás a mente, às primeiras edições de Dampyr e a algumas das melhores histórias da série. Certo, a história não é perfeita e o encontro final é muito, muito veloz, comparado com a história, mas este, falando francamente é um defeito apresentado em tantos números de Dampyr. Entretanto, ótimo trabalho de Falco, que compõe uma virada de notável respeito em relação a sua "morna" estréia na série, com a edição 117 - "A Selva do Medo". Esperamos que para as suas próximas histórias, mantenha este nível.
Na sexta posição, empatadas com 3 votos, duas histórias muito diversas entre elas. "Estação de Caça" e "O Templo Sobre o Himalaia". A primeira é argumentada por Diego Cajelli (talvez o argumentista da série mais apreciado, depois de Boselli) e é interessante, sobretudo, por apresentar-nos um novo Mestre da Noite, que estamos seguros, de algum modo aparecerá numa história futura. "O Templo Sobre o Himalaia" é, ao invés, argumentado por Luigi Mignaco. História interessante, mas que talvez no final, não atendeu às expectativas dos leitores. Nada a dizer, dos magníficos desenhos de Alessandro Bocci, que se confirma, mais uma vez, como um dos melhroes desenhistas da série.
Fecha a classificação com somente um voto, o meu (o do autor da matéria), o Maxi Dampyr 2010 - "Spectriana". Um voto, antes mais nada, de estima e consideração pela proposta, mais que pelo resultado. Para que não leu, "Spectriana" é um conjunto de histórias auto-conclusivas (que na América chama-se What-if) escritas e desenhadas, no curso de vários anos, por Alessandro Baggi. Baggi é seguramente, um dos mais originais talentos do grupo de desenhistas de Dampyr e seu estilo é um daqueles que divide o público, há os que o amam e os que o detestam. No curso dos anos, mudou muito seu estilo e a sua evolução se percebe nesta edição, pela alternância, com páginas apressadas e outras quase ilustrativas. Alternante também, o nível das histórias, algumas para esquecer e outras sensacionais (por exemplo, "A Rosa de Cain", sensacional). Então, porque citar este Especial entre as melhores edições de 2010? Porque em gênero, os Maxi de especial, têm bem pouco e se reduzem a três histórias (como tivemos no ano passado), que poderiam tranquilamente acabar na série regular (de fato, muitas vezes, são histórias de menor importância que aquelas da série regular). Ao invés, segundo eu, o Maxi, mais ainda que o Especial, deveria ser uma edição onde se devia apresentar qualquer coisa de novo, qualquer coisa que na série regular não seria publicado. E uma história what-if é uma escolha original (no mercado italiano) e interessante, em seguida o voto é para Baggi, mas também para Boselli e sua coragem em apresentar algo inusitado; espero que no futuro, os Maxi, mantenham seu poder de inovação e não se firmem como edição feita para contar simples histórias.
Para concluir, recordo por dever, as edições que não receberam votos: "Prisioneiros dos Sonhos" (claustrofóbica história de Mignaco, com bons desenhos de Baggi); "A Sombra do Dragão" (escrita por Cajelli e desenhada pelo estreiante Santucci); "O Presidiário" (ainda Cajelli no argumento, desta vez, ladeado por Giuliano Piccininno, nos desenhos); "A Pousada das Últimas Festas" (de Samuel Marola, com belos desenhos de Arturo Lozzi). Fora do concurso, "Lucrezia", edição extra-coleção, desenhada por Michele Cropera e escrita por Andrea Scibilia, distribuída no decorrer do Festival Autunnonero, do qual já falado.
Matéria publicada originariamente no Blog: http://pianetafumetto.blogosfere.it
Tradução: Janete e Joe Fábio Mariano de Oliveira.
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